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FCHS (DCPC) - Relatórios Técnico/Científicos

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  • Relatório do estudo exploratório – vitimação dos militares da GNR - PORTO
    Publication . Nunes, Laura M.; Sani, Ana
    Este estudo caracterizado por um desenho exploratório, descritivo, transversal e retrospetivo, delimitado por uma análise baseada na observação e no autorrelato, recorreu ao inquérito psicossocial com apelo à técnica do questionário tendo como objetivo geral identificar a prevalência de vitimação policial através da experiência e perceção vividas por Militares da GNR no exercício das suas funções. Mais especificamente, procurou-se: a) Identificar a eventual existência de um padrão de vitimação; b) Captar a perceção dos inquiridos relativamente à eventual relação entre a vitimação vivida e os níveis de insegurança e crime na sua área de trabalho; c) Identificar a eventual associação entre a vitimação vivida e as condições de ocorrência; d) Identificar a eventual associação entre a vitimação vivida e algumas caraterísticas sociodemográficas.
  • A proficiência de reconhecimento da expressão facial das emoções: um estudo de caso com profissionais da educação no Instituto Federal Fluminense com recurso a inteligência facial e ao F-M FACS 5.0.
    Publication . Pereira, Regina Célia Soares; Freitas-Magalhães, A.
    As mudanças económicas, sociais e culturais que ocorrem na sociedade contemporânea, mediadas em parte pelo desenvolvimento da Neurociência, impõem um olhar inovador às questões centrais do processo educativo. Nesse sentido, a habilidade no Reconhecimento das Expressões Faciais das Emoções (REFE) é primordial para expressar a comunicação humana, pois é inata e universal, configurando-se inevitável influência no processo de ensino-aprendizagem entre os profissionais da Educação. O objetivo deste estudo é medir e analisar os acertos e erros no reconhecimento da expressão facial da emoção, aplicado aos profissionais na área da Educação, ao serem apresentados diferentes segmentos de fotografias, via aplicativo Kahoot. O instrumento para mapear os marcadores da expressão facial da emoção é o F-M Facial Action Coding System 5.0 (F-M FACS 5.0). Além disso, é utilizado para a recolha de dados o game Freitas-Magalhães Sandro Pereira Emotions (F-MSPE-1.0), desenvolvido no âmbito do Facial Emotion Expression Lab (FEELab), na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), da Universidade Fernando Pessoa (UFP). O público-alvo é formado por profissionais especializados na área da Educação, do Instituto Federal Fluminense (IFF), localizado na região Norte Fluminense/RJ-Brasil. O tamanho da amostra é de 80 participantes (n=80). O game contempla 10 questões com 4 possibilidades de escolha, com um tempo de 20 segundos para cada resposta. Em termos de resultados, não existem evidências estatísticas de que as variáveis "cargo e/ou género" estejam associadas a uma maior pontuação no que se refere à proficiência de reconhecimento da expressão facial das emoções. Desta forma, espera-se que a investigação contribua para aumentar o conhecimento científico nas áreas da Neurociência e da Educação.
  • A expressão facial das emoções sociais: estudo neurocultural e a identificação da prototipagem em tabela periódica com recurso ao F-M FACS 5.0
    Publication . Pereira, Sandro Carlos; Freitas-Magalhães, A.
    Na atualidade, para além da sobrevivência e da reprodução, a natureza social e as emoções são duas das principais características da espécie humana. Nesse sentido, o reconhecimento da expressão facial das emoções sociais é uma forma imediata de obter informação relativa ao estado emocional e fisiológico do outro e de regular a vida em sociedade. Atualmente, o principal instrumento científico para mapear os marcadores da expressão facial da emoção é o Freitas-Magalhães Facial Action Coding System (F-M FACS 5.0). Sendo assim, a presente investigação revela-se pertinente para discorrer sobre os resultados obtidos a partir da seguinte questão, “quais são os marcadores das expressões faciais das emoções sociais, inveja, perdão, luto, culpa, ódio, ciúme, orgulho e vergonha?” e, consequentemente, traz um contributo para ampliar o entendimento sobre o atlas da face humana nas suas inúmeras interações sociais. Encontrar resposta para essa questão, pode fornecer informações para a criação da primeira tabela periódica das emoções sociais. Em função da perspectiva descrita acima, o objetivo desse estudo é identificar os marcadores das expressões faciais das emoções sociais, inveja, perdão, luto, culpa, ódio, ciúme, orgulho e vergonha em uma tabela periódica com recurso ao F-M FACS 5.0. A presente investigação insere-se nas áreas do conhecimento sobre a Psicologia das Emoções e do instrumento F-M FACS 5.0. O reconhecimento da expressão facial das emoções é uma ferramenta para informação relativa às emoções do outro, além de regular a vida em sociedade. Salienta-se, que essa investigação é uma revisão bibliográfica de artigos científicos, livros e teses de doutoramento, encontrados nas bases de dados: Bvsalud, Sciencedirect, B-ON, Scielo, Medline, Lilacs e Tese-USP, entre os anos de 2010 e 2023. Vale dizer, que o referencial teórico serviu de sustentação para essa investigação, no sentido de discutir os conceitos-chave, com base na revisão da literatura científica relacionada com a temática dessa investigação e verificar o estado da arte dos estudos empíricos. Os resultados alcançados possibilitaram a criação da tabela periódica com as respectivas prototipagens das oito emoções sociais, desenvolvida no âmbito do Freitas-Magalhães Facial Action Coding System Laboratory (F-M FACS Lab), no ano de 2023, em coautoria com o Senhor Professor Doutor Freitas-Magalhães (Ph.D). Desta forma, espera-se que o estudo contribua para que outros pesquisadores obtenham, através dessa investigação, uma tabela periódica que sirva de bússola para nortear os caminhos da complexa cartografia das expressões faciais das emoções sociais.
  • Atividades de vida diária em doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica e insuficiência cardíaca: a London Chest Activity of Daily Living revisitada
    Publication . Oliveira, Isabel de Jesus; Gomes, Inês; Ferreira, Pedro Lopes
    Com este relatório é propósito apresentar os resultados do estudo de investigação que, no contexto do pós-doutoramento, a candidata desenvolveu com a finalidade de aperfeiçoar as suas competências no domínio da investigação. Para responder a este propósito, foi desenvolvido um estudo multicêntrico, quantitativo e transversal, para traduzir, adaptar e validar, para a população e culturas portuguesas (europeu), o instrumento London Chest Activity of Daily Living (LCADL) para avaliação da limitação para as atividades de vida diária de doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e doentes com insuficiência cardíaca (IC). Após o processo de tradução e adaptação cultural, foi realizada a validação em contexto clínico. Na validação com doentes com DPOC foram incluídos, numa amostra por conveniência em três unidades hospitalares, 86 doentes e para a população com IC foram incluídos 36 doentes de uma unidade de cardiologia. Os resultados sugerem que a versão da LCADL em português europeu apresenta boas propriedades psicométricas e que é equivalente nas medidas de validade e fiabilidade à versão original em inglês.
  • Relatório de diagnóstico local de segurança - estudo exploratório do Funchal
    Publication . Sani, Ana Isabel; Nunes, Laura M.
    Este estudo que visou avaliar a percepção de segurança e crime /vitimação na cidade do Funchal. Entre os objectivos específicos contaram: i) Levantamento de dados sociodemográficos da área urbana avaliada; ii) Caracterização da perceção de (in)segurança dos sujeitos avaliados; ii) Conhecimento acerca das experiências de vitimação direta e indireta; iv) Apreciação pela população sobre o controlo social (formal e informal); v) Avaliação do envolvimento dos cidadãos na resolução dos problemas da sua comunidade.
  • Cluster do mar e desenvolvimento de Cabo Verde: constrangimentos e propostas de solução
    Publication . Varela, Simão Paulo Rodrigues; Rosa, Victor Pereira da
    Os modelos de desenvolvimento adotados por Cabo Verde, não foram, em certa medida, assertivos, e apesar dos ganhos assinaláveis, o país continua a deparar-se com problemas, sobretudo socioeconómicos, pelo que uma das alternativas é a possibilidade de aposta no cluster do mar. Reconhece-se as potencialidades e os desafios à implementação desse modelo de desenvolvimento, bem como o papel do Estado na criação de um ambiente favorável à investigação científica, à iniciativa privada, à captação dos investidores com dimensão global, à iniciativa empresarial nacional, tendo em consideração as medidas de políticas públicas e estratégias a internacionalização da economia cabo-verdiana integrada no processo de globalização. A realização deste trabalho visa analisar a relação que possa existir entre o cluster do mar e o desenvolvimento de Cabo Verde, e corresponder à abordagem sobre os conteúdos teóricos e metodológicos que determinam o campo de investigação com incidência para o Desenvolvimento Internacional e Globalização. Para a realização deste estudo utilizou- se uma metodologia qualitativa e de caráter exploratório, com recurso à revisão da literatura e ao estudo documental. Assim, com a realização da investigação concluiu-se que, apesar das potencialidades e das oportunidades, constata-se os pontos fracos e as ameaças à implementação do cluster do mar em Cabo Verde e, sendo assim, à internacionalização das empresas e da economia cabo-verdiana e o desenvolvimento de Cabo Verde, pelo que são necessárias medidas de políticas públicas e estratégias a esse respeito.
  • Direito à educação para as pessoas com deficiência visual: um estudo juscomparativo entre os países lusófonos
    Publication . Guedes, Denyse Moreira; Cardoso, João Casqueira
    A pesquisa realizada buscou traçar um quadro comparativo, com os principais avanços na legislação brasileira e nos países lusófonos relacionados ao direito à educação para as pessoas com deficiência visual. Direito esse, universal, fundamental, sobretudo para a referida demanda, solidificado no direito constitucional de igualdade. Tem-se como condicionante evitar a exclusão social à educação e cultura, pois a participação da pessoa com deficiência no sistema educacional mundial é um passo de suma importância para a efetiva inclusão do cidadão. Mais do que um direito de todos, a educação, estabelecida está na Constituição da República Federativa do Brasil no artigo 6º, entre os demais direitos sociais e especificamente tratada nos art. 205 a 214, e, no presente trabalho, serão analisadas nas demais Constituições da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. As legislações baseiam-se nos direitos humanos fundamentais, consagrados em constituições e em diversas normas infraconstitucionais, sua promoção e incentivo exigem a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O direito comparado tem sido fundamental para determinados ramos jurídicos e a experiência internacional influencia diretamente muitas normas internas, além de procedimentos técnicos e jurídicos. Destaque se faz à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007, incorporando-se ao ordenamento jurídico brasileiro por meio do Decreto nº 6.949 de 2009. Tem-se que é o único tratado internacional de direitos humanos aprovado com quorum qualificado, ratificando que o Estado deverá empreender todos os seus esforços para garantir a educação, entre outros deveres, para que se promova a igualdade de todos, em cumprimento aos fundamentos da República, de cidadania e dignidade da pessoa humana.
  • Mediação nos conflitos de família: um instrumento prático de solidariedade
    Publication . Cardoso, Alenilton da Silva; Ramalho, Joaquim
    Existem questões que o formalismo processual adversarial não se mostra apropriado para resolver. Num contexto em que a concepção de família se renova, a compreensão do acesso à justiça é levada a reboque, pressupondo mudanças na ritualística civil e seus métodos de abordagem. Levando em conta a importância da família para a sociedade, esta investigação tem como foco a mediação, como procedimento mais adequado para a resolução dos conflitos familiares. Integra a doutrina ética solidária que este autor tem desenvolvido desde o ano 2007, desta vez, sobre a promoção da cultura da paz nas relações marcadas pela afetividade.
  • Atitude facial emocional associada à ironia: da teoria à análise evolucional
    Publication . César, Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro; Freitas-Magalhães, A.
    A ironia é uma atitude consciente e voluntária relacionada ao desejo de expressar algo pela fala que difere do desejado. Objetivo: Descrever as características da expressão facial emocional da ironia. Método: Inicialmente foi realizada revisão teórica sobre o assunto e calibração da pesquisadora sobre as expressões emocionais faciais no Laboratório de Expressão Facial das Emoções (fase 1). Na fase 2 foi construído instrumento português de avaliação da compreensão da emoção relacionada à ironia, com a análise prévia de três juízes, com posterior aplicação do teste em 40 sujeitos distribuídos igualitariamente entre os gêneros. A seguir, os resultados de 15% da amostra, selecionados de forma aleatória, foram enviados a dois juízes com mais de cem horas em análise da expressão facial emocional para marcação das unidades de ação, que foram comparadas com a marcação realizada pela pesquisadora, aplicando-se o teste de confiabilidade com o coeficiente Kappa. Após a verificação da confiabilidade na marcação das unidades de ação, os resultados foram tabulados e analisados pelo Teste de McNemar, adotando-se significância de 5%. Resultados: Na ironia jocosa, as unidades de ação que prevaleceram foram: 1Z+2Y (com diferença estatisticamente significativa), R12X+L12Y (em 52,5% da amostra), com as variantes: 6Y,7X e T23X. Na ironia retórica: 1C, 4X, L12X+R12Y (em 52,5% da amostra), 14X, M51X e 61X, com as variantes: 1C+2C (sem diferença estatisticamente significativa) e M54. No sarcasmo, R12X e 61X, com as variantes: 15X, M54X e 64X. Na subavaliação: 1Y+2Y, 42X, 43X, M51X ou M52X e as variantes: 12X, M54X e M56X. Na hipérbole: 4X, R12X+L12Y, T23X e as variantes: 1Y, R2X+L2Y, 1Y+4X, 24X, M51 ou 52X, M54X, 68X, obtendo-se a face padrão da ironia: 1Y+2Y+R12X+L12Y+M54X+61X e com a variante: 68X (este último, característico da hipérbole). Conclusão: A ironia pode ser representada por múltiplas faces, a depender do subtipo de ironia empregada, sendo que testa e sobrancelhas se sobressaíram (AUs 1 e 2) associados à presença do sorriso social (AU 12 assimétrico ou unilateral), movimento de cabeça discretamente para baixo e desvio do olhar (levemente para a esquerda). Tais manifestações, não esperadas em discursos afirmativos, favorecem a identificação da incongruência da mensagem falada e do contexto situacional. Foi também possível constatar a presença de vazamentos emocionais por meio de microexpressões faciais antes da expressão facial de ironia, bem como uma maior intensidade em testa e sobrancelhas na ironia jocosa quando comparada às demais, o que pode facilitar sua identificação, bem como o “girar de olhos” na hipérbole.
  • O direito à educação intercultural na contemporaneidade: a infância em situações humanitárias
    Publication . Eyng, Ana Maria; Cardoso, João Casqueira
    O estudo problematiza a garantia do direito à educação, colocando sob análise os limites e as possibilidades dessa efetivação, nos contextos contemporâneos, e mais especificamente no contexto das crises humanitárias. Na discussão a argumentação está reunida em três capítulos. Inicialmente, são apresentados os limites que se manifestam nas violências advindas dos âmbitos econômico e político, identificados nas faces da desigualdade e da exclusão social. A identificação dos aspectos limitadores está referida em relatórios do UNICEF (2005, 2016) e da ONU (2018), além dos estudos de Milanovic (2017), Stiglitz (2018), Sarmento (2010), Bastos et al. (2008, 2011), Bastos e Veiga (2016), Moura (2010), Cardona et al. (2008), Morin (2007), bem como nos fatores de riscos extraídos da percepção de participantes de um estudo empírico. As possibilidades para a garantia dos direitos da criança estão na constituição de recursos de proteção para as crianças e adolescentes, tendo como ênfase a garantia dos direitos à educação. A discussão se sustenta nas garantias propostas nas políticas de Direitos Humanos e do Direito Internacional Humanitário, nos fatores de proteção identificados em pesquisa empírica sobre os cotidianos infantis, nos estudos de Deyra (2001), Cardona et al. (2008), e Fernandes (2009). Foram também tomados em conta os requisitos mínimos para a educação em situação de emergência (INEE, 2006). Os argumentos que sustentam o estudo têm em consideração a necessária recontextualização e ressignificação dos conceitos, num cenário de transições paradigmáticas (Santos, 2007) que caracterizam o contexto contemporâneo, produzindo um alargamento interpretativo sobre as categorias em estudo. Assim, o estudo assume como tese a necessidade da garantia do direito à educação de crianças e adolescentes na perspectiva de um currículo intercultural, como possibilidade de superação das violências que incidem sobre a infância em situação humanitária na contemporaneidade. Nessa direção, se apresenta a argumentação quanto a garantia do direito à educação, num currículo intercultural contemplando: 1) O direito à participação como recurso emancipatório; 2) O direito à diferença como recurso identitário; 3) O currículo intercultural na garantia do direito à educação; com referência em Vieira (2017), Sarmento (2015), Torres (2013), Silva (2013) e Santos (2010). O estudo permite constatar o quanto as populações infantis e o mundo como um todo, vive os danos colaterais das sociedades desiguais e excludentes, sendo a pobreza um dos maiores fatores de violências nos seus cotidianos. Entretanto, essas violências atingem uma escala tal, nos contextos atuais, que colocam as crianças em situação humanitária. Nesses territórios, a educação precisa atuar como fator de proteção por excelência. Assim, todos os esforços merecem ser envidados para sua garantia. Isso, tendo como pressuposto que na efetivação da garantia do direito à educação, a interculturalidade tem centralidade. Portanto, a interculturalidade no currículo se constitui ao mesmo tempo em conteúdo, método e indicador da efetivação do direito à educação capaz de superar as violências da desigualdade e da exclusão que se produzem e reproduzem em discursos que se valem da distorção de argumentos culturais para as justificar.