UPL - Enfermagem
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- A criança vítima de maus-tratosPublication . Pereira, Sónia Alexandra Martins; Gonçalves, Lurdes dos SantosOs maus-tratos na infância têm vindo a ganhar, de forma crescente e consciente, a atenção e o interesse da comunidade científica, bem como toda a sociedade. O tema dos maus-tratos não é apenas actual. Trata-se de uma realidade que caracteriza a vida em sociedade e é um fenómeno multidimensional, delicado e grave. Existem vários tipos de maus-tratos, a que o presente trabalho faz referência. O maltrato infantil pode desencadear na criança um conjunto de consequências: Físicas, afectivas, sociais, comportamentais e cognitivas, podendo comprometer todo o desenvolvimento do sujeito. Existe um aumento crescente de crianças vítima de maus-tratos. Crianças que não foram desejadas, não sabem quem são, de onde vêm, porque sofrem assim, não nasceram iguais em direitos, vivendo no seio de famílias caóticas e desajustadas. Sem uma intervenção multidisciplinar, estas crianças vão ser reduzidas a nada, crescendo no abandono e na miséria. Este trabalho trata de uma realidade cada vez mais comum e difícil de enfrentar, onde os maus-tratos físicos, abuso sexual, negligência, maus-tratos psicológicos e síndroma de Munchausen são delineados peculiarmente, para tentarmos compreender o porquê dos maus-tratos infantis. Realizou-se um questionário aos pais, de modo a que nos transmitissem os seus conhecimentos, para melhor compreender a situação dos maus-tratos infantis, uma vez que vários estudos indicam que são os pais os principais agressores. A investigação proposta tem como objectivo verificar a percepção dos pais e comprovar o seu impacto social. Para tal, reuniu-se uma amostra de 50 pais. Foi utilizado um questionário, para avaliar a percepção dos pais relativamente aos maus-tratos na infância. Os resultados obtidos demonstram que, de um modo geral, os pais identificam os tipos de maus-tratos, os sinais e os meios. Conclui-se, reconhecendo a ambiguidade, heterogeneidade e complexidade deste fenómeno, bem como a necessidade imperiosa de mecanismos preventivos e remediativos na erradicação dos maus-tratos na infância e na luta pela concretização dos direitos elementares destas crianças, nomeadamente o direito a uma educação propícia ao desenvolvimento equilibrado.
- O impacto que o idoso dependente tem na famíliaPublication . Araújo, Bruna Raquel Gomes; Lopez Salgado, CarlosA população idosa tem vindo a aumentar nos últimos anos, não só em Portugal, mas também em todo o mundo. Este facto deve-se ao melhor acesso aos cuidados de saúde, à melhoria das condições de vida que, consequentemente, leva a um aumento da esperança média de vida. Mas estes dados não seriam problemáticos se não fossem aliados à diminuição da taxa de natalidade, o que, a longo prazo, será um grave problema político, pois serão muitos os idosos na reforma e poucas as pessoas no activo.Infelizmente, com o aumento da população idosa, aumenta também o número destes que se tornam completamente dependentes, sendo a família o primeiro recurso. Mediante esta situação, a família depara-se com uma crise que lhe alterará profundamente toda uma dinâmica familiar. Tendo por base estes pressupostos, surgiu o presente estudo de investigação com o tema "O impacto que o idoso dependente tem na família". Visa-se, assim, conhecer o impacto que o idoso dependente provoca na família, desde as alterações que este sofre, as necessidades e dificuldades que sente e ainda as estratégias que utiliza para ultrapassar estas situações. Tomando em conta o presente trabalho monográfico, optou-se por um estudo exploratório, descritivo simples, do tipo fenomenológico. Este estudo tem por base a metodologia qualitativa. Para o efeito, foi realizada uma entrevista semi-estruturada a seis familiares de famílias distintas com um idoso dependente, que residem numa determinada freguesia do distrito de Viana do Castelo. O estudo realizado permitiu confirmar as profundas alterações que as famílias sofrem quando se deparam com um idoso dependente a seu cargo, podendo provocar alterações desde as relações afectivas até mesmo à situação profissional. Nesta altura, aspira-se a que, este e outros estudos que complementem esta temática, possam contribuir para o conhecimento das principais dificuldades dos familiares com idosos dependentes a seu cargo e ajudar a ultrapassar as mesmas.
- Conhecimentos sobre a menopausa nas mulheres em idade fértil em zona ruralPublication . Gomes, Susana Marlene da Rocha; Múrias, CláudiaComo vem referido nas Orientações Estratégicas para 2004 - 2010 do Ministério da Saúde, os problemas específicos das mulheres, entre os quais se inclui a menopausa, parecem afectar as mulheres de uma forma diferente, não existindo especificidades reconhecidas explicitamente nos diversos programas de acção do sistema de saúde. Deste modo, as mesmas orientações estratégicas apresentam a importância de se explicitar nos programas e intervenções, particularmente dos cuidados de saúde primários e das acções dos serviços de saúde pública, especificidades na acção sensíveis às diferenças entre os géneros. Este estudo pretendia verificar que conhecimentos possuem as mulheres em idade fértil sobre a menopausa e através de que fontes obtêm essa informação. Os resultados deste estudo revelam a existência de conhecimento sobre o que é a menopausa, suas consequências e hábitos de vida preventivos das mesmas. No entanto, verifica-se ambiguidade relativamente aos factores que influenciam a idade da menopausa, denotando a falta de conhecimento sobre alguns aspectos relacionados com esta fase do ciclo vital que ocupa cerca de um terço das suas vidas. Verificou-se ainda a escassa intervenção dos enfermeiros a nível da divulgação de informação referente a esta problemática, salientando ainda mais a importância de uma actuação mais activa ao nível da promoção da saúde dirigida a grupos de pessoas numa fase específica e única do seu ciclo vital.
- O enfermeiro perante a morte do idoso em contexto hospitalarPublication . Cerqueira, Andreia Isabel Varajão; Serra, AnaA morte é um acontecimento universal, inevitável que está presente em qualquer fase do ciclo vital no nosso quotidiano. Assim, assiste-se a esta de um modo mais ou menos passivo, mas sem que tal constitua motivo de indiferença. Este acontecimento potencia, não raras vezes, reflexões profundas sobre a vida e sobre o seu culminar. Conhecer a forma como os enfermeiros vivenciam o processo de morrer e o contacto com a morte do idoso serviu de tema para este estudo. Com o objectivo de dar resposta às questões elaboradas, partiu-se para um estudo com a aplicação de uma entrevista semi-estruturada a uma amostra de enfermeiros. Da amostra fizeram parte dez enfermeiros, de ambos os sexos, cujo limite mínimo de idade foram os 25 anos e como limite máximo, idade igual ou superior a 45 anos, que para além de prestarem cuidados no âmbito hospitalar pertencem ao corpo docente de uma Universidade. Optou-se por um estudo qualitativo de carácter fenomenológico descritivo, sendo o instrumento de recolha de dados a entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo obtendo-se assim a opinião dos entrevistados e efectuada a descoberta de diversas áreas temáticas. Este estudo leva a verificar-se que a vivência da morte é uma experiência verídica e sempre actual recheada de uma ambivalência de significados, pois cada enfermeiro define o seu conceito, vivenciando o processo de morrer de forma diferente, aumentando assim a dificuldade de gestão do mesmo. Os sentimentos e comportamentos dos enfermeiros face à morte e seu processo, são infinitos e originam um desgaste emocional e pessoal dificultando assim a gestão do luto com a família. Relativamente à formação que os enfermeiros identificaram perante a morte, maioritariamente, referem lacunas e défice na mesma que poderá ter a haver com a falta de apoio existente nas instituições em relação à temática em estudo, nomeadamente encontros de grupo com apoio psicológico.
- Contacto com o enfermeiro da triagem do serviço de urgência: satisfação do utentePublication . Gomes, Cristina Filipa Pinheiro; Coelho, José DomingosA meta da qualidade pretendida no contacto entre o enfermeiro e o utente constitui uma preocupação dos profissionais da área de saúde, uma vez que, têm como objectivo maximizar a satisfaço dos utentes. De facto, o acolhimento do utente na unidade de saúde, neste caso, no SU, mais propriamente na triagem, constitui uma dimensão deveras indispensável, pois é neste momento que o utente tem o primeiro contacto com a instituição prestadora de cuidados,através dos profissionais de enfermagem que a suportam. Desta forma, é durante o acolhimento que o utente vai incorporar todos os comportamentos, atitudes, assim como, os cuidados percebidos, isto é, o utente vai assimilar todas as condutas do profissional de enfermagem o que irá ditar todo o desenrolar e permanência do utente na instituição prestadora de cuidados. Neste sentido, a realização do presente estudo pretendeu conhecer a satisfação dos utentes relativamente ao contacto que este estabeleceu com o enfermeiro da triagem do SU. Deste modo, ambicionou-se avaliar os seguintes aspectos: - Atendimento proporcionado pelo enfermeiro relativamente à forma como o recebeu; - Comportamento adoptado pelo enfermeiro; - Perfil do enfermeiro; - Explicações que o enfermeiro faculta ao utente; - Satisfação global quanto ao atendimento; - Vantagens/desvantagens que os utentes consideram existir na triagem realizada por enfermeiros; - Sugestões/críticas sugeridas pelos utentes para melhorar o atendimento realizado pelos enfermeiros. De modo a responder a estes aspectos, optou-se por uma abordagem quantitativa descritiva simples exploratória. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o questionário, o qual foi aplicado a uma fracção de 42 elementos da população alvo. Assim, para o tratamento de dados recorreu-se à análise estatística para as perguntas fechadas e à análise de conteúdo, para as perguntas abertas. Desta forma, após análise dos dados obtidos através dos questionários, é de realçar os seguintes resultados: - Grau de satisfação dos utentes quanto ao atendimento proporcionado pelo enfermeiro na Triagem do Serviço de Urgência, relativamente à forma como o recebeu: moderadamente satisfeitos, sendo a média de 3,55; - Grau de satisfação dos utentes face ao comportamento adoptado pelo enfermeiro da Triagem do Serviço de Urgência, relativamente à simpatia, paciência, disponibilidade, importância atribuída ao seu problema e preocupação em respeitar a sua privacidade: moderadamente satisfeitos, com uma média entre 3,31 e 3,48. Ainda neste aspecto, os utentes consideram que o enfermeiro utilizou, maioritariamente, linguagem clara, sendo a média de 1,55; - Grau de satisfação dos utentes relativamente às explicações facultadas pelo enfermeiro da Triagem do Serviço de Urgência, no respeitante às explicações sobre os procedimentos efectuados: moderadamente satisfeitos, sendo a média de 3. Em relação às explicações acerca da metodologia do STM: verificou-se que a grande maioria dos utentes não foram explicitados acerca da TM; - Opinião dos utentes relativamente ao perfil do enfermeiro da Triagem do Serviço de Urgência quanto à autonomia: moderada autonomia, com uma média de 3; quanto aos conhecimentos: muitos conhecimentos, sendo a média de 3,5; quanto à responsabilidade: muita responsabilidade, com uma média de 3,62 e, por último, quanto à competência: moderada competência, sendo a média de 3,45. - Grau de satisfação dos utentes: a nível global acerca do atendimento efectuado pelo enfermeiro da Triagem do Serviço de Urgência: moderadamente satisfeitos, sendo a média de 3,46.
- Quedas nos idososPublication . Santos, Rafael José Gonçalves dos; Monteagudo González, María DoloresA queda é um das principais causas de hospitalização, é uma consequência, da falência das reacções de correcção do equilíbrio, incapazes de contrair o que é tendência natural na posição erecta por acção da gravidade, é responsável por 70% das mortes acidentais em pessoas com 75 anos ou mais. A queda nos idosos tem vindo a aumentar em todo o mundo de forma exponencial, será necessário actuar rapidamente para que desta forma se obtenham ganhos em saúde, para tal seria necessário o apoio e colaboração de todos profissionais de saúde. As quedas são as principais causas da síndrome de imobilidade, originando assim a síndrome de dependência. O presente estudo surgiu com a finalidade de identificar quais os factores que influenciam as quedas dos idosos e saber se existe algum elo de ligação entre as quedas e as: barreiras arquitectónicas, a idade, as doenças e a polimedicação. Para que a sua prevenção, seja possível cada vez mais precocemente intervir no combate à queda nos idosos. De forma a dar resposta aos objectivos delineados para o estudo, se optou por um tipo de estudo correlacional, foi colhida informação sob a forma de entrevista semi-estruturada e posteriormente, efectuada a respectiva análise através do Statistical Package for Social Sciences, versão 15. Este facto, se deve à necessidade de interpretar, de forma absoluta e ampla o fenómeno em estudo, observando, descrevendo e interpretando, quer o ambiente, quer o fenómeno, tal como se apresentam. A amostra deste estudo corresponde a 100 idosos que moram numa freguesia em Ponte da Barca, tendo sido efectuado a colheita de dados de forma aleatória. Como forma de conclusão, foi possível ao autor, verificar que as barreiras arquitectónicas influenciam as quedas nos idosos e que a idade, as doenças e a polimedicação não influenciam as quedas.
- Implicações do trabalho por turnos na saúde e na vida social e familiar dos trabalhadores de turnos industriaisPublication . Barreto, Diana Ferreira; Múrias, CláudiaO presente trabalho monográfico salienta a importância da problemática do trabalho por turnos, particularmente o sistema de turnos rotativos que envolve a realização de trabalho durante a noite. Esta problematica encontra-se representada neste estudo pelo tema: “Implicações do Trabalho por Turnos na Saúde e na Vida Social e Familiar dos Trabalhadores de Turnos Industriais”. Com efeito, o trabalho por turnos encontra-se associado a problemas diversos, podendo estes de um modo global, serem classificados em três domínios interrelacionados: I) perturbações circadianas e do sono; II) perturbações da saúde psicológica e física e III) perturbações na vida social e familiar. Assim, com este tema pretendeu-se dar resposta à pergunta de partida apresentada pela seguinte questão: “Quais as consequências do trabalho por turnos na saúde e na vida social e familiar dos trabalhadores de turnos, na área industrial?”. Para tal, esta investigação baseou-se numa metodologia de carácter quantitativo, com base no tipo de estudo descritivo simples. Como instrumento de colheita de dados teve-se um questionário de aplicação directa, preenchido por uma amostra de 45 trabalhadores de turnos, de uma indústria produtora de papel no norte de Portugal. Nesta amostra verifica-se uma prevalência considerável de problemas de saúde a vários níveis: físico, psicológico, social e familiar. Associado a estes problemas, está implícito o turno da noite, sendo que este é considerado como o menos preferido e o como o mais nefasto pela quase totalidade dos elementos da amostra. Quanto aos hábitos de vida, como alimentação e consumo de estimulantes, verifica-se um forte consumo de café e um desequilíbrio notável ao nível da alimentação. Resultantes do trabalho por turnos e destes hábitos de vida pouco saudáveis que lhe estão associados, tem-se a presença de sintomas e de algumas doenças. Assim, no âmbito da saúde física, destacam-se neste estudo a presença de sintomas como a azia, flatulência, excesso de apetite e gastralgias, e de doenças, designadamente colesterol e triglicerídeos elevados, excesso de peso e hipertensão. No que se refere á saúde psicológica, observa-se a presença significativa de ansiedade, alterações do humor, irritabilidade, fadiga e dificuldades em adormecer. Os dados estatísticos desta investigação revelam ainda uma elevada interferência do trabalho por turnos na vida social e familiar, o que também pode afectar a saúde psicológica. Estas evidências, levam a concluir, que o ideal era evitar esta forma de trabalho, especialmente o trabalho nocturno, pelos efeitos prejudiciais que provoca. Mas, como este é necessário, a única forma de intervir está na prevenção, incentivando os trabalhadores a hábitos de vida saudáveis, formas de minimizar os problemas e a um controle periódico da sua saúde.
- Conhecimentos da população do concelho de Monção sobre suporte básico de vidaPublication . Rodrigues, Vanessa Campos; Coelho, José DomingosA paragem cardio-respiratória é uma das principais causas de mortalidade na Europa, podendo ocorrer no domicílio da vítima, no local de trabalho, na rua ou num espaço comercial, sendo a cadeia de sobrevivência a base para o socorro. É importante que o indivíduo que assiste a esta situação consiga compreender a necessidade de chamar ajuda imediata e, no caso de possuir conhecimentos, iniciar precocemente manobras de Suporte Básico de Vida. Neste sentido, surge a investigação intitulada "Conhecimento da população de Monção sobre Suporte Básico de Vida", com o intuito de dar resposta aos seguintes objectivos específicos: averiguar se os indivíduos possuem curso de socorrismo; avaliar o nível de conhecimentos da população face a situações de paragem cardio-respiratória; verificar se os indivíduos se sentem preparados para actuar em situações de paragem cardio-respiratória; investigar se a população consegue identificar qual o número Europeu de Emergência Médica; analisar se os indivíduos consegue identificar qual a ordem básica de actuação numa situação de emergência; verificar se os indivíduos inquiridos identificam quanto tempo levam as reservas de energia e oxigénio do cérebro a esgotar-se, numa pessoa em paragem cardio-respiratória; identificar a reacção dos indivíduos que tenham assistido a uma situação com vítima de paragem cardio-respiratória e investigar se os indivíduos terão conhecimento relativamente ao algoritmo de Suporte Básico de Vida, nomeadamente à regra de compressões e insuflações instituída. Para o caminhar da investigação, procedeu-se à elaboração do trabalho através de um estudo descritivo simples com apoio numa abordagem quantitativa. Utilizou-se como instrumento de colheita de dados o questionário, constituído maioritariamente por perguntas fechadas, tendo apenas duas de resposta aberta. Após confirmação nos critérios de inclusão (residir no concelho de Monção, ser adulto e alfabetizado) a amostra total resultou em cinquenta e sete indivíduos. Posteriormente a esta colheita de dados, estes foram tratados no programa informático Microsoft Office Excel, apresentados depois em forma de quadros e gráficos para melhor análise e discussão. Os principais resultados desta investigação mostram que a população apresenta carências ao nível dos conhecimentos sobre Suporte Básico de Vida, pelo que é necessário investir em formação nesta temática. De forma a salvaguardar os direitos dos participantes na investigação, teve-se em conta os cinco princípios determinados pelos códigos de ética, nomeadamente, o direito à auto-determinação, o direito à intimidade; o direito ao anonimato e confidencialidade; o direito da protecção contra o desconforto e o prejuízo e finalmente o direito a um tratamento justo e equitativo.
- Conhecimentos e comportamentos das mulheres menopáusicas sobre a menopausaPublication . Correia, Marta Isabel Varajão; Múrias, CláudiaA realização do presente estudo pretendeu indagar os conhecimentos e comportamentos das mulheres menopáusicas sobre a menopausa, de modo a contribuir para um melhor esclarecimento destas mulheres e sensibilizar os próprios profissionais para uma melhor efectivação de programas de educação para a saúde acerca desta temática. Averiguou-se especificamente os seguintes aspectos: o conceito que as mulheres têm relativamente à menopausa; os conhecimentos das mulheres acerca das alterações ocorridas; as alterações adoptadas pelas mulheres no estilo de vida após a menopausa; os exames de rastreio que passaram a efectuar após entrada na menopausa; o profissional e o local onde obtiveram acompanhamento na entrada da menopausa; a importância atribuída pelas mulheres ao acompanhamento efectuado pelo profissional de saúde; a opinião das mulheres relativamente ao acompanhamento de enfermagem na menopausa; as sugestões e/ou críticas das mulheres sobre os serviços de saúde para responder às necessidade de conhecimento e de comportamento acerca da menopausa. De modo a responder a estes aspectos, optou-se por uma abordagem predominantemente quantitativa descritiva simples, tendo como auxiliar nas questões abertas a abordagem qualitativa. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o questionário, aplicado a uma amostra de 47 mulheres. O tratamento de dados consistiu na análise estatística descritiva para as perguntas fechadas e na análise de conteúdo para as perguntas abertas. Relativamente aos resultados, realça-se que existem algumas mulheres que ainda não se encontram elucidadas quanto aos aspectos envolventes da menopausa e que 51% das mulheres não alteraram os seus comportamentos de vida.
- Formação permanente nos enfermeiros da viatura médica de emergência e reanimação - que realidadePublication . Bacelos, Ana Margarida de Oliveira; Coelho, José DomingosA realização deste trabalho de investigação surge, no âmbito da licenciatura em Enfermagem e tem por tema “Formação Permanente nos Enfermeiro da VMER – Que Realidade” Com a elaboração deste trabalho pretendeu-se saber quais as formações realizadas pelos enfermeiros da VMER nos últimos 12 meses, qual a temática que mais os entusiasma na aquisição de novos conhecimentos, qual a temática, abordada nas formações, com que contactam mais frequentemente como Enfermeiros do Pré-hospitalar, se as formações realizadas vão de encontro às suas necessidades, qual a área de enfermagem em que sentem mais necessidade de formação e se alguma vez assumiram o papel de formador. O estudo foi efectuado aos Enfermeiros a exercer funções, no mês de Junho e Julho 2009, numa determinada VMER do Alto Minho. O presente trabalho de investigação foi precedido de uma revisão bibliográfica e tratou-se de um estudo quantitativo descritivo simples, subsidiado de um estudo qualitativo. O enquadramento teórico fundamenta aspectos, relacionados com a importância da formação permanente e as competências do Enfermeiro da VMER. A colheita de dados foi obtida pela aplicação de um questionário de respostas mistas, a uma amostra constituída por 14 enfermeiros. Os dados foram tratados em SPSS e posteriormente em Excel e apresentam sob a forma de gráficos e quadros. Após análise dos dados verificou-se que os Enfermeiros da VMER realizaram formações com frequência, nos últimos 12 meses, nomeadamente na área da Traumatologia. Esta área surgiu como a área que mais entusiasma os Enfermeiros na aquisição de novos conhecimentos, sendo que também a que mais contactam aquando do exercício da Enfermagem Pré-hospitalar. Constatou-se que as formações realizadas vão de encontro às necessidades do Enfermeiro que desempenha funções na área do Pré-hospitalar. A área de Enfermagem referida como sendo a que os Enfermeiros possuem mais necessidades de formação foi a Pediatria. Concluiu-se, ainda, que os Enfermeiros pertencentes a esta população já assumiram, na sua maioria, o papel de formadores. O estudo foi elaborado com o intuito de determinar se os Enfermeiros realizam formações de modo a manter os seus conhecimentos actualizados e se as formações realizadas se coadunam com as temáticas com que contactam a nível prático.