FCS (DCM) - Artigos em Revistas Científicas Nacionais com Arbitragem Científica
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- Estudo comparativo da capacidade de selamento de três técnicas de obturação de canais radicularesPublication . Teles, Ana Moura; Paulo, Manuel Fonseca; Capelas, José António; Melo, Paulo; Cunha, Luís MiguelO objectivo deste estudo in vitro foi avaliar, subjacente à observação da infiltração apical, a capacidade de selamento de três técnicas de obturação: “condensação lateral”, “thermafil” e “soft-core” e, em função dos resultados, poder concluir qual proporciona melhores garantias de isolamento hermético do sistema de canais radiculares. Nesse sentido, foram preparados 49 dentes monorradiculares, dos quais, 45 foram divididos, aleatoriamente, em três grupos e, alternadamente, obturados por cada uma das técnicas referidas. Nos grupos de controlo positivo e negativo, constituídos por 2 dentes cada um, não se fez a obturação dos canais, embora todas as cavidades de acesso tenham sido restauradas. Cada dente foi isolado pela aplicação de verniz das unhas até cerca de 2mm do ápice radicular, à excepção do grupo de controlo negativo que foi totalmente envernizado. A capacidade de selamento inerente a cada metodologia foi avaliada pela medição das infiltração apical, após 7 dias de exposição a uma solução de azul de metileno a 2%, a 37°C. Os dados registados foram analisados estatisticamente para um nível de significância de 0,05, isto é, para um grau de confiança de 95 %. Nas condições do estudo, nenhuma das técnicas evitou a infiltração. A análise estatística dos resultados deste trabalho demonstrou uma diferença significativa entre os valores médios de infiltração apical das três técnicas de obturação: a técnica “thermafil” apresentou a menor quantidade de infiltração, com valores significativamente diferentes comparativamente com as técnicas da “condensação lateral” e “soft-core”. Contudo, entre os resultados destas duas técnicas não houve diferenças significativas.
- In vivo evaluation of microbial reduction after chemo-mechanical preparation of necrotic root canals with or without apical periodontitisPublication . Teles, Ana Moura; Manso, M. Conceição; Pina, Cristina Maria San Román Gomes de; Cabeda, José ManuelObjectives: Assessment of bacterial reduction after chemo-mechanical preparation (using 3% sodium hypochlorite) with or without intracanal dressing (calcium hydroxide paste (Ca(OH)2) or 2% chlorhexidine digluconate gel (CHX)) in necrotic pulps associated or not with apical lesion. Methods: Prospective clinical trial, in 69 adult patient’s teeth with pulpal necrosis associated or not with apical periodontitis. Microbiological root-canal-sampling occurred before treatment (S1), after chemo-mechanical preparation (S2) and after 14 days intracanal dressing (S3). Colony Forming Units (CFU) were counted after growth in aerobic, anaerobic and microaerofilic cultures. Comparison of the median CFUs treatments and culture media was done with the Friedman test. Comparison of the intracanal dressing effect at S3 was done with the Wilcoxon and the Mann–Whitney tests. Because of the huge differences in bacterial counts variations were expressed as log 10 to analyze differences among intracanal medication groups. S2 and S3 counts were expressed as percentage of CFU reduction regarding S1 counts. Results: Significant differences were detected between S1, S2 and S3 (Friedman test; p < 0.001), showing a significant decrease from S1 to S2 (Wilcoxon test; p < 0.004), followed by a significant increase from S2 to S3 (p < 0.001) for the CHX group, maintenance for the Ca(OH)2 group in aerobic/anaerobic (Wilcoxon test; p = 0.777/0.227), and increase in the microaerofilic culture (Wilcoxon test; p = 0.047). The two groups only differed significantly in S3 (Mann–Whitney test; p ≤ 0.001), with a worse performance in the CHX group. Conclusions: Treatment significantly reduced the number of bacteria but failed to render all root canals sterile. Ca(OH)2 performed better than CHX gel.
- Apical periodontitis and related risk factors: cross-sectional studyPublication . Correia-Sousa, Joana; Madureira, Ana Raquel; Carvalho, Manuel Fontes; Teles, Ana Moura; Pina-Vaz, IreneObjectives: The aim of this cross-sectional study was to investigate an association between the prevalence of root-filled teeth (RFT) or apical periodontitis (AP) and some systemic conditions or smoking habits in an adult Portuguese population. Methods: Medical histories, including age, gender, presence of cardiovascular disease (CVD), diabetes mellitus (DM), allergies, smoking status, and endodontic treatment data of 421 patients (10,540 teeth) were recorded. The prevalence of root filled teeth and the periapical status were assessed through panoramic radiographies. Periapical status was classified according to the Periapical index and AP was defined as PAI-score ≥3. Statistic analysis was performed with PASW Statistics 20.0 using qui-square tests, odds-ratio and confidence intervals (95%). Results: The overall prevalence of AP and RFT was 2.2% and 4.2%, respectively. RFT increased the possibility of having AP (p < 0.0001). Men’s group showed a higher percentage of teeth with AP (p < 0.0001), less RFT (p = 0.05) and more residual roots (2.3%). Smoking increased the probability of having AP (p = 0.002) and RFT (p = 0.045). A positive correlation was observed between RFT and DM (p = 0.040). No statistically significant difference was found between AP and CVD, DM or allergies neither between RTF and CVD or allergies. Conclusions: The higher prevalence of AP and/or RFT in smoker subjects and in diabetic patients can suggest a relationship between oral and systemic health. More epidemiological studies are required before definitive conclusions can be made.
- Estado actual e evolução da epidemia tabágica em Portugal e na EuropaPublication . Precioso, José; Calheiros, José; Pereira, Diana; Campos, Hugo; Antunes, Henedina; Rebelo, Luís; Bonito, JorgeO consumo de tabaco fumado, é a causa de mais de meio milhão de mortes/ano na União Europeia (UE). Para se poder avaliar a eficácia das medidas preventivas, é importante fazer a monitorização da prevalência do consumo de tabaco. A comparação entre países, pode ajudar a identificar boas práticas nesse controlo. Objectivos: Descrever o estado actual e a evolução da epidemia tabágica em vários países da EU e caracterizar a situação Portuguesa. Métodos: A descrição dos hábitos tabágicos e a sua evolução, na população com mais de 15 anos, em vários Países da UE, foi feita com base nos inquéritos realizados pelo Eurobarómetro entre 1995 e 2007. A caracterização dos hábitos tabágicos dos adolescentes escolarizados foi feita com base nos dados do Health Behaviour in School-Aged Children referentes a 1993-4 e 2002. Na análise da situação portuguesa foi utilizada, adicionalmente, a informação disponível nos Inquéritos Nacionais de Saúde realizados entre 1987 e 2005/06. Resultados: A prevalência de fumadores na população adulta na maioria dos países Europeus considerados é superior a 25%. A prevalência média de fumadores e de fumadoras na população de jovens escolarizados é da ordem dos 18%, em ambos os sexos. Na maioria dos países estudados a prevalência do consumo de tabaco nas raparigas é superior à dos rapazes. Apesar de Portugal ter das mais baixas prevalências na população com mais de 15 anos (30,6% nos homens e 11,6% nas mulheres), constata-se, no entanto, elevadas prevalências nas faixas etárias de 25-34 e dos 35-44 em homens (39,9% e 44,6% respectivamente) e em mulheres (17,6 e 21,2% respectivamente). A percentagem de raparigas fumadoras com 15 anos de idade, era em 2002 de 19,5%, valor próximo do grupo de países europeus com mais elevada prevalência de adolescentes fumadoras. Na EU registou-se, na última década (1996-2006), uma diminuição do consumo de tabaco na maioria dos países, tanto na população adulta como nos jovens escolarizados. Em Portugal, o consumo estabilizou nos homens e nos jovens de 15 anos, mas regista um aumento apreciável na população feminina adulta e escolarizada. Conclusões: Apesar de Portugal apresentar valores globais relativamente baixos de prevalência no contexto Europeu, os substanciais aumentos verificados na população feminina são particularmente preocupantes não só pelo impacto na saúde das mulheres mas também pelas consequências pré e pós natais que o fumo na mulher acarreta. Esta situação ilustra, entre nós, a falência das estratégias preventivas, nomeadamente ao nível da escola.
- Factores de adesão plaquetária e doença cardiovascularPublication . Figueiredo, Anabela; Cardoso, Inês LopesAtualmente as doenças cardiovasculares (DCVs) são uma das principais causas da elevada taxa de mortalidade e morbilidade nos países desenvolvidos. As DCVs podem resultar de fatores ambientais e fatores genéticos que contribuem para a patogénese e progressão destas doenças. Para além dos tradicionais fatores de risco, também os fatores plaquetários que participam na ativação da cascata de coagulação são essenciais para o correto funcionamento do sistema hemostático. Quando este se encontra deficiente a manutenção da integridade vascular e a minimização da perda de sangue ficam comprometidas resultando na formação de trombos que, a longo prazo, originam a trombose.
- Apolipoproteína E e doença de AlzheimerPublication . Prado, Denise; Cardoso, Inês LopesContexto. A doença de Alzheimer (DA) é uma demência que afeta indivíduos tanto em idades avançadas como em idades precoces. Trata-se de uma doença resultante de perdas das funções neuronais cognitivas que envolve principalmente a memória. Objetivo. Neste artigo pretende-se fazer uma breve revisão bibliográfica sobre o papel da apolipoproteína E (apoE) como fator de risco genético para o desenvolvimento de DA. Método. Para tal foi realizada uma revisão sistemática da literatura existente sobre o tema, tendo sido revistos 72 artigos científicos entre 1972 e 2007. Foram efetuadas pesquisas nos motores de busca da PubMed, B-on, Google Acadêmico, Medline e Science Direct, utilizando os unitermos: “apolipoprotein E” e “Alzheimer’s disease”. Resultados. Como resultados desta pesquisa verificou-se existir influência da apoE na acumulação do péptido β-amilóide e consequentemente na patogénese da DA. Foi ainda possível relacionar a presença dos diversos alelos codificantes da apoE (com localização 19q13.2) e suas combinações com um melhor ou pior prognóstico para o desenvolvimento de DA, sendo o alelo ε4 o responsável pelo aumento do risco de desenvolvimento precoce de DA. Conclusão. No entanto, esta apolipoproteína não é em si suficiente para causar DA, mas promove o aumento do risco do indivíduo vir a desenvolver a doença.
- Apolipoproteína (a) e a doença cardiovascularPublication . Cardoso, Marina; Cardoso, Inês LopesAs doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de morte em países desenvolvidos. Diversos factores, uns controláveis e outros não controláveis, estão envolvidos no seu aparecimento e progressão. Hoje em dia, as apolipoproteínas (apo) têm vindo a ser consideradas indicadores eficazes na previsão de DCV. Uma destas apoproteínas é a apo (a) que sendo estruturalmente homóloga do plasminogénio, é considerada aterogénica. Nível elevado desta apoproteína e consequentemente da lipoproteína (a) é considerado um importante índice de risco para DCV, independente de outros factores.