ESSFP (DM) - Fisioterapia
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Browsing ESSFP (DM) - Fisioterapia by advisor "Seixas, Adérito"
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- Efectividade de um programa de exercícios sensoriomotores na propriocepção, equilíbrio, força muscular, mobilidade funcional e risco de quedas em idososPublication . Freire, Ivelize Albuquerque Silva; Seixas, AdéritoIntrodução: Os sistemas sensoriais fornecem as informações necessárias para que resposta motora seja fornecida. Frequentemente, são a fraqueza muscular e a sarcopenia os fatores mais preponderantes para aumento dos índices de comorbidades associadas às quedas, muitos idosos recebem como orientação profissional, apenas, sugestão de fortalecimento muscular. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar a efetividade de um programa de exercícios sensoriomotores na acuidade proprioceptiva, equilíbrio, força muscular, mobilidade funcional e risco de quedas em idosos institucionalizados. Metodologia: 56 participantes (84.6±8.4 anos) foram distribuídos aleatoriamente entre os grupos controle (GC, n=28) e grupo intervenção (GI, n=28). O GC realizou protocolo baseado em aquecimento, fortalecimento muscular e relaxamento e o GI realizou a mesma intervenção, com acréscimo dos exercícios sensoriomotores. Foram avaliados o Senso de Posição Articular (SPA) em ambos os membros nas angulações de 20º e 45º, o equilíbrio, a mobilidade funcional, o medo de cair dos idosos e a força muscular dos quadricípites, isquiotibiais, adutores e abdutores em ambos os membros, antes e após as 12 semanas de intervenção. Resultados: Ambos os grupos apresentaram ganho de força muscular. Ao analisar a funcionalidade através do TUG, antes e depois para cada grupo de maneira isolada, ambos apresentaram diferença significativa (GC p=0,002; GI p<0,001). Para a variável SPPB, verificaram-se diferenças significativas no GI no equilíbrio (p<0,001), tempo de velocidade da marcha (s) (p=0,004) e sentar-levantar (p=0,002). No SPA, foram registradas diferenças significativas para o Erro Absoluto 45º Não Dom (p=0,045) e Erro Relativo 45º Não Dom (p=0,045) no GC e Erro Relativo 45º Não Dom para GI (p=0,018). Na variável FES-I verificaram-se melhorias significativas no GC (p=0,006) e no GI (p=0,002). Todavia, apenas no GI se verificaram melhorias significativas (p = 0,013) para ABC numa comparação entre antes e após o período de 12 semanas de pesquisa. Conclusões: A efectividade dos exercícios sensoriomotores proporciona nos idosos ganho de equilíbrio e impacta positivamente na confiança deles ao realizarem suas funções. Conclui-se que o protocolo apresentado em seus diferentes níveis de dificuldade seja eficaz e importante para a qualidade de vida do idoso sedentário institucionalizado.
- Efeito do treino sensório-motor associado ao treino de imagética motora cinestésica no controle postural de jogadores de basquetebolPublication . Cirino, Karine Cardoso; Seixas, Adérito; Rodrigues, SandraIntrodução: A Imagética Motora (IM) Cinestésica surge como um complemento na prática desportiva e na reabilitação, sendo utilizada com frequência na melhoria da aprendizagem motora. O controle postural (CP) é a base do sistema de controle motor humano e pode influenciar a performance desportiva no basquetebol. O objetivo do estudo foi investigar o efeito do treino sensório-motor associado à IM cinestésica no CP através da estabilometria. Metodologia: 39 participantes do sexo masculino foram alocados em três grupos: I – GE I (n=13) com treino sensório-motor, II – GE II (n=13) com prática combinada de IM com treino sensório-motor e III – GC (n=13). A avaliação do CP ocorreu com a estabilometria, aparelho FreeMed e software FreeStep v.1.0.3 com apoio bipodal, estático nas condições de olhos abertos e olhos fechados, nos momentos pré e pós-intervenção, registrados a uma frequência de 25 Hz. Resultado: Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) na análise intergrupo entre os momentos de avaliação pós-intervenção, com exceção da condição OA na variável Inclin_Elipse (p=0,032) que apresentou maior valor para o GE I. A análise intragrupo apresentou diferenças significativas (p<0,05) no período pós-intervenção com aumento do COP, no GE I na condição OA na variável: Desv_Pd_X (p=0,028), na condição OF: Área_Elipse (p=0,028); Excentr_Elipse (p=0,042); Delta_X (p=0,009); Eixo_Maior (p=0,006); Oscil_Máx (p=0,028) e Desv_Pd_X (p=0,006), no GE II na condição OA as variáveis: Delta_X (p=0,009); Rms_X (p=0,023) e Desv_Pd_X (p=0,039). No GC não se observaram diferenças significativas (p>0,05). Conclusão: Após a intervenção verifica-se uma maior área de oscilação do COP relativamente às variáveis experimentais, refutando melhora da performance do CP nos GE I e II na análise intragrupo. Sugere-se que o decréscimo do desempenho seja motivado por fadiga muscular, apresentando assim prejuízo no CP.
- Efeitos imediatos da manipulação vertebral de alta velocidade e baixa amplitude em parâmetros térmicos e cardiovascularesPublication . Baumle, Norberto Adler; Seixas, AdéritoIntrodução: As técnicas manipulativas vertebrais aplicadas pela fisioterapia sobre as limitações funcionais geram efeitos biomecânicos interferindo na mobilidade vertebral. Apesar de existirem estudos mostrando influencias destas técnicas sobre o Sistema Nervoso Autônomo, os efeitos imediatos da técnica de manipulação vertebral sobre sinas autonômicos não são claros. O objetivo desta investigação foi verificar o efeito imediato da aplicação de técnica manipulativa vertebral de alta velocidade e baixa amplitude na resposta do sistema nervoso autônomo pela leitura termográfica da temperatura da pele da face, controle de frequência cardíaca, pressão arterial sistêmica e temperatura corporal. Metodologia: Participaram no estudo 15 indivíduos, atletas praticantes de vôlei de praia, que apresentavam quadro de dor cervical baixa e ou torácica alta. Os atletas Grupo Controle foram submetidos a coleta de temperatura corporal, frequência cardíaca, Termografia de face (olhos e nariz), temperatura corporal e pressão arterial sistêmica um minuto antes de uma técnica simulada, um minuto, cinco e oito minuto minutos após a simulação. O semelhante grupo, agora chamado Grupo Experimental foi submetido a aplicação de uma técnica de manipulação vertebral de alta velocidade e baixa amplitude no segmento vertebral compreendido no intervalo vertebral entre a sétima vertebra cervical e a quarta vertebra torácica (C7 e T4) e repetidas as medidas nos semelhantes tempos após. Principais Resultados: A amostra não apresentou homogeneidade para o Índice de Massa Corporal (IMC) (p= 0,033). A temperatura para o olho direito durante os oito minutos da técnica simulada apresentou diminuição (p = 0,041), significante para comparação entre 1 minuto antes do teste e o 8 minutos após o teste simulado (p = 0,028). A temperatura para o nariz durante 8 minutos da técnica experimental apresentou aumento (p = 0,033), significante para comparação entre 1 minuto antes do teste e o 8 minutos após o teste simulado (p = 0,028). A Temperatura Corporal (TC), para o GE, durante 8 minutos após o teste simulado houve diminuição (p = 0,001), significante na comparação entre 1 minuto e 8 minutos (p = 0,001). A Frequência Cardíaca (FC) no GC relacionando os 8 minutos do teste houve diminuição (p = 0,003), significante para a comparação entre o 1 minuto e 8 minutos (p = 0,011). A FC para GE quando relacionando os 8 minutos após a técnica apresentou diminuição (p = 0,00), significante para comparação entre 1 minuto e 8 minutos (p = 0,00). Conclusões: A técnica de fisioterapia manipulativa de não gerou alteração autonômica nos olhos dos atletas. A temperatura do nariz gerou mudança autonômica para aumento do padrão parassimpático. A temperatura corporal e pressão arterial sistêmica não apresentaram alteração mediante a técnica manipulativa. Por não gerar um efeito significativo nos parâmetros de expressividade autonômica em 8 minutos após a aplicação da técnica de manipulação, esta não promove um efeito imediato sobre o sistema nervo autônomo.
- Efeitos imediatos da manipulação vertebral em parâmetros biomecânicos e fisiológicosPublication . Dantas Júnior, José Lúcio de Oliveira; Seixas, AdéritoIntrodução: A manipulação vertebral (MV) tem sido teorizada como capaz de influenciar a função biomecânica vertebral e dos tecidos moles, levando a uma modulação da atividade muscular e aumento da amplitude de movimento articular. A aplicação desta em atletas pode levar a alterações biomecânicas e fisiológicas, como: amplitude de movimento torácico (ADM), senso de posição articular (SPA), frequência cardíaca (FC) e saturação parcial de oxigénio (SatO2). O objetivo deste estudo foi investigar quais os benefícios da manipulação vertebral nos jogadores de andebol. Metodologia: Participaram do estudo 20 indivíduos do sexo feminino, sendo 13 atletas de andebol e 7 não-atletas. As participantes foram distribuídas aleatóriamente em 2 grupos, intervenção e placebo, sendo submetidas à manipulação vertebral de T4 e a uma técnica de MV placebo, respetivamente. Os parâmetros biomecânicos e fisiológicos foram avaliados antes e após a manipulação. Principais resultados: No presente estudo foi encontrada uma diminuição na FC tanto no grupo placebo quanto no grupo intervenção, principalmente quando comparadas as variáveis M0 (antes da MV) e M3 (2 minutos após a MV. Na SatO2 não se verificaram alterações significativas ao comparar os diferentes momentos de avaliação, em nenhum dos grupos em estudo. Na ADM dorsal na comparação grupo placebo x intervenção depois da MV houve alterações estatisticamente significativas. Em relação ao SPA a 60º após a intervenção houve aumento do EA (erro absoluto) e ER (erro relativo) no grupo placebo, e no grupo intervenção houve aumento do EA, ER e EV (erro variável). No grupo Placebo os valores de ER a 120º são significativamente mais elevados DM (depois da manipulação) do que AM (antes da manipulação). No grupo intervenção as diferenças não são estatisticamente significativas a 120º. Conclusão: No presente estudo não confirmamos as hipóteses previamente elencadas. As variáveis pesquisadas não seguiram o padrão de excitação do SNS. Novos estudos avaliando o controle neuromotor e cinemática segmentar da coluna, podem ajudar a esclarecer como a MV contribuirá para melhoria da performance atlética.
- Efetividade de um programa de exercícios físicos supervisionados em idosos com síndrome da apneia obstrutiva do sonoPublication . Almeida, Catia Maria Coimbra de; Seixas, AdéritoIntrodução: A associação entre Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e capacidade de exercício ainda não está bem determinada. Entretanto, sabe-se que muitos indivíduos portadores de SAOS apresentam respostas limitadas ao exercício físico. Tal achado, dentre outros fatores, pode estar relacionado à má qualidade de sono que acarreta, principalmente, sonolência diurna excessiva. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de um programa de treinamento aeróbio, associado ao uso do CPAP, em parâmetros da qualidade do sono. Metodologia: participaram no estudo 33 indivíduos, divididos em: 17 voluntários que praticaram atividade física e uso CPAP (GI) e 16 fazendo apenas o uso do CPAP (GII). A análise da capacidade física, no que diz respeito sedentarismo, foi mensurado através da aplicação do questionário IPAQ pré intervenção, e foram selecionados os indivíduos com resultados 1A e 1B (sedentários e insuficientes ativos). O grau de gravidade das apneias foi feito pelo índice de IAH, analisado através dos resultados da polissonografia em fase pré e pos intervenção. A análise funcional dos grupos foi realizada através da aplicação dos TC6M e do ESSP (fase pré e pós). Os efeitos da prática do exercício físico supervisionado, foi avaliado em fase pré e pós, em um período que compreendia 36 sessões no GI e de 03 meses de acompanhamento no GII. Todos os pacientes do GI foram monitorizados quanto a: FC, PA, SPO2 durante a prática de exercícios físicos. O uso contínuo do CPAP foi indicado e monitorizado durante o todo período de análise. Resultados: foram registradas diferenças significativas entre os grupos nos níveis de ESP nas fases pré (p = 0,008) e pós (p = 0,001). Os níveis de gravidade das OAS mensurados pelo IAH com diferença entre os grupos de p = 0,015 e de p = 0.006 com melhores resultados no GI. Referente ao teste funcional TC6 dinâmicos, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na fase pré (p = 0,430) e na fase pós (p = 0,150). Conclusão: Após a análise dos resultados, em relação a análise funcional TC6M, foi observado efeito postivo do exercício no grupo expermental, sem contudo haver diferença estatística entre os grupos. Em relação ao grau de sonololencia diurna, medido pelo ESP, não houve diferença no período pós-intervenção nos dois grupos. Em relação à gravidade da AOS, é possível concluir que no IAH se verifica uma redução nos dois grupos. Porém, as diferenças significativas entre os grupos, antes da intervenção, não permitem concluir pelo resultado positivo do exercício no estudo.
- Eficácia da massagem perineal pré-natal na prevenção de trauma perineal, durante o trabalho de parto: revisão guarda-chuvaPublication . Pinto, Marta; Seixas, AdéritoIntrodução: A lesão perineal é a morbidade mais comum associada ao parto vaginal, e parece que a MPPN é eficaz na sua prevenção, no entanto, existe evidência científica de elevada qualidade que apresenta dados contraditórios. Objetivos: Sumariar a informação existente e avaliar a MPPN na prevenção do trauma perineal, definir a melhor metodologia a implementar, e indicar as principais limitações encontradas. Metodologia: A pesquisa foi realizada na PubMed, Web of Science, Scopus, CINAHL Plus, Cochrane Library e Google Scholar e a qualidade metodológica foi avaliada através da ferramenta AMSTAR-2. Foi realizada uma meta-análise dos outcomes primários. Resultados: Foram analisados 405 estudos, dos quais apenas quatro foram incluídos. Os outcomes primários apresentaram resultados favoráveis quanto à eficácia da MPPN, no entanto, foi observada alguma heterogeneidade nos outcomes secundários. Conclusão: A MPPN é eficaz, principalmente, na redução da ocorrência de laceração perineal e da necessidade de episiotomia.