ESS (DCETS) - (TD) Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem
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Browsing ESS (DCETS) - (TD) Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem by advisor "Costa, Ana"
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- Alfabetização e letramento da criança com deficiência visual: um estudo crítico e colaborativo junto às professoras da classe comum e do atendimento especializadoPublication . Rodrigues, Rosinete dos Santos; Costa, AnaEste trabalho teve como teve como pergunta de partida em que medida a formação conjunta com professores da classe comum e do atendimento especializado possibilita uma melhor compreensão do processo de alfabetização e letramento da criança com deficiência visual? Assim sendo o objetivo geral foi o de analisar se a formação conjunta com professores da classe comum e do atendimento especializado possibilita uma melhor compreensão do processo de alfabetização e letramento da criança com deficiência visual. Teve embasamento na teoria Sócio Histórica de Vygotsky, por possibilitar a partir de seus conceitos uma melhor compreensão, por parte das professoras, sobre o processo de inclusão e construção do conhecimento pela criança com deficiência visual. O método de abordagem foi a pesquisa-ação, as informações foram obtidas através do grupo de formação, os encontros ocorreram de forma presencial, em uma escola do município e de forma remota, através de disponibilização de vídeos e grupo de whatsapp, além de entrevistas semi-estruturadas, equestionário, que foram gravadas em MP4. Participaram da pesquisa 09 professoras, sendo 03 da classe comum e 06 do atendimento especializado, que possuíam alunos com deficiência visual em suas salas de aula. Os resultados foram organizados em quatro categorias, as análises se deram à luz da teoria Sócio Histórica de Vygotsky. Na primeira, “Interlocuções do grupo”, as professoras disseram sobre sua formação, e o papel que lhes está sendo delegado nesse processo de escolarização da criança com def. visual; na segunda, “Construção da escola inclusiva” analiso as concepções das professoras sobre a escola inclusiva e as mudanças necessárias para a sua construção; na terceira, “Alfabetização e Letramento” a análise se faz sobre a reação das professoras ao saberem que terão crianças com deficiência visual em suas classes e as concepções e práticas docentes no ensino da escrita e leitura dessas crianças; a quarta categoria, “Apoio colaborativo no processo de inclusão” foi jogado luz sobre os relatos que abordaram as possibilidades e impossibilidades para uma ação pedagógica colaborativa.Com base na análise dos dados, os resultados apontaram que os desafios para a alfabetização e letramento da criança com deficiência visual, demandam grandes mudanças que perpassam desde: construção e melhorias no espaço físico da escola, adequação das salas de aula e disponibilização de recursos didáticos pedagógicos, até a oferta de cursos de formação inicial e formação continuada, com subsídios teóricos e práticos que lhes possibilitem compreender e intervir no processo de ensino das crianças com deficiência visual. Mudar esse cenário é uma premissa imperativa para que, na esteira dessas mudanças, possamos continuar abrindo espaços de formação e diálogo sobre métodos e estratégias de ensino.
- Compreensão leitora: um estudo de caso com alunos do ensino presencial com mediação tecnológica no estado do AmazonasPublication . Santos, Lúcia Regina Silva dos; Costa, AnaA presente tese tem como objetivo geral, avaliar através do Método Cloze o nível da compreensão leitora dos estudantes que participam da metodologia Ensino Presencial com Mediação Tecnológica–EPMT, no Estado do Amazonas, ofertado pela Secretaria de Estado de Educação do Amazonas, através do Centro de Mídias de Educação do Amazonas – CEMEAM, item pontuado como fragilidade pelos docentes e pedagogos (as) que atuam no CEMEAM. Em todo percurso da pesquisa e coleta de dados, a realidade geográfica e logística de acesso ao ambiente escolar foi levada em consideração, pois consequentemente interferem diretamente no ensino aprendizagem desse público. Foram avaliados na primeira etapa de coleta 53 estudantes com idade entre 17 e 47 anos, na segunda etapa por diversos fatores (enchentes dos rios, trabalho fora do município e transporte), somente 29 estudantes participaram com idade entre 18 e 47 anos. Os materiais utilizados: levantamento bibliográfico, aplicação de questionários com questões abertas e múltipla escolha, entrevistas, questionários comportamentais referente à antes - durante e pós leitura, Teste Cloze, tabulação dos resultados, Oficina de Leitura e tabulação dos resutados pós oficina de leitura. Na primeira etapa de aplicação do teste Cloze, 22% dos participantes segundo a classificação de Bormuth (1968), encontravam-se no nível FRUSTRAÇÃO, indicando que o leitor conseguiu retirar poucas informações da leitura e, consequentemente, obteve pouco êxito na compreensão. Após primeiro diagnostico, ações pedagógicas foram elaboradas objetivando elaborar ações pautadas nos resultados da aplicação do teste Cloze. A elaboração de uma Oficina de Leitura, nos foi mais viável respeitando a realidade geográfica que envolvia o estudo, os resultados após execução da Oficina nos indicaram que, nenhum participante se encontrava no nível FRUSTRAÇÂO. Percebemos que os resultados a partir da aplicação do teste Cloze e tabulação dos dados, possibilitava ao mediador da ação, desenvolver atividades pontuais na(s) fragilidade(s) detectadas que afetam diretamente a compreensão leitora dos participantes, os resultados foram promissores para a continuidade de futuras ações.
- Educação especial e inclusiva: percepção da equipe de educação sobre os serviços de colaboração na educação básica no município de São João de Pirabas-PAPublication . Santos, Renato Mendes dos; Costa, AnaEsta investigação tem a intencionalidade em conhecer a percepção da equipe de profissionais que atuam no atendimento inclusivo a pessoas com necessidades educativas especiais com intuito em compreender o grau dos serviços colaborativos na Educação Básica em relação à Educação Especial e Inclusiva, no que tange a oferta dos serviços especializados nas salas de recursos multifuncionais (SRMF), no centro de atendimento educacional especializados (CAEE) e as práticas pedagógicas do Ensino Regular da rede municipal de São João de Pirabas, região nordeste do Estado do Pará. E assim, fez-se seguinte indagação: qual a percepção dos docentes, dos mediadores e dos técnicos especializados em relação à Educação Especial e Inclusiva no Município de São João de Pirabas-PA quanto aos serviços colaborativos de intervenção que promovam a adequação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos alunos Necessidades Educativas Especiais (NEEs) e às suas necessidades, no sentido de otimizar as suas potencialidades? A partir deste questionamento, aplicou-se o método de investigações empíricas, levantamentos bibliográficos, a pesquisa caracterizou-se no formato quantitativa e qualitativa com natureza explicativa e descritiva, e na coleta aplicou-se questionários abertos e entrevistas semiestruturadas. Participaram nesta investigação os docentes do Ensino Regular do meio urbano, os técnicos do CAEE, os especialistas das SRMF e os mediadores em turmas regulares. Acredita-se que um dos maiores desafios da sociedade contemporânea dentro das ações de cada esfera é conduzir a educação especial na perspectiva da inclusão com civilidade, cidadania e humanismo, e ao mesmo tempo, contribuir para a civilização, de acordo com a perspectiva evolucionista, uma vez que a sociedade encontra-se no estágio avançado da cientificidade, das capacidades intelectivas do pensar humano, das curiosidades e das descobertas, o que não deve perder de vista a importância do ser humano, protagonizador e possuidor de direitos. Nesse sentido, a Educação Especial brasileira, na perspectiva da Educação Inclusiva no século XXI, configura-se tanto pela reformulação do sistema educacional no que tange à adequação política, pedagógica e estrutural, quanto pela mudança dos paradigmas que permeiam as ações de tais políticas. Contudo, este estudo tem o objetivo de analisar a percepção dos docentes, mediadores e técnicos especializados em relação à Educação Especial e Inclusiva no município de São João de Pirabas-Pa. Os resultados apresentados demonstram que o apoio pedagógico ofertado pelo CAEE, SRMF não são suficientes, os recursos pedagógicos inclusivos são insuficientes, o apoio familiar não é efetivado totalmente, diante de inúmeros problemas expostos no que tange a abrangência do quantitativo de alunos especiais regularmente na rede municipal. Há experiências exitosas, quanto ao apoio pedagógico que se configura insuficiente, contudo os resultados expostos nesta pesquisa, não se configura com exatidão as reais causas da não efetivação do processo inclusivo, uma vez que a rede municipal demanda de locais especializados, equipe profissional especializada, acesso ao ensino regular a todas as pessoas com deficiências. E por essas razões, a pesquisa apresentará indicações sugestivas de práticas exitosas quanto às intervenções colaborativas na educação dos alunos com necessidades educativas especiais com intuito de colaborar com as ações inclusivas na educação básica do referido município.
- Linguagem, compreensão leitora e qualidade de vida dos acadêmicos da Universidade da MaturidadePublication . Sousa, Domingas Monteiro de; Costa, AnaEsta pesquisa busca investigar a contribuição da compreensão leitora e da linguagem para a qualidade de vida de alunos que participam da Universidade da Maturidade, considerando o sexo, a idade, a profissão e a escolaridade. Como objetivos específicos temos: entender as expectativas dos alunos para a matrícula na UMA; conhecer a percepção dos alunos quanto à linguagem, relação com familiares e compreensão do mundo através da oralidade e da leitura, antes e depois da frequência da mesma; conhecer a avaliação dos alunos quanto à satisfação com a frequência da UMA; saber a avaliação que os alunos fazem sobre a preparação e conhecimento especializado da equipa de gestão da UMA; conhecer a importância da frequência da UMA representada para a vida dos participantes; constatar quais as atividades preferidas dos alunos que compõem a grade curricular; verificar se existe relação entre a escolaridade, anos frequência da UMA e percepção das capacidades linguísticas (percepção de melhoria da oralidade, na leitura dos textos, compreensão leitora e do mundo através da oralidade); avaliar a compreensão leitora atual e a percepção sobre a mesma antes e depois da frequência na UMA; compreender a relação entre os resultados do teste cloze e a escolaridade, profissão, sexo, estado civil e idade; saber se existe relação entre gostar de ler e a escolaridade, o sexo, a profissão, o estado civil, a idade e os anos de frequência na UMA; avaliar a qualidade de vida dos alunos após o ingresso na UMA. Seguirá uma abordagem quanti-qualitativa a forma estudo de caso. As informações foram coletadas por meio do questionário “EU e a UMA”, carta de intenções, o WHOQOL-Bref e o teste Cloze. Os participantes foram acadêmicos da Universidade da Maturidade da Universidade Federal do Tocantins, com idades de 45 acima, de ambos os sexos, casados, viúvos ou divorciados. A maioria com ensino médio completo e fundamental incompleto. Os resultados evidenciaram melhoria nas capacidades linguísticas, na compreensão leitora, e indicaram melhoria significativa na qualidade de vida dos alunos. Sugere-se realizar estudos com amostras populacionais maiores, a fim de encontrar relevante estatística dos dados junto às necessidades provenientes do envelhecimento humano.
- Práticas pedagógicas comunicacionais e inclusão de crianças com transtorno do espectro autista, nas escolas municipais de Maceió-ALPublication . Moreira, Maria de Lourdes da Silva; Costa, AnaO objetivo desta pesquisa é conhecer as práticas pedagógicas comunicacionais que usufruem as crianças com transtorno do espectro autista (TEA) matriculadas na educação fundamental das escolas municipais de Maceió e elaborar propostas de formação e/ou intervenção que envolvam a comunidade escolar para a promoção da inclusão destas crianças na sociedade. A pesquisa foi submetida à Plataforma Brasil obtendo a aprovação de número 4.527.080/21 em fevereiro de 2021 e aplicada junto aos professores que trabalham em salas de aula. Essa pesquisa foi respondida por 36 professores, utilizando o questionário elaborado por Moreira & Rodrigues da Costa (2019), composto por questões abertas e objetivas de múltipla escolha e respostas únicas. As questões foram elaboradas a partir da escala Childhood Autism Rating Scale — CARS traduzida para o português brasileiro (Barros, 2016; Pereira 2007), da percepção sobre a comunicação (Marinho, 2007; ML, 2014a; Pereira & de Paula Nunes, 2018), comportamentos rituais e características sensoriais e motoras dos alunos com TEA (Dunn, 1994, 1997, 2001). As questões referentes ao ambiente escolar incluem a percepção sobre inclusão, material disponibilizado, metodologia utilizada e relações com a família do aluno (Avancini & Ippolito, 2016; Ribeiro et al., 2017). As questões objetivas de resposta única foram analisadas pela modelagem de equações estruturais, o que permitiu encontrar correlação forte entre as respostas da escala CARS e as demais respostas objetivas. Os principais resultados indicam que o aluno com TEA assistido pela escola, apresenta resistência à mudança da rotina, não age segundo a idade e circunstâncias, porém, comunica-se com os professores, apesar da reduzida interação social. A escola não adotou nenhuma metodologia ou práticas pedagógicas comunicacionais específicas, ofertando poucos treinamentos específicos aos professores. Para suprir essa necessidade, foi ofertada uma formação de curta duração para todos os professores com o tema “Um olhar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA)”, descrevendo os modelos de intervenção TEACCH, ABA, Denver, PECS, DIR-Floor-Time, os programas Son-Rise, Treino de Competências Sociais, percepções sensoriais e estratégias para o desenvolvimento do aluno no ambiente escolar.
- A proficiência em leitura na educação básica no Brasil e em Portugal: uma análise comparativa com base nos resultados do Programa Internacional de Avaliação de EstudantesPublication . Figueiredo, Nara Cláudia Alvoredo da Cruz; Costa, Ana; Colares, Maria Lilia Imbiriba SousaDisserta este estudo a visibilização comparativa do desempenho dos estudantes brasileiros e portugueses no letramento em leitura nas avaliações do PISA. Os dois países operam os resultados como instrumentos de aferição da qualidade educacional. Entre 2009 a 2018 consideramos o recorte de tempo nesta investigação. A pesquisa teve por objetivo analisar a relação entre os resultados do PISA no letramento da leitura do Brasil e Portugal, com os processos de melhorias educacionais relativos à leitura, nos referidos países. A coleta de dados, no Brasil, percorreu consultas disponíveis nos portais públicos, do Inep (relatórios oficiais do PISA), do QEdu Redes(Brasil), no site do Censo Escolar, da Constituição Federal de 1988, do IBGE, da LDB/96, do PNE/2014 e em Portugal, no Ministério da Educação e Ciência, no IAVE (relatórios oficiais do PISA), na OCDE e outros. É uma pesquisa exploratória (Gil, 2002), com metodologia bibliográfica. Teoricamente, para refletir sobre a leitura e suas diferentes concepções, amparamos-nos em Koch (2009), Elias (2009), Marcuschi (2008), Pelandré (2005), Carvalho (2011), Ferreiro (2010), Solé (1998), Kleiman (2000; 2003), Geraldi (1997; 2006), Freire (2003), Soares (2008; 2009) e outros. Justifica-se a opção pelo método comparado em razão de a educação comparada promover uma natureza avaliativa e prospecta, favorecendo a identificação mais eficiente em comparação de objetos (Ferreira, 2008). Constatamos que tanto o Brasil quanto Portugal avançaram na pontuação das notas de leitura em 2009 e 2018. Evidenciamos que os resultados do último PISA, no Brasil, metade dos estudantes avaliados ainda não atingiram o básico para a compreensão leitora, cerca de 50% estão no nível 2 da matriz de referência e em Portugal, os estudantes alcançam 80%, pelo menos, o nível 2 e com evidentes avanços para o nível 3. A nota do Brasil em leitura neste ciclo chegou a 413 pontos, permanecendo abaixo da nota dos alunos da OCDE com 487, apresentando uma diferença de 74 pontos. Portugal obteve 492 pontos, ultrapassando em 5 pontos a nota dos alunos da OCDE. Concluiu-se que as políticas públicas brasileiras e os resultados do PISA apresentam relação fragilizada para a melhoria da Educação; Políticas públicas em Portugal têm contribuído para a qualificação educacional. Sugere-se mais estudos de análises comparadas entre países participantes do PISA sobre o desempenho dos alunos no domínio da leitura.