FCHS (DCEC) - Artigos em Revistas Científicas Nacionais com Arbitragem Científica
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- A comunicação dirigida e os meios de comunicaçãoPublication . Moutinho, Ana Viale; noNos dias de hoje, é cada vez mais importante a personalização dos serviços, ou pelo menos dar a entender que é precisamente àquela pessoa que nos estamos a dirigir. A comunicação dirigida, tal como a entendemos hoje, é importante para estabelecer e manter boas relações com os públicos das empresas e das instituições. Assim, a comunicação deve ser interactiva, uma palavra que está na moda e que quer dizer trocar informações, fazer feedback, evitando, de uma forma cada vez mais constante e efectiva, os boatos e as barreiras à comunicação. Etimologicamente, a palavra comunicação evoluiu do verbo latino comunicare (comunicar), que significa tornar comum bens materiais, espirituais ou afectivos, como se fosse uma partilha. Mais tarde o conceito evoluiu para a acção ou atitude de entrar em relação com alguém, realçando os laços entre os indivíduos através da palavra. Nos dias de hoje, comunicar deixou de se limitar à palavra, passando para o gesto, para o corpo, para o sinal, para técnicas como a publicidade, as relações públicas ou mesmo as estradas (quando se fala em vias de comunicação). Actualmente, a palavra está tão banalizada que qualquer coisa que façamos para transmitir uma passagem do individual ao colectivo é comunicar.
- Tirar prazer da obra de arte?Publication . Moutinho, Ana Viale; noNa noção de fruição de uma peça, está implícito que o seu espectador ou utilizador vai compreendê-la, perceber para que é que ela serve e, por fim, tirar partido dela, no sentido de gostar ou não dela. Descobrimos que, no seguimento da definição anterior, a legislação portuguesa, no artigo 78º da Constituição da República Portuguesa, prevê o Direito à Fruição e Criação Cultural, segundo o qual “todos têm direito à fruição e criação cultural, bem como o dever de defender o património cultural” e que o Estado está incumbido de diversas obrigações para esta situação se realizar (Secretaria de Estado para a Modernização Administrativa). Nos anos 80, a Museums Association (Davies, 1994: 36) definiu o museu como uma institução que recolhe, documenta, preserva, exibe e interpreta materiais, aos quais associa informação para benefício do seu público. Esta ideia está actualizada, na medida em que, hoje em dia, e segundo a Museums and Galleries Commission (1994: 321), é função dos museus colocar à disposição dos seus visitantes ou estudiosos um representação selectiva das peças das suas colecções, bem como a informação disponível sobre elas, de forma a poder ser estudada e… fruída.
- Sincronizando o kitschPublication . Moutinho, Ana Viale; noPor ser um termo relativamente recente, e por se utilizar com várias conotações, umas certas e outras erradas, vou abordar o kitsch neste artigo para tentar contribuir com uma achega com vista à sua definição e à sua tipologia. Assim, começarei por definir o termo e sincronizar o seu, aparecimento no espaço e no tempo. Digo sincronizar e não localizar, porque, como veremos, ele começou no séc. XIX na Baviera e teve, desde logo, vários significados, todos eles sinónimos de vigarice, falsificação ou “piroso”. Mas kitsch é, ou pode ser, mais do que isso. Kitsch pode ser uma anti-Arte, e isto quer dizer que ele deve ter alguma Arte para poder ser considerado como tal; é ele que vai ajudar a levar um pouco de cultura às massas. Finalmente, sincronizo o kitsch através da sua tipologia, isto é, depois de investigar sobre este tema, pude constatar que, no fundo, ele pode ser classificado em quatro tipos que abarcam praticamente todas as formas em que o kitsch nos aparece.
- Qualidade percebida de quatro jornais on-line brasileirosPublication . Sousa, Jorge PedroEste trabalho propõe e usa uma ferramenta de análise dos sistemas hipermédia na World Wide Web para avaliar a qualidade percebida de quatro jornais brasileiros online. Os jornais foram avaliados separadamente por um grupo de estudantes portugueses e por um grupo de estudantes brasileiros. O autor verificou que para um número considerável de variáveis não houve diferenças estatisticamente significativas na avaliação da qualidade percebida dos jornais por portugueses e brasileiros.
- Camões transformado e re-montado: o caso de Herberto HelderPublication . Torres, RuiUma das tendências da poesia experimental portuguesa é o questionamento da tradição literária, invocando desse modo uma discussão acerca do que se entende por inovação. Retextualizações de obras consideradas clássicas tornam-se nesse âmbito estratégias de renovação e tradução, como se verificou nas transformações operadas com a obra de Luís Vaz de Camões. O objectivo deste artigo é apresentar uma dessas releituras, aquela que propõe Herberto Helder na primeira parte do poema Tríptico, de 1961, em “‘Transforma-se o amador na coisa amada’, com o seu”. Outros autores serviriam o propósito: desde as variações temáticas de Ana Hatherly sobre um vilancete de Camões, publicadas no Anagramático, em 1970; as modalidades de reescrita de textos clássicos que Pedro Barbosa realizou com os programas ‘Texal’ e ‘Permuta’, em 1975, com uma intenção de reelaboração crítica de textos clássicos, introduzindo-lhes variações de sentido; o livro Re-Camões, de E. M. de Melo e Castro, de 1980, totalmente dedicado à tarefa de des(cons)truir o grande poeta; e vários textos de Alberto Pimenta, que absorvem e transpiram o autor dos Lusíadas.
- Horizontes do WebjornalismoPublication . Torres, RuiO título deste ensaio é uma resposta ao desafio lançado pelo Centro de Estudos de Comunicação da Universidade Fernando Pessoa, no Porto, que na pessoa do Professor Jorge Pedro Sousa, e no contexto de um congresso sobre Jornalismo, promoveu um debate dedicado ao tema "horizontes do webjornalismo". De facto, uma análise dos conceitos implicados nesse título pareceu-me na altura bastante frutífera, e propus por isso alguns comentários com o objectivo de abrir caminhos, mais do que propor soluções ou adiantar respostas. E a questão que se encena nesse título é por demais pertinente: o que constitui um horizonte quando falamos da fronteira digital?, e a que nos referimos quando falamos em webjornalismo? Destas questões decorrem naturalmente novas perguntas e outras reflexões, a que tentarei dar resposta e continuidade no decurso destes comentários acerca daquilo que podemos considerar o estado da arte em estudos jornalísticos.
- O ritual da comunicação e o ritual do consumo: novas tribos, novos rituaisPublication . Silva, Susana; Galhardo, Andreia; Torres, RuiEste artigo aborda a condição dos objectos enquanto signos produzidos pelo discurso publicitário, promovendo uma reflexão sobre as relações que se estabelecem entre comunicação, consumo e publicidade. Nas sociedades contemporâneas, os objectos excedem as suas características funcionais para se revestirem de tecido simbólico, transportando significados e valores que se projectam nas relações sociais e na ideologia que orienta a actuação do indivíduo no mundo. Alargada e adaptada aos mais diferentes suportes desta cultura mediática, a publicidade equipara-se a uma forma de religião perante as novas tribos do consumo, elevando meros produtos a objectos mágicos e transformando rituais de aquisição em rituais de comunicação. Neste jogo simbólico, os objectos surgem plenos de valor identitário, representando socialmente o indivíduo e colocando-o perante as múltiplas imagens do consumo e de si mesmo.
- A nossa fronteiraPublication . Estrada, Rui
- Densidade endereçada: uma leitura de Coisas_Reais, de António BarrosPublication . Torres, Rui
- Voz Verbal Vocal: Poesia sonora de Américo RodriguesPublication . Torres, Rui