FCHS (DCPC) - Capítulos de Livros em Editoras Nacionais
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- Abordagens contemporâneas de Violência e CrimePublication . Caridade, Sónia; Sani, Ana Isabel; Nunes, Laura M.; Estrada, Rui; Viana, FernandaA temática da violência e do crime, nas suas mais diversas manifestações e abordagens, tem motivado o desenvolvimento de várias pesquisas científicas e manuais de referência no nosso país e os quais se têm revelado profícuos para sumariar o estado do conhecimento e, consequentemente, apoiar e sustentar os esforços preventivos e interventivos neste domínio. Dando continuidade aquela que tem sido a estratégia de trabalho do grupo de investigadores do Observatório Permanente Violência e Crime (http://opvcufp.com/), a presente obra visa compilar/sistematizar algum do conhecimento produzido em torno de três grandes vetores - nas áreas da vitimação, violência e crime, procurando integrar fundamentalmente abordagens contemporâneas nestes domínios. Neste sentido, foram estabelecidas três grandes secções, nas quais se procura cruzar a violência e o crime com a vitimação (Parte I), com as questões de género (Parte II) e o sistema de justiça (Parte III), acolhendo um total de 12 capítulos, distribuídos equitativamente pelas três secções da obra. Nesta obra contamos com contributos de alguns investigadores do OPVC, mas também de diferentes especialistas nacionais e internacionais que se têm destacado na área de atuação com vítimas de violência e de crime.
- Apoio social, saúde mental e bem-estar em idosos institucionalizados e não institucionalizadosPublication . Alves, Lúcia; Fonte, CarlaContexto: o envelhecimento bem-sucedido está associado a três grandes grupos de condições: baixa probabilidade de ter doenças; manutenção de um elevado nível funcional (físico e cognitivo); e, conservação do empenho social e bem-estar, o que reforça a ideia de que o apoio social e o bem-estar são variantes fundamentais na saúde mental, em particular, na população idosa (fontaine, 2000). Objetivo(s): o presente estudo tem como objetivo caraterizar a saúde mental, o bem-estar e o apoio social de idosos institucionalizados e não institucionalizados. metodologia: participaram 100 idosos (50 institucionalizados e 50 não institucionalizados) com idades iguais ou superiores a 65 anos, residentes no grande porto. Os dados foram recolhidos com recurso a um questionário sociodemográfico, à versão portuguesa da escala de bemestar mental de warwick-edinburgh (wemwbs), à escala continuum de saúde mental (mhc-sf) e à escala de rede de apoio social de lubben (lsns-6). O tratamento dos dados foi realizado com recurso ao programa estatístico spss, versão 24. Resultados: verificou-se uma relação positiva entre bem-estar, saúde mental e apoio social, sugerindo que globalmente os idosos que apresentam maior bemestar, apresentam também níveis mais elevados de saúde mental e têm perceção de apoio social mais elevado. Em termos do impacto da institucionalização constatou-se que são os idosos Institucionalizados, concretamente as mulheres, que apresentam níveis mais baixos de bem-Estar, saúde mental e apoio social. Ainda a destacar que níveis mais baixos de bemestar e saúde mental nos idosos solteiros ou divorciados, em comparação com os viúvos ou casados, sobretudo nos idosos institucionalizados. Nos idosos não institucionalizados o ter descendência representou um papel importante, uma vez que estes apresentaram níveis mais elevados de bem-estar, saúde mental e suporte social, em particular ao nível da família. Conclusões: em termos globais este estudo indica o impacto menos positivo que a institucionalização pode ter ao nível da saúde mental na população idosa. Os dados parecem também sublinhar a relevância do apoio social enquanto variável associada ao bem-estar e saúde mental dando assim importantes pistas para a intervenção biopsicossocial com esta população.
- Atitudes sobre o crime no feminino: Caracterização e avaliaçãoPublication . Caridade, Sónia; Nunes, Laura M.A mulher foi, durante largos anos, excluída da investigação criminológica por se considerar pouco provável o seu envolvimento na prática de comportamentos criminais. Esta ideia tem vindo progressivamente a dissipar-se em virtude do elevado aumento do crime no feminino, registado nos últimos anos um pouco por todo o mundo. Todavia, nos discursos sociais a representação da figura feminina surge ainda muito associada a certos estereótipos de género (e.g., frágil, débil, mais credível, maternal), que tendem a dificultar o seu reconhecimento como potencial agressora, sendo comummente percebida como vítima. Este viés social sobre a potencial conduta criminal da mulher, ou relativização da mesma, poderá tender a entorpecer a atuação dos profissionais e do próprio sistema de justiça e, consequentemente, promover uma certa inércia ao nível das políticas de prevenção/intervenção face a esta realidade. Com este artigo pretendemos proceder a uma análise e reflexão críticas sobre as atitudes em matéria de crime praticado no feminino, destacando-se as implicações que estas poderão ter, quer na avaliação do risco das mulheres ofensoras e subsequente aplicação das medidas punitivas, quer ao nível da resposta social e política neste âmbito. Procuraremos, ainda, apelar para a necessidade de haver um maior investimento no estudo desta problemática, apresentando o questionário desenvolvido para este efeito.
- Construção da paz na infância: resultados de um programa de promoção da saúdePublication . Botelho, Ana Ribeiro; Costa, Ana; Gomes, Ana; Carneiro, Ana Raquel; Fonte, Carla; Santana, Cláudia; Ferreira, Cristina; Duarte, Fernanda; Jólluskin, Gloria; Silva, Isabel; Meneses, Rute F.; Toldy, TeresaConstrução da paz na infância: resultados de um programa de promoção da saúde
- Criminalidade femininaPublication . Caridade, Sónia
- Criminologia biossocialPublication . Caridade, Sónia
- David Lopes et Pedro Azevedo: deux contrastants arabe-islamologues dans l’historiographie portugaisePublication . Freitas, Judite A. Gonçalves de; yes
- Desafios emergentes sobre a saúde nas organizações: em defesa de organizações e indivíduos saudáveisPublication . Barros, Carla; Fonte, Carla; Pimentão, Cristina; Alves, SóniaEste capítulo pretende problematizar as questões da saúde em contexto organizacional procurando analisar o impacto que as caraterísticas das organizações podem ter na saúde dos seus colaboradores, bem como o a influência que a saúde destes pode ter na própria organização. Apresenta-se, em primeiro lugar, a posição conceptual sobre a saúde, que se enquadra numa abordagem societal da saúde, e não apenas individual. De seguida, com recurso ao conceito de “insalubridade psicológica” procura-se evidenciar o cenário disfuncional que se vive em algumas organizações e o seu impacto na dinâmica organizacional. Destacam-se algumas caraterísticas e fenómenos que podem, positivamente, contribuir para a saúde organizacional. Por último, apresenta-se o contributo que os indivíduos saudáveis podem dar às organizações com um foco, particular, nos indivíduos emocionalmente inteligentes.
- Desafios inerentes à intervenção com vítimas e agressores.Publication . Caridade, Sónia; Sani, Ana IsabelNas últimas décadas temos assistido no contexto português a uma proliferação das estratégias interventivas com vítimas, muito embora se afigurem ainda insuficientes para fazer face às especificidades inerentes às mais variadas e emergentes formas de vitimação. De forma menos intensa e expressiva, destaca-se também o maior investimento por parte da comunidade científica e social em delinear esforços preventivos e interventivos dirigidos aos agressores. Não obstante, o trabalho com vítimas e agressores coloca, não raras vezes, aos profissionais que trabalham nesta área, um conjunto de desafios e/ou problemas, os quais serão objeto de análise ao longo deste trabalho teórico. A consciencialização para a existência destes desafios, por parte do técnico que decide abraçar este domínio de intervenção, afigura-se-nos, deste modo, fundamental na otimização da sua prática profissional. E neste sentido, serão também apresentadas algumas recomendações para fazer face a estes desafios, bem como as competências técnicas e emocionais exigidas ao profissional neste domínio de intervenção.