FCHS (DCPC) - Ciência Política e Relações Internacionais
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Browsing FCHS (DCPC) - Ciência Política e Relações Internacionais by advisor "Freitas, Judite A. Gonçalves de"
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- Aliança luso-britânica: uma aliança de interesses comuns?Publication . Branco, Frederico; Freitas, Judite A. Gonçalves deNo passado ano de 2022 celebraram-se os 650 anos de aliança luso-britânica. A diplomacia foi evoluindo ao longo do tempo, transformando-se em uma atividade de especialistas dotados de competências para dirimir eventuais conflitos e salvaguardar a união entre Estados amigos. Durante a Idade Média e o Renascimento, os casamentos reais e as alianças matrimoniais eram comuns para reforçar as relações entre os Estados. Na época moderna, ocorreu o estabelecimento de relações diplomáticas permanentes entre Estados soberanos, contribuindo para formalizar as relações internacionais. Na era contemporânea desenvolveu-se a diplomacia de contenção, a diplomacia da conferência e a diplomacia “secreta”, envolvendo conversações e negociações não oficiais. O intuito deste trabalho é o de conhecer o conjunto de acordos e medidas de aproximação luso-britânica ao longo dos séculos, mas também o desenvolvimento das relações interestatais. Metodologicamente procedeu-se a uma pesquisa de bibliografia de referência no Google Scholar, na Biblioteca Pública de Matosinhos, na B-on da UFP e em sites de referência. O método de pesquisa é essencialmente descritivo por se ajustar à matéria em estudo.
- Perspetivas atuais de guerra Rússia-Ucrânia: os motivos profundos do conflitoPublication . Pedro, João Daniel Lima Galvão; Freitas, Judite A. Gonçalves deO presente conflito entre a Rússia e Ucrânia, que se iniciou a 24 de fevereiro de 2022, em que a Rússia invadiu o território ucraniano, sendo um dos principais conflitos armados da atualidade, tem vindo a modificar e a impactar a ordem geopolítica mundial que, diretamente, tem condicionado as relações entre as grandes potenciais mundiais, resultando numa ameaça à paz e à segurança internacional. Este projeto aborda de uma forma profunda as incontornáveis causas e motivos do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, partindo da história de ambos os países e as relações que há longa data foram sendo estabelecidas entre si. Com efeito, a desinteligências entre os dois Estados são muito mais antigas do que a conhecida e atual data de iniciação, desde as disputas da Rússia de Kiev, às ligações políticas e culturais entre os dois países, inclusive a Ucrânia fazer parte da URSS até à sua mais recente desagregação a 8 de dezembro de 1991, a anexação da Península da Crimeia por parte da Rússia e a aproximação da Ucrânia do Ocidente. Metodologicamente, os métodos descritivo e exploratório foram eleitos como percursos de análise e exposição. As fontes de informação científicas foram pesquisadas no Google Scholar, no Sciencedirect e nos repositórios institucionais.
- Semipresidencialismo: quadro teórico e análise comparativa dos sistemas de Portugal e da FrançaPublication . Carneiro, Diogo Filipe Rodrigues; Freitas, Judite A. Gonçalves deO presente trabalho debruça-se sobre o sistema político semipresidencial. Primeiramente é feito um enquadramento teórico à nomenclatura e aos sistemas políticos de governo: o presidencialismo, o parlamentarismo e o semipresidencialismo. Dentro do semipresidencialismo é efetuada uma análise minuciosa da sua génese, matriz histórica e evolução mais recente, incluindo a principal bibliografia consultada e o estado da arte. Procurou-se definir e caracterizar o semipresidencialismo tendo em consideração as perspetivas de vários cientistas políticos, juristas e outros estudiosos do assunto. Como forma de lograr a compreensão da complexidade e variedades deste sistema de governo, identificaram-se e analisaram-se os subtipos de semipresidencialismo que existem: pendor presidencial, pendor misto e pendor parlamentar, e, por conseguinte, a influência que os poderes presidenciais têm para condicionarem o tipo de semipresidencialismo vigente num determinado Estado. Por forma a explorar as variantes deste sistema político optou-se pelo estudo comparado entre Portugal e a França, onde são analisados substantivamente o funcionamento político e as relações institucionais dos órgãos de soberania de cada Estado. Procedeu-se à análise dos diplomas de lei fundamental dos mencionados países e fez-se uma confrontação entre a componente teórica (documentos jurídicos, bibliografia existente e perspetivas dos vários autores consultados) e a praxis política, principalmente através da análise hermenêutica de notícias divulgadas pelos órgãos de comunicação social sobre as tomadas de posição dos órgãos de soberania sobre diversos assuntos. Com a confrontação entre a vertente teórica e prática visou-se apurar se há ou não uma correspondência entre ambas. Analisou-se de uma forma sintética os precedentes Governos constitucionais e mandatos presidenciais consoante a perspetiva analítica dos estudiosos relativas à república portuguesa e à fase mais recente da V república francesa, e procedeu-se a uma análise mais exaustiva dos atuais executivos de Portugal e da França, atendendo ao desiderato de perceber se, à data de elaboração desta monografia (2023), há ou não diferentes variantes de semipresidencialismo em Portugal e em França. Finalmente, de forma a caraterizar a heterogeneidade, a ambivalência e a diversidade pela qual o semipresidencialismo se caracteriza, optou-se precisamente por fazer um paralelo, considerando vários vetores, dos sistemas políticos português e francês.
- “O vencedor leva tudo”? A complexidade do sistema político e eleitoral americanoPublication . Peixoto, João Pedro Oliveira; Freitas, Judite A. Gonçalves deA vida política dos Estados Unidos da América é um assunto de grande centralidade na atualidade, não só pela dimensão cultural e socioeconómica dos EUA, mas também devido ao seu papel crucial na geopolítica internacional. Um dos aspetos fundamentais e definidores da política americana é o sistema eleitoral, com particularidades muito específicas. Desta forma, este trabalho procede a uma análise crítica deste sistema eleitoral, explorando as suas particularidades e desafios específicos. Em primeiro lugar entendemos fundamental contextualizar as eleições americanas no seu enquadramento histórico, desde as suas origens com a Constituição de 1787 até ao século XXI. Em segundo lugar, uma análise transversal do sistema político americano necessita, por um lado, de uma compreensão extensa das suas principais fases e instituições, assumindo as eleições primárias e o Colégio Eleitoral um papel central e único quando comparado com o sistema eleitoral de outros países ocidentais; e por outro lado, de um conhecimento preciso dos principais intervenientes político-partidários, atualmente o Partido Democrata e o Partido Republicano. Por fim, através da análise deste sistema e da sua história serão identificados alguns problemas concretos, como por exemplo as limitações do Colégio Eleitoral e a sua relação com o voto popular; a problemática do gerrymandering como prática de manipulação eleitoral; as limitações da representação democrática com supressão eleitoral; a interferência de agentes políticos externos nas campanhas eleitorais e a relação específica do sistema americano com a introdução da tecnologia. Serão analisadas criticamente as campanhas eleitorais e resultados das eleições presidenciais de 2016 e de 2020 como estudos de caso para ilustrar as características específicas e problemáticas encontradas. Tratando-se de uma pesquisa qualitativa, os métodos de análise e pesquisa que usamos foram mistos. Principiamos pela pesquisa documental e bibliográfica, com o objetivo de reunir informações sobre a história, estrutura e funcionamento do sistema político e o sistema eleitoral americano, procedendo a uma revisão da literatura sobre o tema. Utilizámos o estudo de casos específicos de eleições americanas para entender os processos, identificar e comparar padrões.