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FCS (MIMED) - Mestrado Integrado em Medicina Dentária

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  • Álcool e doenças orais através antropologia: uma revisão sistemática
    Publication . Djedou, Meyer Yohai; Campelo, Álvaro
    O consumo de álcool pode afetar inevitavelmente a cavidade oral, a mucosa oral e os dentes do seu consumidor. Os efeitos colaterais orais do álcool dependem da natureza e do conteúdo da bebida, da concentração de álcool e a frequência e quantidade de consumo. Esta revisão sistemática tem como objetivo analisar as ligações entre o consumo de álcool e doenças orais, respondendo à seguinte questão: “Quais os principais efeitos do consumo de álcool na saúde oral?”. Para a formulação desta questão foram considerados os critérios PIO assim como critérios de inclusão e exclusão. Foram considerados artigos publicados desde 2014 até junho de 2024 pesquisados nas bases de dados online de artigos científicos PubMed, ScienceDirect e ResearchGate. Após a análise dos estudos encontrados foram encontrados 9 estudos que atendiam aos critérios de elegibilidade e aos objetivos propostos. Estes estudos apresentam evidências que sustentam os efeitos nocivos do consumo excessivo de álcool na saúde oral. Contudo a relação existente ainda é um pouco ambígua pois existem vários fatores de risco que podem não estar ajustados em todos os estudos. Verifica-se então que os médicos dentistas são essenciais na deteção precoce de doenças relacionadas com o alcoolismo. Devem ter a capacidade de detetar pacientes com elevado consumo de álcool como parte das suas capacidades de diagnóstico. O desenvolvimento de uma estratégia de tratamento apropriada para estes indivíduos deve ter em conta a sua falta geral de fiabilidade e comprometimento. É também fundamental integrar médicos dentistas nas equipas de profissionais que constroem e aplicam os programas de saúde pública, nomeadamente nos de educação dietética e nos de informação quanto aos riscos associados ao consumo de álcool.
  • O impacto da pandemia na saúde oral: o caso das emergências dentárias – revisão integrativa
    Publication . Benhamou, Lyron; Campelo, Álvaro
    Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a COVID-19 como uma pandemia global. A partir desse momento, diversos países implementaram medidas restritivas nos serviços de saúde, o que incluiu a suspensão dos procedimentos dentários eletivos, mantendo-se apenas os atendimentos de emergência. O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto da pandemia de COVID-19 em diferentes aspetos relacionados às urgências odontológicas, incluindo a frequência de atendimentos, o perfil dos pacientes, os motivos da consulta, os diagnósticos realizados e os tratamentos instituídos, comparando esses dados ao período pré-pandémico. Para essa análise, foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed e ScienceDirect, utilizando critérios de inclusão e exclusão rigorosos e estruturando a pesquisa segundo o modelo PICO. Após a triagem, foram incluídos 18 estudos, cujos resultados demonstraram que a pandemia provocou alterações significativas na procura pelos serviços de emergência dentária e nas características dos atendimentos realizados. As mudanças observadas devem-se, em grande parte, às políticas de confinamento, às restrições de mobilidade e às diretrizes de saúde pública impostas durante a pandemia, que influenciaram diretamente o comportamento dos pacientes e o funcionamento dos serviços dentáros. Esta revisão integrativa evidenciou o impacto da pandemia sobre os padrões de atendimento em urgências dentárias, destacando a necessidade de reavaliar políticas públicas de saúde e de desenvolver estratégias de prevenção em saúde oral adaptadas a cenários de crise. O fortalecimento dessas medidas poderá contribuir para minimizar os efeitos de futuras pandemias sobre os serviços de saúde oral.
  • Resultados e fatores prognósticos da microcirurgia endodôntica: revisão sistemática
    Publication . Di Franco, Rosario; Guimarães, Duarte
    Introdução: A periodontite apical (PA) é uma inflamação dos tecidos periapicais causada por agentes endodônticos, podendo levar à perda dentária se não tratada. O tratamento principal é a terapia endodôntica não cirúrgica, embora o seu sucesso varie. Em casos de insucesso, pode ser necessário o retratamento ou a cirurgia apical. A microcirurgia endodôntica moderna tem vindo a melhorar as taxas de sucesso, beneficiando de técnicas avançadas como a CBCT e materiais regenerativos. Apesar dos avanços, a dor pós-operatória e a cicatrização completa continuam a ser desafios. Esta revisão sistemática visa avaliar criticamente os resultados e os fatores prognósticos da microcirurgia endodôntica. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa estruturada nas bases de dados PubMed, Lilacs, Embase, Cochrane Library e Scopus, entre 25 de maio de 2024 e 15 de março de 2025. Estabeleceram-se critérios específicos de inclusão e exclusão, considerando estudos prospetivos, retrospetivos, transversais, comparativos, clínicos, randomizados e controlados, realizados em humanos. A intervenção analisada foi a microcirurgia apical, incluindo resseção apical, curetagem e retro-preenchimento, com o objetivo de eliminar infeções periapicais e reabilitar as estruturas dentárias afetadas. Avaliou-se a taxa de cicatrização, considerando variáveis como dimensão da lesão, género do paciente e arcada dentária envolvida. O estudo foi registado no PROSPERO (CRD420251022076) e seguiu as diretrizes do PRISMA, com avaliação metodológica através da ferramenta do JBI. Resultados: A pesquisa inicial gerou 168 referências, das quais 10 estudos foram incluídos após triagem rigorosa. A taxa de cura em lesões <5 mm foi de 84%, e apenas 26,7% em lesões >5 mm. A maxila apresentou 82,3% de sucesso, comparada com 78,1% na mandíbula. A dimensão da lesão mostrou-se o fator mais significativo. Conclusão: A microcirurgia endodôntica revela-se uma alternativa eficaz à extração dentária, destacando a importância de uma abordagem personalizada e mais investigação futura.
  • Efeito da curcumina na mucosite oral pós radioterapia e quimioterapia: revisão sistemática
    Publication . D’Alessandro, Pietro; Arcanjo, Alexandra
    A mucosite oral corresponde à inflamação da membrana mucosa da cavidade oral secundária a tratamentos de radioterapia e/ou quimioterapia sendo as áreas mais afetadas o palato mole, áreas amigdalianas, mucosa oral e labial, língua, parede faríngea e mucosa laríngea. Esta condição pode surgir entre a segunda e a terceira semana do início do tratamento e durar até duas ou três semanas após o fim do tratamento. As intervenções no tratamento da mucosite oral visam principalmente aliviar os sintomas que esta provoca. Neste sentido, a curcumina mostra-se muito promissora como terapia de tratamento não farmacológico para a mucosite oral. Assim, o objetivo desta revisão sistemática é analisar os efeitos benéficos da curcumina na mucosite oral associada à quimioterapia e/ou radioterapia de cancro oral. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, nas bases de dados online de artigos científicos PubMed, ScienceDirect e Web of Science sendo que a estratégia de pesquisa nas várias plataformas passou pela utilização da seguinte combinação de palavras-chave: (Curcumin AND (oral mucositis) AND (head and neck cancer) AND (radiotherapy OR chemotherapy)). Foram definidos os seguintes critérios de inclusão: Ensaios clínicos incluindo ensaios clínicos randomizados, estudos piloto e estudos comparativos, estudos realizados em humanos, estudos que abordam especificamente os efeitos da curcumina na mucosite oral relacionada a tratamentos oncológicos (quimioterapia ou radioterapia) e artigos nos idiomas português e inglês publicados nos últimos 11 anos (2014-2024). Dos 573 artigos iniciais foram incluídos 10 estudos, sendo estes avaliados quanto ao seu risco de viés pela ferramenta RoB2. Pela análise dos estudos selecionados verificou-se que a curcumina parece ser eficaz, bem tolerada e segura na prevenção e melhoria da mucosite oral induzida por radioterapia / quimioterapia em pacientes com cancro oral. Os resultados para a aplicação oral ou tópica da curcumina são semelhantes, mas dentro da aplicação tópica o gel apresentou melhores resultados com uma recuperação mais rápida e completa, melhor cicatrização e com menos efeitos colaterais. No entanto, ensaios clínicos randomizados de qualidade multicêntricos com formulações inovadoras de curcumina são necessários para apoiar ainda mais as evidências na prevenção e tratamento da mucosite oral. São também necessários mais estudos clínicos para confirmar a dosagem precisa e o tempo de administração da curcumina no tratamento de doentes com esta patologia.
  • Endodontic training with artificial teeth: students perception
    Publication . Cesario, Simone; Reis, Tiago; Barbosa, Cláudia
    Objectives: This study assessed students' perceptions of artificial teeth (AT) after completing the Endodontics I, II, and III curricular units at the Faculty of Health Sciences, Fernando Pessoa University, Porto, Portugal. Additionally, the study aims to review existing literature on students' perceptions of three-dimensional (3D) printed models used in pre-clinical training, identifying current challenges and future needs for improvement. Methods: A questionnaire was adapted, in which students had to compare AT with natural teeth (NT) in various aspects of anatomy and endodontic procedures. For the review of literature, a search was conducted in PubMed, MEDLINE, Scopus, and Web of Science up to March 16, 2025. The search included the keywords: endodontics; natural teeth; artificial teeth; 3D printed teeth; teaching; pre-clinical training and dental education, both individually and in combination using the Boolean operator “AND”. Relevant original research studies and review articles, published in English were selected without time restrictions. Additionally, cross-references were examined for further relevant studies. Results: Overall, students expressed a favorable opinion of AT in relation to external anatomy, radiopacity with files or gutta-percha, ease of acquisition, superior hygiene, and the simplicity of performing endodontic procedures. Conversely, students reported negative perceptions of AT concerning internal anatomy, pulp chamber size, canal shape and size, radiopacity, tactile sensation during access cavity preparation and pulp chamber entry, tactile feedback during endodontic procedures and debris removal, and the adequacy of AT for understanding endodontic techniques. Conclusion: The incorporation of AT into endodontic training represents a significant advancement toward standardization and improved efficiency in dental education. However, AT cannot fully replicate the tactile feedback and anatomical characteristics of NT. These findings underscore the need for continued development of AT that more closely mimics the properties of NT.
  • Artificial Intelligence applied to implant surgical planning: a systematic review
    Publication . Molcard, Arthur Charles Félix; Durão, Ana Paula Reis
    Prior assessment of bone quality is a critical factor in implant dentistry, influencing implant stability, osseointegration, and long-term success. Conventional approaches, including conebeam computed tomography (CBCT) imaging and tactile perception, are often qualitative and variable. Artificial intelligence (AI) can help with the development of automated, objective, and reproducible analyses. The present systematic review aims to present the current evidence on AI-driven bone quality assessment (BQA) and its impact on implant planning and clinical outcomes. The search strategy followed the PRISMA guidelines and included several electronic databases: PubMed, IEEE Xplore, Web of Science, and ScienceDirect. Included studies were peer reviewed and published between 2019 and February 2025. The primary objectives were to determine the efficacy and consistency of AI in the assessment of bone quality, compare it with traditional methods, and analyse its influence on clinical decision-making and implant success. The Joanna Briggs Institute (JBI) Critical Appraisal Checklists were used to evaluate the risk of bias (RoB). As a result, thirteen studies met the inclusion criteria. AI models, particularly deep learning (DL) approaches, showed strong performance in estimating bone quality parameters, such as bone mineral density (BMD), cortical thickness and trabecular pattern. AI-based approaches led to more accurate and less biased bone assessments than conventional methods. Some studies indicated that using AI tools may contribute in better implant site identification (based on quality) and potentially improve clinical results. The application of AI techniques for BQA is a promising approach for enhancing the diagnostic accuracy and clinical decision-making in dental implantology. AI can increase the standardisation of bone assessments and thus improve the predictability of implant treatments outcomes. More research is required to confirm these findings in broader clinical settings and to investigate the implementation of such AI technologies.
  • Comparison of apical sealing capacity of two obturation techniques: obturation technique of single cone vs obturation with Guttacore®
    Publication . Clavier, Olivier Patrick Philippe; Guimarães, Duarte
    Objective: This in vitro study aimed to evaluate and compare the apical sealing ability of two endodontic obturation techniques: Single Cone (SC) and GuttaCore® (GC), using two different apical preparation sizes (F2 and F3). The assessment was based on dye penetration using a neutral pH 0.5% methylene blue solution. Materials and Methods: Ninety extracted human single-rooted teeth were selected. Eighty were randomly assigned to four experimental groups (n = 20): SC-F2, SC-F3, GC-F2, and GC-F3. Ten additional teeth were divided into two control groups (positive and negative, n = 5 each). Root canal instrumentation was standardized using the ProTaper Ultimate™ system. Working length was determined by visualizing a #15 K-file at the apical foramen and subtracting 0.5 mm. Irrigation during instrumentation was performed with 2.5% sodium hypochlorite (NaOCl). Final irrigation included 10% citric acid, followed by NaOCl and 96% ethanol. Obturation was carried out according to each group’s assigned technique: either a single gutta-percha cone (SC) or a GuttaCore® carrier-based system (GC), both used with a resin-based sealer (AH Plus Jet). After obturation, all roots were coated with two layers of nail varnish, leaving the apical 2 mm uncoated. Samples were immersed in 0.5% methylene blue solution (pH 7) for 24 hours, then sectioned longitudinally in the bucco-lingual direction using a diamond disc under continuous water irrigation. Dye infiltration was measured in millimeters from the anatomical apex to the most coronal point of penetration along the main canal. When both halves were clearly measurable, their average was used; otherwise, the value from one readable half was recorded. Results: The GC-F2 group showed the lowest mean dye penetration, while the GC-F3 group showed the highest. Data distribution was non-normal according to the Shapiro-Wilk test, justifying the use of the non-parametric Kruskal-Wallis test. A statistically significant difference was found between the F2 and F3 groups (p < 0.05). However, no significant difference was observed between the SC and GC techniques. Pairwise comparisons confirmed that apical preparation size influenced leakage, but obturation technique did not. Discussion: Smaller apical preparations (F2) may enhance sealing by improving material adaptation and reducing sealer volume. While GC allows central compaction and is user-friendly, its benefits may be less effective with larger apical diameters. The use of methylene blue and the measurement from the anatomical apex may slightly overestimate leakage but does not invalidate the comparative analysis. Conclusion: Among the tested groups, GC with F2 preparation demonstrated the best apical sealing. Apical diameter significantly influenced microleakage, whereas the obturation technique itself did not. Further studies are recommended to evaluate long-term clinical outcomes, especially in teeth with large apical configurations.
  • O impacto da malnutrição na saúde oral em idades pediátricas: uma revisão narrativa
    Publication . Donnette, Alizée Agathe Marie; Silva, Raquel
    A malnutrição é um desequilíbrio nutricional que afeta a saúde geral e oral dos indivíduos. A subnutrição resulta de uma ingestão insuficiente de nutrientes, a sobrenutrição decorre do excesso calórico, e a malnutrição específica deve-se à carência de micronutrientes essenciais. Todas impactam a saúde oral, enfraquecendo os tecidos, prejudicando a mineralização dentária e aumentando o risco de infeções e patologias gengivais. Este trabalho tem como objetivo examinar o impacto dessas diferentes formas de malnutrição na saúde oral das crianças, analisando as causas, os efeitos e as medidas de prevenção possíveis. Foram consultadas as bases de dados PubMed, ScienceDirect e Wiley online Library. Foram incluídos artigos de 2014-2024, em inglês, francês e português, sobre malnutrição infantil e saúde oral. A pesquisa abrangeu revisões narrativas e sistemáticas, meta-análises, estudos originais, relatos de caso, pesquisas em animais e sites governamentais. Excluíram-se estudos com amostras acima de 18 anos e crianças com doenças sistémicas. De acordo com as 53 publicações científicas, a obesidade infantil, que está a aumentar, resulta do consumo excessivo de açúcares e alimentos processados, associado ao sedentarismo e a fatores socioeconômicos, aumentando cáries, inflamações gengivais e patologias periodontais. A subnutrição, preocupante em contextos de crise, afeta crianças de famílias numerosas ou com alimentação limitada, causando atraso no crescimento dentário, fragilidade do esmalte e maior risco de cáries. Além disso, carências em proteínas, vitaminas e minerais, ligadas à subnutrição ou sobrenutrição, agravam esses problemas, reforçando a importância de uma alimentação equilibrada para a saúde oral infantil. A alimentação é essencial para a saúde oral infantil, mas os desafios modernos agravam a malnutrição.
  • Anemia falciforme e o seu impacto na cavidade oral e nos tratamentos odontológicos: revisão integrativa
    Publication . Nabeth, Ambre Zarie; Leal, Fernanda; Cardoso, Inês Lopes
    O objetivo desta tese é analisar quantos traumatismos dentários ocorrem durante a prática de futebol, ténis e desportos de combate (nos clubes desportivos ASD Caprino, ASD US Baldense, Asd consolini Calcio, ASD Tennis Caprino e Maraia Top Team) e se é possível preveni-los utilizando vários tipos de protetores bucais e também avaliar a opinião que os atletas têm sobre estas ferramentas de prevenção. Este estudo é do tipo epidemiológico observacional transversal. Foram incluídos 181 atletas, de ambos os sexos, com uma média de idade de 36,14 anos, em que 32.6% eram praticantes de ténis, 33.1% de futebol e 34.3% de desportos de combate. Quanto aos materiais e métodos de recolha de dados, foi utilizado um questionário on-line, com questões sobre características individuais, traumatismos dentários no histórico de desporto e sobre o uso de protetor bucal. Observou-se que 43.1% de atletas sofreram traumatismo dentário durante a prática desportiva. O trauma dentário mais comum foi a fratura (26%) e a causa dos traumas apresentados devem-se a impactos com outro adversário (29.3%). Da amostra, 50.3% utilizam protetor bucal para prevenir traumatismos, em que o protetor feito à medida é o protetor mais utilizado. Concluindo, podemos dizer que um número elevado de atletas de diversas modalidades sofreram traumatismos dentários durante a prática desportiva e muitos, após terem sofrido um trauma, preferem usar protetor bucal para se protegerem de traumas futuros. No entanto, ainda há desconhecimento por parte de outros atletas sobre a prevenção de traumas dentários.
  • Prevalência de lesões traumáticas dentárias no desporto e a sua prevenção estudo observacional
    Publication . Cordioli, Cesare; Cervaens, Mariana
    O objetivo desta tese é analisar quantos traumatismos dentários ocorrem durante a prática de futebol, ténis e desportos de combate (nos clubes desportivos ASD Caprino, ASD US Baldense, Asd consolini Calcio, ASD Tennis Caprino e Maraia Top Team) e se é possível preveni-los utilizando vários tipos de protetores bucais e também avaliar a opinião que os atletas têm sobre estas ferramentas de prevenção. Este estudo é do tipo epidemiológico observacional transversal. Foram incluídos 181 atletas, de ambos os sexos, com uma média de idade de 36,14 anos, em que 32.6% eram praticantes de ténis, 33.1% de futebol e 34.3% de desportos de combate. Quanto aos materiais e métodos de recolha de dados, foi utilizado um questionário on-line, com questões sobre características individuais, traumatismos dentários no histórico de desporto e sobre o uso de protetor bucal. Observou-se que 43.1% de atletas sofreram traumatismo dentário durante a prática desportiva. O trauma dentário mais comum foi a fratura (26%) e a causa dos traumas apresentados devem-se a impactos com outro adversário (29.3%). Da amostra, 50.3% utilizam protetor bucal para prevenir traumatismos, em que o protetor feito à medida é o protetor mais utilizado. Concluindo, podemos dizer que um número elevado de atletas de diversas modalidades sofreram traumatismos dentários durante a prática desportiva e muitos, após terem sofrido um trauma, preferem usar protetor bucal para se protegerem de traumas futuros. No entanto, ainda há desconhecimento por parte de outros atletas sobre a prevenção de traumas dentários.