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ESSFP (OTA) - Análises Clínicas e Saúde Pública

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  • Efeito da ingestão de chá kombucha de romã na glicemia pós-prandial de adultos não diabéticos
    Publication . Magalhães, Bárbara Inês da Costa; Costa, Céu
    Objetivos: Avaliar o efeito do chá de kombucha de romã na diminuição dos níveis de glicose pós-prandial, em adultos não diabéticos. Métodos e Materiais: O trabalho experimental decorreu na Escola Superior de Saúde Fernando Pessoa e avaliou o efeito da ingestão de chá de kombucha de romã nos níveis glicémicos pós-prandiais. O estudo contou com 23 voluntários de ambos os géneros, com idade compreendida entre os 23 e 58 anos. Foi efetuada uma avaliação antropométrica para determinar a estatura (m), o peso (Kg), o IMC, a MG (%) e a MME (Kg). Para se avaliar os níveis de glicemia pós-prandial, foi realizada uma avaliação de glicemia através da recolha de amostras de sangue capilar de cada participante. O protocolo de estudo decorreu em dois dias diferentes, separados por uma semana. No primeiro dia, a medição da glicemia pós-prandial foi realizada sem a ingestão da bebida teste. Na segunda intervenção, a medição da glicemia pós-prandial foi realizada após a ingestão da bebida teste, chá de Kombucha de romã. Resultados: Em 23 adultos não diabéticos 56,52% eram mulheres e 43,48% homens, com idades entre 23 e 58 anos (média de 35,82 anos). A amostra foi dividida em dois grupos etários (23-30 anos e 31-58 anos). Os resultados mostraram que não houve diferença significativa nos parâmetros antropométricos. A glicemia em jejum estava na faixa da pré-diabetes, sem diferenças significativas entre as intervenções. A glicemia pós-prandial aumentou significativamente aos 30 minutos após a ingestão de chá de kombucha de romã nos homens (p = 0,012), no caso das mulheres o nível de glicemia aumentou significativamente aos 60 minutos (p = 0,037). Os valores de p indicam que não há diferenças significativas entre as faixas etárias (20-30 anos e 31-58 anos) em qualquer dos tempos medidos. Conclusões: Os resultados mostraram que para a amostra estudada, uma única ingestão de chá de kombucha de romã não reduziu com significado estatístico os níveis de glicemia pós-prandial. O tamanho da amostra e fatores externos, como a alimentação, podem ter influenciado os resultados. Recomenda-se repetir o estudo com mais participantes e ingestão prolongada da bebida para obter dados mais robustos e conclusivos.
  • Efeito da ingestão de extrato seco de tremoço (Lupinus albus) na glicemia pós-prandial de adultos não diabéticos
    Publication . Silva, Ana Rita Passeira Ferreira da; Neves, José
    Objetivo: Avaliar o efeito da ingestão de extrato seco de tremoço (Lupinus albus) na glicemia pós-prandial de adultos não diabéticos. Métodos e Materiais: Este trabalho foi realizado na ESS-UFP sobre uma população constituída por 23 indivíduos de ambos os géneros (masculino e feminino), com idades entre os 23-58 anos. Este grupo incluiu população em geral, docentes e discentes da ESS-UFP. A seleção foi feita por critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Neste estudo foram avaliados vários parâmetros antropométricos como a estatura (m), o peso (kg), a (MG) (%) e MME (kg). Foi também calculado o IMC (kg/m2). O estudo ocorreu em 2 dias diferentes separados de uma semana. No primeiro dia, foi feita uma medição da glicose em jejum de 12 horas. Em seguida, os participantes ingeriram uma refeição rica em hidratos de carbono após isto, mediu-se a glicemia pós-prandial aos 30, 60, 90 e 120 min. No segundo dia, o procedimento foi idêntico, mas após a ingestão da refeição rica em hidratos de carbono os participantes ingeriram 2 cápsulas de EST. Resultados: Em 23 adultos não diabéticos 56,52% eram mulheres e 43,48% homens, com idades entre os 23 e 58 anos (média 35,7 anos). A amostra foi dividida em dois grupos etários (23-30 anos e 31-58 anos). Os resultados mostraram que não houve diferença significativa nos parâmetros antropométricos. A glicemia em jejum estava na faixa da pré-diabetes, sem diferenças significativas entre as intervenções. A glicemia pós-prandial aumentou após a ingestão do extrato seco de tremoço. No grupo masculino, na glicemia pós-prandial, houve um aumento significativo ao t60 após a ingestão de EST (p = 0,053). Os valores de p indicam que não há diferenças estatisticamente significativas entre as faixas etárias (20-30 anos e 31-58 anos) em qualquer intervalo de tempo. Conclusões: Os resultados mostraram que para a amostra estudada, uma única ingestão de 2 cápsulas de EST não reduziu com significado estatístico os níveis de glicemia pós-prandial. O tamanho da amostra e fatores externos, como a alimentação, podem ter influenciado os resultados. Recomenda-se repetir o estudo com mais participantes e ingestão prolongada do EST para obter dados mais robustos e conclusivos.
  • Resistência a antibióticos em bactérias pertencentes a família enterobacteriaceae
    Publication . Dieb, Ricardo; Fernandes, Ruben
    As enterobacteriaceas são uma família de bacilos gram-negativos responsáveis por uma ampla gama de infeções em humanos e animais. Estas podem ou não apresentar mobilidade, dependendo da espécie, e aeróbias ou anaeróbias em crescimento, e também são considerados microbiotas intestinais. Elas são facilmente caracterizadas pelos métodos de microbiologia convencional. A utilização incorreta dos antibióticos ao longo do tempo impulsionou o aparecimento e a acumulação de mecanismos de resistência a múltiplos antibióticos. As enterobactériaceas são considerados patógenos altamente infecciosos. Estes microrganismos são responsáveis por infecções adquiridas tanto na comunidade como em hospitais. As enterobactérias são residentes do trato gastrintestinal, e a sua presença pode representar colonização em vez de infecção verdadeira. Em muitos hospitais, as enterobactérias resistentes a múltiplas medicações tornaram-se endêmicas, levando a problemas substanciais no manejo de infecções graves. A E. coli é a causa mais comum de infecções do trato urinário (ITUs), sendo responsável por 80 a 90% dos micro-organismos isolados da urina na maioria das situações clínicas.
  • Importância da pesquisa de anti-M em grávidas
    Publication . Silva, Ana Francisca Nunes da; Mota, Ana
    Resumo: A doença hemolítica do feto e do recém-nascido (DHFRN), é uma doença hemolítica onde a o sistema imunitário da mãe produz de forma rápida e maciça de anticorpos de um tipo diferente, que atravessam a placenta e se ligam aos eritrócitos fetais. Estes são, então, destruídos pelo sistema imunitário do feto ou do recém-nascido dando origem a um aumento de bilirrubina no sangue do feto ou recém-nascido. Na maioria dos casos, isto deve-se á incompatibilidade ABO ou Rh, mas há cada vez mais casos de outros tipos de antigénios que causam DHFRN como é o caso do sistema MNS. Neste trabalho será estudada a importância do anti-M e a eventual possibilidade de causar DHFRN. Objetivos: Descrever na população de grávidas que apresentaram Prova de Antiglobulina Indireta (PAI) positiva com a presença de anti-M, nos anos de 2020 ao primeiro semestre de 2023 na população de grávidas do Centro Materno Infantil do Norte. Conhecer e identificar o número de casos positivos assim como a avaliação dos títulos de anti-M. Foi feita ainda a avaliação pós-parto; assim como avaliação do recém-nascido, nados vivos de puérperas com títulos de anti-M positivos. Métodos e Materiais: O estudo decorreu entre o ano de 2020 a 2023 nas puérperas que são seguidas no Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA). Foi feito a recolha de dados no programa informático “Gestão de Sangue” e nos processos clínicos que posteriormente foram anonimizados. Foram incluídas dez mulheres grávidas e dez recém-nascidos. Resultados: Teste de PAI positivos em todas as grávidas, com títulos anti-M positivos de valor permanente (sendo ele alto ou baixo). Um recém-nascido apresentou Titulo de Antiglobulina Direta (TAD) positiva e foi submetido a fototerapia. Os restantes nove casos apresentavam TAD negativa ou não foi possível obter informação (dois foram submetidos a fototerapia, cinco não tinham critérios para fototerapia e três não se obteve informação). Conclusões: Apesar do anti-M estar raramente associado a DHFRN existem atualmente cada vez mais provas da sua associação dados confirmados pela literatura. A investigação irá manter-se no sentido de perceber em definitivo quais os antigénios do sistema MNS, particularmente quais os antigénios anti-M podem ser causa de DHFRN.
  • Relação entre a colonização por MRSA e IACS
    Publication . Costa, Beatriz Cibrão Amaral da; Coelho, Maria João
    Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é considerada uma bactéria multirresistente, responsável por várias infeções representando assim um problema de saúde pública. Embora, inicialmente estas bactérias tenham sido identificadas principalmente em pacientes internados em hospitais, nos últimos anos apareceram novas estirpes de MRSA associadas a infeções graves na comunidade. Estas estirpes estão correlacionadas com potentes fatores de virulência e resistência aos antibióticos. A colonização por MRSA contribui para o desenvolvimento de infeções causadas por esta bactéria, visto a existência do microrganismo de forma permanente ou intermitente na microflora humana agrava o risco de contrair infeção e os sintomas causados por esta. A descolonização e os protocolos de controlo da infeção têm de ser implementados para reduzir o desenvolvimento de resistências e ajudar na erradicação da bactéria nos hospitais e na comunidade. Em síntese, para controlar e tratar as infeções causadas por esta bactéria é essencial o desenvolvimento de novos antibióticos e novas técnicas de combate à infeção. Os objetivos desta revisão bibliográfica foram caracterizar S. aureus e MRSA, entender a relação entre a colonização por MRSA e IACS, compreender os métodos de deteção laboratorial e os métodos que têm sido utilizados para prevenir e tratar as infeções causadas por este microrganismo.
  • Type 2 diabetes mellitus in South Africa: socioeconomic disadvantage and associated complications
    Publication . Moshodi, Gomolemo Dimakatso; Duro, Mary
    Objetivos: Analisar a prevalência da Diabetes Mellitus tipo 2 na África do Sul, avaliar as causas e os efeitos colaterais, na saúde e na economia. Métodos: Revisão bibliográfica da investigação recente, consulta dados oficiais dos governos, da Organização Mundial de Saúde e da Federação Internacional da Diabetes. Resultados: Verificou-se um rápido aumento diabetes mellitus tipo 2 na África do Sul, apesar casos não diagnosticados. Agravaram-se as complicações de saúde associadas (cardiovasculares, amputações, retinopatias) e gastos económicos. Contatou-se também um aumento da mortalidade associada ao diagnóstico da DM. Conclusões: A Diabetes Mellitus tipo 2, as suas complicações e gastos associados aumentaram globalmente nas últimas décadas. Há uma distribuição desigual dos cuidados em saúde entre continentes entre países e em todos eles entre zonas urbanas e rurais que obrigarão a uma abordagem que privilegie a educação para a saúde e o diagnóstico precoces.
  • Anemias nutricionais, défice de ferro e suplementação com Vitamina C
    Publication . Vaz, Ana Luísa; Ferreira da Vinha, Ana
    A anemia, do grego A “privativo”; Haima “sangue”, e “Ia”, estado significa "ausência de sangue". uma doença causada pela diminuição de hemoglobina no organismo. A hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos, possui no seu grupo prostético o ferro, elemento químico metálico responsável por transportar o oxigénio aos órgãos, tecidos e células. As causas da anemia são múltiplas e complexas, mas a deficiência de ferro é considerada a principal causa e a mais comum do síndrome anémico. A anemia ferropénica, definida como a diminuição da concentração de hemoglobina circulante em função da redução da reserva de ferro no organismo, para além de ser reconhecida pela deficiência de ferro, que é a causa básica das anemias nutricionais, também está associada a outras deficiências, como o défice de proteínas, folatos, vitaminas C e B12, bem como ao excesso de fitatos e oxalatos (antinutrientes) na alimentação. Tendo em consideração que a anemia ferropénica constitui um problema nutricional de maior magnitude mundial e de origem multicausal, este trabalho tem como principal objetivo, descrever e interpretar a relação direta ou indireta dessa doença com os seus possíveis fatores determinantes. Tendo em vista a magnitude do problema e a abrangência de seus fatores de ricos, os quais foram revisados neste trabalho, acredita-se que há a necessidade de uma implementação de medidas de prevenção e de métodos de tratamento da anemia ferropénica. É importante ressaltar que uma única estratégia poderá ter pouco sucesso se outras medidas não forem tomadas simultaneamente, tornando-se relevante o papel da educação alimentar, adoção de hábitos alimentares corretos e equilibrados, bem como suplementação de ácido ascórbico, juntamente com outras ações. Outro dos objetivos do trabalho visa apontar a importância da suplementação de ferro oral como prevenção para a anemia ferropénica.
  • Doença hemolítica do feto e do recém-nascido: incompatibilidade Rh (D)
    Publication . Soares, Edi Fabiano; Mota, Ana
    Objetivo: Descrever o que é a doença hemolítica do feto e do recém-nascido, dando particular relevo à incompatibilidade Rh (D). Conhecer o state-of-art no que engloba os métodos de diagnóstico, o quadro clínico e os possíveis meios de prevenção. O objetivo geral é mostrar a relevância e importância desta doença. Métodos: Através de uma pesquisa bibliográfica, incisiva e rigorosa, foi colhida a informação com maior atualidade cientifica sobre a matéria em estudo. Resultados: A necessária e continua cooperação entre os Serviços de Obstetrícia e de ImunoHemoterapia são fundamentais no aconselhamento pré-natal. Detetando possíveis imunizações ou mesmo aloimunizações em gestantes. Conclusões: A prevenção da DHFRN que teve o seu inicio nos anos 60 do século passado, tem-se mostrado altamente eficaz no que concerne esta patologia, particularmente em situações em que há avaliação continua e regular das puérperas.
  • Toxoplasma gondii: epidemiologia em Portugal e na Europa
    Publication . Silva, Ana Rita Ferreira da; Cerqueira, Fátima
    Objetivos gerais: Revisão a nível taxonómico, ciclo de vida e modo de transmissão de Toxoplasma gondii. Como pode ser feito o diagnóstico, quais as formas de tratamento e como prevenir a infeção. Objetivos específicos: Prevalência da toxoplasmose nos últimos anos em Portugal e na Europa. Material e Métodos: Pesquisa de artigos científicos relacionados com o tema, onde foram incluídos os artigos que apresentavam como amostragem mulheres em idade fértil, toxoplasmose congénita e indivíduos imunocomprometidos, em Portugal e Europa. Pesquisa dos relatórios mais recentes de infeção. Descrição: A toxoplasmose é uma doença que ainda provoca muitos casos de infeção nos dias de hoje tanto em Portugal como na Europa. A população que deve ter mais atenção no que toca a esta infeção são as mulheres em idade fértil e os indivíduos imunocomprometidos (prevenção). O diagnóstico feito no princípio da infeção e posterior início do tratamento é o padrão-chave para travar a infeção.
  • Infeções do trato urinário adquiridas na comunidade avaliadas numa unidade hospitalar do norte de Portugal: etiologia e resistência antimicrobiana
    Publication . Alves, Filipa Costa; Coelho, Maria João; Martins-Mendes, Daniela
    Introdução: A infeção do trato urinário é uma das doenças infeciosas mais comuns no ser humano. O constante aumento das resistências dos microrganismos aos antibióticos torna imprescindível a identificação do agente etiológico e da respetiva suscetibilidade antimicrobiana, de modo a que a terapêutica possa ser eficaz, num menor espaço de tempo possível. O objetivo deste estudo é determinar a prevalência e o perfil de suscetibilidade aos antibióticos dos microrganismos implicados em infeções urinárias diagnosticadas em utentes que recorreram ao Serviço de Urgência do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa. Materiais e métodos: Neste estudo retrospetivo observacional, foram analisadas 417 uroculturas positivas, no período de um ano. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial para determinar a prevalência e a sensibilidade aos antibióticos dos microrganismos. Resultados: Das uroculturas positivas, 76% pertenciam a indivíduos do sexo feminino, maioritariamente entre os 21-60 anos e 24% pertenciam a indivíduos do sexo masculino, com maior prevalência entre os 61-80 anos. Os microrganismos encontrados com maior frequência foram Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus saprophyticus e Proteus mirabilis. 43,9% dos microrganismos isolados eram sensíveis a todos os antibióticos testados. 34,2% das estirpes de E. coli revelaram-se resistentes à amoxicilina, 100% das estirpes de K. pneumoniae foram resistentes à amoxicilina e 100% das estirpes de P. mirabilis eram resistentes à nitrofurantoína. Quanto aos antibióticos administrados aos pacientes com ITU, verificou-se que as opções mais utilizadas foram a amoxicilina + ácido clavulânico, a fosfomicina e a ciprofloxacina. Conclusões: Salienta-se a importância do conhecimento dos agentes etiológicos e do seu perfil de sensibilidade aos antibióticos, de modo a otimizar a terapêutica empírica das ITUs e evitar recidivas.