FCS - Artigos em Atas de Conferências Internacionais
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Browsing FCS - Artigos em Atas de Conferências Internacionais by Author "Costa, Anabela"
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- Borututu (Cochlospermum angolense): influência do processamento no teor de vitamina EPublication . Ferreira da Vinha, Ana; Pimentel, Filipa; Alves, Rita C.; Costa, Anabela; Oliveira, M. Beatriz P.P.O borututu (Cochlospermum angolense Welw.) é uma planta angolana vulgarmente utilizada na medicina popular africana para efeitos hepatoprotetores e na profilaxia da malária. Recentemente, tem sido dada alguma atenção ao potencial antioxidante desta planta, mas, até à data, não estão descritos estudos acerca do seu teor em vitamina E. A vitamina E é reconhecida pela sua elevada atividade antioxidante, nomeadamente contra a oxidação lipídica, lesões celulares e radicais livres. Neste estudo avaliou-se a influência do processamento (secagem ao sol, à sombra e liofilização) no teor e perfil de vitamina E do borututu. O teor total de vitamina E variou entre 35 e 77 mg/100 g (peso seco). O vitâmero predominante em todas as amostras foi o d-tocoferol. Observou-se um decréscimo nos teores dos diferentes vitâmeros nas amostras secas ao sol e um aumento do teor de b-tocoferol e g-tocotrienol nas amostras liofilizadas (comparação em peso seco). Os resultados sugerem que a incorporação de borututu em peloides poderá ser uma mais-valia tendo em vista o aumento da capacidade antioxidante do produto final.
- Pele de prata do café como fonte de compostos bioativos para incorporação em peloidesPublication . Costa, Anabela; Ferreira da Vinha, Ana; Nunes, M. Antónia; Alves, Rita C.; Oliveira, M. Beatriz P.P.A valorização de resíduos agroalimentares em subprodutos de valor acrescentado é uma necessidade premente numa sociedade que visa a sustentabilidade ambiental, social e económica. Deste modo, promove-se a redução dos lixos a tratar, obtendo-se mais-valias onde só se tinha despesa. Neste estudo usou-se a pele de prata do café, um subproduto sem valor acrescentado da indústria de torrefação do café como fonte de compostos bioativos com ação antioxidante. Estudou-se o efeito das principais variáveis que afetam os rendimentos de extração e a atividade antioxidante dos extratos. Quantificou-se o teor em compostos fenólicos totais e flavonoides, bem como a atividade antioxidante (FRAP) e anti-radicalar (DPPH•). A composição dos extratos variou significativamente com as condições utilizadas. No entanto, é possível obter uma solução de compromisso entre os vários métodos de extração e os parâmetros analisados. A extração com 50% de etanol e 50% de água, durante 60 minutos, à temperatura de 40°C, permitiu a obtenção dos extratos mais ricos em compostos fenólicos e, simultaneamente, com uma elevada capacidade antioxidante. Estas condições permitem, comparativamente com outras “mais eficazes” para um ou outro parâmetro, uma redução de custos, por economia de tempo e de energia. A atividade antioxidante determinada sugere que a incorporação deste tipo de extratos em peloides poderá ter efeito benéfico.
- Valorização da flor do dragoeiro (Dracaena draco L.) dos Açores: caracterização de compostos bioativos de extratos aquosos, etanólicos e hidroalcoólicosPublication . Ferreira da Vinha, Ana; Barreira, Sérgio; Costa, Anabela; Neves, José Manuel Gomes da Silva; Alves, Rita C.; Oliveira, M. Beatriz P.P.O Dragoeiro (Dracaena draco L.) é uma espécie da família das Dracaenacea, pertencente à flora da Macaronésia, onde se incluem os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Trata-se de uma espécie vulnerável devido à exploração e comércio excessivo da sua resina. É utilizada na medicina tradicional e apresenta atividade citotóxica e efeitos quimioprotetores. No presente estudo analisou-se a atividade antioxidante de vários extratos (etanólico, aquoso e hidroalcoólico) das flores secas do dragoeiro e quantificaram-se os teores totais de fenóis e flavonoides. Os extratos hidroalcoólicos mostraram uma relação positiva e superior entre os teores de compostos fenólicos totais e a sua atividade antioxidante. A incorporação deste tipo de extratos em peloides para dermocosmética poderá ser benéfica dada a sua atividade antioxidante.
- Valorização das folhas de louro (L. nobilis L. e L. azorica (Feub.) Franco)Publication . Pereira, Lucena C.; Ferreira da Vinha, Ana; Costa, Anabela; Alves, Rita C.; Domingues, Valentina; Pimentel, Filipa; Delerue-Matos, M. Cristina; Oliveira, M. Beatriz P.P.As folhas de louro (Laurus sp.) são, frequentemente, usadas na gastronomia da zona mediterrânica como ingrediente aromático. A sua riqueza em fitoquímicos bioativos tem justificado a utilização do óleo essencial na medicina tradicional e na cosmética. Neste trabalho, analisaram-se duas espécies autóctones desta planta: L. nobilis L. (continente) e L. azorica (Feub.) Franco (Açores). Com este estudo pretendeu-se caracterizar e comparar os extratos hidroalcoólicos destas espécies, obtidos por processos sustentáveis, visando a sua valorização e incorporação em produtos de cosmética. Foi também analisado o perfil de voláteis das folhas frescas e secas por HS-SPME/GC-MS. Os resultados mostraram diferenças entre o perfil de voláteis. Os extratos de L azorica (Feub.) Franco apresentaram teores superiores de compostos bioativos (fenólicos totais, flavonoides e proantocianidinas). A incorporação de louro (folhas e/ou extratos) em pelóides poderá ser benéfica dada a elevada atividade antioxidante e a fragância desta matriz.