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- Ansiedade na consulta de odontopediatria nas clínicas pedagógicas de medicina dentária UFP: estudo observacional transversalPublication . Teixeira, Leonor Stanislau Moreira Martins; Silva, Cátia Carvalho; Manso, M. Conceição; Azevedo, Joana FerreiraObjetivo: Avaliar os níveis de ansiedade dentária e o comportamento das crianças atendidas nas Clínicas Pedagógicas de Medicina Dentária da Universidade Fernando Pessoa, em diferentes momentos da consulta, analisando a influência de variáveis sociodemográficas, do horário da consulta, experiências negativas prévias, necessidade de administração de anestésico ou de utilização de isolamento absoluto e a tipologia do tratamento médico-dentário realizado. Compreender qual a perceção que os responsáveis legais têm relativamente à ansiedade dentária das crianças. Materiais e métodos: Estudo observacional transversal, com uma amostra de 57 crianças entre os 3 e os 16 anos, e respetivos responsáveis legais. Foram aplicadas as escalas CFSS-DS, Venham Picture Test (VPT) e Escala de Frankl. Os dados foram analisados com testes não paramétricos, com nível de significância de 0,05. Resultados: A maioria das crianças apresentou baixos níveis de ansiedade. Apenas a idade demonstrou associação significativa com níveis mais elevados de ansiedade dentária, sendo que crianças mais novas revelaram mais ansiedade. Não foram encontradas diferenças estatísticas relevantes em função do género, horário da consulta, anestesia, isolamento absoluto, tipo de tratamento ou experiências negativas prévias. O comportamento das crianças melhorou ligeiramente após a consulta. A maioria dos responsáveis não percecionou alterações comportamentais associadas à ansiedade. Conclusões: Os níveis de ansiedade nas crianças foram globalmente baixos. A idade revelou-se o único fator com influência estatística. A identificação precoce da ansiedade dentária permite a adoção de estratégias comportamentais personalizadas, contribuindo para uma melhor experiência na consulta odontopediátrica.
- Necessidade de fazer a profilaxia antibiótica para colocação de implantes: uma revisão scopingPublication . Ghomrani, Ghislain; Macedo, José PauloIntrodução: A colocação de um implante dentário é uma intervenção cirúrgica comum na odontologia, mas a necessidade de profilaxia antibiótica para prevenir infeções durante este procedimento é um tema controverso. Embora os antibióticos sejam frequentemente prescritos para prevenir infeções pós-operatórias, o equilíbrio entre necessidade, precaução e abuso de conveniência permanece uma questão complexa. As diretrizes gerais de boas práticas odontológicas são úteis, mas não substituem o julgamento clínico, especialmente no contexto individual de cada paciente. Objetivo: O objetivo desta revisão de escopo foi explorar a eficácia da profilaxia antibiótica na colocação de implantes dentários e determinar se a sua utilização deve ser considerada indispensável em todos os casos ou apenas em situações específicas. Material e Métodos: A pesquisa foi realizada através de bases de dados eletrónicas como PubMed, ScienceDirect e B-On, com critérios de inclusão definidos pela população estudada, tipo de intervenção, tipo de estudo, idioma, ano de publicação e relevância clínica. Foram selecionados 7 artigos com foco na análise da profilaxia antibiótica em pacientes saudáveis e de alto risco. Resultados: Os estudos demonstram que a profilaxia antibiótica pode não ser indispensável em pacientes saudáveis e imunocompetentes, mas pode favorecer as taxas de sucesso dos implantes em contextos específicos. O uso de antibióticos deve ser sempre avaliado individualmente, considerando os riscos e benefícios. Conclusão: A decisão de prescrever antibióticos deve ser baseada na avaliação do paciente e nas características do procedimento, equilibrando os benefícios clínicos com os riscos do uso indiscriminado. Esta revisão reforça a importância de uma prática clínica personalizada, baseada em evidência e com foco na prevenção da resistência antimicrobiana.
- Efeito de diferentes recortes de moldeira individualizada de branqueamento dentário em ambulatório a nível gengival: revisão narrativaPublication . Reis, Inês Ricardo Peres dos; Domingues, JoanaA harmonia do sorriso desempenha um papel significativo na aparência geral das pessoas, o que leva muitos pacientes a procurar cada vez mais branqueamentos dentários. Esta é a principal razão para a popularidade crescente destes procedimentos. Entre as diversas técnicas, o método mais comum é o branqueamento em ambulatório, que envolve o uso de géis branqueadores em baixas concentrações, aplicados em moldeiras individualizadas fornecidas ao paciente para uso fora do consultório. Apesar dos benefícios, efeitos adversos como sensibilidade dentária e irritação gengival são comuns. Esta revisão procurou responder à questão: “A má adaptação das moldeiras pode influenciar a irritação gengival, devido ao potencial trauma causado pelo contato direto com os tecidos moles?”. Para tal, realizou-se uma revisão da literatura nas bases PubMed, Cochrane Library e Science Direct, utilizando os termos “tooth whitening”; “at-home bleaching”; “patient tray” e “gingival irritation”, com o marcador booleano “AND”. Foram incluídos artigos em português, inglês e francês dos últimos 10 anos, excluindo estudos in vitro. A análise dos artigos revelou divergências sobre o tipo de moldeira mais adequada. Os dados indicam que moldeiras com reservatórios não oferecem benefícios significativos na redução da irritação gengival, em comparação com as moldeiras convencionais.