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- Locus de controlo na saúde, recursos internos e estratégias de coping em adolescentes com DM1Publication . Amaral-Bastos, Manuela; Araújo, Beatriz; Castro-Caldas, AlexandreIntrodução: Os adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM 1), a par com as transições próprias da idade, deparam-se com a gestão de um processo de doença exigente. Objetivos: Traçar um perfil de competências de adolescentes com DM 1; relacionar o perfil de competências, a idade e as variáveis clínicas. Metodologia: Amostra intencional com 112 adolescentes diabéticos, maioritariamente do sexo masculino (57,1%), com 13 a 18 anos (Média=15.1; DP=1.48). Colheita de dados (07/2014–06/2015), em 5 hospitais do norte. Escalas utilizadas: Escala de Locus de Controlo na Saúde (ELCS); subescala dos External Assets da Health Kids Resilience Assessment Module (HKRAM) versão 6.0, Escala Toulousiana de Coping (ETC). Testes: teste t, ANOVA Unidirecional e correlações de Pearson. Resultados: Os adolescentes em estudo têm diagnóstico médio de 6 anos (DP=3.55; Amplitude=1-14 anos). Apresentam maioritariamente peso adequado (21,4%-excesso de peso; 5.4%-obesidade); TA normal (9,6%-Pré-HTA; 22.3%-HTA) e mau controlo da HbA1c (M=8.9; DP=1.85; Amplitude=9.5). No grupo etário dos mais novos, são os rapazes que maioritariamente (87.2%) apresentam mau controlo da HbA1c, com inversão nos mais velhos, com as raparigas (87,5%) a apresentarem valores mais elevados. Encontramos diferenças com significância estatística no Locus de Controlo Externo [LCE; (p=.035)], nomeadamente na dimensão Outros Poderosos (p=.006), favoráveis aos rapazes; no coping ao nível do Controlo (p=.024), Suporte Social (p=.019) e Recusa (p=.048) e favoráveis às raparigas ao nível do Retraimento, Conversão e Aditividade [(RCA); p=.48] e nos Recursos Internos (p=.038), favoráveis aos rapazes. Não foram encontradas outras difernças. Encontramos correlações positivas entre Recursos Internos e Controlo (.593**), Suporte Social (.429**) e Distração Social (.199*). O Suporte Social, também se correlaciona positivamente com o Locus de Controlo Interno [(LCI); .190*] e o Locus de Controlo Externo (.285*). Estratégias de coping negativas, nomeadamente RCA, correlacionam-se positivamente com Outros Poderosos [(LCE); .217*) e negativamente com Autoeficácia (-.284**) e, por sua vez, a Recusa correlaciona-se positivamente com Outros Poderosos (.285**). O RCA correlaciona-se negativamente com Autoeficácia (-.284**). Correlações positivas entre Idade e Outros Poderosos (-.201*), Cooperação e Comunicação (-.248**), Resolução de Problemas (-.193*) e Controlo (-.201*). A HbA1c correlaciona-se negativamente com Objetivos e Aspirações. Conclusão: O perfil traçado mostra que os rapazes dispõem de mais recursos internos, confiam mais nos técnicos de saúde para a gestão da saúde/doença, utilizam mais estratégias de controlo, suporte social e recusa. Os adolescentes que dispõem de mais recursos internos optam pela utilização de estratégias de coping positivas, nomeadamente Controlo e Suporte Social. Os adolescentes que fazem uso de estratégias de coping mais negativas, dependem mais dos outros, nomeadamente dos técnicos de saúde, para gerirem a saúde/doença, bem como os mais cooperantes e comunicativos e com maior autoconhecimento. Também são menos eficazes os que utilizam mais RCA. À medida que os adolescentes se vão desenvolvendo, tornam-se menos dependentes dos outros na gestão da sua saúde, são menos cooperantes e comunicativos, sentem menos capacidade na resolução de problemas e utilizam menos estratégias de controlo. Adolescentes com mais objetivos apresentam melhor controlo metabólico. Conhecer o perfil de competências do adolescente constitui informação pertinente para o desenho de intervenções personalizadas.
- Prédiabetes, um desafio nos cuidados de saúde primáriosPublication . Andrade, Melanie; Andrade, Maria João; Costa, Adriana; Amaral-Bastos, MariaApresentamos um estudo efetuado com utentes adultos com alteração da glicemia em jejum. É descrito o procedimento no atendimento em Cuidados de Saúde Primários e apresentados indicadores de resultados.
- Resiliência em adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1Publication . Amaral-Bastos, Maria Manuela; Araújo, Beatriz; Castro-Caldas, AlexandreNeste estudo apresentam-se os resultados obtidos por adolescentes com DM 1 na escala de resiliência (HKRAM) e a sua relação com as variáveis sociodemográficas e sociofamiliares. Concluiu-se que a maioria dos participantes no estudo apresenta valores médios de resiliência bons, contudo alguns adolescentes obtiveram valores muito baixos. O que significa que a HKRAM permite identificar adolescentes com áreas problemáticas a necessitarem de intervenção.
- Conhecimento dos adolescentes sobre sexualidadePublication . Silva, Sílvia; Ferreira, Margarida; Amaral Bastos, Maria Manuela; Monteiro, Amélia; Couto, Germano
- Diagnosis of knowledge on sexuality among adolescentsPublication . Silva, Sílvia; Ferreira, Margarida; Amaral Bastos, Maria Manuela; Monteiro, Amélia; Couto, GermanoObjetivo: Realizar o diagnóstico do conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade para a implementação, à posteriori, de um programa específi co e direcionado de intervenção. Métodos: Estudo observacional-descritivo, quantitativo, transversal, numa população de 250 alunos a frequentar o décimo ano. Aplicou-se um questionário com caraterização sociodemográfi ca e o Questionário de Conhecimentos sobre Sexualidade (QCS), constituído por 25 questões de resposta dicotómica (verdadeiro ou falso) e organizado em seis dimensões. Resultados: Amostra de conveniência de 136 adolescentes, entre os 14-19 anos, maioritariamente do sexo masculino (54,4%). A média de conhecimento é de 18,6 (DP=2,71), sendo as áreas em que os adolescentes apresentam menores conhecimentos as seguintes: “Primeira relação sexual e relações sexuais”; “Prevenção da gravidez”; e “Aconselhamento e atendimento em saúde sexual e reprodutiva”. Existe apenas diferença signifi cativa favorável às raparigas na dimensão “Prevenção da gravidez”. Como fatores que infl uenciam positivamente o conhecimento dos adolescentes identifi cam-se a escolaridade ao nível do ensino superior dos pais com enfoque maior nas mães, e um dos pais ser profi ssional de saúde. Conclusão: Constatou-se a necessidade de desenvolver um programa de intervenção direcionado à realidade da escola, incidindo nas áreas de “Primeira relação sexual e relações sexuais”, “Prevenção da gravidez” e “Aconselhamento e atendimento em saúde sexual e reprodutiva”, direcionando o programa para as diferenças do género, com especial relevância para os rapazes.
- Acontecimentos vitais stressantes em adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1Publication . Amaral Bastos, Maria Manuela; Araújo, Beatriz; Castro-Caldas, AlexandreNeste trabalho, são apresentados os acontecimentos vitais stressantes e o impacto emocional por eles causado, num grupo de adolescentes com DM 1. Estuda-se a sua relação com as caraterísticas sociodemográficas e sociofamiliares. Conclui-se que são os adolescentes com retenção escolar identificam mais AVS e com maior impacto emocional.
- Gestão da doença aguda em idade pediátricaPublication . Amaral Bastos, Maria Manuela; Pereira, Margarida; Ferreira Machado, IsabelNeste capítulo sobre gestão da doença aguda em idade pediátrica, optou-se por abordar apenas as situações mais comuns, das quais são exemplo a febre, a diarreia e os vómitos, as infeções respiratórias e as alterações da pele. Estes sinais e sintomas, originam múltiplas consultas, quer em Cuidados de Saúde Primários (CSP), pediatra particular ou mesmo em Serviços de Urgência (SU) e constituem, também, uma preocupação acrescida para os cuidadores. Em cada iten apresentamos uma descrição breve, a epidemiologia, algumas indicações, o tratamento recomendado e uma caixa resumo. Terminamos o capítulo com a apresentação de recomendações genéricas para a prática clínica e de um prototipo de plano de cuidados de enfermagem.
- Influência da Resiliência e acontecimentos vitais stressantes, no controlo metabólico, em adolescentes com DM 1Publication . Amaral Bastos, Maria Manuela; Araújo, Beatriz; Castro-Caldas, AlexandreNeste estudo é analisada a influência da resiliência e dos acontecimentos stressantes no controlo metabólico de adolescentes com DM 1. Conclui-se que, embora a resiliência parece não influenciar o controlo metabólico, os adolescentes com quatro ou menos AVS e com um impacto inferior a 19 apresentam melhor controlo metabólico
- Cobertura vacinal dos utentes diabéticos numa Unidade de Saúde Familiar: resultados preliminaresPublication . Andrade, Melanie; Andrade, Maria João; Freitas, José; Machado, Clara; Fonseca, Paula; Amaral-Bastos, ManuelaIntrodução: As doenças infeciosas constituem uma forte ameaça à saúde individual e pública a nível mundial. Os utentes com diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM) constituem um grupo vulnerável, uma vez que a doença diminui a efetividade da resposta imunológica a determinados agentes patogénicos, sendo a vacinação recomendada pela Direção-Geral da Saúde e outras entidades de referência(1–4). A percentagem de utentes vacinados, ou seja, a cobertura vacinal, permite refletir sobre de doenças preveníveis por vacinação dessa população. Objetivos: caraterizar os utentes com DM inscritos numa Unidade Saúde Familiar (USF) no norte do país; calcular os indicadores de proporção relativos à cobertura vacinal dos mesmos. Método: estudo quantitativo, descritivo, transversal e retrospetivo. População constituída por 791 utentes com DM inscritos na USF. Incluídos utentes ≥ 18 anos, com diagnóstico de DM efetuado até 31/03/2021, com programa de enfermagem de diabetes ativo. Excluiram-se utentes migrantes ou com inscrição esporádica e grávidas. Selecionada uma amostra aleatória simples (260 utentes), colheita de dados efetuada no SClínico/Vacinas, por 5 enfermeiros de Abril-Maio/2022. Excluídos 17 utentes por óbito e cinco por já não terem programa de diabetes ativo, ficando a amostra com 235 utentes. Obtido parecer positivo da Comissão de Ética em Saúde da Administração Regional de Saúde do Norte. Dada a natureza do estudo prescindiu-se de Consentimento Informado. Garantido o anonimato e a confidencialidade dos dados. Resultados e discussão: a amostra aleatória é constituída por 235 utentes com média de idade de 70,2 anos (DP=11,04; amplitude 40-94), maioritariamente do sexo feminino (51,3%), com DM Tipo 2 (92,8%), diagnóstico em média há 12,7 anos (DP=9.33; amplitude 2-52), com uma média de hemoglobina glicada (A1c) de 7,32% (DP=3,99), sendo que 48,1% apresentam bom controlo metabólico (A1c<7%). Relativamente às comorbilidades, os utentes maioritariamente são, não fumadores (88,9%), não consomem bebidas alcoólicas (82,6%), têm deslipidemia (57,0%), hipertensão arterial (66,0%) e excesso de peso (46%). No que se refere às complicações, maioritariamente não apresentam patologia macrovascular (87,2%), nem microvascular (92,3%). Analisando os indicadores de proporção da cobertura vacinal, verifica-se uma cobertura vacinal elevada nas vacinas disponibilizadas pelo Plano Nacional de Vacinação (PNV), [Tétano e Difteria (100%); Sarampo, Papeira e Rubéola (97,9%); Gripe (86,4%), e COVID-19 (97,4%)] e uma cobertura vacinal baixa nas restantes [Hepatite b (3%), Pneunocócica 13 (13,2%), Pneumocócica 23 (7,7%), Herpes Zooster (0%)]. Quando comparados, os resultados obtidos apresentam consideráveis diferenças com outros estudos da cobertura vacinal em diabéticos(3,4). Conclusões: a análise dos indicadores permite concluir que existe uma cobertura vacinal diferente para as vacinas em estudo, sendo superior nas vacinas disponibilizadas pelo PNV. Outras vacinas ainda que recomendadas e comparticipadas, não são gratuitas para a generalidade dos utentes, o que se reflete numa cobertura vacinal muito baixa (<14%) aumentando a vulnerabilidade dos utentes a essas doenças. Definir políticas e estratégias locais para minimizar a vulnerabilidade deste grupo populacional a doenças preveníveis por vacinação, representa uma medida de saúde pública com impacto na saúde e qualidade de vida dos utentes e contribui para a boa prática de cuidados, chamados a ser de excelência.
- Diagnóstico do conhecimento dos adolescentes sobre sexualidadePublication . Silva, Sílvia; Ferreira, Margarida; Amaral Bastos, Maria Manuela; José Monteiro, Maria Amélia; Couto, GermanoObjetivo Realizar o diagnóstico do conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade para a implementação, à posteriori, de um programa específico e direcionado de intervenção. Métodos Estudo observacional-descritivo, quantitativo, transversal, numa população de 250 alunos a frequentar o décimo ano. Aplicou-se um questionário com caraterização sociodemográfica e o Questionário de Conhecimentos sobre Sexualidade (QCS), constituído por 25 questões de resposta dicotómica (verdadeiro ou falso) e organizado em seis dimensões. Resultados Amostra de conveniência de 136 adolescentes, entre os 14-19 anos, maioritariamente do sexo masculino (54,4%). A média de conhecimento é de 18,6 (DP=2,71), sendo as áreas em que os adolescentes apresentam menores conhecimentos as seguintes: "Primeira relação sexual e relações sexuais"; "Prevenção da gravidez”; e “Aconselhamento e atendimento em saúde sexual e reprodutiva”. Existe apenas diferença significativa favorável às raparigas na dimensão "Prevenção da gravidez". Como fatores que influenciam positivamente o conhecimento dos adolescentes identificam-se a escolaridade ao nível do ensino superior dos pais com enfoque maior nas mães, e um dos pais ser profissional de saúde. Conclusões Constatou-se a necessidade de desenvolver um programa de intervenção direcionado à realidade da escola, incidindo nas áreas de "Primeira relação sexual e relações sexuais", "Prevenção da gravidez" e “Aconselhamento e atendimento em saúde sexual e reprodutiva”, direcionando o programa para as diferenças do género, com especial relevância para os rapazes.