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Advisor(s)
Abstract(s)
A prĂĄtica de ilĂcito criminal por menores entre os 12 e os 16 anos, tal como previsto pela lei tutelar educativa, tem um referencial estatĂstico muito limitado, na medida em que os registos de ocorrĂȘncias pelas entidades de controlo formal apenas nos permitem anĂĄlises particulares, muito em torno das tipologias e idade dos intervenientes. Os dados provenientes de outros organismos, como as ComissĂ”es de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), suscitam-nos outras interpretaçÔes e reforçam as convicçÔes dos investigadores quanto Ă s ocorrĂȘncias criminais nĂŁo reportadas. Urge por isso fazer uma anĂĄlise integrada de vĂĄrios registos e dados provenientes de investigaçÔes cientĂficas, estabelecendo parcerias e projetos que respondam Ă s necessidades sentidas pela população de reforço do seu sentimento de segurança. Face a isto, desenvolvemos no Ăąmbito do ObservatĂłrio Permanente ViolĂȘncia e Crime (OPVC), uma entre vĂĄrias linhas de investigação, a qual pretende centralizar, tratar e analisar dados estatĂsticos sobre a violĂȘncia e a criminalidade reportada e medir/mapear a violĂȘncia e o crime, mediante o recurso a indicadores. Desta forma pretende o OPVC contribuir para o desenvolvimento de ferramentas tĂ©cnicas e de modelos passĂveis de operacionalização em contexto real, mediante um trabalho integrado de uma equipa multidisciplinar, das ĂĄreas da Psicologia, Sociologia, Direito, Engenharia e Criminologia.
Description
Keywords
DelinquĂȘncia juvenil Cifras negras EstatĂsticas Controlo formal
Citation
Afonso, L.; Nogueira, C.; Fernandes, H.; Sani, A. I.; Caridade, S.; Nunes, L. M.; Maia, R. L.. 2015. DelinquĂȘncia juvenil: os atos reportados e as cifras negras. In Atas do ColĂłquio Internacional - @s jovens e o crime â transgressĂ”es e justiça tutelar, p. 52-67.