Browsing by Issue Date, starting with "2024-11-14"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Papel dos cuidadores no controlo comportamental da criança em consulta de odontopediatria: revisão narrativaPublication . Andrade, Joana Magalhães de Azevedo Moreira; Macho, Viviana; Azevedo, Joana FerreiraA ansiedade em Odontopediatria é uma sensação comum que pode afetar negativamente a experiência das crianças na consulta e, consequentemente, prejudicar os tratamentos dentários. A perceção das crianças relativamente às consultas no médico dentista é influenciada significativamente pelos pais ou cuidadores. De forma a garantir tratamentos eficazes e diminuir a ansiedade na consulta, é fundamental entender o papel dos pais ou cuidadores neste contexto. O objetivo deste trabalho foi responder à questão “Qual o papel dos cuidadores no controlo comportamental da criança em consulta de Odontopediatria?”. Foi realizada uma revisão da literatura para compreender a importância dos pais ou cuidadores e quais as estratégias de controlo de comportamento que estes podem ter/usar de forma a facilitar a visita da criança à consulta odontopediátrica. O comportamento, a atitude e a comunicação dos cuidadores são elementos fundamentais para moldar a experiência da criança. Deste modo, quando os pais demonstram confiança e tranquilidade, as crianças tendem a sentir-se mais seguras e menos ansiosas. Através desta revisão verificou-se que existem algumas estratégias que os pais ou cuidadores podem executar antes da consulta dentária tais como a leitura de livros ou até as mais recentes aplicações para smartphones. Além destas, também as técnicas de controlo comportamental no consultório são de extrema importância para que a criança se sinta menos ansiosa. O médico dentista tem um papel fundamental na educação dos pais ou cuidadores. Quando estes são informados sobre as práticas recomendadas em Odontopediatria, as consultas tendem a correr de uma forma mais favorável pois estes podem adotar estratégias que reduzam a ansiedade das suas crianças.
- Conhecimento materno sobre hábitos de sucção não nutritiva no CHTMAD: estudo observacional transversalPublication . Oliveira, Bárbara Alves; Silva, Cátia Carvalho; Abreu, Isabel; Azevedo, Joana FerreiraObjetivo: Analisar os conhecimentos e as atitudes das grávidas que já são mães e que são acompanhadas no serviço de ginecologia e obstetrícia do centro hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, relativamente aos hábitos de sucção não nutritiva, nomeadamente, investigar a influência de algumas características sociodemográficas como a idade, nível de escolaridade e número de filhos em relação ao conhecimento sobre estes hábitos. Adicionalmente, pretendeu-se avaliar se as grávidas, durante a gestação, receberam informações de profissionais de saúde sobre os hábitos de sucção não nutritiva. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra de conveniência, entre 3 de janeiro e 4 de março de 2024 no serviço de ginecologia e obstetrícia do centro hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. Foram estipulados critérios de inclusão e de exclusão para a seleção das participantes. A avaliação do nível de conhecimentos sobre hábitos de sucção não nutritiva foi realizada mediante a aplicação de um questionário online, disponibilizado na sala de espera do serviço de ginecologia e obstetrícia do hospital, constituído por 26 questões sobre hábitos de sucção não nutritiva. Foi realizada uma análise de dados descritiva e inferencial utilizando o software IBM SPSS Statistics, Vs.29.0 e considerado um nível de significância de 0,05. Resultados: O estudo incluiu 455 gestantes. A maioria das participantes tinha entre 26 e 35 anos, com nível de escolaridade predominante entre o 10º e o 12º ano e a maior parte relatou ter apenas um filho. Foi verificado que a idade materna não estava associada de uma forma significativa a um maior nível de conhecimento das mães mais velhas relativamente aos HSNN. Relativamente ao nível de escolaridade, as mães com maior nível de escolaridade demonstraram um nível de conhecimentos mais adequado, em relação à importância da chupeta no desenvolvimento do reflexo de sucção em bebés prematuros, ao uso de reforço positivo no desmame dos vários hábitos de sucção e ao conhecimento sobre as características ideais de uma chupeta. Conclusões: Os resultados desta investigação indicam que, embora o conhecimento das mães sobre hábitos de sucção não nutritiva seja geralmente adequado, variáveis como idade, escolaridade e número de filhos não influenciam significativamente a perceção desses hábitos. Apesar das orientações de profissionais de saúde, a educação sobre hábitos de sucção não nutritiva deve ser ampliada. É essencial que a transmissão de informações sobre hábitos de sucção não nutritiva ocorra, sobretudo, nas consultas pré-natais, nomeadamente, na consulta de medicina dentária da grávida, ou noutras especialidades que realizem o acompanhamento materno, desde que a informação transmitida assente nas melhores práticas baseadas na evidência científica mais atual.