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Alterações alimentares e de outros estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 em estudantes do ensino superior

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Abstract(s)

Introdução: A doença provocada pelo novo coronavírus (COVID-19), declarada como pandemia em março de 2020, impôs o isolamento social devido a um confinamento domiciliário que teve como principal objetivo achatar a curva de novos casos da doença. No entanto, a privação das relações sociais a par de uma certa inquietação com a saúde e a economia, podem ter desencadeado a alteração de comportamentos, nomeadamente alimentares, mas também de outros estilos de vida. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações dos hábitos alimentares e de outros estilos de vida, como comportamentos sedentários, alteração das horas de sono e do bem-estar físico e emocional durante o segundo período de confinamento devido à COVID-19 (com início a 15 de janeiro a 30 de abril de 2021), entre estudantes do Ensino Superior. Metodologia: Foi conduzido um estudo observacional transversal entre os estudantes da Escola Superior da Saúde e da Universidade Fernando Pessoa. A amostra final incluiu 127 participantes (97 mulheres, 30 homens, média de idade: 24 anos). Para a recolha de dados foi desenvolvido um questionário estruturado e de autopreenchimento na plataforma Google Forms. Resultados: Durante o período em estudo, cerca de 77% dos estudantes declararam ter alterado os seus hábitos alimentares: 45,7% dos quais para pior e 31,5% para melhor; 51,9% reportaram uma diminuição da sua atividade física e 55,9% auto-percecionaram um aumento do seu peso corporal, sugerindo uma possível agregação de estilos de vida menos saudáveis durante o confinamento. Estes estilos de vida menos favoráveis foram mais frequentes nos indivíduos que estiveram inseridos no seu agregado familiar (exceto para os hábitos alimentares), nos indivíduos que adotaram comportamentos como passar a petiscar mais, que reportaram vivenciar sentimentos de ansiedade devido aos seus hábitos alimentares, que não acreditavam na transmissão do novo coronavírus através da alimentação e naqueles cujas horas de sono e de ecrã luminoso recomendadas não foram cumpridas (<8h/dia e ≥2h/dia, respetivamente). Conclusões: Embora o isolamento profilático seja importante no controlo da curva pandémica da COVID-19, o seu prolongamento pode surtir efeitos negativos na saúde nutricional, física e mental dos estudantes do Ensino Superior.
Background: The disease caused by the new coronavirus (COVID-19), declared as a pandemic in March 2020, imposed social isolation due to home lockdown whose main objective was to flatten the curve of new cases of the disease. However, the deprivation of social relationships, together with a certain concern with health and economy, may have triggered a change in behavior, particularly in terms of eating, but also in other lifestyles. Objectives: The aim of this study was to evaluate the changes in eating habits and other lifestyles, such as sedentary behaviors, changes in sleeping hours and physical and emotional well-being during the second period of lockdown due to COVID-19 (starting from January 15th to April 30th, 2021) among Higher Education students. Methodology: A cross-sectional observational study was conducted among students of the Higher Health School and the University Fernando Pessoa. The final sample included 127 participants (97 women, 30 men, mean age: 24 years). For data collection, a structured and self-administered questionnaire was developed on the Google Forms platform. Results: During the study period, about 77% of students declared that they had changed their eating habits: 45.7% of which for the worse and 31.5% for the better; 51.9% reported a decrease in their physical activity and 55.9% self-perceived an increase in their body weight, suggesting a possible aggregation of less healthy lifestyles during the lockdown. These less favorable lifestyles were more frequent in individuals who were living into their household during lockdown (except for eating habits), in individuals who adopted behaviors such as starting to snack more, who reported experiencing feelings of anxiety due to their eating habits, who did not believe in the transmission of the new coronavirus through food and in those whose recommended sleep and screen hours were not adhered to (<8h/day and ≥2h/day, respectively). Conclusions: Although prophylactic isolation is important in controlling the COVID-19 pandemic curve, its extension can have negative effects on the nutritional, physical and mental health of Higher Education students.

Description

Trabalho Complementar apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciada em Ciências da Nutrição

Keywords

COVID-19 Hábitos alimentares Ingestão emocional Atividade física Peso corporal Isolamento social Confinamento Eating habits Emotional intake Physical activity Body weight Social isolation Lockdown

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[s.n.]

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