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ESS (DCETS) - Terapêutica da Fala

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  • O nível da consciência morfológica na última etapa do ensino pré-escolar
    Publication . Coelho, Suzana; Gomes, Inês
    A gramática necessita de certos componentes para ser funcional e adequada ao contexto textual. Ao analisá-la, repara-se que para ela fazer sentido tem de ser dar a importância necessária às estruturas denominadas por palavras. A morfologia é o estudo que se dedica à análise dessas estruturas, em particular, das suas componentes designadas por morfemas. Estudos recentes sugerem que o desenvolvimento da consciência morfológica (capacidade de reflectir sobre os morfemas e sobre as palavras) influencia o sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita. Neste quadro, torna-se importante conhecer o nível da consciência morfológica em crianças de idade pré-escolar. Assim, neste estudo foram avaliadas 38 crianças de cinco anos de idade (15 do sexo feminino e 23 do sexo masculino) quanto à capacidade de produzir, identificar, categorizar, segmentar e apagar morfemas radicais e derivacionais.
  • Meta-análise da correlação entre avaliação acústica e perceptiva de vozes patológicas
    Publication . Ferreira, Carina Celeste Fernandes; Freitas, Susana Vaz
    A elaboração deste projecto tem como objectivo reunir e analisar os trabalhos de investigação existentes na literatura que correlacionam as formas de avaliação vocal, nomeadamente avaliação acústica e perceptiva. Sendo os distúrbios da voz uma das áreas de intervenção em Terapia da Fala, torna-se pertinente expor as formas de avaliação vocal que contribuem para o diagnóstico de vozes patológicas. É feita a descrição das técnicas mais usuais na avaliação laríngea (Endoscopia, Laringoscopia em Suspensão e Estroboscopia), bem como a apresentação das terminologias de diagnóstico das disfonias (Funcionais, Orgânicas e Organico-funcionais). São descritas as escalas perceptivas GRBAS e RASAT, CAPE-V, VPAS, BVP e, ainda, SVEA, incluindo algumas das limitações pela qual esta forma de avaliação vocal é contestada. A avaliação acústica engloba todos os parâmetros que quantificam a qualidade vocal, nomeadamente Frequência Fundamental (F0), medidas de perturbação (Jitter, Shimmer) e medidas de ruído (NNE e HNR). O laboratório de voz torna-se importante pela equipa multidisciplinar com que trabalha, sedo uma mais valia para os pacientes com queixas vocais. Os parâmetros envolvidos em cada forma de avaliação são expostos aquando da correlação, em que se distingue o Jitter como a medida física que corrobora a caracterização áudio-perceptual com o grau da disfonia e os restantes parâmetros que variam de acordo com a patologia.
  • Parâmetros linguísticos entre crianças que frequentaram o ensino pré-escolar e crianças que não o tenham frequentado
    Publication . Pereira, Cristiana Silva; Peixoto, Vânia
    O objectivo deste estudo é comparar o desenvolvimento das competências linguísticas entre crianças que frequentaram o ensino pré-escolar e crianças que não o tenham frequentado, apurando qual dos dois grupos de crianças se encontra mais desenvolvido do ponto de vista linguístico e identificando quais as componentes da linguagem mais e menos beneficiadas, relacionando-as com o período de frequência do ensino pré-escolar. Esta amostra é composta por 30 participantes, 12 do sexo masculino e 18 do feminino, com idades compreendidas entre os 6 e 7 anos de idade. Para recolher informações acerca da amostra a investigadora utilizou uma ficha de caracterização individual, obtendo dados sobre alguns factores que podem influenciar o desenvolvimento da linguagem (sexo, patologias, acompanhamento por especialidade médica, acompanhamento em Terapêutica da Fala, frequência do ensino pré-escolar, com especificação da duração e frequência de actividades extra-curriculares) e através da aplicação da “Grelha de Avaliação da Linguagem – Nível Escolar” para avaliar a linguagem de cada participante no estudo. Os resultados indicam que factores como o sexo e perturbações sensoriais ou psíquicas, podem influenciar o desenvolvimento da linguagem, em CL específicas para cada factor. Relativamente aos resultados obtidos através da aplicação da GOL-E obteve-se um resultado controverso, uma vez que os participantes que frequentaram o ensino pré-escolar num período equivalente a dois anos obtiveram os resultados mais baixos, seguindo-se os participantes que não frequentaram este ensino (com resultados muito próximos ao grupo de participantes que frequentou o ensino pré-escolar durante 2 anos). Observou-se também que a CL mais desenvolvida corresponde à fonologia. Como conclusão é necessário consciencializar e informar os pais, cuidadores e educadores, no sentido de promover actividades e experiências que ajudem a criança a desenvolver as suas capacidades linguísticas. È essencial que o Terapeuta da Fala se reúna com os educadores de infância, promovendo actividades pedagógicas e a detecção precoce de crianças que possam ser candidatas a uma alteração no desenvolvimento da linguagem.
  • Tradução e adaptação cultural do “Mississipi aphasia screening test” para a população portuguesa
    Publication . Diogo, Lee-Ann Reis; Freitas, Susana Vaz
    De entre as principais alterações da comunicação que têm como causa um distúrbio ou lesão neurológica encontra-se a afasia (Talarico, Venegas & Ortiz, 2009). Sabe-se que as perturbações adquiridas da linguagem e da fala em quadros neurológicos do adulto afectam quer a competência linguística propriamente dita (afasias), quer o desempenho linguístico. Estas perturbações coexistem frequentemente e, desenvolvem-se com parte de uma doença neurológica que é resultante de áreas cerebrais relacionadas com a linguagem e fala (Almeida, 2009). Os processos de produção da fala e linguagem englobam actividades distintas do córtex cerebral. Desta forma, diferentes tipos de alteração no Sistema Nervoso Central (SNC) podem resultar em diversos distúrbios de linguagem e/ou fala (Talarico, Venegas & Ortiz, 2009). Estes autores referem que o acidente vascular cerebral (AVC) e o traumatismo crânio-encefálico (TCE) são as causas mais frequentes (na prática clínica) para as lesões cerebrais, as quais podem resultar em alterações decorrentes da linguagem e/ou fala. A avaliação da linguagem e comunicação inclui observações bem estruturadas baseadas nos resultados de screenings de avaliação em contexto de internamento, baterias de avaliação da linguagem compreensiva em afasias e/ou testes de funções específicas da linguagem (Patterson & Chapey, 2007). Os screenings fornecem um meio eficiente para a determinação da presença ou ausência de afasia e para o desenvolvimento de ideias para uma posterior avaliação e procedimentos a ser utilizados numa intervenção inicial (Al-Khawaja, Wade & Collin, 1996; Salter et al., 2006 cit. in Patterson & Chapey, 2007). Embora as avaliações de triagem não forneçam descrições detalhadas dos défices específicos da linguagem, elas representam um meio rápido e eficiente de determinar a presença ou ausência de défices da linguagem, particularmente entre os pacientes que podem não ser capazes de tolerar um processo de avaliação prolongado (Košťálová et al., 2008). Para pacientes com perturbações linguísticas severas, uma prolongada avaliação da linguagem por meio de baterias pode não ser importante para uma avaliação sequencial. A maior desvantagem de utilizar baterias de avaliação da linguagem com pessoas com afasia é o facto de que pequenos progressos ao longo do tempo podem não ser realçados nas cotações finais e, para além disto, os pacientes podem ficar frustrados devido ao prolongado tempo de aplicação da bateria (Nakase-Thompson et al., 2005). Segundo Obler & Gjerlow (1999), os terapeutas da fala contribuem com o seu conhecimento especializado sobre afasia e as suas investigações clínicas e teóricas para os problemas de linguagem. Desta forma, o presente estudo tem como objectivo principal verificar se o “Mississipi Aphasia Screening Test” foi bem traduzido para a língua portuguesa e se este é um meio eficaz de avaliação das competências linguísticas em adultos que tenham sofrido uma lesão neurológica, tendo por base a opinião de terapeutas da fala especializados nesta área de intervenção em Terapia da Fala.
  • Factores de risco no diagnóstico de alterações da fala e linguagem: a escolaridade dos pais, o número de irmãos e os antecedentes familiares
    Publication . Campos, Bárbara Alexandra Latães; Peixoto, Vânia
    Este trabalho tem como objectivo explorar três factores que podem influenciar a aquisição e o desenvolvimento linguístico, através de uma revisão bibliográfica mas também através de um estudo empírico. Foi utilizada uma amostra de 40 crianças, em idade pré-escolar, relacionando o seu diagnóstico (linguagem/fala) com os factores de hereditariedade, número de irmãos e escolaridade dos pais. Com esta investigação conclui-se que estes três factores (embora não de igual forma), podem ser co-responsáveis pelas alterações linguísticas desta amostra de 40 crianças.
  • Qualidade de vida e auto-imagem de um paciente vítima de MAV: estudo de caso
    Publication . Lage, Alexandra Sofia Amaral Ribeiro; Antunes, Eva Bolle
    Este estudo teve como objectivo referir a Qualidade de Vida e Auto-Imagem de um paciente vítima de Malformação Artério Venosa, através da revisão bibliográfica deste assunto e de outros relacionados e do estudo de um jovem adulto vítima desta patologia. Toda a elaboração deste estudo foi realizada através de pesquisas, aplicação de questionários e algumas entrevistas informais feitas ao paciente. Com este projecto verificou-se que o paciente apesar da situação em que se encontra, tem uma qualidade de vida considerada boa, e uma imagem de si próprio não muito desfasada da realidade.
  • Prevalência de disfagia orofaríngea após Acidente Vascular Cerebral (AVC) de acordo com o hemisfério lesado
    Publication . Magalhães, Marta Isabel Félix; Azevedo, Maria João
    O Acidente Vascular Cerebral (AVC) constitui um grande impacto para a saúde pública em todo o mundo e é uma das principais causas de lesões em adultos, podendo ocorrer a disfagia. Esta é um processo complexo que afecta o sistema funcional da deglutição, resultando em alterações essenciais à necessidade nutricional, podendo alterar o processo de deglutição em qualquer fase. Ao longo da literatura constatou-se que ainda não existe uma relação precisa entre a localização da lesão e a ocorrência de disfagia em pacientes após AVC. Foram incluídos neste estudo 29 terapeutas da fala, que na sua prática clínica, desde a ocorrência do AVC até 6 meses, com lesão no hemisfério esquerdo, a resposta com maior prevalência foi de 1 a 5 casos, em que 48% dos inquiridos referiram que entre 1 a 5 casos apresentavam uma disfagia leve. Para a opção com alterações predominantemente na fase oral, 36% dos inquiridos referiram não ter casos com tal associação, e com alterações predominantemente na fase faríngea, 40% dos inquiridos referiram que obtiveram entre 1 a 5 casos. Quanto à lesão no hemisfério direito, não se encontra nenhuma associação difusa na maioria dos casos. Para além disto, após 6 meses dos pacientes terem sofrido o AVC, não se verificou para o hemisfério esquerdo, dados com grande relevância, uma vez que acima de 40% dos inquiridos referiram 0 casos para todos os tipos de disfagia, bem como para as fases da deglutição alteradas. Quanto ao hemisfério direito, o mesmo acontece não havendo dados de forma maioritária e relevante.
  • Aplicação da CCC-P (Checklist da Comunicação da Criança - versão Portuguesa) em crianças com perturbação da linguagem
    Publication . Dias, Ana Raquel Gabriel Trigo; Antunes, Eva Bolle
    A linguagem é um produto do processo de socialização, a criança cria primeiro a sua própria linguagem e depois a língua materna na interacção com o seu grupo social. Deste modo, quando a criança aprende a linguagem, ela está a construir a sua noção da realidade externa e interna e, ao mesmo tempo, a aprender a explorar o mundo através da linguagem. Os objectivos específicos desta investigação prendem-se em traduzir e adaptar culturalmente o instrumento “Children’s Comunication Checklist (CCC) ” (Bishop, 1998) para a população Portuguesa e avaliar as competências comunicativas em crianças verbais com o diagnóstico de PL (grupo experimental) versus sem PL (grupo controlo). Na prática levou-se a efeito a avaliação de cinquenta e sete crianças com idades compreendidas entre os seis e os nove anos, na zona Norte Litoral de Portugal Continental. Esta amostra foi dividida em dois grupos: Grupo Controlo (36) e o Grupo Experimental (21). Para a divisão dos dois grupos foi estabelecido critérios de inclusão e exclusão. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que, relativamente às competências comunicativas podemos observar diferenças significativas nos dois grupos, nos domínios do Discurso: Inteligibilidade e fluência, Sintaxe, Iniciação imprópria, Coerência, Utilização de controlo de conversação e Relatório de Conversação verificando uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Já os restantes domínios, Conversa estereotipada, Relações sociais e Interesses, não foi possível observar diferenças entre os dois grupos, não se rejeitando as hipóteses nulas. Podemos assim afirmar que, a um nível de confiança de 99%, na maioria dos domínios existe uma diferença entre os grupos.
  • Desenvolvimento morfossintático de crianças do segundo ano do ensino básico
    Publication . Santos, Sara Patrícia Guedes dos; Peixoto, Vânia
    A linguagem é o meio que o ser humano encontra para se adequar à sociedade, uma vez que a linguagem como meio tradicional de comunicação é o instrumento de transmissão de ideias. Assim sendo, a linguagem é o que uno o individuo ao convívio social. Este estudo pretende relacionar o desempenho morfossintático com o tipo de instituição (Privada ou Pública) frequentada pelas crianças. De igual modo, pretende relacionar a participação em atividades extracurriculares com o desempenho morfossintático. Assim sendo, o objetivo deste projeto passa por verificar o nível de compreensão morfossintática de crianças que frequentam o segundo ano do primeiro ciclo. Ao todo participaram 30 crianças de ambos os sexos (11 sexo feminino e 19 sexo masculino) e de idade compreendida entre os 7 e 8 anos. A amostra foi dividida em dois grupos: o grupo pertencente a uma escola pública (15) e o grupo pertencente a uma escola privada. Para a recolha de dados foi utilizado como instrumento um teste de compreensão da gramática, TROG (Test for the reception of Grammar). Os resultados obtidos sugerem que a diferença entre a média dos resultados obtidos pelo grupo que frequenta a instituição privada não se destacou significativamente da média obtida pelo grupo pertencente à instituição pública. De igual forma, a média dos resultados obtidos pelas crianças que participam em atividades extracurriculares não difere significativamente das crianças que não participam.
  • Alterações decorrentes da respiração oral: percepção dos educadores de infância
    Publication . Ferreira, Joana Catarina Caires; Ferreira, Elisabete
    A respiração é uma função vital e inata e um processo automático e involuntário, imprescindível a todos os seres vivos. O sistema de respiração correcto, é aquele que é realizado por via nasal, na qual ocorre a filtração, humidificação e aquecimento do ar aquando da inspiração. Esta é considerada oral, quando ocorre uma modificação na passagem do fluxo aéreo, passando a ser realizada pela cavidade oral, ao invés das fossas nasais. As alterações desencadeadas pela respiração oral afectam um indivíduo como um todo, uma vez que esta é responsável por provocar modificações a nível crânio facial e dentário; dos órgãos fono articulatórios; corporais; das funções orais, entre outros. Este trabalho foi desenvolvido com o objectivo de analisar a percepção de 32 educadores de infância, com idades compreendidas entre os 25 e os 50 anos e com anos de profissão no activo que variam entre os 5 e os 28, relativamente à temática da respiração oral. O instrumento utilizado para a colheita de dados foi o inquérito por questionário, por auto preenchimento. Respondendo aos objectivos formulados no início do trabalho, pode-se afirmar que os resultados obtidos não foram estatisticamente significativos e que os participantes não responderam correctamente a todas as questões, mas por outro lado não houve um total desconhecimento por parte destes relativamente ao tema em estudo.