Departamento de Ciências da Nutrição
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- 9º Congresso Nacional de Ginástica - 7º Congresso Internacional: Ginástica na Sociedade Global. Anais do CongressoPublication . Silva, Maria Raquel; Freitas, Cidália; Marques, Gonçalo; Saavedra, FranciscoEste livro insere-se no âmbito da realização do 9º Congresso Nacional e 7º Congresso Internacional de Ginástica da Federação de Ginástica de Portugal, sob o tema: “Ginástica na Sociedade Global”, que decorreu na Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro, entre os dias 11 e 13 outubro de 2024. Os Anais do Congresso resultam da coleção das conferências e comunicações orais apresentadas, cujos autores demonstraram interesse em produzir o respetivo documento escrito, dentro das várias áreas temáticas, que estiveram em análise e discussão durantes os trabalhos do congresso. Dentro dessas áreas, destacam-se: a Ginástica, Exercício e Desenvolvimento Humano; a Ginástica em Contexto Escolar (Formação de Professores, Desporto Escolar e Didática); as Novas Tecnologias na Ginástica; a Saúde, Ética e Bem-Estar na Ginástica; o Treino Desportivo e a Análise de Desempenho na Ginástica. This book falls within the scope of the Portugal Gymnastics Federation's 9th National Congress and 7th International Gymnastics Congress, which covered the theme "Gymnastics in the Global Society" and was held from October 11–13, 2024, at the University of Trás-os-Montes and Alto Douro. The Congress Proceedings are the outcome of a compilation of oral communications and conferences whose authors showed interest in creating the corresponding written record within the different areas developed and discussed during the congress’ work. Among these, the following are particularly noteworthy: Exercise, Gymnastics, and Human Development; Gymnastics in the School Setting (Schoolvi Sports, Didactics, and Teacher Training); Gymnastics and New Technologies; Gymnastics and Health, Ethics, and Wellbeing; Gymnastics Sports Training and Performance Analysis.
- 9º Congresso Nacional de Ginástica | 7º Congresso Internacional: Ginástica na Sociedade Global - Livro de ResumosPublication . Silva, Maria Raquel; Freitas, Cidália; Saavedra, Francisco
- Achieving a planetary health diet: red meat and legumes availability in PortugalPublication . Melim, Ema Margarida Gonçalves; Leite, João CostaAims: The global food system has strong implications in the depletion of natural resources, biodiversity loss, greenhouse gas emissions and climate change. To face the current challenges, a planetary health diet was recently proposed by the EAT-Lancet Commission, serving as a guide to the implementation of diets aligned with the environmental boundaries of the planet. The aim of this paper is to compare the planetary health diet recommendations with the current consumption of legumes and red meat in Portugal, exploring different policy strategies that promote healthy and environmentally sustainable eating patterns in the country. Methods: Data from the Food and Agriculture Organization’s Food Balance Sheets regarding legumes and red meat supply was used, as well as Statistics Portugal data for production and consumption of red meat, and National Food, Nutrition and Physical Activity Survey concerning consumption of both legumes and red meat. Results: The national consumption of red meat is four times above (68g/day) the recommendations for a healthy and sustainable diet while legumes consumption is three times below (24g/day) what is recommended, reflecting a nutritional transition to a westernized food pattern, both unhealthy and unsustainable. Conclusions: Integrated policies that promote increased information and awareness regarding sustainable diets and effective changes in the food environment that facilitate sustainable food choices by consumers are essential to support a dietary shift in the country towards plant-based diets aligned with the planetary boundaries and sustainable development goals.
- Ácidos gordos polinsaturados no controlo e prevenção de doenças cardiovascularesPublication . Rocha, Rafaela Pereira; Pimenta, AdrianaIntrodução: Nos últimos anos tem sido observado um aumento de interesse por parte das comunidades científicas pelos ácidos gordos polinsaturados (PUFAs), especialmente pelos ácidos gordos ómega-3, designadamente, os ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA) encontrados em peixes e em óleo de peixe. Este interesse está fortemente relacionado com os possíveis efeitos que estes exercem no controlo e na prevenção de doenças cardiovasculares (DCV). As evidências de que ingestões adequadas de fontes alimentares que contenham estes ácidos gordos (AG) ou a sua suplementação, têm sido numerosas em relação aos efeitos cardioprotetores, demonstrando uma relação inversa com a prevalência de doenças cardiovasculares. A fonte alimentar mais rica em ácidos gordos polinsaturados n-3 de cadeia longa são os peixes gordos e a necessidade do seu consumo deve ser melhor divulgada e também promovida junto da população. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica de estudos observacionais ou intervencionais e de artigos de revisão e/ou atualização que estabelecem relações entre os efeitos dos ácidos gordos polinsaturados nas doenças cardiovasculares. Métodos: A revisão da literatura foi feita através das bases de dados Pubmed e B-on e através do livro “Anatomia & Fisiologia” no período de tempo compreendido entre julho e setembro de 2015. Resultados: O aporte de 500 mg/dia dos ácidos eicosapentanóico (EPA) e docosahexanóico (DHA) leva a efeitos benéficos para o organismo humano, nomeadamente, ao nível das doenças cardiovasculares. A razão n-6/n-3 deve ser, preferencialmente, de 5:1 a 10:1. Como são ácidos essenciais, ou seja, ácidos que o ser humano não tem a capacidade metabólica de sintetizar, devem ser ingeridos através da alimentação. Os ácidos gordos n-3 produzem metabolitos anti-inflamatórios (eicosanoides) que levam à diminuição da pressão arterial, à diminuição do teor de triglicerídeos, à prevenção da agregação plaquetária, à diminuição do risco de tromboses, à prevenção de arritmias e à diminuição do risco de enfarte do miocárdio e de morte súbita. Conclusões: O consumo de ácidos gordos polinsaturados n-3 está relacionado com a diminuição do risco de doenças cardiovasculares e, consequentemente, com a diminuição do risco de morte por estas patologias. Os peixes gordos e os óleos de peixe são uma excelente fonte deste tipo de ácidos e são o alimento de excelência associado à prevenção destes problemas. Para que o aparecimento destas patologias seja evitado, recomenda-se o aporte de 500 mg/dia de EPA e DHA, sendo este valor facilmente atingido com o consumo de duas refeições de peixe por semana. No entanto, nos últimos anos têm surgido estudos que documentam um modesto benefício dos AG n-3 na prevenção de eventos cardíacos, enfarte do miocárdio, morte súbita cardíaca e morte por todas as causas em amostras de populações distintas. Não obstante, a suplementação de AG n-3, em indivíduos com historial de DCV, atua na diminuição do risco de enfarte do miocárdio e no risco de morte súbita cardíaca.
- Adductor Pollicis as an undernutrition screening indicator in institutionalized older adultsPublication . Cardoso, Maria Ribeiro de Sousa; Guerra, RitaBackground: Population is ageing worldwide. With increasing age, institutionalization becomes a necessity for many older subjects. The adductor pollicis muscle thickness (APMT) is associated with muscle protein status, has shown to be correlated with nutritional parameters and was found to discriminate undernutrition status. Objectives: To evaluate the validity of APMT to screen undernutrition in institutionalized older adults. It is intended to study the association between APMT, from dominant and non-dominant hands, with undernutrition, and to define gender-specific APMT cutoff values for undernutrition screening. Participants and Methods: An observational analytic transversal study was conducted between May and July of 2018 in six nursing homes for older adults in the north of Portugal. A total of 104 subjects were enrolled. Socio-demographic and nutritional indicators were obtained. APMT was measured in dominant and non-dominant hands using a skinfold caliper. Mini Nutritional Assessment - full form (MNA) was used to evaluate undernutrition status. Two different multivariable linear regression models were constructed to identify variables possibly associated with dominant and non-dominant APMT (dependent variables). Gender-specific Receiver Operating Characteristic analysis was conducted to evaluate the performance of APMT for correctly screening undernutrition or its risk, on the basis of participants' classification by MNA (not undernourished versus undernutrition and undernutrition risk). Results: The present study sample is composed of 31 men (29.8%) and 73 (70.2%) women, age ranged from 65 to 93 years old, mean (standard deviation) =82 (7) years. APMT was inversely associated with undernutrition or undernutrition risk: dominant APMT β=-0.284 (95% confidence intervals: -3.513; -0.896) and non-dominant APMT β=-0.207 (-2.977; -0.172), after adjustment for gender, age and education. Women’ cutoff value obtained for dominant APMT was 10.5 mm, with a sensitivity equal to 96.9% and a specificity equal to 24.0%. For non-dominant APMT these values were 11.5 mm, 78.1% and 38.0%, respectively. For men, dominant APMT cutoff value, sensitivity and specificity were respectively 14.5 mm, 100.0% and 29.0%, whereas for non-dominant APMT these values were 17.5 mm, 61.5% and 78.0%. Conclusions: Relevant evidence regarding the validity of APMT as an undernutrition screening method for the institutionalized older adults was achieved. After adjustment for potential confounding variables, dominant and non-dominant APMT were found to be inversely associated with undernutrition or its risk. Moreover, APMT cutoff values were defined. In general, dominant APMT provided for better diagnostic values. These cutoffs need further validation.
- Alcoolismo e deficiências nutricionaisPublication . Silva, Mariana Cruz; Silva, Carla Sousa eObjetivos: Pretendem-se estudar as deficiências em micro e macro nutriente que o alcoolismo provoca e o seu tratamento nutricional. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura, onde se avaliaram os efeitos do álcool a nível das deficiências nutricionais que pode originar. A pesquisa foi realizada no motor de busca Pubmed, no site da Organização Mundial de Saúde e na biblioteca online Scielo, incidindo nas publicações dos últimos 12 anos. Resultados: O alcoolismo influencia o metabolismo dos hidratos de carbono, originando hipoglicemia. A nível do metabolismo das proteínas ocorre uma diminuição da absorção dos aminoácidos essenciais, após o consumo de álcool. No metabolismo lipídico, o álcool quando consumido em excesso, leva a uma acumulação de lípidos no fígado, condição comumente conhecida como esteatose hepática. O alcoolismo origina também deficiências vitamínicas e minerais. Para tratar estes défices nutricionais é necessária a intervenção de um profissional, tendo o nutricionista um papel fundamental. Conclusão: Indivíduos alcoólicos crónicos tendem a sofrer de desnutrição, tanto a nível de micronutrientes como de macronutrientes, o que pode levar a determinadas patologias como pelagra, síndrome Wernicke-Korsakoff, entre outras, sendo essencial a reposição destes nutrientes com a suplementação e o aporte energético adequados a cada individuo.
- Alegações nutricionais e de saúdePublication . Martins, Maria Fernanda Casco; Silva, CláudiaAs alegações nutricionais e de saúde têm como principal função orientar o consumidor para que a aquisição de géneros alimentícios seja feita de forma consciente, informada, saudável e segura. O objetivo deste trabalho foi efetuar uma revisão bibliográfica sobre as alegações nutricionais e de saúde, tendo por base a legislação comunitária e nacional, nomeadamente o Regulamento n.º 1924/2006, relativo a esta matéria, bem como outra informação publicada sobre esta temática, procurando identificar as características específicas de cada tipo de alegação - nutricional e de saúde, para as quais se apresentam exemplos. Nele são abordados os princípios e condições de utilização de alegações nutricionais e de saúde, os procedimentos para a sua aprovação, o papel das instituições comunitárias como a Comissão Europeia e a European Food Safety Authority, designadamente no que concerne ao fundamento científico das alegações. A aplicação da legislação sobre as alegações nutricionais e de saúde veio proteger os interesses do consumidor da informação errada ou enganosa que estava a ser utilizada nas alegações, em especial as de saúde, que as empresas do setor alimentar se viram obrigadas a retirar, face à legislação publicada. Em Portugal exemplo disso foram as alegações de saúde usadas nos iogurtes, que não tinham qualquer suporte científico. No balanço sobre as alegações nutricionais e de saúde efetuado no XIII congresso de Nutrição e Alimentação, em maio de 2014, foi referido que desde 2006 até à presente data há cerca de 260 alegações que estão presentes na rotulagem alimentar. Contudo, encontram-se ainda em avaliação grande parte das alegações de saúde relativas aos probióticos e às plantas e extratos de plantas.
- Algas marinhas como prebióticosPublication . Rego, Pedro Candeias Fial Simões; Pimenta, Adriana; Souto, RenataObjetivo: Estudar o efeito prebiótico das algas marinhas nos humanos. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, onde se procurou os efeitos prebióticos das algas marinhas, bem como dos seus compostos bioativos. Foi utilizada a base de dados PubMed para a recolha de informação e foram selecionados artigos referentes aos últimos dez anos. As palavras-chave aplicadas foram “seaweeds AND prebiotics”, “seaweeds AND nutrition”, “seaweeds AND microbiota”, “macroalgae AND prebiotics”. Resultados: As algas marinhas, ao incluírem inúmeros compostos bioativos, são consideradas benéficas para a saúde. Estudos comprovaram o efeito prebiótico dos polissacarídeos provenientes das algas, pois são responsáveis por modular a microbiota intestinal, contribuindo com efeitos benéficos no sistema digestivo do ser humano. Conclusão: A composição das algas marinhas apresenta benefícios significativos na microflora intestinal. O efeito prebiótico dos seus componentes foi comprovado, no entanto, novas pesquisas devem ser direcionadas ao impacto da ingestão da alga inteira, de modo a confirmar a sua eficácia e segurança.
- Alterações alimentares e de outros estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 em estudantes do ensino superiorPublication . Costa, Maria João Silva; Oliveira, AndreiaIntrodução: A doença provocada pelo novo coronavírus (COVID-19), declarada como pandemia em março de 2020, impôs o isolamento social devido a um confinamento domiciliário que teve como principal objetivo achatar a curva de novos casos da doença. No entanto, a privação das relações sociais a par de uma certa inquietação com a saúde e a economia, podem ter desencadeado a alteração de comportamentos, nomeadamente alimentares, mas também de outros estilos de vida. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações dos hábitos alimentares e de outros estilos de vida, como comportamentos sedentários, alteração das horas de sono e do bem-estar físico e emocional durante o segundo período de confinamento devido à COVID-19 (com início a 15 de janeiro a 30 de abril de 2021), entre estudantes do Ensino Superior. Metodologia: Foi conduzido um estudo observacional transversal entre os estudantes da Escola Superior da Saúde e da Universidade Fernando Pessoa. A amostra final incluiu 127 participantes (97 mulheres, 30 homens, média de idade: 24 anos). Para a recolha de dados foi desenvolvido um questionário estruturado e de autopreenchimento na plataforma Google Forms. Resultados: Durante o período em estudo, cerca de 77% dos estudantes declararam ter alterado os seus hábitos alimentares: 45,7% dos quais para pior e 31,5% para melhor; 51,9% reportaram uma diminuição da sua atividade física e 55,9% auto-percecionaram um aumento do seu peso corporal, sugerindo uma possível agregação de estilos de vida menos saudáveis durante o confinamento. Estes estilos de vida menos favoráveis foram mais frequentes nos indivíduos que estiveram inseridos no seu agregado familiar (exceto para os hábitos alimentares), nos indivíduos que adotaram comportamentos como passar a petiscar mais, que reportaram vivenciar sentimentos de ansiedade devido aos seus hábitos alimentares, que não acreditavam na transmissão do novo coronavírus através da alimentação e naqueles cujas horas de sono e de ecrã luminoso recomendadas não foram cumpridas (<8h/dia e ≥2h/dia, respetivamente). Conclusões: Embora o isolamento profilático seja importante no controlo da curva pandémica da COVID-19, o seu prolongamento pode surtir efeitos negativos na saúde nutricional, física e mental dos estudantes do Ensino Superior.
- Alterações bioquímicas na desnutriçãoPublication . Soares, Hugo Manuel Soares Vieira Pereira; Leal, FernandaA desnutrição é o estado nutricional do indivíduo caracterizado pela ingestão insuficiente de energia e nutrientes, que resulta da complexa interação entre a alimentação, condições socioeconómicas e, estado de saúde. Com este trabalho pretendeu-se realizar uma revisão da literatura sobre a desnutrição e de tudo o que a envolve, como as alterações metabólicas, os parâmetros bioquímicos e a terapia nutricional. A desnutrição está muito presente em países em desenvolvimento e em meio hospitalar. A desnutrição pode ser classificada em desnutrição calórica-proteica, kwashiorkor e marasmo, sendo que cada uma tem a sua especificidade e repercussões graves. Quando a desnutrição não é diagnosticada nos grupos de risco (crianças e idosos) precocemente, resulta no agravamento da saúde. As alterações metabólicas podem surgir em qualquer altura da vida, como consequência de causas externas. Na desnutrição, dependendo do grau, é muito importante ter a noção do impacto das alterações metabólicas. Deste modo, é necessário a utilização de métodos nutricionais mais precisos para avaliação do estado nutricional, como os parâmetros bioquímicos. Por exemplo, a concentração de albumina e de transferrina quando conjugadas tornam-se bons indicadores, mas quando isoladas podem ser indicadores tardios da desnutrição. Contudo, é necessário a sua interpretação tendo em consideração as limitações, pois os seus valores podem ser mascarados devido a estado inflamatório ou na presença de uma patologia. O papel do nutricionista é importante, uma vez que é dotado de conhecimento para identificar precocemente o risco nutricional. Deste modo, consegue intervir na alimentação de forma a prevenir e controlar quadros de desnutrição, bem como na melhoria da evolução da doença e na qualidade de vida.