FCHS (DCEC) - Outros Trabalhos Académicos
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Browsing FCHS (DCEC) - Outros Trabalhos Académicos by advisor "Cardoso, António"
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- A influência da Certificação ISO 9001 na estratégia de marketing das organizaçõesPublication . Ferreira, Susana Margarida Madureira; Cardoso, AntónioA Norma ISO 9001 ostenta um reconhecimento internacional incontestável. Representa o padrão que direciona as empresas a buscar a certificação em Sistemas de Gestão da Qualidade. Ao conquistar essa certificação, a empresa está a comunicar a todas as partes interessadas, e ao mercado em geral, a garantia de que a empresa é obrigada a seguir requerimentos rigorosos de qualidade e, acima de tudo, está firmemente comprometida com a plena satisfação do cliente. A obtenção da certificação na Norma ISO 9001 amplia a confiança dos clientes, uma vez que que a empresa está vinculada a estritos requisitos de qualidade. Isso pode ser empregado como um argumento de vendas poderoso e uma vantagem competitiva significativa no que refere à sua comunicação externa, possibilitando à empresa atrair e manter clientes que prezam pela excelência e uniformidade. Os clientes têm a tendência a considerar uma organização certificada como mais digna de confiança e mais profissional, o que, por sua vez, pode facilitar uma maior abertura no que diz respeito à conquista de futuros negócios. A realização do presente estudo tem como objetivo entender se a Certificação ISO 9001 contribui para a melhoria da comunicação interna da empresa e se influencia a escolha, por parte dos consumidores, relativamente aos concorrentes que não sejam certificados. Pretende--se entender, a partir da perspetiva dos entrevistados de 79 empresas de setores distintos, o benefício a nível das estratégias de Marketing atingido pelo fato da gestão dessas empresas ser feito a partir de requisitos focados à qualidade do produto final, a partir da standarização de processos e procedimentos. Pretende-se discernir as principais motivações orientadoras das escolhas das partes interessadas, e se a certificação nesta Norma é vista como uma forma real de diferenciação positiva nos mercados. Nesse contexto, e inserido numa componente prática, procedeu-se à realização de um questionário. A aplicação e distribuição deste questionário foi feita via online. Assim sendo, tal como já referido, este questionário alcançou 79 empresas tendo sido recolhidas as informações necessárias para a elaboração deste pequeno estudo.
- A influência dos anúncios publicitários televisivos sobre os pequenos consumidores: estudo empírico com crianças dos 8 aos 10 anos de idadePublication . Teixeira, Sónia Alexandra Ferreira; Cardoso, AntónioNesta monografia intitulada A Influência dos Anúncios Publicitários Televisivos sobre os Pequenos Consumidores, procuramos contribuir para uma ponderação mais profunda sobre a temática da Publicidade Infantil, visto que continua a ser um motivo de reflexão na nossa sociedade. Propusemo-nos a tentar compreender a relação da criança com a publicidade televisiva e a sua relação com as personagens integrantes dos anúncios publicitários televisivos. Esta análise é baseada numa revisão bibliográfica dos diferentes autores que investigaram esta temática e com a colaboração das crianças, sendo que foram uma contribuição muito importante para perceber realidade que examinamos. Iremos apresentar as diferentes perspectivas de alguns autores que estudaram e estudam esta matéria. Através desta investigação vamos perceber que as crianças nas idades compreendidas entre os oito e os dez anos conseguem perceber, de uma forma limitada, o que é a publicidade e que esta tem um objectivo. As crianças contemporâneas, na sua maioria, são autodidactas que sugam toda a informação e a digerem numa maneira única e peculiar. A criança é influenciada por uma série de factores, entre eles a publicidade, a qual não é uma má influência para os pequenos consumidores se excluirmos todos os outros elementos que os circundam no seu desenvolvimento. No decorrer do presente trabalho, identificamos que as personagens são factores preponderantes na altura de escolher um produto, pois podem criar uma identificação com o público infantil, mas não é necessariamente um sucesso garantido. Os pequenos consumidores, entre os 8 e os 10 anos, conseguem distinguir os diferentes tipos de produtos publicitados. Nesta fase das suas vidas conseguem memorizar, como pudemos verificar no nosso estudo, o produto, a marca, as personagens bem como identificar para quem os produtos se direccionam. Concluímos que os pequenos consumidores, enquanto seres em formação, criam uma relação com a publicidade, mais especificamente com os anúncios publicitários televisivos. Todavia, essa relação pode ser positiva ou negativa dependendo sempre dos factores que envolvem as crianças, as vivências, o acompanhamento que recebem dos seus amigos, família e escola. Todos estes factores serão fundamentais para que consiga entender o conceito da publicidade e interagir com ele. Se as crianças entenderem o que é a Publicidade, podem usufruir de mais uma fonte de informação.
- Marketing infantil: a perspetiva parental – infância, consumo e famíliaPublication . Teixeira, Ana Paula de Fátima Andrade Marques; Cardoso, AntónioEste trabalho investiga o impacto do marketing infantil nas crianças e nas suas famílias, destacando a perspetiva dos pais. A investigação explora as pressões e desafios enfrentados pelos pais, as estratégias parentais para gerir a exposição ao marketing, os impactos financeiros e éticos do marketing infantil e apresenta um estudo de caso da LEGO, empresa conhecida pelas suas práticas de marketing eficazes e responsáveis. O marketing infantil é uma atividade focada na criação e promoção de produtos e serviços que têm como destinatárias as crianças, devido à sua significativa influência nas decisões de compra familiares. No entanto, essa prática levanta questões éticas sobre a proteção das crianças contra práticas comerciais manipulativas. Este estudo analisa essas dinâmicas, sublinhando a necessidade de uma abordagem ética e responsável no marketing infantil. Os objetivos principais do estudo incluem: analisar a influência do marketing sobre as crianças, investigar o papel dos pais na mediação da exposição dos filhos ao marketing, identificar preocupações éticas associadas ao marketing infantil e examinar o caso específico da LEGO. A metodologia adotada envolve uma revisão de literatura sobre marketing infantil e comportamento de consumo, complementada por uma análise qualitativa centrada no estudo de caso da LEGO. No primeiro capítulo, são abordados os desafios e estratégias parentais no contexto do marketing infantil. Os pais enfrentam a difícil tarefa de equilibrar a proteção dos filhos com a satisfação de seus desejos influenciados pelo marketing. Estratégias como mediação ativa, estabelecimento de limites e promoção de alternativas educativas são destacadas como essenciais para formar consumidores críticos e responsáveis. O segundo capítulo examina os impactos financeiros, éticos e familiares do marketing infantil. As campanhas publicitárias podem criar uma procura constante por produtos, impactando negativamente o orçamento familiar. Além disso, o marketing infantil levanta preocupações éticas sobre a promoção de alimentos pouco saudáveis, questões de privacidade e a disseminação de valores materialistas e estereótipos de género. A educação financeira precoce, a limitação da exposição à publicidade e a promoção de valores positivos são estratégias sugeridas para mitigar esses impactos. O estudo de caso da LEGO destaca a trajetória de sucesso da empresa, que equilibra interesses comerciais com valores familiares e responsabilidade social. A LEGO é reconhecida pela qualidade e durabilidade dos seus produtos, pela promoção da criatividade e pela construção de uma forte comunidade em torno da marca. Essas estratégias ajudaram a LEGO a manter-se relevante tanto no mundo físico quanto no digital, cativando crianças e pais globalmente. A conclusão enfatiza que o marketing infantil é uma área complexa, envolvendo várias considerações éticas, sociais e psicológicas. Os pais enfrentam desafios significativos ao tentar proteger os seus filhos dos efeitos negativos do marketing, ao mesmo tempo que permitem que desfrutem de uma infância feliz. Estratégias como a educação para o consumo crítico, a limitação da exposição à publicidade e a promoção de valores positivos são essenciais para mitigar esses impactos. O exemplo da LEGO demonstra que é possível cativar tanto crianças quanto pais através de práticas de marketing responsáveis e éticas. Em resumo, o estudo contribui para a compreensão das dinâmicas do marketing infantil e oferece recomendações para proteger os jovens consumidores e apoiar os pais na gestão dessa influência.
- Tecnologias de comunicação na Banca: o Home Banking no contexto do marketing relacionalPublication . Silva, Marcelo Jerónimo Fernandim da; Cardoso, AntónioO Marketing Relacional é hoje um tema em destaque na literatura sobre Marketing. Está relacionado com todas as actividades de Marketing orientadas para o estabelecimento, desenvolvimento e manutenção de relacionamentos de sucesso (Morgan e Hunt, 1994). A evolução das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação introduz no mercado empresarial a necessidade de desenvolver métodos de gestão que permitam às empresas adaptar-se às formas emergentes de interacção com clientes. O sector bancário é um dos sectores com maior incorporação destas inovações, definindo-se como um dos mais afectados pela alteração do modo como estas relações se estabelecem. Consequentemente, o seu principal desafio é resistir à desmaterialização das relações resultante das inúmeras Novas Tecnologias disponíveis no mercado, entre as quais o Home Banking, que permitem a satisfação de quase todas as necessidades do cliente com intervenção humana mínima. Vários autores mencionam existir relação entre o desenvolvimento da abordagem relacional e o uso das Novas Tecnologias na banca, subsistindo, contudo, a dúvida sobre qual o tipo de relação daí resultante. Neste sentido, o objectivo deste trabalho é determinar a importância do marketing relacional no contexto das interacções bancárias, bem como o papel do Home Banking como elemento de aproximação entre clientes/consumidores e o banco. As relações de boa qualidade influenciam positivamente a probabilidade de interacção futura entre as partes. (Crosby et al., 1990) A cada vez maior penetração da Internet na sociedade actual está a revolucionar a forma de relacionamento entre empresas e clientes. A Banca foi um dos sectores que mais aproveitou a utilização deste canal de distribuição para fazer chegar aos seus clientes os mais diversos produtos e serviços financeiros. O estudo começou por rever os principais conceitos associados ao Marketing, entre os quais o Marketing de Serviços e Marketing Bancário. Em seguida, faz-se uma reflexão teórica sobre o Marketing Relacional e respectivos instrumentos para a sua implementação. Após esta reflexão, o estudo debruça-se sobre as motivações para a utilização das tecnologias, em particular do Home Banking, relacionando-as e aplicando-as ao sector bancário. Seguidamente, recolheu-se a informação para o estudo empírico, distribuindo um questionário por 50 clientes bancários, sem qualquer critério de entrega pré-definido. Para a preparação e disponibilização da informação recorreu-se a uma análise descritiva dos dados recolhidos nos inquéritos. Esta análise reflectiu-se na análise através da média, frequências (absolutas e relativas), desvio padrão e ainda análise gráfica. Introduziram-se os dados no software de tratamento estatístico de dados SPSS, onde se realizou o Teste T, através do cruzamento e correlação entre as variáveis definidas para o estudo. A investigação demonstrou que a utilização do Home Banking está positivamente relacionada com a manutenção de relações duradouras entre os clientes e as suas instituições financeiras de eleição. Mostrou igualmente que os clientes que credibilizam uma relação duradoura com o Banco, estão mais disponíveis para o desenvolvimento de uma abordagem relacional. Identificou-se um fortalecimento da relação pela maior percentagem de operações bancárias realizadas on-line. Finalmente, verificou-se um fortalecimento da relação entre a utilização do Home Banking e a propensão do Banco satisfazer todas as necessidades / desejos dos seus clientes.