Unidade de Ponte de Lima
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- Movimentação demográfica da população sénior na zona urbana de Viana do CasteloPublication . Bizarro, Pedro Jorge Penteado; Monteagudo González, María DoloresO propósito deste estudo foi caracterizar a evolução demográfica em Portugal, continuando com a avaliação da situação demográfica da população sénior na zona urbana de Viana do Castelo. Tenciona-se constatar o envelhecimento da população em Portugal, e em especial, na zona urbana de Viana do Castelo, visando alertar a necessidade de aumentar esforços para a melhoria da condição de vida do idoso. O envelhecimento demográfico evolui numa tendência comum, mesmo com as diferenças regionais, em termos de ritmo e nível. Este envelhecimento associado a uma baixa natalidade, torna-se deveras preocupante, pois assume-se uma necessidade urgente de criar melhorias de condições para esta recta final da vida humana. O envelhecimento demográfico das populações é um fenómeno irreversível das nossas sociedades modernas. Os impactos que se tem vindo a sentir, interferem nos equilíbrios individuais e colectivos. Para tal, utilizou-se como método de colheita de dados, através da observação directa dos dados dos arquivos nas Juntas de Freguesia de Santa Maria Maior, Monserrate e Meadela, e também o Instituto Nacional de Estatística. Apresentando os dados para posterior comparação entre os 3 períodos avaliados e tratamento de dados em Excel. Fez-se uma breve caracterização do problema, apresentando-se as tendências demográficas em Portugal e na zona Urbana de Viana do Castelo e comparando-o com prévios estudos sobre o período entre 1991e 1996. Para esta caracterização dividiu-se em grupos etários, a população sénior da zona urbana de Viana do Castelo, entre dois mil e um e dois mil e seis, verificando, nos respectivos períodos extremos, de todas as fichas de recenseamento das freguesias que compõem esta designada área urbana: Santa Maria Maior, Meadela e Monserrate. Coloca-se a atenção mais relevante nos indivíduos com idade superior ou igual a 65 anos, com os seguintes sub-grupos: 65-69; 70-74; 75-79; 80-84; e igual ou superior a 85 anos. A constatação do envelhecimento demográfico, revela a necessidade do aumento de esforços na área socio-sanitária, procurando a promoção da independência no idoso. Ao verificar-se também um aumento da quarta idade, excepção feita à freguesia da Meadela (houve uma diminuição de 4 idosos), visa-se a necessidade de uma reabilitação integral prevenindo a dependência e evitando a imobilidade, parâmetro mais importante de saúde no idoso, pois é a maior causa de aumento de doenças. A necessidade da criação de equipas multidisciplinares assume-se como um ponto indispensável na quebra de ideias prés-estabelecidas do envelhecimento.
- Espondilite anquilosante: o exercício físico como reabilitação e promotor da qualidade de vidaPublication . Costa, Rosa Maria Dantas; Monteagudo González, María DoloresO objectivo principal deste estudo foi verificar a relação entre a prática do exercício físico e a qualidade de vida nos doentes com Espondilite Anquilosante. Participaram neste estudo 19 pacientes com espondilite anquilosante, 10 do género feminino e 9 do género masculino, com média de idades de 46,58 anos. Os primeiros sintomas ocorreram em média aos 27,53 anos; o tempo decorrido até ser estabelecido o diagnóstico foi de 6,88 anos e os pacientes apresentavam, em média, 10,83 anos de evolução da doença. Relativamente à prática de exercício físico, comprovou-se que 10 individuos praticavam regularmente e os restantes 9 não efectuavam qualquer tipo de exercício físico. Para o tratamento de dados recorreu-se ao programa estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 12.0. Em termos de técnicas estatísticas, foram utilizadas a estatística descritiva e a inferencial. Observou-se que existem diferenças na percepção do estado de saúde em relação à prática de exercício físico. A idade actual, idade do diagnóstico e o tempo de estabelecimento do diagnóstico influenciam positiva e negativamente na qualidade de vida, em relação com a saúde.
- A criança vítima de maus-tratosPublication . Pereira, Sónia Alexandra Martins; Gonçalves, Lurdes dos SantosOs maus-tratos na infância têm vindo a ganhar, de forma crescente e consciente, a atenção e o interesse da comunidade científica, bem como toda a sociedade. O tema dos maus-tratos não é apenas actual. Trata-se de uma realidade que caracteriza a vida em sociedade e é um fenómeno multidimensional, delicado e grave. Existem vários tipos de maus-tratos, a que o presente trabalho faz referência. O maltrato infantil pode desencadear na criança um conjunto de consequências: Físicas, afectivas, sociais, comportamentais e cognitivas, podendo comprometer todo o desenvolvimento do sujeito. Existe um aumento crescente de crianças vítima de maus-tratos. Crianças que não foram desejadas, não sabem quem são, de onde vêm, porque sofrem assim, não nasceram iguais em direitos, vivendo no seio de famílias caóticas e desajustadas. Sem uma intervenção multidisciplinar, estas crianças vão ser reduzidas a nada, crescendo no abandono e na miséria. Este trabalho trata de uma realidade cada vez mais comum e difícil de enfrentar, onde os maus-tratos físicos, abuso sexual, negligência, maus-tratos psicológicos e síndroma de Munchausen são delineados peculiarmente, para tentarmos compreender o porquê dos maus-tratos infantis. Realizou-se um questionário aos pais, de modo a que nos transmitissem os seus conhecimentos, para melhor compreender a situação dos maus-tratos infantis, uma vez que vários estudos indicam que são os pais os principais agressores. A investigação proposta tem como objectivo verificar a percepção dos pais e comprovar o seu impacto social. Para tal, reuniu-se uma amostra de 50 pais. Foi utilizado um questionário, para avaliar a percepção dos pais relativamente aos maus-tratos na infância. Os resultados obtidos demonstram que, de um modo geral, os pais identificam os tipos de maus-tratos, os sinais e os meios. Conclui-se, reconhecendo a ambiguidade, heterogeneidade e complexidade deste fenómeno, bem como a necessidade imperiosa de mecanismos preventivos e remediativos na erradicação dos maus-tratos na infância e na luta pela concretização dos direitos elementares destas crianças, nomeadamente o direito a uma educação propícia ao desenvolvimento equilibrado.
- A dimensão psicológica no processo de reabilitação da lesão desportiva: uma perspectiva de profissionais de medicina desportivaPublication . Lomba, Nuno Lopes da; Marcolino, Paulo José CarvalhoA lesão desportiva representa uma ameaça diária ao atleta. A sua elevada incidência conduz a um necessário processo de reabilitação. Contudo, a lesão não se afigura apenas como um problema físico, constituindo a dimensão psicológica uma importante componente do tratamento. Embora se verifique um crescendo na investigação dos aspectos psicológicos da lesão desportiva e das intervenções psicológicas com os atletas lesionados, poucos estudos têm focado a perspectiva dos profissionais que lidam com estas problemáticas. Em Portugal a falta de investigação nesta área é notória e poderá ter repercussões nas práticas clínicas. Estudos (Cruz e Dias, 1997) demonstram que os atletas reconhecem o apoio da Equipa Médica e dos seus profissionais durante a sua recuperação. Todavia, e embora a medicina desportiva seja uma modalidade multidisciplinar, os estudos com profissionais de saúde têm incidido unicamente nos terapeutas. A presente investigação teve como objectivo descrever a percepção de vários PMD sobre a dimensão psicológica no processo de reabilitação da lesão desportiva. O Questionário sobre a Dimensão Psicológica na Reabilitação Desportiva (QDPRD) foi traduzido, validado e adaptado propositadamente para o estudo, através do The Physiotherapist and Sport Psychology Questionnaire (PSPQ). Os participantes com N=68 (29 Técnicos de Reabilitação, 16 Fisioterapeutas, 14 Médicos e 9 Enfermeiros), reconheceram que a lesão tem um impacto psicológico no atleta. O stress/ansiedade, a dependência do exercício e a revolta foram apontados como as respostas mais frequentes encontradas aquando da assistência aos atletas lesionados. A determinação, a sujeição ao tratamento, uma atitude positiva e a motivação foram identificadas pelos PMD como características associadas a atletas que enfrentam com sucesso a lesão. Por outro lado, a desmotivação e a depressão foram descritas como características relacionadas a um menor sucesso da recuperação. O tratamento da dimensão psicológica foi considerado indispensável para a reabilitação do atleta lesionado. Encorajar os pensamentos positivos, incentivar a autoconfiança, encorajar as técnicas de comunicação efetiva e diversificar os exercícios de reabilitação foram relatadas como as técnicas psicológicas mais utilizadas no tratamento. O acesso aos psicólogos do desporto ainda é restrito e a utilização de um sistema de referência não constitui uma realidade. O desejo de uma formação na área da medicina/reabilitação desportiva, sobretudo numa vertente mais prática, foi expresso pela grande maioria dos inquiridos. Aumentar a confiança a autoconfiança do atleta lesionado, incentivar pensamentos positivos e diversificar os exercícios de reabilitação foram as técnicas psicológicas pelas quais os PMD demonstraram um elevado interesse numa maior aprendizagem. Esta pesquisa aponta para a necessidade de enfatizar mais a dimensão psicológica na formação dos PMD e reafirma a indispensabilidade de serem realizados mais estudos de intervenção psicológica com atletas lesionados, de modo a poder demonstrar o seu potencial, tecer considerações e orientações de tratamento, promovendo uma intervenção cada vez mais eficaz no processo de reabilitação da lesão desportiva.
- Estudo sobre a actividade física extra curricular e hábitos de lazer em crianças dos 13 aos 17 anos e a sua relação com o IMCPublication . Duarte, Maria José Soares Fernandes; Costa, LuísA saúde do Homem está, em grande medida condicionada pela alimentação que pratica e pelo estilo de vida adoptado. Hoje em dia assiste-se, no entanto, a um défice qualitativo nos regimes alimentares, a um exagero quantitativo e, consequentemente, a um desequilíbrio alimentar e ao aumento do sedentarismo, afectando grandemente a Saúde Pública. É a partir destas mudanças que se começa a fazer sentir o grave problema de saúde com que, actualmente, o mundo se debate. Em face do que foi referido, este estudo pretendeu caracterizar, conhecer os hábitos de prática de actividade física extra curricular e lazer, do universo dos alunos da Escola Secundária Alberto Sampaio em Braga, matriculados no 8º ano de escolaridade. Foram inquiridos 76 alunos, que pertenciam a três turmas do 8º ano e, compreendiam idades entre os 13 e os 17 anos. Foram recolhidos os dados através de medidas antropométricas e de um questionário, elaborado com questões de acordo com informações pretendidas, tratados os dados procedeu-se à sua análise que, tendo em conta os resultados, descreveu-se as várias associações possíveis com a relação peso/estatura das crianças. Constatamos que a prevalência do excesso de peso da amostra é de 5,26%, no entanto não se comprovou a existência de associação entre a relação peso/estatura das crianças e o género, a idade e a prática de actividade física extra curricular. Existe correlação entre o IMC e o meio urbano, isto é, podemos corroborar a hipótese de que a relação peso/estatura das crianças está associada a este meio. Na ocupação dos tempos livres, conseguimos comprovar que, quanto maior for a convivência com os amigos, menor vão ser os valores do IMC. A ajuda que os jovens dão aos pais nas suas profissões, foi também analisada e, temos que reconhecer a existência de associação entre as variáveis, pois, foi também verificada correlação. Por conseguinte, quanto maior for a ajuda prestada aos pais no seu trabalho, menor será o valor do IMC. Verificou-se correlação no tempo gasto para a deslocação casa escola, confirmando-se a hipótese relação peso/estatura e o tempo de percurso para a escola.
- A meta de Goldratt: o alicerce da nova contabilidade de ganhosPublication . Ribeiro, Helga Patrícia Mouta; Guimarães, RaulA Meta é um trabalho científico que apresenta uma nova visão da tradicional contabilidade de custos, apoiado em três medidas a saber: o lucro líquido, o inventário e a despesa operacional. Para alcançar a meta é necessário utilizar o método do raciocínio crítico, que assenta na procura de resposta a três questões: - O que mudar?; Para o que mudar?; Como motivar a organização para a mudança? Ao longo deste trabalho procurou-se apresentar uma visão desta obra, bem como descrever as respostas a fornecer às perguntas anteriores. Constitui, igualmente, pretensão deste trabalho, apresentar a evolução da teoria subjacente a esta obra, a TOC, bem como a sua aplicação à melhoria de todo o processo produtivo, tendo como base o processo de tomada de decisão que assenta em cinco passos: - Identificação de gargalos do sistema; Descoberta da sua forma de exploração; Subordinação de tudo à decisão anterior; Elevação dos gargalos do sistema; Retorno ao início sempre que exista a eliminação de um gargalo em qualquer um dos passos anteriores. A opção pela escolha deste tema resultou da leitura da Meta, por sugestão do Professor Doutor Raul Guimarães, que me despertou o interesse por esta nova teoria e me proporcionou o aprofundamento de conhecimentos relativos a esta, nomeadamente, ao nível dos benefícios proporcionados às empresas, da melhoria do processo de decisão e da sua comparação com os sistemas tradicionais e da sua aplicação aos diferentes sectores e áreas de actividade das empresas.
- O impacto que o idoso dependente tem na famíliaPublication . Araújo, Bruna Raquel Gomes; Lopez Salgado, CarlosA população idosa tem vindo a aumentar nos últimos anos, não só em Portugal, mas também em todo o mundo. Este facto deve-se ao melhor acesso aos cuidados de saúde, à melhoria das condições de vida que, consequentemente, leva a um aumento da esperança média de vida. Mas estes dados não seriam problemáticos se não fossem aliados à diminuição da taxa de natalidade, o que, a longo prazo, será um grave problema político, pois serão muitos os idosos na reforma e poucas as pessoas no activo.Infelizmente, com o aumento da população idosa, aumenta também o número destes que se tornam completamente dependentes, sendo a família o primeiro recurso. Mediante esta situação, a família depara-se com uma crise que lhe alterará profundamente toda uma dinâmica familiar. Tendo por base estes pressupostos, surgiu o presente estudo de investigação com o tema "O impacto que o idoso dependente tem na família". Visa-se, assim, conhecer o impacto que o idoso dependente provoca na família, desde as alterações que este sofre, as necessidades e dificuldades que sente e ainda as estratégias que utiliza para ultrapassar estas situações. Tomando em conta o presente trabalho monográfico, optou-se por um estudo exploratório, descritivo simples, do tipo fenomenológico. Este estudo tem por base a metodologia qualitativa. Para o efeito, foi realizada uma entrevista semi-estruturada a seis familiares de famílias distintas com um idoso dependente, que residem numa determinada freguesia do distrito de Viana do Castelo. O estudo realizado permitiu confirmar as profundas alterações que as famílias sofrem quando se deparam com um idoso dependente a seu cargo, podendo provocar alterações desde as relações afectivas até mesmo à situação profissional. Nesta altura, aspira-se a que, este e outros estudos que complementem esta temática, possam contribuir para o conhecimento das principais dificuldades dos familiares com idosos dependentes a seu cargo e ajudar a ultrapassar as mesmas.
- As substâncias químicas nos campeonatos distritais de futebol da Associação de Futebol de Viana do Castelo: conhecimento dos jogadoresPublication . Cunha, Ricardo Jorge Rodrigues da; Silva, RaquelA realização deste estudo procurou conhecer o grau de conhecimento que os jogadores séniores e júniores inscritos na Associação de Futebol de Viana do Castelo detêm em relação ao uso de substâncias químicas no futebol. Deste modo, pretende-se conhecer o grau conhecimento dos atletas relativamente aos seguintes aspectos: os malefícios provocados pelo uso de substâncias químicas; as substâncias mais usadas durante a competição; as motivações que levam ao uso deste tipo de substâncias; a responsabilidade sobre o uso deste tipo de substâncias. Tendo em conta as características do nosso estudo optou-se por uma metodologia de administração directa de natureza descritiva. A amostra foi constituída por 124 jogadores inscritos na AFVC, na época de 2006/2007, pertencentes aos escalões júnior e sénior, a mostra foi seleccionada através de um processo aleatório sistemático. O método de recolha de dados utilizado foi um questionário, que após a utilização da análise estatística, permitiu avaliar os conhecimentos que os jogadores detinham sobre o uso de substâncias químicas nos campeonatos distritais de futebol de da AFVC. Após análise dos dados verificou-se que os jogadores na sua opinião referiram que a substância mais utilizada durante o período de competição foi os estimulantes. Perante os malefícios provocados pelas diferentes substâncias consideradas ilegais no período de competição os mesmos jogadores consideraram que o principal malefício provocado pelo uso de estimulantes, de canabinóides, de narcóticos analgésicos, esteróides anabolizantes, de hormonas peptídicas e de inibidores se situa a nível cardíaco, os jogadores consideraram apenas que o uso de diuréticos não apresenta como principal malefício o situado a nível cardíaco, sendo que para esta substância, os mesmos, consideraram que o principal malefício se situava no aparelho renal. Os inquiridos conferiram responsabilidades sobre o uso de substâncias químicas não só aos jogadores mas também a alguns dos elementos que constituem a equipa técnica.
- Conhecimentos sobre a menopausa nas mulheres em idade fértil em zona ruralPublication . Gomes, Susana Marlene da Rocha; Múrias, CláudiaComo vem referido nas Orientações Estratégicas para 2004 - 2010 do Ministério da Saúde, os problemas específicos das mulheres, entre os quais se inclui a menopausa, parecem afectar as mulheres de uma forma diferente, não existindo especificidades reconhecidas explicitamente nos diversos programas de acção do sistema de saúde. Deste modo, as mesmas orientações estratégicas apresentam a importância de se explicitar nos programas e intervenções, particularmente dos cuidados de saúde primários e das acções dos serviços de saúde pública, especificidades na acção sensíveis às diferenças entre os géneros. Este estudo pretendia verificar que conhecimentos possuem as mulheres em idade fértil sobre a menopausa e através de que fontes obtêm essa informação. Os resultados deste estudo revelam a existência de conhecimento sobre o que é a menopausa, suas consequências e hábitos de vida preventivos das mesmas. No entanto, verifica-se ambiguidade relativamente aos factores que influenciam a idade da menopausa, denotando a falta de conhecimento sobre alguns aspectos relacionados com esta fase do ciclo vital que ocupa cerca de um terço das suas vidas. Verificou-se ainda a escassa intervenção dos enfermeiros a nível da divulgação de informação referente a esta problemática, salientando ainda mais a importância de uma actuação mais activa ao nível da promoção da saúde dirigida a grupos de pessoas numa fase específica e única do seu ciclo vital.
- O enfermeiro perante a morte do idoso em contexto hospitalarPublication . Cerqueira, Andreia Isabel Varajão; Serra, AnaA morte é um acontecimento universal, inevitável que está presente em qualquer fase do ciclo vital no nosso quotidiano. Assim, assiste-se a esta de um modo mais ou menos passivo, mas sem que tal constitua motivo de indiferença. Este acontecimento potencia, não raras vezes, reflexões profundas sobre a vida e sobre o seu culminar. Conhecer a forma como os enfermeiros vivenciam o processo de morrer e o contacto com a morte do idoso serviu de tema para este estudo. Com o objectivo de dar resposta às questões elaboradas, partiu-se para um estudo com a aplicação de uma entrevista semi-estruturada a uma amostra de enfermeiros. Da amostra fizeram parte dez enfermeiros, de ambos os sexos, cujo limite mínimo de idade foram os 25 anos e como limite máximo, idade igual ou superior a 45 anos, que para além de prestarem cuidados no âmbito hospitalar pertencem ao corpo docente de uma Universidade. Optou-se por um estudo qualitativo de carácter fenomenológico descritivo, sendo o instrumento de recolha de dados a entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo obtendo-se assim a opinião dos entrevistados e efectuada a descoberta de diversas áreas temáticas. Este estudo leva a verificar-se que a vivência da morte é uma experiência verídica e sempre actual recheada de uma ambivalência de significados, pois cada enfermeiro define o seu conceito, vivenciando o processo de morrer de forma diferente, aumentando assim a dificuldade de gestão do mesmo. Os sentimentos e comportamentos dos enfermeiros face à morte e seu processo, são infinitos e originam um desgaste emocional e pessoal dificultando assim a gestão do luto com a família. Relativamente à formação que os enfermeiros identificaram perante a morte, maioritariamente, referem lacunas e défice na mesma que poderá ter a haver com a falta de apoio existente nas instituições em relação à temática em estudo, nomeadamente encontros de grupo com apoio psicológico.