ESS (DCETS) - (DM) Fisioterapia
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESS (DCETS) - (DM) Fisioterapia by advisor "Festas, Clarinda"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação da qualidade de vida e da autopercepção corporal em mulheres com câncer de mama submetidas à reconstrução mamáriaPublication . Fuga, Fernanda Michel; Festas, ClarindaO câncer de mama compõe-se de 22% dos casos novos verificados a cada ano, configurando o segundo tipo de doença mais frequente entre as mulheres. O tratamento para esse tipo de enfermidade, bem como os sintomas apresentados, provocam alterações psicológicas nas mulheres, afetando a dimensão da auto-imagem do dado existencial do ser. Logo, a escolha pela reconstrução mamária tem mostrado uma adaptação da imagem que cada mulher produz de si, e isso concorre para restabelecer o equilíbrio psicológico que é afetado, diante do diagnóstico e da perda da mama. A fisioterapia é essencial tanto na preparação, quanto após a intervenção cirúrgica das pacientes, tendo como premissa a recuperação das suas funções e também, no restabelecimento da sua autoimagem corporal, podendo minimizar os efeitos adversos da reconstrução mamária. Nesse ínterim, em uma forma transversal prospectiva, este estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade de vida e da autopercepção corporal em pacientes com câncer de mama submetidas à reconstrução mamária, relacionando a qualidade de vida com a realização ou não da fisioterapia, após o processo da intervenção cirúrgica. Como resultados, observou-se a existência de correlações entre a IC - Imagem Corporal e os domínios da qualidade de vida, com uma correlação moderada significativa apenas no domínio psicológico e que correspondeu à melhor imagem corporal da paciente. Quanto à imagem corporal, todas as pacientes demonstraram um índice satisfatório na escala corporal. Quando comparado à execução ou não da fisioterapia apresentaram igual comportamento para quem fez e para aquelas que não realizaram fisioterapia. Na verificação de quem fez ou não fisioterapia, a satisfação foi superior no grupo que fez, e a insatisfação foi menor nesse grupo do que naquele que não realizou fisioterapia.
- Comparação entre parâmetros antropométricos, cardiopulmonares e biomarcadores inflamatórios com o exercício e o envelhecimento entre indivíduos treinados e indivíduos sedentáriosPublication . Vieira, Ricardo Filipe Meireles; Festas, Clarinda; Milheiro, JaimeA literatura atual demonstra um aumento de patologias relacionadas com a falta de exercício físico, com a má alimentação. A consequente perda da capacidade aeróbica, mobilidade e o com o passar dos anos, prejudicam-se a qualidade de vida desses indivíduos. Objetivo: Comparar os parâmetros Antropométricos, Cardiopulmonares e os Biomarcadores Inflamatórios com o exercício e com o processo de envelhecimento entre indivíduos treinados e sedentários. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospetivo de dados recolhidos através de processos clínicos já existentes. Foram excluídos todos os indivíduos do sexo feminino e todos os elementos que tivessem idade inferior a 40 anos de idade. A análise dos dados foi conduzida através do programa de análise estatística SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 20 e utilizou-se um nível de significância de p≤0,05, onde o intervalo de confiança adotado foi de 95%. Resultados: Relativamente aos dois grupos verificou-se que ao nível Antropométrico salientaram-se diferenças estatisticamente significativas relativamente aos parâmetros peso total e percentagem de gordura corporal (%BFM). A nível cardiopulmonar os indivíduos treinados apresentam melhorias relativamente aos parâmetros volume máximo de oxigénio (VO2máx), carga aguentada (Power Output), frequência cardíaca máxima (FCmáx) e no limiar anaeróbico (AT). No que diz respeito ao conjunto dos biomarcadores inflamatórios apenas houveram diferenças estatisticamente significativas nos valores da Homocisteina e Colesterol HDL. Conclusão: Constata-se que a prática de exercício físico promove melhorias no sistema antropométrico, cardiopulmonar e metabólico, fazendo com que haja uma diminuição da percentagem de gordura corporal, um aumento das capacidades pulmonares e um menor risco de desenvolver problemas metabólicos. Current literature suggests an increase in diseases related to lack of exercise and a poor diet. The resulting loss of aerobic capacity, mobility and with the passing years, impair the quality of life of these individuals. Objective: Join Anthropometric parameters, Cardiopulmonary and inflammatory biomarkers with exercise and the aging process among individuals trained and sedentary. Methodology: Was conducted a retrospective study of data collected through existing clinical processes. All females and all the elements that were younger than age 40 were excluded from this study. Data analysis was conducted using the statistical analysis program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 20 and used a significance level of p ≤ 0.05, where the confidence interval was 95%. Results: For both groups showed that the level anthropometric pointed to significant differences in values Total weight and body fat percentage (% BFM). In cardiopulmonary levels, trained individuals show improvements on the parameters maximum volume of oxygen uptake (VO2max), borne load (Power Output), maximum heart rate (MHR) and anaerobic threshold (AT). Regarding the set of inflammatory biomarkers only there were statistically significant differences in the values of HDL Cholesterol and Homocysteine Conclusion: It appears that physical exercise promotes improvements in anthropometric system, cardiopulmonary and metabolic, so that there is a decrease in the percentage of body fat, increased lung capacity and a lower risk of developing metabolic problems.
- Fatores associados a quedas em idosos institucionalizados de meio urbano e ruralPublication . Machado, Thierry Alves; Festas, Clarinda; Cervaens, MarianaEste estudo teve como principal objetivo analisar a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses e os fatores de risco associados às mesmas, em idosos institucionalizados de meio urbano e rural. Foram avaliados 200 idosos, 100 idosos institucionalizados de meio urbano e 100 idosos institucionalizados de meio rural. Foi realizado um levantamento das variáveis sociodemográficas da amostra e as variáveis em análise foram: a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, a percepção que os idosos têm perante a sua visão e audição, a utilização de auxiliares de marcha, a realização de exercício terapêutico e a quantidade de medicação usada pelos idosos avaliadas através de um questionário multidimensional, o equilíbrio estático avaliado através do One Leg Standing Test (OLS), o equilíbrio dinâmico e a mobilidade através do Time Up and Go Test (TUGT), a velocidade da marcha através do 30-metre Walk Test (30mWT), a força dos membros inferiores através do 30-Seconds Chair Stand Test (30sCST), o medo de cair através da versão portuguesa da Falls Efficacy Scale (FES), o nível de atividade física através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o índice de massa corporal (IMC) que foi calculado através da avaliação do peso e da altura. Foram utilizados os testes estatísticos de Qui-Quadrado, o test t, o teste de Mann-Whitney, o coeficiente de correlação rho de Spearman e a regressão logística. O nível de significância estatística considerado foi de 0,05. Verificou-se que existiam diferenças estatisticamente significativas entre os idosos institucionalizados de meio urbano e rural, no exercício terapêutico (p=0,00), no uso de auxiliar de marcha (p=0,04), no TUGT (p=0,00), na velocidade máxima da marcha (p=0,00) e na FES (p=0,04), tendo sido obtidos piores resultados pelos idosos de meio rural em todas as variáveis. Foi também possível constatar que existiam diferenças estatisticamente significativas entre os idosos de meio urbano que caíram e não caíram nos últimos 12 meses, na medicação (p=0,02), enquanto que nos idosos de meio rural essas diferenças verificaram-se na percepção da visão (p=0,04), na medicação (p=0,01), no uso de auxiliar de marcha (p=0,03), no OLS (p=0,01) e na FES (p=0,00). Na correlação da ocorrência de quedas com as restantes variáveis observou-se que, nos idosos de meio urbano, existia uma correlação positiva com a medicação (p=0,03). Nos idosos de meio rural, verificou-se uma correlação negativa entre a ocorrência de quedas e a FES (p=0,01) e uma correlação positiva com a medicação (p=0,01) e o uso de auxiliar de marcha (p=0,04). Na regressão logística entre a ocorrência de quedas, nos últimos 12 meses, e as restantes variáveis avaliadas, foi possível constatar, que nos idosos de meio urbano, a medicação (p=0,03) constituía um fator de risco de queda, enquanto que os idosos de meio rural, apresentavam resultados estatisticamente significativos no OLS (p=0,02), na FES (p=0,01), na visão (p=0,04), na medicação (p=0,01) e no uso de auxiliar de marcha (p=0,03). Os idosos institucionalizados de meio rural apresentam piores resultados nas variáveis avaliadas e consequentemente um maior número de fatores de risco de queda, comparativamente aos idosos institucionalizados de meio urbano. This study aimed to analyze the occurrence of falls in the past 12 months and the risk factors associated with them in institutionalized elderly in urban and rural environments. For this study 200 elderly were evaluated, 100 institutionalized urban elderly and 100 institutionalized rural elderly. A survey of sociodemographic variables was made and the variables analyzed were: the occurrence of falls in the past 12 months, the perception that older people have towards their vision and hearing, the use of auxiliary gait gear, performing therapeutic exercise and the amount of medication used by the elderly evaluated by a multidimensional questionnaire, the static balance evaluated through One Leg Standing Test (OLS), the dynamic balance and mobility through the Time Up and Go Test (TUGT), gait speed through the 30-meter Walk Test (30mWT), the lower limb strength through the 30-Seconds Chair Stand Test (30sCST), fear of falling through the Portuguese version of the Falls Efficacy Scale (FES), the level of physical activity through the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and index body mass that was calculated by assessing the weight and height. The statistical tests used were, the chi-square test, the t test, the Mann-Whitney test, the rho coefficient of Spearman and a logistic regression. The level of statistical significance was 0.05. It was found that there were statistically significant differences among the institutionalized elderly in urban and rural areas in therapeutic exercise (p=0,00), the use of auxiliary gait (p=0,04), in TUGT (p=0,00), the maximum speed of gait (p=0,00) and FES (p=0,04), worse outcomes have been achieved by the elderly in rural areas on all variables. It was also possible to see that there were statistically significant differences among the elderly in urban areas that have fallen and not fallen in the last 12 months, in medication (p=0,02), whereas in the rural elderly these differences were observed in the perception of vision (p=0,04), in medication (p=0,01), use of auxiliary gait (p = 0.03), in OLS (p=0.01) and FES (p =0,00). On the correlation of the occurrence of falls with the other variables was observed that, in the urban elderly, there was a positive correlation with medication (p=0,03). In the rural elderly, there was a negative correlation between the occurrence of falls and FES (p=0,01) and a positive correlation with medication (p=0,01) and the use of auxiliary gait (p =0,04). Logistic regression between the occurrence of falls in the past 12 months and the remaining variables, determined that in the urban elderly, medication (p=0,03) was a risk factor for falling, while the rural elderly, showed statistically significant results in OLS (p=0.02), FES (p=0.01), vision (p=0.04), in medication (p=0.01) and use of auxiliary gait (p=0.03). The institutionalized elderly at rural areas have worse results in the variables studied and therefore a greater number of risk factors of falling compared to urban institutionalized elderly.