ESSFP (OTA) - Terapêutica da Fala
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- Desenvolvimento linguístico aos 24 meses: fatores de risco relacionados com a famíliaPublication . Miranda, Daniela Lopes; Maia, Fátima; Peixoto, VâniaO desenvolvimento da linguagem é determinante para o desenvolvimento em diversas vertentes da vida da criança. A qualidade das interações precoces pode influenciar este processo de um modo positivo ou negativo. Entre diversos fatores apontados pela literatura, destacam-se os fatores relacionados com a família. Objetivo: Descrever o desenvolvimento linguístico em crianças com idades em torno dos 24 meses, nomeadamente no que se refere à quantidade de palavras produzidas, a um conjunto de aspetos morfológicos e sintáticos, e à extensão média dos enunciados; e verificar a existência de associações entre os parâmetros de desempenho linguístico observados e fatores de risco relacionados com a família: idade dos pais, escolaridade dos pais, rendimento, fratria, ordem na fratria, e antecedentes familiares de problemas de comunicação/linguagem/fala. Método: Estudo transversal de caráter descritivo e que integra análise correlacional. A amostra de conveniência é composta por 54 pais de crianças entre os 23 e os 25 meses de idade, integradas em estabelecimentos de ensino no norte do país. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e clínica e o Inventário de Desenvolvimento Comunicativo MacArthur-Bates: Palavras e Frases (16-30 meses). A análise dos dados foi realizada recorrendo à estatística descritiva e inferencial, tendo sido utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 29.0.2.0. Todas as questões éticas foram salvaguardadas. Resultados: Nas tarefas da linguagem, verificaram-se evoluções significativas aos 24 meses, sendo este um marco importante no desenvolvimento da linguagem. Verificou-se também um aumento na produção lexical e nos aspetos morfossintáticos associados às variáveis escolaridade e rendimento dos pais. Conclusão: Por volta dos 24 meses verifica-se um aumento relevante no desenvolvimento lexical e morfossintático. A escolaridade e o rendimento dos pais, parecem influenciar o desenvolvimento linguístico, tal como verificado noutros estudos. Uma amostra mais alargada será necessária para a obtenção de dados mais robustos.
- Relação entre a competência comunicativa e o estilo parental em crianças do pré-escolarPublication . Santos, Mariana Bastos; Peixoto, Vânia; Pestana, Pedro MeloO conceito de competência comunicativa foi introduzido em 1972 pelo sociolinguista Dell Hymes, sendo posteriormente desenvolvido por Canale e Swain em 1980, e mais tarde por Bachman em 1990. Atualmente, a competência comunicativa é a capacidade que o sujeito usa a língua de forma apropriada nos diversos contextos linguísticos, contextuais e sociolinguísticos. O estilo parental é crucial para o desenvolvimento da criança, sendo definidos pelas dimensões da exigência e responsividade, originando quatro estilos parentais: autoritário, democrático, permissivo e rejeitador-negligente. A principal motivação deste estudo é entender a relação entre a competência comunicativa e os estilos parentais, assim sendo, delimitou-se objetivos relacionados com a competência comunicativa e as subescalas do instrumento dos estilos parentais. Após a recolha dos dados, numa amostra com 235 participantes de pais e educadores de crianças com idades entre três e oito anos, não verificamos, na nossa amostra, nenhuma correlação significativa entre a competência comunicativa e as dimensões do instrumento QEDP. O presente estudo encontra-se enquadrado num projeto major, sendo necessário dar continuidade aos objetivos propostos.
- As relações entre competências comunicativas e os domínios do temperamento em crianças do primeiro ciclo do ensino básico: um estudo preliminarPublication . Peixoto, Flávia Daniela Leite; Pestana, Pedro Melo; Peixoto, VâniaEste estudo teve como objetivo analisar a relação entre as competências comunicativas e o temperamento em idade escolar. A amostra foi composta por crianças em idade escolar, do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, de instituições públicas e privadas. Para a recolha de dados, foram utilizados dois instrumentos: Escala de Comunicação para Idade Escolar – Versão para Professores (ECIE) e o Inventário de Temperamento para Idade Escolar (SATI). A análise dos dados obtidos revelou uma correlação negativa entre as competências comunicativas e dois domínios do temperamento (reatividade negativa e nível de atividade. Os resultados sugerem que à medida que diminuem as competências comunicativas das crianças, ocorre um aumento da reatividade negativa e do nível de atividade. Estes resultados permitem corroborar a literatura já existente. Em suma, este estudo demonstra a importância de avaliar o temperamento durante a avaliação das competências comunicativas, bem como possibilita ainda reforçar a importância de ter em consideração os comportamentos e temperamentos da criança, ao longo do desenvolvimento das suas competências comunicativas em idade escolar.
- Desenvolvimento da linguagem aos 24 meses de idade: fatores de risco relacionados com a criançaPublication . Silva, Catarina Sousa; Peixoto, Vânia; Maia, FátimaSabemos que o domínio da linguagem é fulcral na sobrevivência no mundo moderno e pode, se deficitária, prejudicar uma integração completa e absoluta na vida social. Neste contexto, existe muita investigação com o objetivo de obter uma melhor compreensão do processo de aquisição de linguagem com o objetivo, em última análise, de garantir que a competência da criança neste processo seja bem-sucedida. Para tal é imprescindível considerar os contextos e os fatores envolventes a que cada criança está exposta. Objetivo: Verificar o repertório lexical de crianças (entre os 23 e 25 meses de idade) falantes do português e a associação entre a quantidade de palavras faladas e as variáveis: tempo de gestação, peso ao nascimento, intercorrências neonatais e tempo de uso de ecrãs. Método: 54 pais de crianças com idades compreendidas entre os 23 e os 25 meses, dos Distritos de Porto e Braga, participaram do estudo. Preencheram o questionário sociodemográfico e o "Inventário MacArthur de Desenvolvimento Comunicativo - Palavras e Frases (16-30 meses).". Foi aplicada estatística descritiva e inferencial. Resultados: A média das palavras emitidas foi de 212. Os fatores estudados não apresentaram correlações significativas com as medidas linguísticas analisadas. Conclusão: Com base na interpretação e análise dos dados apurados o estudo demostra que existe uma evolução significativa da média das palavras aos 23 meses (144, 07), aos 24 meses (238,77) e aos 25 meses (231,88). reforçando o rápido crescimento do vocabulário conforme o avanço da idade nesta faixa etária, corrobora também, o fato de as crianças com 24 meses já possuírem um repertório maior que 50 palavras. Para o estudo dos fatores de risco será necessário, provavelmente, um alargamento amostral.
- Relação entre competências comunicativas e caraterísticas do temperamento em crianças de idade pré-escolar: um estudo exploratórioPublication . Sousa, Andreia Filipa Rocha Sucena de; Pestana, Pedro Melo; Peixoto, VâniaA comunicação eficaz é essencial para o desenvolvimento social e académico das crianças e o temperamento pode desempenhar um papel significativo nesse processo. O presente estudo tem como objetivo investigar a relação entre caraterísticas do temperamento e as competências comunicativas em crianças de idade pré-escolar. A metodologia utilizada teve em consideração uma amostra de crianças em idade pré-escolar que frequentam estabelecimentos de ensino privados ou públicos. Foram utilizados os seguintes instrumentos de recolha de dados: o questionário sociodemográfico, a Escala de Comunicação para Idade Pré-Escolar (ECIPE) – versão para educadores; a Bateria de Avaliação do Temperamento Infantil – versão experimental para pais (TABC-r). Foram utilizados procedimentos de análise estatística descritiva e inferencial. Os dados recolhidos e analisados foram consistentes com a literatura existente, no que respeita a regulação emocional e o desenvolvimento de competências sociais e comunicativas. Verificou-se que o temperamento, especialmente a emocionalidade negativa, se correlaciona significativamente com o as competências comunicativas em crianças em idade pré-escolar. Estes resultados são importantes para repensar práticas pedagógicas e estratégias de intervenção terapêutica.
- Relação entre a idade e o tempo máximo de fonação numa comunidade de ensino superior: um estudo preliminarPublication . Saraiva, Mariana Novais; Pestana, Pedro Melo; Alegria, RitaDe acordo com a literatura, o tempo máximo de fonação (TMF) tende a diminuir com a idade, devido às alterações das estruturas laríngeas e do declínio do suporte respiratório. Objetivo: Associar o TMF com a idade numa comunidade de ensino superior. Métodos: Os participantes produziram a vogal /a/ sustentada no tempo máximo de fonação. Esta produção foi realizada em 3 momentos diferentes, extraindo, posteriormente, a média dos valores obtidos de cada participante Resultados: Participaram 43 pessoas, 31 mulheres e 12 homens entre os 18 e 61 anos. Foi identificada uma diminuição ligeira do TMF com o aumento da idade, apesar de a correlação entre as variáveis não ter significância. Conclusão: A relação entre a idade e TMF revelou uma associação sem significância nesta comunidade de ensino superior, havendo um declínio ligeiro da medida aerodinâmica com o avanço da idade.
- Afasia progressiva primária: tradução e adaptação cultural de um instrumento de medidaPublication . Pinto, Taís Mendes; Vieira, Daniela Oliveira; Cadório, InêsNo âmbito do projeto de graduação com vista à obtenção da Licenciatura de Terapia da Fala foi realizada a tradução, adaptação cultural e linguística de um teste de avaliação da linguagem (Progressive Aphasia RatIng Scale - PARIS), para o Português Europeu (PE), tendo sido o mesmo elaborado para a população com Afasia Progressiva Primária (APP). Para o efeito do mesmo, serão seguidas diferentes etapas metodológicas, entre as quais a tradução, na qual foi pedida a colaboração de dois tradutores independentes e realizada uma fusão das mesmas de forma a obter uma primeira versão do documento, em língua portuguesa. Posteriormente, foram contactados outros dois tradutores independentes para a realização da retrotradução, tendo a síntese das mesmas seguido para o autor do documento original. Na fase final, a primeira versão do documento, resultado da síntese dos tradutores, seguiu para um painel de peritos, de forma a averiguar a equivalência transcultural dos itens traduzidos. Com a realização deste trabalho, espera-se disponibilizar uma prova de avaliação do perfil linguístico de pessoas com Afasia Progressiva Primária, que será posteriormente validada para o Português Europeu.
- A autoperceção vocal de acordo com o sexo numa comunidade académicaPublication . Regada, Diana Marafona; Alegria, Rita; Pestana, Pedro MeloObjetivo: Este estudo investigou a percepção da voz em adultos portugueses, utilizando o Índice de Desvantagem Vocal (VHI-10), e como essa percepção se relaciona com o sexo. Metodologia: 43 participantes (12 sexo masculino e 31 do sexo feminino) com idades entre 18 e 61 anos responderam ao VHI-10. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: A pontuação média total do VHI foi de 1,16 ± 2,26, indicando que os participantes não apresentavam perturbação vocal. Não foi encontrada relação significativa entre o sexo e as pontuações do VHI total, funcional, emocional ou físico. As mulheres apresentaram mais queixas vocais do que os homens, embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Discussão: O VHI-10 é um instrumento útil para avaliar a percepção da voz, mas deve ser interpretado com cautela, considerando a individualidade de cada indivíduo. Estudos com amostras maiores e metodologias mais refinadas são necessários para investigar a relação entre sexo e percepção da voz com mais detalhe. Conclusão: Este estudo sugere que a percepção da voz pode ser influenciada pelo sexo, com mulheres tendendo a reportar mais queixas vocais. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar essa relação.
- Desempenho na nomeação de tipo de imagens na afasia vascularPublication . Pereira, Beatriz Inês Miranda; Cadório, Inês; Vieira, Daniela OliveiraA afasia é uma perturbação da linguagem que pode resultar de uma lesão cerebral ou de uma doença neurodegenerativa. Neste projeto, foi proposto alcançar o seguinte objetivo: analisar os efeitos da imageabilidade no desempenho linguístico em tarefas de nomeação em pessoas com perturbação da linguagem de causa neurológica. O estudo foi de natureza transversal. Foram incluídos no estudo indivíduos com afasia vascular. Este estudo revelou que imagens familiares, como fotografias de objetos pessoais, podem facilitar o desempenho de nomeação em indivíduos com afasia vascular. Além disso, observou-se que homens podem ter um desempenho superior nessas tarefas. A gravidade e o tipo de afasia mostraram-se fatores determinantes no desempenho de nomeação, com a afasia de Broca associada a melhores resultados em comparação com afasias mais graves, como a global e a transcortical sensorial. Ademais, um maior tempo desde a lesão cerebral parece correlacionar-se com um desempenho melhor em tarefas de nomeação, sugerindo um potencial de recuperação cognitiva a longo prazo. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar esta observação. Espera-se, com este estudo, contribuir para o conhecimento sobre o perfil linguístico de pessoas com afasia e contribuir para a tomada de decisões informadas e sustentadas em evidência no processo de desenvolvimento de programas de intervenção terapêutica.
- Tempo máximo de fonação de acordo com o sexoPublication . Teixeira, Mariana Raposo; Alegria, RitaObjetivo: Analisar o tempo máximo de fonação (TMF) da vogal /a/ numa comunidade académica, considerando o sexo. Metodologia: Estudo transversal prospetivo com 43 participantes (12 sexo masculino e 31 sexo feminino) entre 18 e 61 anos. Foram recolhidos os dados sociodemográficos e do TMF. A análise estatística foi feita com o teste de Mann-Whitney. Resultados: A média de TMF foi 11,96 segundos. Os homens apresentaram uma média de 14,54 segundos e as mulheres, 10,96 segundos. As diferenças não foram estatisticamente significativas. Ambos os sexos apresentaram tempo máximo de fonação abaixo dos padrões normais reportados na literatura. Discussão: A voz é influenciada por diferenças anatômicas e fisiológicas entre os sexos. As limitações do estudo incluem o número reduzido de participantes e a possível influência da timidez. Mais estudos com amostras maiores e diversas são necessários para obter conclusões mais precisas sobre a relação entre TMF e sexo.
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