FCHS (DCEC) - Artigos em Revistas Científicas Internacionais com Arbitragem Científica
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Recent Submissions
- Tendências da pesquisa em jornalismo em Portugal: 1974 – 2010Publication . Sousa, Jorge Pedro; Prado, Ana LúciaEste trabalho procura desenhar as tendências dos estudos jornalísticos em Portugal entre 1974 e a actualidade. Incide na leitura e análise dos livros consagrados à pesquisa sobre jornalismo que, durante esse tempo, foram publicados no país, por autores portugueses. Concluise que a natureza ensaística anterior a 1974 dos estudos jornalísticos portugueses foi substituída por uma perspectiva “científica”, marcada, no entanto, pelo hibridismo teórico e metodológico. Todavia, podem definir-se nove campos, ou tendências, de pesquisa sobre jornalismo em Portugal: 1) Teoria do jornalismo; 2) Produção jornalística; 3) Sociologia dos jornalistas; 4) Jornalismo, política e democracia; 5) Análise das mensagens jornalísticas; 6) História do jornalismo; 7) Economia e gestão dos media jornalísticos; 8) Direito, ética e deontologia do jornalismo; e 9) Jornalismo de proximidade, sendo mais relevantes as linhas sobre história do jornalismo, análise de mensagens jornalísticas e produção jornalística. Podem somar-se, ainda, as reflexões ensaísticas sobre a praxis profissional dos jornalistas, resultantes, por exemplo, do trabalho dos provedores dos leitores.
- Sociologia da comunicação: o trabalho pioneiro de José Júlio Gonçalves em PortugalPublication . Sousa, Jorge PedroNeste trabalho procura resgatar-se a obra de José Júlio Gonçalves, um dos pioneiros da sociologia da informação e da comunicação em Portugal. Recorreu-se à pesquisa bibliográfica e à revisão de literatura. Conclui-se que o autor se preocupou em diagnosticar o estado do jornalismo no mundo português, incluindo as então colónias africanas e asiáticas, recuperando factos olvidados pela história, nomeadamente a intervenção portuguesa na expansão da imprensa e da tipografia. Também faz um diagnóstico jurídico-sociológico à situação do jornalismo português de então, insinuando, sem emitir juízos de valor, que a censura era um instrumento de propaganda do Governo, que, como todos os governos, zelava pelos seus interesses através da política de informação adoptada.
- A discussão sobre a introdução do ensino superior do jornalismo em Portugal: das primeiras menções ao primeiro curso de graduaçãoPublication . Sousa, Jorge PedroEm Portugal, o primeiro curso de graduação em Comunicação Social surgiu somente em 1979, na Universidade Nova de Lisboa (UNL). Em 1986, foi fundada a primeira escola superior devotada especificamente ao ensino do Jornalismo: a Escola Superior de Jornalismo do Porto. O primeiro curso superior que optou pela designação de Jornalismo foi o da Universidade de Coimbra, fundado em 1993. No entanto, desde o final do século XIX que se debate a introdução do ensino superior de jornalismo no país. Neste texto, revisitam-se algumas das contribuições que historicamente foram dadas ao debate nacional sobre o ensino superior do jornalismo desde o final do século XIX até 1979, ano da fundação do curso da UNL. Entre as conclusões, deve salientar-se a ideia de que a introdução do ensino superior do jornalismo em Portugal não foi pacífica e contou com diversos adversários, inclusivamente entre os próprios jornalistas. Aliás, a resistência à formação superior específica em Jornalismo para o exercício da profissão de jornalista ainda hoje se manifesta no seio do próprio Sindicato dos Jornalistas. Esta organização sindical continua a defender que, embora desejável, a titularidade de um diploma de graduação em Jornalismo e/ou Ciências da Comunicação não deve ser obrigatória para quem quer exercer a profissão.
- Para uma historiografia da historiografia portuguesa do jornalismo: os livros pioneirosPublication . Sousa, Jorge PedroEste trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica, apresenta, sinteticamente, as obras pioneiras dedicadas à história do jornalismo publicadas em Portugal por autores portugueses até à revolução de 25 de abril de 1974. Procurou-se resgatar obras obscurecidas pela história, dando conta, simultaneamente, dos assuntos nelas abordados e das suas eventuais peculiaridades discursivas. Mostra-se que as histórias do jornalismo em Portugal, que começarama a ser publicadas, como noutros países, no século XIX e princípios do século XX, dividiram-se por várias categorias, nomeadamente: histórias biográficas (26%); histórias do jornalismo regional e local (18%); histórias do jornalismo português (15%); e histórias do jornalismo colonial (13%). Considera-se que, entre as obras mais relevantes, duas delas merecem particular atenção: Elementos para a História da Imprensa Periódica Portuguesa, de Alfredo da Cunha (1941a), uma obra notável pelo seu pioneirismo e que proporcionou abundantes dados sobre a história do jornalismo português até 1820, muitas vezes referidos, sem menção à origem, em obras posteriores; e História da Imprensa Periódica Portuguesa, de José Manuel Tengarrinha (1965, reeditada em 1989), obra que ainda hoje é a mais representativa da historiografia portuguesa sobre jornalismo, sendo uma das que documentam, em Portugal, o abandono das teses da historiografia positivista nascidas no século XIX em favor de uma concepção mais complexa e multidimensional da história.
- Os pioneiros da teorização do jornalismo em Portugal e a definição do território do jornalismo e dos jornalistasPublication . Sousa, Jorge PedroNeste trabalho, procura-se lançar um olhar panorâmico sobre a forma como os pioneiros da teorização do jornalismo em Portugal conceptualizaram esta actividade e os seus principais agentes, os jornalistas, até 1974, ano da reimplantação da democracia no país. Observa-se que os autores pioneiros que se dedicaram à teorização do território do jornalismo e dos jornalistas em Portugal esgrimiram argumentos contrários sobre o conceito de jornalismo e de jornalista, havendo mesmo quem visse no jornalismo industrial e profissionalizado um aviltamento da actividade. Os teóricos portugueses não hesitaram, de facto, em analisar criticamente o jornalismo e a conjuntura em que este foi sendo exercido ao longo dos tempos, tal como não hesitaram em procurar fornecer-lhe um quadro referencial de valores e práticas susceptível de o moralizar, elevar e dignificar.
- Liberdade de imprensa em Portugal: José Agostinho de MacedoPublication . Sousa, Jorge PedroJosé Agostinho de Macedo (1761-1831) foi um desbragado e truculento polemista português que se distinguiu pela crítica feroz que, após a Revolução Liberal de 1820, fez ao jornalismo panfletário e “partidário”, à proliferação de periódicos e à liberdade de imprensa. Este trabalho pretende contribuir para o conhecimento da teoria crítica do jornalismo desenvolvida por Macedo, defendendo-se nele a tese de que o referido autor identificou alguns dos problemas que levariam o jornalismo panfletário artesanal a ser substituído pelo jornalismo informativo industrial ainda no decorrer do século XIX, como a falta de qualidade, os insultos, as propostas políticas irrealistas e o exacerbamento crítico. Acusou, ainda, o jornalismo de dividir os portugueses.
- Uma reportagem antes da "reportagem" - a relação da muito notável perda do Galeão Grande São JoãoPublication . Sousa, Jorge PedroAnálise da relação da muito notável perda do Galeão Grande São João como um exemplo quinhentista de proto-reportagem.
- A cobertura fotojornalística do atentado à escola de Beslan em seis newsmagazines portuguesas e brasileirasPublication . Sousa, Jorge PedroAnalisa a cobertura fotojornalística do atentado à escola de Beslan em seis newsmagazines portuguesas e brasileiras.
- A cobertura do atentado contra a escola de Beslan em seis newsmagazines portuguesas e brasileirasPublication . Sousa, Jorge Pedro; Lima, Maria ÉricaAnálise da cobertura jornalística do atentado contra a escola de Beslan (Rússia) pelas revistas de informação geral Veja (Portugal) e Visão (Brasil).
- Fábrica de heróis: a reacção da imprensa portuguesa de referência ao atentado que provocou a morte de Sérgio Vieira de MelloPublication . Sousa, Jorge PedroAnálise do discurso da imprensa portuguesa de referência sobre o atentado que vitimou o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello.