ESSFP (OTA) - Terapêutica da Fala
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- Afasia progressiva primária: tradução e adaptação cultural de um instrumento de medidaPublication . Pinto, Taís Mendes; Vieira, Daniela Oliveira; Cadório, InêsNo âmbito do projeto de graduação com vista à obtenção da Licenciatura de Terapia da Fala foi realizada a tradução, adaptação cultural e linguística de um teste de avaliação da linguagem (Progressive Aphasia RatIng Scale - PARIS), para o Português Europeu (PE), tendo sido o mesmo elaborado para a população com Afasia Progressiva Primária (APP). Para o efeito do mesmo, serão seguidas diferentes etapas metodológicas, entre as quais a tradução, na qual foi pedida a colaboração de dois tradutores independentes e realizada uma fusão das mesmas de forma a obter uma primeira versão do documento, em língua portuguesa. Posteriormente, foram contactados outros dois tradutores independentes para a realização da retrotradução, tendo a síntese das mesmas seguido para o autor do documento original. Na fase final, a primeira versão do documento, resultado da síntese dos tradutores, seguiu para um painel de peritos, de forma a averiguar a equivalência transcultural dos itens traduzidos. Com a realização deste trabalho, espera-se disponibilizar uma prova de avaliação do perfil linguístico de pessoas com Afasia Progressiva Primária, que será posteriormente validada para o Português Europeu.
- A autoperceção vocal de acordo com o sexo numa comunidade académicaPublication . Regada, Diana Marafona; Alegria, Rita; Pestana, Pedro MeloObjetivo: Este estudo investigou a percepção da voz em adultos portugueses, utilizando o Índice de Desvantagem Vocal (VHI-10), e como essa percepção se relaciona com o sexo. Metodologia: 43 participantes (12 sexo masculino e 31 do sexo feminino) com idades entre 18 e 61 anos responderam ao VHI-10. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: A pontuação média total do VHI foi de 1,16 ± 2,26, indicando que os participantes não apresentavam perturbação vocal. Não foi encontrada relação significativa entre o sexo e as pontuações do VHI total, funcional, emocional ou físico. As mulheres apresentaram mais queixas vocais do que os homens, embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Discussão: O VHI-10 é um instrumento útil para avaliar a percepção da voz, mas deve ser interpretado com cautela, considerando a individualidade de cada indivíduo. Estudos com amostras maiores e metodologias mais refinadas são necessários para investigar a relação entre sexo e percepção da voz com mais detalhe. Conclusão: Este estudo sugere que a percepção da voz pode ser influenciada pelo sexo, com mulheres tendendo a reportar mais queixas vocais. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar essa relação.
- Avaliação das competências conversacionais da criança: tradução e adaptação da “Escala das competências socio-conversacionais” para o português europeuPublication . Alves, Joana Patrícia Valente; Peixoto, VâniaUm dos aspectos do desenvolvimento comunicativo é a capacidade da criança ser assertiva e responsiva durante as trocas na conversação em contextos do cotidiano e didácticos. O objectivo do estudo é investigar, classificar e compreender como é que as crianças participam nas conversas, ou seja, como é que a criança é capaz de iniciar uma conversa, continuar no mesmo tópico de conversa, fazer perguntas e responder às perguntas, determinar, com que idade os comportamentos de comunicação de assertividade e responsividade (produzidos de forma verbal ou não-verbal) podem ser considerados “adquiridos” ou “em aquisição” em crianças com idades compreendidas entre os 12 e 36 meses e relacionar a idade e aquisição de comportamentos de assertividade e responsividade com o género, número de irmãos, ordem na fratria, habilitações literárias dos pais e com quem a criança passa o dia. O questionário “Escala das Competências Sócio-Conversacionais” foi desenvolvido para os pais, em uma amostra de 50 crianças portuguesas com idades entre os 12 e 36 meses e com desenvolvimento típico da linguagem de acordo com a percepção parental. Os resultados indicam que a capacidade de responsividade no geral é mais desenvolvida que a da assertividade havendo pouca influência entre os itens avaliados por apresentarem níveis iguais tanto na assertividade como na responsividade.
- Classificação dos erros de escrita em alunos do 2° ao 4° ano, através de um texto narrativoPublication . Pereira, Marine Inês Guerreiro; Peixoto, VâniaA análise dos erros é baseada numa abordagem semiológica relacionada com a consciência fonológica, com o intuito de fornecer informações detalhadas sobre o processo cognitivo e linguístico envolvido na tomada de decisão ortográfica. Os resultados destacam a importância da literacia emergente e das habilidades de linguagem, ortografia e grafia no desenvolvimento da expressão escrita. A classificação dos erros utilizada neste estudo aprofunda as questões cognitivo-linguísticas envolvidas na decisão ortográfica. Com base numa sequência de imagens, foi pedido a alunos do 2º, 3º e 4º ano que realizassem uma narrativa escrita elicitada por essas imagens. Obtiveram-se 45 narrativas (17 do 2º ano, 11 do 3º ano e 17 do 4º ano) de crianças com idades compreendidas entre os 7 e 11 anos. Posteriormente, os erros de escrita foram classificados de acordo com a tipologia de Alves (2009). Através da análise das narrativas escritas, foi possível observar-se que o domínio linguístico é um dos mais afetados e, consequentemente, o erro fonológico o mais observado. Ao nível dos erros fonológicos foram diversas as alterações, mas, essencialmente ao nível da acentuação, da sílaba, do formato silábico e ao nível do segmente. Sugere-se que este trabalho possa estender-se a uma maior quantidade de participantes a fim de se registar alguma consistência nos tipos de erros com maior frequência e, posteriormente, pensar em medidas preventivas, ao nível do pré-escolar e início da escolaridade para diminuir esta situação.
- O conhecimento e a prevalência dos abusos e maus usos vocais em estudantes do ensino superiorPublication . Alge, Teresa Mariana Gomes Lima Camisa de; Alegria, RitaOs estudantes do ensino superior, aparentemente, apresentam um risco mais elevado de desenvolver uma patologia vocal ao longo das suas vidas. No entanto, ainda não foi possível averiguar a origem dessas mesmas patologias, podendo resultar de comportamentos na faculdade ou de fatores externos. Deste modo, é fundamental analisar o conhecimento que os estudantes do ensino superior apresentam acerca da voz, bem como a prevalência de hábitos vocais inadequados nesta geração. Para tal, foi realizado um questionário e posteriormente divulgado online. A amostra do estudo é composta por 113 estudantes do ensino superior portugueses e falantes de Português Europeu. As idades dos inquiridos estão compreendidas entre os 18 e os 61 anos, sendo que a maioria dos indivíduos são do sexo feminino (80.5%), frequentam um curso superior no âmbito das ciências da saúde humana (61.9%) e reside na região Norte (92%). Através de uma análise inferencial, verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas na frequência de ambientes festivos e de praxe e nos conhecimentos sobre a voz em função da idade, nos hábitos vocais em função do sexo e do curso frequentado, e ainda nos conhecimentos sobre a voz em função do curso frequentado. Considerando os resultados obtidos, podemos apenas afirmar que o sexo se trata de um fator de influência no que concerne aos hábitos vocais, uma vez que foi encontrada uma associação entre o sexo feminino e o fator de risco para o desenvolvimento de alterações vocais.
- Crenças e hábitos sobre cuidados de saúde vocal em docentes do ensino superiorPublication . Macaúba, Thalyta Simões; Pestana, Pedro MeloO professor é um dos profissionais que tem a voz como principal ferramenta de trabalho. Na maioria das vezes este sente sintomas vocais, seja pela presença de alguma lesão laríngea e/ou uso vocal inadequado por tempo demasiado, onde em grande parte estes sintomas são tratados de forma inadequada e/ou através de crenças inevidentes. O objetivo deste trabalho é descrever as diversas estratégias que o docente universitário usa para tratar, cuidar e/ou recuperar a voz após a presença dum sintoma vocal. A metodologia escolhida foi o inquérito através do questionário de autopreenchimento como instrumento de recolha de dados. Os resultados mostram-nos grandes percentagens de crenças e estratégias utilizadas com ensaios clínicos a inferir sobre a falta de veracidade e de efeitos na voz. Na discussão observa-se a falta de informações e perceção vocal. Conclui-se a importância e a falta de orientações/formações/acompanhamento com um profissional qualificado para tratar a voz do professor universitário.
- Desempenho na nomeação de tipo de imagens na afasia vascularPublication . Pereira, Beatriz Inês Miranda; Cadório, Inês; Vieira, Daniela OliveiraA afasia é uma perturbação da linguagem que pode resultar de uma lesão cerebral ou de uma doença neurodegenerativa. Neste projeto, foi proposto alcançar o seguinte objetivo: analisar os efeitos da imageabilidade no desempenho linguístico em tarefas de nomeação em pessoas com perturbação da linguagem de causa neurológica. O estudo foi de natureza transversal. Foram incluídos no estudo indivíduos com afasia vascular. Este estudo revelou que imagens familiares, como fotografias de objetos pessoais, podem facilitar o desempenho de nomeação em indivíduos com afasia vascular. Além disso, observou-se que homens podem ter um desempenho superior nessas tarefas. A gravidade e o tipo de afasia mostraram-se fatores determinantes no desempenho de nomeação, com a afasia de Broca associada a melhores resultados em comparação com afasias mais graves, como a global e a transcortical sensorial. Ademais, um maior tempo desde a lesão cerebral parece correlacionar-se com um desempenho melhor em tarefas de nomeação, sugerindo um potencial de recuperação cognitiva a longo prazo. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar esta observação. Espera-se, com este estudo, contribuir para o conhecimento sobre o perfil linguístico de pessoas com afasia e contribuir para a tomada de decisões informadas e sustentadas em evidência no processo de desenvolvimento de programas de intervenção terapêutica.
- Desenvolvimento da linguagem aos 24 meses de idade: fatores de risco relacionados com a criançaPublication . Silva, Catarina Sousa; Peixoto, Vânia; Maia, FátimaSabemos que o domínio da linguagem é fulcral na sobrevivência no mundo moderno e pode, se deficitária, prejudicar uma integração completa e absoluta na vida social. Neste contexto, existe muita investigação com o objetivo de obter uma melhor compreensão do processo de aquisição de linguagem com o objetivo, em última análise, de garantir que a competência da criança neste processo seja bem-sucedida. Para tal é imprescindível considerar os contextos e os fatores envolventes a que cada criança está exposta. Objetivo: Verificar o repertório lexical de crianças (entre os 23 e 25 meses de idade) falantes do português e a associação entre a quantidade de palavras faladas e as variáveis: tempo de gestação, peso ao nascimento, intercorrências neonatais e tempo de uso de ecrãs. Método: 54 pais de crianças com idades compreendidas entre os 23 e os 25 meses, dos Distritos de Porto e Braga, participaram do estudo. Preencheram o questionário sociodemográfico e o "Inventário MacArthur de Desenvolvimento Comunicativo - Palavras e Frases (16-30 meses).". Foi aplicada estatística descritiva e inferencial. Resultados: A média das palavras emitidas foi de 212. Os fatores estudados não apresentaram correlações significativas com as medidas linguísticas analisadas. Conclusão: Com base na interpretação e análise dos dados apurados o estudo demostra que existe uma evolução significativa da média das palavras aos 23 meses (144, 07), aos 24 meses (238,77) e aos 25 meses (231,88). reforçando o rápido crescimento do vocabulário conforme o avanço da idade nesta faixa etária, corrobora também, o fato de as crianças com 24 meses já possuírem um repertório maior que 50 palavras. Para o estudo dos fatores de risco será necessário, provavelmente, um alargamento amostral.
- Desenvolvimento linguístico aos 24 meses: fatores de risco relacionados com a famíliaPublication . Miranda, Daniela Lopes; Maia, Fátima; Peixoto, VâniaO desenvolvimento da linguagem é determinante para o desenvolvimento em diversas vertentes da vida da criança. A qualidade das interações precoces pode influenciar este processo de um modo positivo ou negativo. Entre diversos fatores apontados pela literatura, destacam-se os fatores relacionados com a família. Objetivo: Descrever o desenvolvimento linguístico em crianças com idades em torno dos 24 meses, nomeadamente no que se refere à quantidade de palavras produzidas, a um conjunto de aspetos morfológicos e sintáticos, e à extensão média dos enunciados; e verificar a existência de associações entre os parâmetros de desempenho linguístico observados e fatores de risco relacionados com a família: idade dos pais, escolaridade dos pais, rendimento, fratria, ordem na fratria, e antecedentes familiares de problemas de comunicação/linguagem/fala. Método: Estudo transversal de caráter descritivo e que integra análise correlacional. A amostra de conveniência é composta por 54 pais de crianças entre os 23 e os 25 meses de idade, integradas em estabelecimentos de ensino no norte do país. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e clínica e o Inventário de Desenvolvimento Comunicativo MacArthur-Bates: Palavras e Frases (16-30 meses). A análise dos dados foi realizada recorrendo à estatística descritiva e inferencial, tendo sido utilizado o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 29.0.2.0. Todas as questões éticas foram salvaguardadas. Resultados: Nas tarefas da linguagem, verificaram-se evoluções significativas aos 24 meses, sendo este um marco importante no desenvolvimento da linguagem. Verificou-se também um aumento na produção lexical e nos aspetos morfossintáticos associados às variáveis escolaridade e rendimento dos pais. Conclusão: Por volta dos 24 meses verifica-se um aumento relevante no desenvolvimento lexical e morfossintático. A escolaridade e o rendimento dos pais, parecem influenciar o desenvolvimento linguístico, tal como verificado noutros estudos. Uma amostra mais alargada será necessária para a obtenção de dados mais robustos.
- Estudo da relação entre o perfil comunicativo e o perfil sensorial em crianças com perturbação do espetro do autismoPublication . Oliveira, Adriana Filipa Pinho; Peixoto, VâniaA Perturbação do Espectro do Autismo foi descrita em 1943 por Leo Kanner, e, hoje em dia, através do DSM V, é caracterizada por perturbação do neurodesenvolvimento, caracterizada pelo comprometimento da interação social, comunicação verbal e não-verbal e comportamento restrito e repetitivo. É através da comunicação e da linguagem que podemos demonstrar experiências e conhecimentos. Na Terapia da Fala, podemos determinar o perfil comunicativo, caracterizado pelas características e competências conversacionais, tendo em conta a sua capacidade para iniciar uma conversa ou capacidade de responder a outro interlocutor. Na área da Terapia Ocupacional é possível identificar o perfil sensorial, determinado pelas características individuais relacionadas com a forma como cada pessoa processa e responde aos estímulos sensoriais do ambiente ao seu redor. Tendo em conta que o Perfil comunicativo e o Perfil sensorial são duas das características fundamentais que determinam a funcionalidade e participação nos contextos naturais por parte da Pessoa com PEA, o nosso estudo tem por objetivo estudar a relação entre os perfis comunicativos e os perfis sensoriais em crianças com Perturbação do Espetro do Autismo. Foram avaliadas crianças com PEA, entre os 18 meses e 12 anos de idade, através de instrumentos de relato parental, nomeadamente, LUI- Language Use Inventory (dos 18M aos 47 M), CCC- Checklist da Comunicação das Crianças (dos 48 M aos 12 A), e o Perfil Sensorial. Foram avaliadas 29 crianças da região norte de Portugal. Dos resultados encontrados e na área da terapia da fala, foi possível encontrar uma maior prevalência em dificuldades de inteligibilidade e fluência do discurso, de coerência e relações pessoais. Do foro sensorial, o perfil de procura sensorial e registo pobre, corresponderam a uma maior incidência entre a população em estudo. Os objetivos do estudo não foram totalmente atingidos por falta de tempo para conclusão de uma análise inferencial com consequências ao nível de resultados, discussão e conclusão.
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