Ciências da Saúde
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Recent Submissions
- Pathologies and clinical cases in biochemistryPublication . Cardoso, Inês Lopes; Leal, Fernanda
- Introdução à ortodontia e desenvolvimento da dentição (0-6 anos) - Vol. IPublication . Silva, CarlosUma consulta à generalidade dos livros de texto disponíveis sobre Ortodontia, permite verificar que, dum ponto de vista de formação pré-graduada, ou apresentam uma alternância entre os temas mais simples e os mais complexos; uma especial focalização num tema ou técnica; uma visão personalizada do autor; ou são demasiado simplistas ou, então, demasiado exaustivos. Em qualquer das circunstâncias, para quem tem a responsabilidade de transmitir os conceitos de uma formação de pré-grado, necessariamente apresentados numa certa ordem progressiva de conhecimentos, balizada por normas pedagógicas, consubstancia-se a dificuldade de recomendação de um livro de texto único, que possa servir de apoio ao conteúdo programático adoptado. A solução, passa pelo aconselhamento de pesquisa bibliográfica ou compêndios vários, procurando em cada um a parte, ou partes, que deverão complementar a formação global pretendida. Não sendo uma medida desproporcionada, é, contudo, seguramente dispendiosa e, este facto, deverá ser ponderado por quem tem responsabilidades formativas. A justificação do presente texto, é encontrada nestas circunstâncias e, sendo dirigida à formação pré-graduada, pretende congregar os conceitos essenciais e inerentes a este tipo de ensino, próprio do médico dentista generalista, que terá inesperada dificuldade em encontrar formação neste domínio, comparada com a profusão de cursos de formação temática ou dita avançada. Procurar-se-à resistir à elaboração excessiva, evitar o acessório e, simultaneamente, compreender e ter presente que para um aluno nesta fase da sua formação ou para um generalista, a Ortodontia não é o centro do mundo. Todavia, os conceitos básicos próprios da ortodontia, são fundamentais para a compreensão dos fenómenos de crescimento e desenvolvimento do indivíduo, bem como de muitas alterações que ocorrem na dentição adulta, representando uma mais-valia para qualquer médico dentista, em qualquer uma das áreas da medicina dentária, mas que tenha a preocupação de se libertar duma conduta meramente mecanicista.
- PASOP 15 anos, 15 entrevistasPublication . Nogueira, Coord. Ana GabrielaO Projeto Ambulatorial de Saúde Oral e Pública (PASOP) constitui a face visível duma das marcas vocacionais da Universidade Fernando Pessoa - o serviço comunitário como meio de aprofundamento da responsabilidade social numa área indispensável para prepararmos um futuro melhor, como é a da educação para a saúde. Permitindo aos nossos alunos um contacto direto com realidades sociais de que, por vezes, estão tão distantes, o PASOP assume também uma função de pedagogia cívica e de educação para a inclusão, uma e outra fundamentais para a formação de profissionais de saúde. A importância pública deste nosso Projeto, foi, e é, testemunhada não só pelas centenas de milhares de pessoas que dele já beneficiaram, de norte a sul do país, e mesmo em Angola, mas também pelas instituições e organizações, de ensino ou de solidariedade social, que nele se inspiraram, para desenvolverem algo de semelhante, assim alargando círculos solidários de consciências cidadãs, sem as quais a democracia não atinge a plenitude. Assim, ‘15 ANOS, 15 ENTREVISTAS’ pretende ser uma coletânea introspetiva sobre um projeto humanista. Pegando em quem aqui prepara e desempenha funções de crucial importância social e pedagógica reúnem-se os diálogos que desvelam essas valências, essa história, essa experiência e essa memória, elementos que, na realidade, unificam a grande mais-valia motivacional e metodológica no processo de ensino-aprendizagem que é o PASOP.
- Microbiologia : protocolos laboratoriaisPublication . Sousa, João Carlos de; Cerqueira, Fátima; Abreu, Cristina
- Atlas de apoio às aulas de Anatomia PatológicaPublication . Costa, Céu; Pereira, SofiaTodas as fotografias deste atlas são provenientes de lâminas histológicas realizadas no Laboratório de Anatomia Patológica da Universidade Fernando Pessoa, estando disponíveis para visualização pelos alunos durante as aulas.
- Contra factos não há “evidência”Publication . Oliveira, Manuel Cardoso deInicialmente os serviços prestados pela Medicina Baseada na Evidência (MBE) foram relevantes: começaram como uma série de artigos destinados a recomendar aos clínicos modos para ler revistas científicas, tendo evoluído para uma nova filosofa da prática médica baseada no conhecimento e compreensão da literatura médica para apoio às decisões clínicas. Criou-se, assim, a sugestão de uma medicina científica, o que indignava aqueles que se sentiam classificados como não científicos. A verdade é que este conceito se popularizou rapidamente e no Outono de 1980 apareceu um documento relativo ao programa dos internatos e da relação deste com a evidência. De então para cá assistiu-se a uma evolução destinada a obviar às limitações que foram surgindo, algumas das quais continuam a suscitar controvérsias. Quando no início dos anos 90 do século anterior surgiu a designação MBE pela primeira vez, o modo como ela se apresentou despertou entusiásticas adesões, tendo ganho raízes fortes no mundo da medicina. De tal modo foi que, quando se levantaram algumas vozes discordantes sobre o seu significado e a própria designação, muitos preferiram manter o conceito tal a aceitação que ele tinha obtido. Realmente as intenções dos fundadores da MBE trouxeram muitos benefícios para práticas artesanais que nem sempre defenderam os interesses dos doentes. Nessa altura eu estava encarregado de regências de disciplinas de cirurgia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e, com o meu habitual mas controlado espírito de inovação, senti ser pedagogicamente necessário que os alunos de medicina possuíssem noções consistentes sobre o assunto. De acordo com a opinião dos pioneiros da MBE, recorri a uma jovem epidemiologista clínica, disciplina também ela jovem e com forte ligação ao jovem conceito. Em boa hora o fiz, pois os alunos passaram a situar-se devidamente no contexto. Os anos foram passando e no início do actual século entendi que à cirurgia tinha dado o melhor de mim mesmo o que, não sendo muito, era o máximo que podia ser. De acordo com a minha postura perante novos conceitos, deixei sempre um espaço para a prova do tempo como mandam sensatamente as boas regras. E assim sucedeu com a MBE. Sentia que as minhas muitas dezenas de anos em contacto com os doentes nas suas diferentes perspectivas era um capital acumulado que não podia ser desbaratado, não me faltando razões para isso, pois verifico que em Portugal há muita gente a tratar de assuntos dos doentes nem sempre com as experiências e os conhecimentos necessários, nem tão pouco com a moderação que esse facto implica. É o mau exercício do poder, que permite o acesso aos media de personalidades, certamente muito inteligentes e poderosas, mas infelizmente sem a perspectiva real do relacionamento com os doentes. Por todos estes motivos entendi que não me devia excluir deste apaixonante debate onde pretendo participar com as intuições e reflexões que ele suscita, tentando convictamente dar o meu contributo isento e apoiado por uma cuidadosa pesquisa bibliográfica. Nos cursos pós-graduados e nas edições do MBA “Gestão de Organizações e Serviços de Saúde” que tenho coordenado, tem sido especial preocupação explicar aos alunos ( a maior parte deles licenciados e alguns até doutorados) a importância da não aceitação passiva de dados obtidos em revistas científicas (mesmo de grande nomeada) ou até em argumentos de autoridades que, não obstante, podem ser discutíveis. Verifico que a maior parte dos alunos está fora da questão da MBE, mas aqueles que se pronunciam cometem o pecado de intransigentemente a defenderem, dando assim razão para a necessidade de esclarecimentos apropriados. Acresce que o pior de tudo é que alguns desses alunos estão de tal modo mal informados que não abandonam as suas posições, argumentando por vezes que “estamos a falar das mesmas coisas com palavras diferentes”, o que manifestamente não é o caso. O que é necessário é respeitar a precisão semântica da linguagem, dando espaço para que o conceito e a definição iniciais evoluam, procurando tomar as decisões certas com a melhor evidência dispo- nível. E isto significa que não se podem aceitar hierarquias indevidas, sendo necessário que elas sejam as mais adequadas a cada contexto. Na tentativa de alterar este estado de coisas e sempre preocupado em deixar aos alunos documentos pessoais que lhes facilitem o trabalho, a juntar a outros argumentos, prometi que iria escrever um livro sobre o assunto. Tive imenso trabalho, mas o que aproveitei foi, para mim, muito compensador. Espero também o seja para os alunos e para os que são mais recalcitrantes na fixação de ideias que se desatualizam. Também penso que a melhor maneira de defender a MBE (ou se preferirem os cuidados de saúde baseados na evidência “EBHC”) é apontar as suas limitações e propor soluções consistentes. Mas isto continua a ser um campo em aberto. Por último gostaria de destacar que subdividi o ensaio por diversos capítulos numa tentativa de tornar a leitura menos pesada. Reconheço, porém, que isso implicou algumas repetições mas, como já um dia ouvi, as repetições são também uma boa iniciativa pedagógica e um modo de destacar as principais mensagens.
- Sequenciação de ácidos nucleicos em biomedicinaPublication . Cabeda, José Manuel; Moreno, Ana Cláudia AlmeidaA genética é uma das áreas cientificas que nos últimos anos tem sofrido um mais rápido e mais intenso desenvolvimento. Tal desenvolvimento, torna por vezes muito difícil aos profissionais da Saúde acompanhar as últimas novidades e avanços tecnológicos, mesmo quando estes têm grande impacto no diagnóstico clínico. O livro "Sequenciação de ácidos nucleicos em biomedicina" procura apresentar de modo simples mas rigoroso, a evolução das técnicas de sequenciação de ácidos nucleicos, bem como as aplicações na área do diagnóstico e na investigação científica em Ciências da vida em geral e em ciências biomédicas em particular.