Browsing by Issue Date, starting with "2021-10-28"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Conhecimento/atitudes dos responsáveis relativamente à quantidade de açúcar presente na medicação pediátrica: estudo transversalPublication . Ferreira, Sara da Silva; Rodrigues, RitaObjetivo: Avaliar o conhecimento dos responsáveis das crianças sobre a quantidade de açúcar presente na medicação líquida pediátrica, assim como a perceção e o comportamento dos mesmos face ao potencial cariogénico deste tipo de medicação. Saber, também, se há orientação por parte dos profissionais de saúde, relativamente aos cuidados de higiene oral após a toma desta medicação. Materiais e Métodos: Estudo transversal realizado entre os meses de dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, através de um questionário online a 260 responsáveis de crianças entre os 2 e os 12 anos de idade. Resultados: Das crianças que não realizavam a higiene oral após a toma da medicação líquida pediátrica, 80,1% não receberam orientação para a importância dos cuidados de saúde oral a seguir à toma desta medicação. Adicionalmente, 58,1% dos responsáveis não associaram a cárie dentária com a toma deste tipo de medicação e 60,3% desconhecia a existência de medicamentos isentos de açúcar no mercado. Conclusão: O conhecimento e as atitudes dos responsáveis face à quantidade de açúcar presente na medicação líquida pediátrica é bastante reduzido. Isto pode acontecer devido à falta de orientação e comunicação dos profissionais de saúde sobre a elevada concentração de açúcar neste tipo de medicação e relativamente aos hábitos de higiene oral após a sua toma.
- Efeitos imediatos da manipulação vertebral em parâmetros biomecânicos e fisiológicosPublication . Dantas Júnior, José Lúcio de Oliveira; Seixas, AdéritoIntrodução: A manipulação vertebral (MV) tem sido teorizada como capaz de influenciar a função biomecânica vertebral e dos tecidos moles, levando a uma modulação da atividade muscular e aumento da amplitude de movimento articular. A aplicação desta em atletas pode levar a alterações biomecânicas e fisiológicas, como: amplitude de movimento torácico (ADM), senso de posição articular (SPA), frequência cardíaca (FC) e saturação parcial de oxigénio (SatO2). O objetivo deste estudo foi investigar quais os benefícios da manipulação vertebral nos jogadores de andebol. Metodologia: Participaram do estudo 20 indivíduos do sexo feminino, sendo 13 atletas de andebol e 7 não-atletas. As participantes foram distribuídas aleatóriamente em 2 grupos, intervenção e placebo, sendo submetidas à manipulação vertebral de T4 e a uma técnica de MV placebo, respetivamente. Os parâmetros biomecânicos e fisiológicos foram avaliados antes e após a manipulação. Principais resultados: No presente estudo foi encontrada uma diminuição na FC tanto no grupo placebo quanto no grupo intervenção, principalmente quando comparadas as variáveis M0 (antes da MV) e M3 (2 minutos após a MV. Na SatO2 não se verificaram alterações significativas ao comparar os diferentes momentos de avaliação, em nenhum dos grupos em estudo. Na ADM dorsal na comparação grupo placebo x intervenção depois da MV houve alterações estatisticamente significativas. Em relação ao SPA a 60º após a intervenção houve aumento do EA (erro absoluto) e ER (erro relativo) no grupo placebo, e no grupo intervenção houve aumento do EA, ER e EV (erro variável). No grupo Placebo os valores de ER a 120º são significativamente mais elevados DM (depois da manipulação) do que AM (antes da manipulação). No grupo intervenção as diferenças não são estatisticamente significativas a 120º. Conclusão: No presente estudo não confirmamos as hipóteses previamente elencadas. As variáveis pesquisadas não seguiram o padrão de excitação do SNS. Novos estudos avaliando o controle neuromotor e cinemática segmentar da coluna, podem ajudar a esclarecer como a MV contribuirá para melhoria da performance atlética.
- De Dioscórides a Garcia de Orta: percursos da botânica medicinal ocidental e orientalPublication . Álvarez Seoane, Bibiana; Freitas, Judite A. Gonçalves deOs descobrimentos e expansão ultramarinos, ao longo dos séculos XVI e XVII, proporcionaram uma revolução na farmacopeia europeia. Novas drogas e plantas foram sendo introduzidas na Europa para combater doenças europeias e ultramarinas. A primeira globalização do mundo traduziu-se numa troca intercontinental de doenças e remédios, a tal ponto que os especialistas denominam essa época de um tempo de “universalização patológica do mundo”. Com efeito, os maiores estudiosos das drogas orientais e ocidentais foram portugueses como Garcia de Orta ou Cristóvão da Costa, entre muitos outros, que difundiram no Ocidente Europeu as drogas ocidentais e orientais . Anos antes das descobertas um famoso grego chamado Dioscórides faz uma descrição detalhada de mais de 600 plantas, animais e minerais utilizados no tratamento de multiplas doenças. Ao longo deste trabalho faremos uma revisão muito interessante das plantas e remedios que foron utilizados desde Dioscórides até Garcia de Orta.
- Terapêuticas da COVID-19Publication . Pires, Leonardo Casimiro Pais; Barata, PedroSARS-CoV-2 é um novo coronavírus geneticamente semelhante ao SARS-CoV-1 mas com diferenças estruturais que promovem uma maior taxa de transmissão. Foi detetado em Wuhan, China, sendo declarado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma pandemia. A síndrome respiratória aguda grave, SARS-CoV-2, manifesta-se por sintomas como tosse, febre, dificuldade respiratórias, fadiga ou cefaleias. Esta síndrome pode evoluir para doença grave Covid-19 que incide principalmente a nível do trato respiratório podendo desenvolver pneumonia ou dispneia. Para o controlo da pandemia, as estratégias utilizadas são medidas de segurança como o distanciamento social, lavagem frequente das mãos e uso de equipamento de proteção. Relativamente a tratamentos eficazes da COVID-19, ainda não há uma terapêutica específica desenvolvida, ao que se recorre às terapêuticas primárias de alívio e controlo de sintomas ligeiros, já em casos mais severos o uso de alguns medicamentos mostrou se eficaz. A pressão da necessidade de uma vacina que cumpra os requisitos de segurança é cada vez maior devido às consequências económicas e de saúde global que a pandemia está a causar. A união da comunidade científica foi fulcral para o desenvolvimento da vacina em tempo recorde. De salientar que apesar da rapidez que esta foi desenvolvida, cumpre minuciosamente todos os requisitos solicitados. Nesta revisão bibliográfica analisou-se vários ensaios clínicos, tanto de terapêutica medicamentosa para doentes hospitalizados como para o desenvolvimento da vacina, onde se obtiveram resultados bastante satisfatórios a nível de eficácia e segurança onde se destacou o excelente trabalho por parte das entidades reguladoras e comunidade científica.
- A reconciliação terapêutica na transição hospitalar para ambulatórioPublication . Caldeira, Afonso de Sá Coutinho; Barata, PedroOs eventos adversos ao medicamento são uma das principais causas de morbidades e morte nos diversos sistemas de saúde, sendo que, muitos desses eventos adversos ao medicamento resultam de uma fraca comunicação entre profissionais de saúde e o doente durante os cuidados ao doente e no momento da alta. Por outro lado, estas falhas de comunicação com o doente podem acarretar a falta de adesão à terapêutica ou, ao reinício de medicamentos descontinuados, promovendo uma terapia inadequada (Mirco, et al., 2005; Knez et al., 2011). A reconciliação terapêutica é um processo formal no qual os profissionais de saúde trabalham em conjunto com os doentes, familiares e prestadores de cuidados de forma a garantir a transmissão de informação segura e de qualidade acerca da medicação do doente entre as transições de cuidados. Este processo carece de uma revisão sistemática e exaustiva de toda a terapêutica habitual do doente para garantir que os novos medicamentos, os alterados ou os interrompidos, são cuidadosamente avaliados. Este processo é definido como Best Possible Medication History (BPMH) (ISMP Canada, 2012). Por outro lado, após alta hospitalar, os doentes estão vulneráveis aos riscos que resultam da falta de preparação para o autocuidado em casa e de muitas vezes não conseguirem contactar um profissional de saúde que tenha acesso ao seu plano de cuidados quando as dúvidas surgem, e da ausência de seguimento adequado da continuidade do atendimento o que geralmente origina discrepâncias medicamentosas e a um novo internamento. (Cornish et al., 2005) Assim sendo, este trabalho teve como objetivo promover a discussão e reflexão acerca da responsabilidade dos resultados farmacoterapêuticos após alta hospitalar, em sintonia com os princípios da atenção farmacêutica.
- Terapia miofuncional em pacientes odontopediátricos: uma revisão narrativaPublication . Colas, Laurène Esther Kassabi; Silva, CristinaO objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da terapia miofuncional na correção de distúrbios da musculatura mastigatória e perioral em pacientes pediátricos com maloclusões e disfunções miofuncionais. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sistematizada nas bases de dados Pubmed, Pubmed central e B-ON. Foi seguido o método PICO como estratégia de pesquisa. Foram encontrados 583 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram considerados com critérios de elegibilidade para a revisão 6 estudos. No total, foram avaliados 204 pacientes com tratamento miofuncional que consistiu na realização de exercícios diários e uso de aparelhos (Educador Pré-Ortodôntico, aparelhos removíveis e dispositivo froggymouth). A terapia miofuncional consiste em atuar nos músculos mastigatórios e periorais e na correção da posição dos lábios e da língua, ensinando boas praxis às crianças. Permite induzir a estabilidade estomatognática, o restabelecimento de uma boa oclusão e o tratamento das disfunções na deglutição e na fonação.