ESSFP (OTA) - Enfermagem
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- Estilos de vida salutogénicos dos enfermeirosPublication . Azevedo, João Miguel Rodrigues; Ferreira, MargaridaO estilo de vida (EV) é definido por um universo de hábitos e comportamentos sintetizados como resposta às situações do quotidiano, os quais estão constantemente sujeitos a um processo contínuo de aprendizagem, reinterpretação e testagem, que se mantém, mutáveis, ao longo do ciclo de vida. Traduzem-se por padrões comportamentais identificáveis com repercussão na saúde do individuo, na sua qualidade de vida, bemestar, morbilidade ou ainda a mortalidade. Os profissionais de enfermagem, defrontamse diariamente com variadíssimos fatores, com impacto considerável a nível pessoal, profissional e académico quando aplicável, podendo então ser uma janela de oportunidade para que se desenvolvam comportamentos de risco nestes indivíduos. Torna-se fundamental promover o aumento da literacia em saúde destes profissionais, tornando-os capazes de, dentro da sua liberdade individual, tomarem decisões esclarecidas que num plano final tenham sempre como objetivo a adoção de um estilo de vida saudável. Com este estudo, pretendeu-se conhecer o estilo de vida dos enfermeiros de um hospital privado no norte de Portugal. Constitui-se num estudo do tipo descritivo, inserido no paradigma quantitativo e transversal, numa amostra de conveniência constituída por 44 enfermeiros. Para a recolha de dados utilizou-se o questionário “EVF” adaptado e validado para a população portuguesa por Silva & Brito (2014) . Os dados recolhidos foram tratados informaticamente com recurso a estatística descritiva. Os dados permitem inferir a presença de uma amostra composta por 44 enfermeiros, dos quais 86,4% são do sexo feminino com uma média de idades que se situa nos 26,9 anos. Os resultados revelam que 15,9% dos enfermeiros apresentam um estilo de vida “Excelente”, 70,5% apresentam um estilo de vida “Muito bom”, 9,1% um estilo de vida “Bom” e 4,5% tem um estilo de vida “Regular”. Desta forma, constatou-se a necessidade de investir na sensibilização e consensualização destes profissionais de saúde para a adoção de comportamentos saudáveis em alguns domínios, nomeadamente Stress e sono, Família e amigos e Tabaco.
- Consumo de álcool nos alunos do ensino superiorPublication . Sousa, Marta Assunção Cardoso; Santos, José Manuel dosO estudo realizado intitulado de Consumo de álcool pelos alunos do ensino superior que tem como objetivo geral avaliar o risco de consumo. Neste estudo, a questão de investigação que desencadeou a problemática foi: “Quais serão os níveis de risco dos alunos do ensino superior no que se refere ao consumo de álcool?”. Tratou-se de um estudo descritivo simples, transversal e quantitativo. De maneira a dar resposta à problemática em estudo, foi aplicado um questionário a 80 alunos do ensino superior. Os resultados do questionário sugerem que uma grande maioria dos estudantes tem nível de risco baixo de consumo de álcool, a intervenção preconizada pela SICAD é informação e educação para a saúde. Contudo, há que ter em atenção aos restantes estudantes que merecerem uma intervenção do tipo orientação, intervenção e monitorização.
- O papel do enfermeiro na avaliação e intervenção junto da pessoa com perturbação afetiva sazonal: uma revisão integrativa da literaturaPublication . Caldeira, Jéssica Maria Amaral; Sampaio, FranciscoA Perturbação Afetiva Sazonal (PAS) é caracterizada pelo aparecimento e remissão de um episódio depressivo major em alturas específicas do ano, ou seja, apresenta um padrão sazonal. Além disso, é uma perturbação recorrente e cujos sintomas depressivos afetam substancialmente vida profissional e familiar da pessoa com PAS, sendo, portanto, um sério problema de saúde mental. Não obstante, a literatura mostra algumas lacunas quanto ao contributo que a Enfermagem pode oferecer a estas pessoas. Não foi encontrado qualquer trabalho científico que reúna informação acerca do papel do enfermeiro na avaliação e intervenção junto da pessoa com Perturbação Afetiva Sazonal. Posto isto, o objetivo principal deste trabalho é a sumarização de toda a informação coletada ao nível da avaliação e da intervenção de Enfermagem junto da pessoa com a perturbação em estudo. O trabalho segue o método de revisão integrativa, com recurso a pesquisa realizada nas bases de dados Academic Research Complete (ARC), CINAHL, MEDLINE e Web of Science Core Collection, e verificação das referências bibliográficas dos primeiros estudos. Os termos utilizados na pesquisa foram (“seasonal affective disorder” OR “seasonal depression” OR “winter depression” OR “winter blues”) AND (“nurs*”). Foram incluídos estudos nos idiomas inglês, português e espanhol, e não houve restrição temporal. O processo de extração de dados seguiu um modelo adaptado de Joanna Briggs Institute (JBI), com autor e ano, título, desenho metodológico, objetivo e resultados extraídos da fonte de evidência relacionados com o objetivo desta investigação. Os resultados mostram que ao nível da avaliação o enfermeiro pode ter o papel de identificar alterações de humor, coping e funcionamento interpessoal, identificar sintomas depressivos e considerar a sazonalidade destes, descrever episódio depressivo, fatores causais e histórico de ocorrências, implementar meios de rastreio à perturbação em questão e ideação suicida, e guiar a avaliação para a segunda etapa do processo de Enfermagem (identificação de diagnósticos de Enfermagem). Já ao nível da intervenção, o enfermeiro pode incentivar estilos de vida saudáveis, propor e/ou implementar mudanças no estilo de vida e estratégias para gestão dos sintomas de PAS, ensinar sobre a Perturbação Afetiva Sazonal, a relação entre luz e depressão e os benefícios da luz solar, instruir sobre os sintomas mais comuns e tratamentos desta perturbação, monitorizar e instruir sobre a monitorização de sintomas (no pré, durante e pós tratamento), recomendar fototerapia, auxiliar na elaboração de um horário de tratamento adequado ao estilo de vida do utente, realizar intervenções farmacológicas para tratar a sintomatologia depressiva e, por fim, encaminhar o utente com suspeita ou diagnóstico prévio de PAS para outros profissionais de saúde de modo a garantir um tratamento holístico e multidisciplinar. Os resultados obtidos devem, contudo, ser interpretados com prudência, uma vez que os estudos apresentam baixo nível de evidência, mostrando a necessitando de uma maior produção de estudos que relacionem Enfermagem e PAS. Propõem-se como sugestões para estudos futuros a avaliação da eficácia das estratégias de gestão de sintomas da perturbação, bem como, a investigação da presença dos diagnósticos de Enfermagem em pessoa com PAS e seus fatores correlacionais.
- Estilos de vida dos estudantes do 2ºano da licenciatura em enfermagem, em contexto de ensino clínicoPublication . Gonçalves, Alexandra Sofia Ferreira; Guerra, ManuelaDurante a transição para o ensino superior, os estudantes por vezes fortalecem ou iniciam comportamentos menos saudáveis. Surge deste modo, a importância de compreender os seus estilos de vida, para que seja mais fácil a definição de estratégias que promovam uma vida mais saudável nos estudantes universitários, e diminuir o risco de comprometer a sua saúde durante processo. A presente investigação, teve como objetivos caraterizar e descrever os Estilos de Vida nos Estudantes de Enfermagem, em contexto de Ensino Clinico. Foi desenvolvido um estudo descritivo, quantitativo e transversal, com uma amostragem não probabilística por conveniência de 20 estudantes do 2º ano da Licenciatura em Enfermagem, de uma Escola Superior de Saúde. O Questionário “Estilo de Vida Fantástico” foi o instrumento utilizado para a recolha de informação. Neste estudo, verificou-se que a maioria dos estudantes inquiridos são detentores de um estilo de vida classificado como “muito bom” (70%) segundo o questionário “Estilo de vida fantástico”, seguindo-se 20% com um estilo de vida “Excelente” e 10% apresentam um “Bom” estilo de vida. Perante os resultados obtidos, evidencia-se a necessidade da implementação de estratégias de promoção de saúde nos estudantes do ensino superior para um estilo de vida saudável, principalmente nos domínios Atividade Física/Associativismo, Nutrição, Sono e Stress, Trabalho/Tipo de Personalidade e Introspeção.
- Intervenções de enfermagem para o controlo da dor no doente em cuidados paliativos: uma revisão integrativaPublication . Correia, Patrícia Raquel Rito; Lima, AndreiaA dor é uma sintomatologia considerada subjetiva, sensorial e emocional e, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (2003), é o quinto sinal vital devendo então, ser descrita e avaliada de forma correta. Esta, é uma das principais causas de sofrimento do ser humano que compromete a qualidade de vida e interfere com o bem-estar físico e psicossocial. O sintoma da dor acompanha a generalidade das patologias que requerem cuidados de saúde e, deste modo, o seu controlo é considerado um problema de saúde pública. A eliminação total da dor nem sempre é possível, todavia, os profissionais de saúde podem implementar ações para o seu controlo e gestão. E, uma vez que a dor deve ser encarada como uma prioridade na prestação de cuidados de saúde, torna-se pertinente que o estudo se assente na perspetiva do enfermeiro em relação à gestão da dor, em cuidados paliativos. A presente investigação assenta sobre a evidência disponível e tem como objetivo identificar as intervenções de enfermagem para o controlo da dor no doente, em cuidados paliativos, de modo a contribuir, de forma positiva, para uma melhoria dos cuidados de enfermagem. Trata-se de um estudo de revisão da literatura, mais especificamente, uma revisão integrativa, onde foi realizada uma análise crítica de 5 estudos secundários. As bases de dados utilizadas para a colheita de informação foram a MEDLINE via PubMed, SciELO e B-on. Os resultados obtidos permitiram verificar que os enfermeiros são fundamentais nas intervenções que dizem respeito à gestão da dor, podendo estas advir de intervenções farmacológicas e/ou não farmacológicas. Demonstrou que os conhecimentos dos profissionais são importantes e que, as intervenções não farmacológicas têm-se sobressaído na prestação de cuidados e, contribuído para uma melhoria no controlo da dor assim como se torna benéfico para a qualidade de vida do utente. O presente estudo possibilitou um melhor conhecimento das intervenções a utilizar para o controlo da dor no doente, em cuidados paliativos, e permitiu concluir que, a formação constante na área é crucial e deve ser definida, atualizada e melhorada para que a prestação de cuidados seja eficaz e de excelência.
- Avaliação do consumo de álcool em estudantes universitários de uma instituição privada da zona norte do paísPublication . Loureiro, Inês Filipa Sousa; Moreira, TeresaA investigação desempenha um papel importante no estabelecimento de uma prática de cuidados mais eficaz e sustentável. O objetivo da investigação em enfermagem diz respeito ao estudo de fenómenos que levam à descoberta e ao crescimento de saberes próprios da disciplina. Com o intuito de finalizar a Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa, foi proposto a realização de um trabalho de investigação e escolhido como tema “Intervenções Breves no Consumo de Álcool em Estudantes Universitários”. O consumo de bebidas alcoólicas traduz-se num grave problema que tem vindo a evoluir drasticamente ao longo dos tempos, afetando a sociedade portuguesa na sua globalidade. Apontam-se várias causas responsáveis pelo aumento do consumo de álcool pelos adolescentes, não só devido ao seu estilo de vida atual, mas igualmente pelos fenómenos de socialização, pelo enraizamento das tradições culturais, pela divulgação publicitária e pelos atrativos dos próprios locais de consumo. Os Problemas Ligados ao Álcool, constituem um importante problema de Saúde Pública e interferem com inúmeros aspetos da vida do indivíduo, desde os problemas de saúde individual e familiar, até ao nível laboral e social sendo causa frequente de problemas judiciais. A entrada para a universidade é um período de mudança para um jovem adulto. A conquista de mais autonomia, o assumir responsabilidades e muitas vezes sair do abrigo dos pais para viverem sozinhos, causa mudanças nos estilos de vidas dos universitários. Por vezes a entrada no mundo académico abre as portas para a adoção de comportamentos menos saudáveis. Nomeadamente para o início ou aumento dos consumos de álcool. A componente teórica deste trabalho é resultado de uma ampla pesquisa bibliográfica sobre a temática em estudo e desta forma expomos pontos fundamentais para a compreensão do problema em estudo. A Educação para a saúde tem como função promover estilos de vida saudáveis. Tendo o enfermeiro um lugar privilegiado junto da população, possuindo um importante papel na prevenção do álcool. Por sua vez os professores da licenciatura também têm um papel extremamente importante na educação para a saúde em meio universitário, cabendo a eles abordarem temáticas problemáticas como a do álcool, e consciencializarem os estudantes para os perigos que pode encontrar durante este período de mudança nesta etapa da vida que é a entrada na universidade. Com este estudo pretendeu-se avaliar o consumo de álcool nos Estudantes Universitários de uma Instituição Privada do Norte do País e analisar a aderência dos próprios Estudantes à uma Intervenção Breve. Verificou-se uma predominância de alunos do género feminino (73%) relativamente ao género masculino (27%). No que concerne à distribuição dos indivíduos por idade, verifica-se que a faixa etária em predomínio se encontra entre os 20 e 22 anos, sendo que neste estudo predominam os indivíduos com 21 anos (21%). Os resultados indicam que o consumo de álcool ainda é uma prática comum em universitários, o que está de acordo com estudos anteriores. Conclui-se que com este estudo, em concordância com o resultado obtido por cada um dos alunos da nossa amostra numa 2ª avaliação em comparação com a 1ª avaliação, que após a aderência à IB por parte de alguns alunos houve redução no consumo de álcool o que fez com que todos os alunos que aderiram (100%) se situassem todos na Zona de Risco Nível I de Consumo de Álcool (score 0 a 7).
- Instrumentos de avaliação da ansiedade face à COVID-19: uma análise da adequabilidade ao modelo clínico de dados com recurso a uma scoping reviewPublication . Costa, Maria Isabel Martins de Jesus; Sampaio, FranciscoContexto/objetivos: Em contexto pandémico emergiu um conjunto de instrumentos de avaliação da ansiedade face à COVID-19, para adultos, encontrando-se dispersos pela literatura científica. Ademais, o foco de Enfermagem “Ansiedade" foi alvo recente, em Portugal, da definição de um Modelo Clínico de Dados (MCD). Por conseguinte, foram objetivos: mapear os instrumentos de avaliação da ansiedade face à COVID-19, para adultos e suas propriedades psicométricas, identificar os validados para a população portuguesa, e comparar os instrumentos com o MCD, identificando os que mais se lhe aproximam. Métodos: Numa primeira fase, scoping review com base no modelo desenvolvido pelo Joanna Briggs Institute (JBI) e em consonância com as guidelines do PRISMA-ScR. A pesquisa efetivou-se, a 24 de junho de 2021, nas bases de dados CINAHL®, MEDLINE®, Scopus® e Web of Science Core Collection®; na literatura cinzenta; e, por último, as listas de referências dos artigos incluídos foram verificadas. Numa segunda fase, comparação da composição dos instrumentos identificados com o MCD. Resultados: Dos 265 registos iniciais identificados, 22 artigos foram incluídos na scoping review referentes a 10 instrumentos de avaliação da ansiedade face à COVID-19, a saber: Anxiety and Fear of COVID-19 Assessment Scale, COVID-19 Anxiety Scale, Coronavirus Anxiety Scale, Coronavirus Anxiety Syndrome Scale, Corona Disease Anxiety Scale, COVID-19 Inventory, Anxiety Subscale of COVID-19 Life Events-Anxiety Inventory, Coronavirus Pandemic Anxiety Scale, Corona Virus Anxiety Scale e o Pandemic (COVID-19) Anxiety Travel Scale. O coeficiente α de Cronbach variou entre 0.736 e 0.947, a fidelidade teste-reteste variou entre 0.70 e 0.91 e a variância total explicada situou-se entre 57.46% e 67.64%. Apenas o Coronavirus Anxiety Scale foi alvo de validação psicométrica para a população portuguesa. O instrumento que mais se aproxima do MCD é o Coronavirus Pandemic Anxiety Scale. Conclusão: O presente estudo providencia uma síntese dos instrumentos de avaliação da ansiedade face à COVID-19, sendo que, no futuro, a realização de uma revisão sistemática seria importante. Ademais, sendo o Coronavirus Pandemic Anxiety Scale o instrumento que mais se aproxima do MCD, por conseguinte, o mais centrado no diagnóstico de Enfermagem “Ansiedade”, seria importante validá-lo para a população portuguesa.
- Cuidado humanizado como ferramenta para a prestação de cuidados de enfermagem em urgência e emergênciaPublication . Carlotto, Ivani Nadir; Couto, GermanoUma das principais preocupações nos serviços de urgência e emergência (SUE) é o desenvolvimento de abordagens humanísticas aliadas ao desempenho técnico. Neste sentido, os cuidados humanizados em saúde (CHS) surgem como uma ferramenta necessária à prestação dos cuidados de enfermagem nestes serviços de saúde. O objetivo deste estudo consistiu em analisar e refletir acerca da perceção de enfermeiros emergencistas quanto aos CHS enquanto ferramenta para a prestação de cuidados de enfermagem em SUE, a partir da utilização da escala de humanização proposta por Pérez-Fuentes (2019) como elemento norteador. A presente pesquisa obteve aprovação pela Comissão de Ética para a Saúde do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa (CES-HEUFP), Porto-Portugal sob o Parecer de número 12/2022. O instrumento de pesquisa utilizado para a recolha de dados, consistiu na tradução e validação do questionário HUMAS (Health Professsional ́s Humanization Scale) adaptado para a realidade portuguesa, disponível em https://www.mdpi.com/1660-4601/16/20/3999. O caminho metodológico constituiu-se em um estudo de corte transversal com abordagem quanti-qualitativa, amostragem aleatória, probabilística por conveniência, n = 20 enfermeiros de SUE, com Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Utilizou-se como análise estatística a Análise Fatorial (AF) e rotação Varimax®, cuja retenção de cargas fatoriais foi superior a 0,40. Os Testes de Kaiser–Meyer–Olkin (KMO) e de Bartlett produziram valores confiáveis acima de 0,5 e valor de prova (p) inferior a 0,001, e alfa de Cronbach (α) com índice de 0,80. A AF produziu cinco fatores que receberam titulações e foram interpretados mediante Análise Qualitativa de Conteúdo (AQC) (Bardin, 2011). Os CHS surgem como uma importante ferramenta de intervenção ao considerar os desafios éticos que se apresentam no cotidiano dos enfermeiros emergencistas e nas práticas em saúde nos SUE, uma vez que, sob esta perspetiva de atenção permanente à saúde, a humanização na prestação dos cuidados de enfermagem promove e reforça práticas integrais em saúde, apontando para iniciativas necessárias em CHS, respeitando as suas diretrizes e seus referenciais.
- Avaliação do nível de independência nas atividades básicas da vida diária de idosos institucionalizados em lares do concelho de Ponte de LimaPublication . Costa, Diana Alves; Santos, José Manuel dosA população geriátrica constitui um grupo mais vulnerável ao estabelecimento de quadros clínicos associados a algum grau de dependência, que por vezes antecipa a institucionalização do idoso. Em Portugal, o número de estudos que avaliam a independência dos idosos institucionalizados é reduzido, pelo que este trabalho de investigação pretende contribuir para o aumento dos conhecimentos acerca deste assunto. Assim, o principal objetivo deste estudo foi avaliar o nível de independência nas atividades básicas de vida diária de idosos institucionalizados. Para tal recorreu-se à aplicação de um questionário, onde incluía o Índice de Barthel numa amostra de 53 idosos institucionalizados em Lares do Concelho de Ponte de Lima. Este estudo insere-se num paradigma de investigação quantitativa e é do tipo descritivo, transversal, desenvolvido em meio natural. Pela análise dos resultados verifica-se que maioritariamente trata-se de uma amostra do sexo feminino com uma percentagem de 74% e 26% correspondente ao sexo masculino, com idade compreendida entre os 85-94 anos. Face ao objetivo delineado, os resultados do estudo demonstram que relativamente às atividades básicas de vida diária os idosos podem ser considerados, maioritariamente, como “severamente dependentes”, necessitando de alguma ajuda. Como principal lacuna desta investigação, podemos referir o reduzido tamanho da amostra, não sendo representativa da população. Como sugestão de investigações futuras, sugere-se a realização de estudos semelhantes, com uma amostra maior, recorrendo por exemplo a unidades de saúde de vários distritos de Portugal.
- Intervenções de enfermagem destinadas ao cuidador informal da pessoa em cuidados paliativos: uma scoping reviewPublication . Araújo, Daniela Sofia Lobo; Lima, AndreiaSer cuidador informal de uma pessoa em cuidados paliativos pressupõe um desafio enorme para o mesmo, implicando uma mudança das suas rotinas, prioridades e a forma como vêem a vida, no geral. Todas as consequências que advertem desta situação relacionam-se com o desgaste físico, emocional e social do cuidador informal. Deste modo, o presente estudo tem como principal objetivo mapear a evidência disponível para identificar as intervenções de enfermagem direcionadas ao cuidador informal da pessoa em situação paliativa. Para tal, realizou-se uma scoping review recorrendo às bases de dados Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (via EBSCO), National Library of Medicine (via PUBMED) e Medline (via EBSCO), tendo em conta os seguintes descritores em saúde: nursing, nursing care, caregiver e palliative care. Para a realização deste projeto atendeu-se à aplicação de filtros, tais como: documentos em texto integral, de acesso gratuito, publicados nos últimos cincam anos e nos idiomas português e inglês. No total, inicialmente, foram encontrados 190 artigos, tendo sido selecionados apenas seis para integrarem esta scoping review. Concluiu-se que, as intervenções de enfermagem destinadas aos cuidadores informais da pessoa em cuidados paliativos estão agrupadas da seguinte forma: apoio emocional, físico e social; e educação para a saúde. Todas as intervenções realizadas, por enfermeiros, aos cuidadores estão direcionadas para o auxílio do mesmo, tendo em conta todas as consequências da drástica mudança nas suas vidas.