FCHS (DCPC) - Capítulos de Livros em Editoras Nacionais
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Browsing FCHS (DCPC) - Capítulos de Livros em Editoras Nacionais by Author "Caridade, Sónia"
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- Abordagens contemporâneas de Violência e CrimePublication . Caridade, Sónia; Sani, Ana Isabel; Nunes, Laura M.; Estrada, Rui; Viana, FernandaA temática da violência e do crime, nas suas mais diversas manifestações e abordagens, tem motivado o desenvolvimento de várias pesquisas científicas e manuais de referência no nosso país e os quais se têm revelado profícuos para sumariar o estado do conhecimento e, consequentemente, apoiar e sustentar os esforços preventivos e interventivos neste domínio. Dando continuidade aquela que tem sido a estratégia de trabalho do grupo de investigadores do Observatório Permanente Violência e Crime (http://opvcufp.com/), a presente obra visa compilar/sistematizar algum do conhecimento produzido em torno de três grandes vetores - nas áreas da vitimação, violência e crime, procurando integrar fundamentalmente abordagens contemporâneas nestes domínios. Neste sentido, foram estabelecidas três grandes secções, nas quais se procura cruzar a violência e o crime com a vitimação (Parte I), com as questões de género (Parte II) e o sistema de justiça (Parte III), acolhendo um total de 12 capítulos, distribuídos equitativamente pelas três secções da obra. Nesta obra contamos com contributos de alguns investigadores do OPVC, mas também de diferentes especialistas nacionais e internacionais que se têm destacado na área de atuação com vítimas de violência e de crime.
- Atitudes sobre o crime no feminino: Caracterização e avaliaçãoPublication . Caridade, Sónia; Nunes, Laura M.A mulher foi, durante largos anos, excluída da investigação criminológica por se considerar pouco provável o seu envolvimento na prática de comportamentos criminais. Esta ideia tem vindo progressivamente a dissipar-se em virtude do elevado aumento do crime no feminino, registado nos últimos anos um pouco por todo o mundo. Todavia, nos discursos sociais a representação da figura feminina surge ainda muito associada a certos estereótipos de género (e.g., frágil, débil, mais credível, maternal), que tendem a dificultar o seu reconhecimento como potencial agressora, sendo comummente percebida como vítima. Este viés social sobre a potencial conduta criminal da mulher, ou relativização da mesma, poderá tender a entorpecer a atuação dos profissionais e do próprio sistema de justiça e, consequentemente, promover uma certa inércia ao nível das políticas de prevenção/intervenção face a esta realidade. Com este artigo pretendemos proceder a uma análise e reflexão críticas sobre as atitudes em matéria de crime praticado no feminino, destacando-se as implicações que estas poderão ter, quer na avaliação do risco das mulheres ofensoras e subsequente aplicação das medidas punitivas, quer ao nível da resposta social e política neste âmbito. Procuraremos, ainda, apelar para a necessidade de haver um maior investimento no estudo desta problemática, apresentando o questionário desenvolvido para este efeito.
- Criminalidade femininaPublication . Caridade, Sónia
- Criminologia biossocialPublication . Caridade, Sónia
- Desafios inerentes à intervenção com vítimas e agressores.Publication . Caridade, Sónia; Sani, Ana IsabelNas últimas décadas temos assistido no contexto português a uma proliferação das estratégias interventivas com vítimas, muito embora se afigurem ainda insuficientes para fazer face às especificidades inerentes às mais variadas e emergentes formas de vitimação. De forma menos intensa e expressiva, destaca-se também o maior investimento por parte da comunidade científica e social em delinear esforços preventivos e interventivos dirigidos aos agressores. Não obstante, o trabalho com vítimas e agressores coloca, não raras vezes, aos profissionais que trabalham nesta área, um conjunto de desafios e/ou problemas, os quais serão objeto de análise ao longo deste trabalho teórico. A consciencialização para a existência destes desafios, por parte do técnico que decide abraçar este domínio de intervenção, afigura-se-nos, deste modo, fundamental na otimização da sua prática profissional. E neste sentido, serão também apresentadas algumas recomendações para fazer face a estes desafios, bem como as competências técnicas e emocionais exigidas ao profissional neste domínio de intervenção.
- Intervenção na transgressão juvenil feminina: especificidades, práticas e desafios.Publication . Caridade, SóniaDurante muito tempo a investigação criminológica não contemplou a figura feminina por se acreditar que esta raramente enveredava por comportamentos transgressivos e/ou criminais. Contudo, os dados oficiais dos últimos anos contestam esta assunção e documentam um elevado aumento da delinquência e criminalidade juvenil feminina um pouco por todo o mundo, fundamentando-se deste modo um maior investimento no estudo desta problemática. No plano social, a imagem veiculada sobre a mulher, frequentemente imbuída de estereótipos de género (e.g., frágil, débil, mais credível, maternal) tende a incompatibilizar-se com o papel de agressora, sendo esta comummente percebida como sendo vítima e o homem ofensor. Ora, esta sub-representação ou relativização do comportamento criminal feminino terá implicações não só na atuação dos profissionais no combate à transgressão feminina, mas também na delineação de políticas de prevenção/intervenção face a esta. Ao longo deste capítulo, procuraremos traçar o estado da arte em relação ao comportamento transgressivo feminino, dando a conhecer a sua progressiva (des)ocultação no seio da comunidade científica e social e, ainda, algumas das especificidades que lhe estão inerentes. Tomando por base estas evidências científicas, procuraremos identificar algumas daquelas que constituem as práticas propostas no combate ao comportamento transgressivo juvenil feminino, bem como os desafios com que os profissionais se deparam na sua implementação.
- Intervenção psicológica com vítimas de crime: considerações e recomendações éticasPublication . Saavedra, Rosa; Caridade, SóniaEm matéria de intervenção com vítimas de crime, tem-se vindo a identificar inúmeros problemas e paradoxos (e.g., Machado, 2004) com implicações a diferentes níveis (técnico, ético e emocional) e/ou planos (interno versus externo) (Caridade & Sani, 2013, 2018). Neste capítulo, iniciaremos com uma breve contextualização acerca das estratégias e modelos de intervenção/apoio com vítimas de crime, passando de seguida a tecer algumas recomendações e considerações éticas no apoio prestado, designadamente no apoio psicológico.
- Mulheres multiplamente vitimadas: desafios e especificidadesPublication . Caridade, Sónia; Gonçalves, Mariana; Dias, Rita Conde; Matos, MarleneConsiderando essas críticas tecidas face ao modelo comummente aplicado no âmbito da Vitimologia, tem havido a necessidade de se alargar a investigação a outras formas de abuso que não a exercida apenas nas relações íntimas, considerando diferentes perpetradores e, particularmente, estudando a vitimação sofrida ao longo da vida (Kilpatrick, 2004). Fruto dessa reflexão, esforços científicos recentes têm-se centrado na vitimação múltipla ao longo da vida (Cuevas, Sabina, & Milloshi, 2012; Linares, 2004; Matos, Conde, & Peixoto, 2013; Scott-Sorey, 2011; Sousa, 2011; Widom, Czaja, & Dutton, 2008). Os estudos nacionais sobre o fenómeno têm procurado mapear a multiplicidade de experiências de vitimação, compreender a forma como as vítimas significam a vitimação cumulativa, identificar os processos de coping através dos quais as vítimas lidam com a violência e os processos psicológicos envolvidos na construção das suas trajetórias de vida (cf., Matos et al., 2013). Este trabalho decorre, pois, desse contexto, analisando as especificidades e os principais desafios inerentes à avaliação e à intervenção com esse tipo de vítimas.
- ParidadePublication . Caridade, Sónia
- Participação judicial da criança e do adolescente: do interface com a psicologiaPublication . Rodrigues, Ana Luísa; Caridade, SóniaA participação judicial da criança e do adolescente é hoje uma prática consolidada. Tal tem acarretado inúmeros desafios ao sistema judiciário, difíceis de superar apenas com recurso aos meios e técnicas tradicionais do direito, tornando-se necessário apelar aos conhecimentos de outras áreas, nomeadamente da psicologia (da justiça). Ao longo deste capítulo procuraremos demonstrar como a relação entre o direito e psicologia tem evoluído no que diz respeito à participação judicial da criança e do adolescente, analisando e discutindo os principais mecanismos legais desenvolvidos neste domínio. Procuraremos igualmente traçar o estado da arte em matéria de investigação científica, nacional e internacional, de forma a identificar eventuais aspetos consolidados e lacunas ainda existentes e que deverão ser atendidas de forma a promover a participação judicial da criança no sentido da melhor resolução de um qualquer processo judicial em que esta seja envolvida. Pretende-se, deste modo, sistematizar conhecimento útil para a prática neste domínio e assim otimizar o contributo da criança e do adolescente ao nível da prova testemunhal, minimizando potenciais danos colaterais decorrentes da sua interação com o sistema de justiça.
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