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  • De Hípias Menor a Trump: das virtudes do erro (e da mentira) ao erro da pós-verdade
    Publication . Barroso, Eduardo Paz; Estrada, Rui
    Neste ensaio, dividido em três partes, procura-se distinguir o conceito de mentira/manipulação de pós-verdade. Começando com o diálogo Hípias Menor de Platão e acabando em Donald Trump, discutimos as consequências e os perigos da pós-verdade para o jornalismo e a informação em particular e para a res publica e a democracia em geral.
  • Alan Kurdi - análise de uma fotografia de imprensa
    Publication . Arruda, Nilton Marlúcio de; Barroso, Eduardo Paz; Estrada, Rui
    O artigo objetiva discutir aspectos estéticos, éticos, ontológicos e semióticos do fotojornalismo, cujo objeto é a imagem do menino Alan Kurdi, morto na Turquia. Metodologicamente, o levantamento das matérias publicadas pelos jornais no dia seguinte ao fato analisa o problema da responsabilidade da imprensa na retratação do horror. Assim, buscam-se evidências para as hipóteses da banalização da imagem, afastamento da realidade e fragmentação do sentido para o leitor. Os resultados mostram o poder do fotojornalismo na criação e legitimação do imaginário coletivo. As análises permitem concluir que, ao publicar um retrato definitivo da história, os jornais ressaltam a consciência da responsabilidade social.
  • Inteligibilidade e Mediatismo
    Publication . Estrada, Rui; Barroso, Eduardo Paz
    Neste artigo, dividido em duas partes, discute-se a validade, e a possibilidade, do discurso científico num contexto governado pelo mediatismo e imediatismo da comunicação. Na primeira parte é feito um breve excurso a propósito de questões epistemológicas. Na segunda parte, através de um exercício de natureza empírica, procura demonstar-se que a excessiva mediatização da informação impede uma visão criteriosa e fundamentada dos acontecimentos, ou seja, impede, mesmo em contexto académico, uma narrativa minimamente científica.
  • Nomadismo, corporalidade e transgressão: uma aproximação à arte de Franz West
    Publication . Barroso, Eduardo Paz
    No panorama actual da arte contemporânea, Franz West é um criador plástico que trabalha a partir de uma crítica da comunicação e de uma reformulação estética das relações entre o “espectador” e a “obra”. A sua produção, da qual foi já apresentada uma mostra antológica em Portugal (1997/1998), elege o corpo humano e o espaço habitável, como motivos para uma abordagem inédita da socialização de relações entre sujeitos, as quais encara como matérias-primas do discurso artístico. Franz West (Viena, 1947) é um artista de rara singularidade no panorama da arte actual. Expõe desde meados dos anos 70. The actual contemporary art spectrum shows Franz West as an artist, who engages with the critical analysis of the languages, as well as with the aesthetic rethinking of the relationship between the “spectator” and the “piece of art”. His production chooses the human body and the inhabitable space as its major motives. Through this approach, the artist achieves an exclusive interaction between the social relations of the subjects, which are seen as the main subject matters of his artistic discourse. Franz West (Vienna, 1947) already had an anthological exhibition in Portugal (1997/1998) and is seen as an artist of extreme singularity in the current contemporary art scene. He exhibits since the middle of the 1970s.
  • Palavra e pintura em trocas de papéis. Concretismo, experimentalismo e artes plásticas em Portugal
    Publication . Barroso, Eduardo Paz
    Este artigo procura estabelecer correspondências entre algumas obras e artistas plásticos portugueses e o universo da poesia visual. Esta temática é indissociável de uma discussão sobre a poesia portuguesa dos anos 60, a sua mensagem de rotura, as clivagens e as expectativas geradas por alguns autores. A remissão escrita-pintura e a perspectiva de Ana Hatherly sobre este jogo é igualmente tida em consideração e comentada. A evocação da revista KWY, o contexto internacional da sua intervenção e programa estético que a anima, sinalizam algumas preocupações em torno do alcance de práticas e experimentações centradas no gesto, escrita e signo no panorama da arte portuguesa da segunda metade do século XX.
  • Hitchcock presumível leitor de Poe
    Publication . Barroso, Eduardo Paz
    O presente texto suscita uma pergunta: porque é que Hitchcock nunca se sentiu motivado para realizar um filme adaptado de um texto E. A. Poe, sendo notória a existência de semelhanças entre o mundo ficcional destes dois artistas. A relação entre o olhar e o medo, mistério e realidade, ansiedade e ilusão, são apenas alguns dos traços comuns ao cineasta e ao escritor. Como hipótese de conclusão abrem-se perspectivas sobre a validade do conceito de suspense ser utilizado como instrumento estético na análise crítica dos contos de Poe. This text evokes a question: why does Hitchcock never felt motivated to adapt to film a text by Edgar Alan Poe? There was a similar existence of a fictional world in both artists. The relationship between the look and fear, mystery and reality, anxiety and illusion, are just a few common traits both in the director’s and writer’s style. Following this, a new perspective on how the concept of suspense can be used as a critical aesthetic instrument in the work of Poe.