ESS (DCETS) - (DM) Terapêutica da Fala
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Browsing ESS (DCETS) - (DM) Terapêutica da Fala by advisor "Peixoto, Vânia"
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- Caracterização da utilização da comunicação aumentativa e alternativa por terapeutas da fala com crianças e jovens com perturbação do espectro do autismoPublication . Lorga, Catarina Sampaio e; Peixoto, Vânia; Costa, AnaA Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é caracterizada, entre outras questões, pela perturbação da comunicação e da linguagem, que afetam a participação e integração nas atividades e contextos de vida diária e, por isso, estas pessoas beneficiam com a intervenção baseada em estratégias e sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). Considerando as áreas de atuação do Terapeuta da Fala (TF), este profissional faz parte da equipa interdisciplinar responsável pela avaliação e implementação da CAA e, por isso, interessou-nos conhecer a forma como os Terapeutas da Fala em Portugal usam a CAA na intervenção com Pessoas com PEA. Para conhecer e caracterizar a utilização da CAA com crianças e jovens com PEA realizou-se um estudo quantitativo, com um desenho descritivo, a partir de um questionário de auto-preenchimento construído pela investigadora e divulgado online, para os TF’s portugueses que trabalharam ou trabalham com a população mencionada. Os resultados demonstraram que ainda prevalecem alguns mitos relativamente à CAA, nomeadamente quanto ao momento da sua introdução. Esta é utilizada maioritariamente com o objetivo de aumentar a funcionalidade comunicativa e a compreensão e expressão da linguagem, através de sistemas de baixa tecnologia compostos por gestos e signos pictográficos. No processo de avaliação e implementação, prevalece o contexto clínico como o mais frequente, com inclusão da família quer na tomada de decisão quer na participação ao longo de todo o processo. Verificou-se a existência de algumas dificuldades na utilização da CAA como a não aceitação por parte da família e o tempo que exige na preparação de materiais e deslocações a contextos.
- Caracterização das metodologias de avaliação e intervenção nas perturbações dos sons da falaPublication . Bacelar, Ana Maria Cabral Campelo Huet de; Rocha, Joana; Peixoto, Vânia; Maia, FátimaAs Perturbações dos Sons da Fala (PSF) são das alterações mais frequentemente encontradas na atuação clínica em Terapia da Fala em Portugal. Assim sendo, realizou-se este trabalho com os objetivos principais de caracterizar a avaliação e a intervenção realizada pelos Terapeutas da Fala (TF’s) portugueses em crianças com PSF. Após a consulta de bibliografia na área e para que fosse possível tirar algumas conclusões sobre a realidade portuguesa, construiu-se um questionário designado “Caracterização das Metodologias de Avaliação e Intervenção nas Perturbações dos Sons da Fala” que foi enviado via online para TF’s que interviessem com crianças em Portugal Continental e Ilhas. A amostra é constituída por 341 TF’s, maioritariamente, do género feminino, jovens e licenciados. Passam-se a citar alguns dos resultados obtidos: uma percentagem muito baixa utiliza procedimentos computadorizados de análise de sons da fala e um número elevado de TF’s despende muito tempo na análise de avaliações e na elaboração de relatórios. Provas formais de avaliação são utilizadas, contudo muitas das mencionadas no inquérito, ainda, lhes são desconhecidas. A execução de provas de nomeação e a análise do discurso espontâneo são as componentes de avaliação mais utilizadas e a prova de estimulabilidade a menos. A utilização dos modelos de intervenção não está relacionada com os anos de serviço e o grau académico dos TF’s e os mais usados são a terapia articulatória de Van Riper, intervenção centrada no vocabulário e o modelo de pares mínimos/oposições máximas. Contudo, é evidente que, em Portugal, ainda não são usados muitos deles, nomeadamente o ABAB, o PACT e o modelo de ciclos modificado. Em relação às fontes de obtenção de conhecimento sobre a avaliação e intervenção em PSF constata-se que a maioria os consegue através da licenciatura, da discussão clínica com colegas, workshops e a leitura de artigos científicos. O professor do ensino regular, o professor do ensino especial e o psicólogo são os profissionais que estão mais presentes nas equipas de crianças com PSF. Relativamente à interação dos TF’s com os pais/cuidadores verifica-se que a mesma ocorre frequentemente e que maioritariamente acontece no final das sessões. Speech Sound Disorders (SSD) are the most common in clinical performance in Speech Therapy in Portugal. We carried out this work with the main goals of characterizing the assessment and intervention conducted by Portuguese Speech Therapists (SLPs) in children with SSD. After consulting the literature a questionnaire was conducted to draw some conclusions about the portuguese reality. The questionnaire, called "Characterization of Methodologies of Assessment and Intervention in Speech Sound Disorders", was sent online for Speech Therapists actively working with children in Continental Portugal and Islands. The sample consists of 341 SLPs, mostly, female, young and licensed. Will mention some of the results: a very low percentage use computerized procedures for analyzing speech sounds and a large number of SLPs spend much time analyzing assessments and reporting. Formal evaluation tests are used, however many of related proofs in the survey are unknown. The implementation of evidence naming and the spontaneous speech analysis are the assessment components most used. The proof of stimulability is the less used formal test. The mostly used intervention models are the Van Riper Therapy, core vocabulary intervention and minimal pairs/maximal opposition intervention. The use of these models is not related to the years of service nor to the degree of SLPs. According to the survey ABAB, PACT and Modified Cycles are the least used in Portugal. Regarding the knowledge sources for SSD assessments and intervention faces that most participants learn about these topics through the graduation, clinical discussion with colleagues, workshops and reading scientific articles. The regular education teachers, special education teacher and psychologists are the professionals that are more present in teams with children with SSD. Regarding the interaction of TF's with parents/caregivers it appears that it occurs frequently and that mostly happens at the end of the sessions.
- O efeito das competências comunicativas da criança na relação entre práticas centradas na família e satisfação das famílias com os serviços de intervenção precoce na infânciaPublication . Regêncio, Rita Carlos Neto; Peixoto, VâniaActualmente, o campo da Intervenção Precoce na Infância recomenda as Práticas Centradas na Família como as melhores práticas no apoio a crianças e famílias, através de legislação, directrizes de organizações de referência e de evidência científica (Dunst, 2000; Guralnick, 2005; Dunst, Trivette e Hamby, 2007; Espe-Sherwindt, 2008; Trute, 2013; Carvalho et al., 2016). Acresce que a investigação tem vindo a demonstrar que as abordagens de intervenção centrada na família estão associadas a maiores índices de satisfação das famílias com os serviços (Dunst, Trivette e Hamby, 2007). O presente trabalho consiste numa revisão sistemática de literatura e pretende identificar e analisar do ponto de vista qualitativo estudos que investiguem o papel das competências comunicativas da criança na relação entre Práticas Centradas na Família e satisfação das famílias com os serviços. Foram pesquisados artigos publicados até à data e disponíveis em sete bases de dados electrónicas, tendo sido seleccionados 6 artigos. Os participantes são pais de crianças com mais de 2 anos de idade que receberam serviços onde se pretendem implementar Práticas Centradas na Família. Partindo da análise dos resultados obtidos foi possível concluir que 1) o número de estudos encontrados é muito reduzido, 2) a maioria dos resultados refere-se a contexto hospitalar, 3) de uma maneira geral todos os estudos apontam para uma maior satisfação das famílias com os serviços quando são implementadas Práticas Centradas na Família. Por último, importa salientar que não foram encontrados estudos que considerem as competências comunicativas da criança como uma variável de influência na relação entre PCF e satisfação das famílias com os serviços e práticas. Neste sentido, cabe ainda apresentar uma proposta de investigação que permita explorar o papel das competências comunicativas da criança na relação entre PCF e satisfação das famílias com os serviços de IPI.
- Identificação das emoções: a influência do género e dos estímulos visuaisPublication . Martins, Ana Raquel Baltazar; Freitas-Magalhães, A.; Peixoto, VâniaAo longo dos anos, as emoções têm vindo a ser extensivamente estudadas e documentadas na literatura, devido à sua importância no desenvolvimento biopsicossocial do ser humano. As emoções são consideradas reações a determinados acontecimentos, situações recentes ou inesperadas que desempenham várias funções. Permitem proteger o património genético, pois garantem a sobrevivência da espécie, bem como equilibram o bem-estar individual e social. Têm, também um papel fundamental na aprendizagem, pois é através da expressão das emoções que ensinamos as crianças a interiorizar valores e regras sociais que as ajudam a manter relações e a processar informações. Permitem ainda uma melhor compreensão sobre os nossos comportamentos e os dos outros, uma vez que é uma forma de comunicação que implica uma interação social mais apropriada e eficaz, para além de que ajudam a tomar decisões e influenciam os comportamentos comunicativos. No entanto, os estudos e registos existentes são habitualmente realizados com participantes adultos e com recurso à face humana. Braconnier (1996) afirma que existem diferenças emocionais entre géneros; que estas dependem do contexto familiar, cultural e social e que surgem desde os primeiros meses de vida, justificando também as diferenças comportamentais entre o género feminino e masculino ao longo do seu desenvolvimento. Assim, o tema do presente trabalho é a identificação das emoções: a influência do género e de estímulos visuais, que teve como objetivos identificar e reconhecer o padrão das emoções de acordo com o género; verificar a existência de diferenças significativas na intensidade das emoções entre géneros; e comparar a identificação e o reconhecimento das emoções em ambos os géneros mediante a exposição aos diferentes estímulos (informação escrita com imagem, imagem, informação escrita). O estudo é transversal e os instrumentos de recolha de dados utilizados foram 30 tiras de banda desenhada extraídas da obra completa de PEANUTS (Volumes I a V) de Schulz (2005, 2007, 2009, 2010), nas quais estão representadas as 7 emoções básicas: alegria, aversão, cólera, desprezo, medo, surpresa e tristeza (Freitas-Magalhães,2011), e questões de caracterização do perfil da criança. A amostra deste estudo foi constituída por 102 alunos do 8º ano de escolaridade portugueses de um Mega Agrupamento de Escolas da Zona Centro, com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos, selecionada por conveniência. Recorreu-se ao SPSS para determinar os objetivos em estudo. Em suma, a realização deste estudo permitiu concluir que existem poucos resultados estatisticamente significativos. Verifica-se que a intensidade da emoção “Cólera” é significativamente superior nas respostas ao estímulo completas na questão Int_30C para o género feminino comparativamente com o género masculino (6,06 vs 4,94; p<0,05). Também foram observadas associações estatisticamente significativas entre género e estímulos mudas nas questões: Int_2M, (5,53 vs 4,13; p<0,05) para a emoção “Medo” e na questão Int_6M1 para a emoção “Desprezo” (5,06 vs 3,96; p<0,05), sendo as proporções das médias superiores no género feminino. Apesar de não se verificarem associações estatisticamente significativas relativamente às intensidades das questões apenas com a informação escrita (Int_I), verificou-se que a proporção das médias das respostas para a intensidade das emoções básicas foi superior no género feminino comparativamente com o género masculino, na globalidade dos resultados. Over the years the emotions has been extensively studied and documented in the literature, due to its importance in the biopsychosocial human beings development. Emotions are considered reactions to certain events, recent or unexpected situations that perform various functions. Allows protecting the genetic heritage, because it guaranties the species survival and as well as balance the individual and social welfare. Although it has a fundamental role in learning, because it`s through the emotion’s expression that we teach children to internalize values and social rules that help maintain relationships and process information. It also allows a better understanding of our behaviors and of the others, since it`s a form of communication that involves a more appropriate and effective social interaction, as well as to facilitate the decisions process and influence communicative behaviors. However the studies and existing records are usually carried out with adult participants and with recourse to the human face. Braconnier (1996), states that there are emotional differences between genders; that depends on the family, cultural and social context, which occur in the first months after birth, also explaining the behavioral differences between female and male gender throughout its development. Thus, the purpose of the present study is the identification of emotions: the influence of gender and visual stimuli, which aimed to identify and recognize the emotions patterns according to gender; check for significant differences in the intensity of emotions between genders; and compare the identification and recognition of emotions in both sexes by exposure to different stimuli (written with picture, image information, written information). The study is cross-sectional and the data collection instruments used were 30 comic strips extracted from the PEANUTS Work (Volumes I to V) by Schulz (2005, 2007, 2009, 2010), in which are represented the 7 basic emotions: joy, disgust, anger, contempt, fear, surprise and sadness (Freitas-Magalhães, 2011), and issues of characterization of the child's profile. The study sample consisted of 102 students from the 8th year of schooling of a Portuguese Mega Group of Schools center Zone, aged between 13 and 16 years, selected by convenience. We used SPSS to determine the aims for the study. In short, this study has concluded that there are few statistically significant results. It turns out that the intensity of emotion "Anger" is significantly higher in the responses in stimulus “completas” in the question Int_30C for females compared with males (6.06 vs 4.94; p < 0.05). Also statistically significant associations were observed between gender and stimulus “mudas” questions: Int_2M, (5.53 vs 4.13; p < 0.05) for emotion "Fear" and on Int_6M1 issue for emotion "Contempt" (5.06 vs 3.96; p < 0.05), and the proportions of the averages higher than in females. Although there’s no statistically significant associations related to the question`s intensities of only with the written information (Int_I), it was found that the ratio of the average response to the intensity of basic emotions was higher in females compared with males, in the global results.
- Perceção dos educadores de infância acerca do uso da comunicação aumentativa e alternativa com crianças com perturbação do espectro do autismoPublication . Mendes, Ana Rita Monteiro; Peixoto, Vânia; Costa, AnaA maioria das crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) apresentam dificuldades na participação e envolvimento nos contextos de vida diária, resultado dos défices a nível da comunicação social acarretados no diagnóstico desta perturbação do neurodesenvolvimento. Esta população beneficia com o uso de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), com o intuito de colmatar as poucas oportunidades de participação no contexto e com diferentes parceiros de comunicação, assim como potenciar o desenvolvimento da comunicação e linguagem. Nesse sentido, o contexto educativo é um meio ideal para proporcionar as interações sociais, as oportunidades de comunicação e a inclusão da criança. Partindo desses pressupostos, achou-se pertinente realizar um estudo com o objetivo de caracterizar o uso da CAA pelos educadores de Infância com crianças com PEA, bem como conhecer a perceção destes participantes acerca do uso da mesma. Para tal foi elaborado e usado um questionário de autopreenchimento e divulgado online. A amostra do estudo é composta por 50 educadores de infância a exercer em Portugal, com experiência na PEA e com conhecimento da CAA. Os resultados demonstraram que os educadores de infância não usam na sua totalidade a CAA em crianças com PEA, e foram identificaram fatores essenciais para o sucesso da utilização da CAA, nomeadamente, a formação, o trabalho colaborativo, o envolvimento dos pais/família, o uso da CAA em todos os contextos e com todos os interlocutores.
- Praxias orofaciais não-verbais nas perturbações dos sons da fala: prática de terapeutas da fala portuguesesPublication . Jesus, Fabiana Vieira; Rocha, Joana; Peixoto, Vânia; Marinho, SusanaA linguagem oral, comummente referida como fala, é, por norma, o meio preferencial e eficaz de comunicação no ser humano. Para que uma criança domine a fala é necessário que ela passe pelo desenvolvimento fonológico que se dá de forma gradual até atingir o nível de desenvolvimento do sistema fonológico equivalente ao de um adulto. Quando por algum motivo a criança não consegue acompanhar o desenvolvimento normativo surgem as perturbações dos sons da fala, que podem estar associadas a uma desorganização do sistema fonológico e caracterizam-se pela presença de substituições, omissões e ou distorções dos sons da fala. As perturbações dos sons da fala são das patologias mais atendida pelos terapeutas da fala e talvez por isso existam diversas abordagens de intervenção, uma delas, com recurso ao uso de praxias orofaciais não-verbais. Estas caracterizam-se pela realização de exercícios motores orais que não exigem a produção de sons da fala mas que, segundo alguns estudos, podem ser usados para ultrapassar dificuldades na produção dos mesmos. Partindo deste pressuposto, foi realizado um estudo quantitativo e transversal cujo objetivo principal é caracterizar o uso de terapia orofacial não-verbal por Terapeutas da Fala Portugueses na intervenção com Perturbação dos Sons da Fala e avaliar o conhecimento que sustenta o seu uso. Participaram no estudo 189 terapeutas da fala portugueses, que responderam a um questionário online. Após analisados os critérios de exclusão o número total de participantes foi de 172. O questionário, originalmente dos autores Thomas & Haipa (2015) foi devidamente traduzido e adaptado à realidade portuguesa. Através da análise dos resultados podemos dizer que 80,2% dos participantes dizem que as praxias orofaciais não-verbais são eficazes na intervenção das perturbações dos sons da fala. Quanto à aquisição de conhecimentos acerca desta abordagem, 89,6% dos respondentes diz ter adquirido o conhecimento durante a licenciatura e/ou em pós-graduações.
- Teoria da mente e competências sociais em crianças em idade escolarPublication . Vieira, Ana Carolina Costa; Rocha, Joana; Peixoto, VâniaA Teoria da Mente (TM) é uma competência cognitiva que permite ao individuo reconhecer os seus próprios estados mentais bem como o das outras pessoas. Trata-se de uma capacidade que se desenvolve desde os primeiros meses de vida até à idade escolar e que faz com que sejamos capazes de compreender e antecipar o comportamento do outro: compreender os sentimentos, pensamentos, crenças, desejos e intenções (ver glossário). É a TM que permite ao indivíduo compreender o contexto social em que está inserido, demonstrando comportamentos sociais adequados. A linguagem está intimamente relacionada com a TM, nomeadamente com a capacidade de compreender falsas crenças, expressões idiomáticas, duplos sentidos e ironias (marcadores ao nível do seu desenvolvimento). A semântica e a sintaxe (sob ponto de vista expressivo e recetivo) têm um papel fulcral na compreensão dos estados mentais. É nesta relação entre TM, Competências Sociais (CS) e linguagem que se enquadra a presente investigação. Esta teve como objetivos analisar a relação existente entre TM e CS em crianças com desenvolvimento neurotípico, bem como a sua relação existente entre fatores sociais e demográficos, comparar a perceção dos pais e professores sobre as CS e analisar algumas variáveis preditoras da TM. Para isso, constituiu-se uma amostra de 103 crianças de ambos os sexos (54 do sexo feminino e 49 do sexo masculino) com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos com desenvolvimento neurotípico que frequentassem o 1º ciclo do ensino básico. Para a recolha de dados, os encarregados de educação preencheram um questionário sobre dados socio – demográficos e o questionário de CS (também preenchidos pelo professores). As competências de TM foram avaliadas através duas sequências do Teste Doctor Martin – Brune. Esta investigação encontrou correlações efetivas entre competências de TM e CS, nomeadamente nos domínios do altruísmo, iniciação e orientação pró – social bem como na reciprocidade. Tal como se esperava após a revisão bibliográfica, encontraram-se correlações entre alguns fatores sociais e demográficos, TM e CS ainda que alguns resultados tenham sido inconclusivos. De qualquer forma, verificou-se a existência de relações com a idade, escolaridade, número de irmãos, idade dos irmãos, escolaridade e idade dos pais. Os resultados acerca da perceção de pais e professores acerca das CS da criança foram igualmente curiosos e passiveis de nova investigação: as CS nos diferentes contextos em que a criança se insere e a avaliação que diferentes interlocutores fazem das suas competências. Foram encontradas correlações positivas entre CS e alguns fatores socio – demográficos anteriormente referidos pela investigação (escolaridade da mãe, número de irmãos, idade, anos de escolaridade). No entanto, outros fatores surgiram como estando relacionados (fatores relacionados com o pai) sem que exista mais informação acerca destes dados. Os resultados demonstraram também que os pais avaliam as CS dos filhos de modo superior aos professores no que se refere à orientação pró – social e iniciação social, mas inferior no domínio do altruísmo. De acordo com o Teste de Pearson, existem correlações positivas entre a avaliação realizada pelos pais e professores no que diz respeito à orientação pró – social, iniciação social e altruísmo bem como no total do Questionário. Todavia, é fundamental continuar a desenvolver estudos nesta área de investigação tendo em consideração a pouca informação existente acerca de algumas variáveis, nomeadamente, em relação ao papel do pai no desenvolvimento da TM.