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  • Irradiação em alimentos: avaliação das alterações químicas e propriedades biológicas
    Publication . Ferreira da Vinha, Ana; Macedo, Anabela Machado; Silva, Carla Sousa e
    São inúmeras as técnicas de conservação de alimentos descritas atualmente na literatura, todas visando o aumento de tempo de vida útil dos alimentos, sem perdas nutricionais significativas dos mesmos. A utilização da energia ionizante para a preservação dos géneros alimentares tem vindo a ser amplamente estudada pela indústria. Nesse sentido, a tecnologia alimentar está a progredir de forma a aumentar a preservação alimentar e a contribuir para a diminuição da incidência de doenças relacionadas com a ingestão de alimentos contaminados. A irradiação consiste na exposição do alimento a uma radiação ionizante, de forma a minimizar a flora microbiana e a diminuir a velocidade das reações químicas intrínsecas no alimento. Inerentes a essas condições, a presença de certos compostos químicos, correntemente designados como bioativos, onde se incluem os compostos fenólicos, são reconhecidos pelos seus efeitos biológicos na promoção da saúde. Quando ingeridos em quantidades adequadas, atuam na captação de radicais livres nocivos ao organismo e evitam a oxidação de substâncias facilmente oxidáveis. No presente trabalho foram estudados dois alimentos submetidos à técnica de irradiação. As sementes de abóbora e os grãos de feijão mungo foram submetidos a doses crescentes de radiação ionizante, de forma a avaliar a atividade antioxidante proveniente dos compostos fenólicos e dos flavonoides totais presentes nestas matrizes alimentares, tendo sempre em consideração um grupo controlo. Concluiu-se que a irradiação das amostras testadas é favorável, até uma determinada dose, garantindo o seu teor em polifenóis e, consequentemente, as propriedades biológicas reconhecidas por estes compostos.
  • Propriedades biológicas das sementes do mamão (Carica papaya L.): valorização de um resíduo alimentar - reaproveitamento e valorização de subprodutos alimentares
    Publication . Maia, Mariana; Silva, Carla Sousa e; Ferreira da Vinha, Ana
    O interesse pelo reaproveitamento das diferentes partes das frutas e dos vegetais tem vindo a aumentar, não só com o intuito de promover a sustentabilidade ambiental, como também pelas demais propriedades benéficas que têm sido reconhecidas pela comunidade científica. O teor em compostos bioativos das sementes de mamão, que são quase sempre desperdiçadas, levou ao estudo de usos alternativos das mesmas. Neste âmbito, quantificou-se o teor de compostos não-nutritivos das sementes da Carica papaya L., nomeadamente, fenólicos e flavonoides totais, avaliando-se também a atividade antioxidante das mesmas. Os resultados obtidos permitiram concluir que o teor de compostos bioativos extraídos está diretamente relacionado com a natureza do solvente extrator utilizado. Assim, o extrato aquoso obteve maior teor de flavonoides totais, enquanto o extrato etanólico continha maior concentração de fenólicos totais. A atividade antioxidante foi, igualmente, avaliada, usando-se o ácido ascórbico como controlo. Apesar da atividade antioxidante do ácido ascórbico ter sido superior à observada nos dois extratos estudados, estes últimos poderão ser utilizados como antioxidantes naturais, sendo o extrato etanólico o que permitiu obter maior atividade antioxidante. Apesar das evidências de que as sementes de mamão podem ser utilizadas como antioxidantes naturais, nas indústrias alimentar e farmacêutica, torna-se necessário aprofundar a investigação no sentido de avaliar a toxicidade das mesmas.
  • Cascas de frutas exóticas (Litchi chinensis e Nephelium lappaceum): valorização e sustentabilidade
    Publication . Ferreira da Vinha, Ana; Ferchal, Clemence; Silva, Carla Sousa e
    Lichia (Litchi chinensis) e rambutã (Nephelium lappaceum) são frutas exóticas provenientes da Ásia, recentemente introduzidas na Europa. Com o aumento da produção mundial destes frutos, muitos subprodutos são desperdiçados durante o processamento industrial, incluindo-se as cascas não edíveis dos mesmos. Para além do aporte nutricional reconhecido, pensa-se que os compostos bioativos presentes nestes subprodutos sejam os responsáveis por diversas atividades biológicas, tais como, antioxidante, anti-inflamatória, antineoplásica, anti-glicémica, antimicrobiana, entre outras. O objetivo deste estudo visou determinar e comparar o aporte nutricional e conteúdo dos compostos bioativos, nomeadamente, fenólicos e flavonoides totais, das cascas não edíveis destes frutos no sentido de as valorizar e fomentar o seu uso em possíveis aplicações na indústria alimentar, farmacêutica e cosmética. Pela análise nutricional das cascas estudadas foram determinados os teores de humidade, cinzas, proteína, gordura total e hidratos de carbono, recorrendo a métodos estabelecidos pela Association of Official Analytical Chemists (AOAC). Os teores de proteína variaram entre 2,0 e 7,4 g/100 g, sendo as cascas de rambutã a amostra com teor mais elevado. O teor de gordura total nunca excedeu os 1,8 g/100 g nas duas amostras estudadas e o teor de minerais das cascas de rambutã mostraram-se elevados (4,5 g/100g). Os hidratos de carbono obtidos nas duas amostras, os quais incluem a fibra dietética, variaram entre 76,8 e 83,3 g/100 g, não tendo afetado, de forma significativa, o valor energético total. No que toca aos compostos bioativos, verificou-se que as cascas da lichia apresentam teores superiores de fenólicos e de flavonoides totais (1578,0 mg EAG/g e 55,1 mg EC/g, respetivamente) relativamente às de rambutã, observando-se diferenças significativas (p<0,05) entre as amostras. Os teores de fenólicos totais foram superiores aos teores de flavonoides totais, observando-se uma concordância com outros estudos já publicados. Este estudo mostrou o elevado potencial das cascas não edíveis de frutos cujo consumo tem vindo a aumentar, como ingredientes ativos para diferentes produtos, como alimentos, produtos farmacêuticos ou cosméticos.
  • Aspetos nutricionais e propriedades biológicas das sementes de papoila e de quinoa
    Publication . Ferreira da Vinha, Ana; Silva, Carla Sousa e; Matos, Carla; Moutinho, Carla
    A dieta alimentar permite ao indivíduo consumir diariamente substâncias nutritivas fundamentais para o seu desenvolvimento e sobrevivência. Contudo, quando a sua ingestão é nutricionalmente desequilibrada ou escassa, o metabolismo humano poderá atingir um estado de desnutrição e, consequentemente, promover o aparecimento de distúrbios metabólicos e/ou doenças crónicas. Com a consciencialização destes problemas verificou-se, nos últimos anos, uma crescente tendência para o consumo de alimentos funcionais ou substâncias nutracêuticas. Muitos destes alimentos e ingredientes são de origem vegetal, apresentando elevados teores de fibra, vitaminas, minerais, ácidos gordos polinsaturados, proteínas, compostos bioativos, entre outros. Consequentemente, uma maior atenção tem sido dada à utilização de sementes, as quais, na sua maioria, não são utilizadas pela indústria alimentar, nem pela população em geral. O aproveitamento das sementes traz maior valor económico à produção agrícola, além de contribuir para a formulação de novos produtos alimentares e diminuir o desperdício industrial. Neste artigo pretende-se efetuar uma revisão bibliográfica sobre o aporte nutricional e as propriedades biológicas de sementes de papoila e de quinoa, as quais têm tido elevada aceitação por parte do consumidor em geral, quer como ingredientes, quer como alimentos.
  • Propriedades biológicas das sementes da papaia (Carica papaya L.): valorização de um resíduo alimentar
    Publication . Maia, Mariana; Silva, Carla Sousa e; Ferreira da Vinha, Ana
    O interesse pelo reaproveitamento das diferentes partes dos frutos e vegetais tem vindo a aumentar, não só com o intuito de promover a sustentabilidade ambiental, como também pelas demais propriedades benéficas, que vários autores já identificaram. A concentração em compostos bioativos das sementes da papaia, que são quase sempre desperdiçadas, levou ao estudo de usos alternativos das mesmas. Neste âmbito, quantificou-se a concentração de compostos não-nutritivos das sementes da Carica papaya L., nomeadamente fenólicos e flavonoides totais, avaliando-se também a atividade antioxidante das mesmas. Os resultados obtidos permitiram concluir que a concentração em compostos bioativos é influenciada pelo tipo de solvente extrator utilizado (água ou etanol). O extrato aquoso evidenciou maior concentração de flavonoides, enquanto o extrato etanólico mostrou maior quantidade de compostos fenólicos. A atividade antioxidante foi avaliada, usando-se o ácido ascórbico como controlo. Apesar de a atividade antioxidante do ácido ascórbico ter sido superior à observada nos dois extratos, estes últimos poderão ser utilizados como antioxidantes naturais, sendo o extrato etanólico o que permite tirar maior partido da atividade antioxidante dos compostos bioativos das sementes da Carica papaya L.. Apesar das evidências de que as sementes da papaia podem ser utilizadas como antioxidantes naturais, nas indústrias alimentar e farmacêutica, torna-se necessário aprofundar a investigação no sentido de avaliar a toxicidade das mesmas.