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- Impact of alcoholism on oral health: a narrative reviewPublication . Bouskila, Audrey; Moutinho, Carla; Silva, Carla Sousa eO alcoolismo, como muitos outros vícios, é uma condição na qual uma pessoa, de um ponto de vista mental e físico, necessita de consumir álcool, apesar dos efeitos prejudiciais que causa na sua vida. Os níveis de consumo de álcool, os padrões e o alcance das questões relacionadas com a ingestão do mesmo na comunidade são influenciados por variáveis diversas, tanto no âmbito individual, quanto social. A quantidade total de álcool ingerido e os hábitos de bebida, particularmente aqueles ligados a episódios de consumo excessivo, têm um papel significativo nas condições crónicas e agudas da saúde, nomeadamente na saúde oral. Os efeitos do alcoolismo na saúde oral são discutidos nesta tese. São descritos quatro “tópicos” principais, nomeadamente erosão dentária, doenças periodontais, cancro oral e atendimento odontológico, os quais refletem os efeitos imediatos de tal problema na saúde oral. Para isso, efetuou-se uma revisão de literatura, realizada através de uma pesquisa de artigos científicos publicados no PubMed e b-on, e com a qual se pretendeu analisar as etapas, causas e consequências de cada um dos “tópicos” supracitados.
- O papel dos novos antidiabéticos orais (iSGLT2) no tratamento da doença renal crónicaPublication . Lima, Ana Carolina Santos Rua de; Matos, CarlaA Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é um importante problema de saúde pública com um impacto significativo na mortalidade e representa um fator de risco na doença renal crónica. Recentemente, os inibidores dos Co-transportador sódio-glicose-2 (SGLT2), representados pela empagliflozina, dapagliflozina e canagliflozina têm exibido resultados satisfatórios em diversos ensaios clínicos, nomeadamente na proteção renal. O benefício dos inibidores SGLT2 tem por base o seu mecanismo de ação, que ocorre ao nível do túbulo proximal promovendo a glicosúria e assim reduzindo a glicemia. Além disso, esta classe de fármacos apresenta um perfil de segurança adequando, sendo que a complicação mais frequente está relacionada com o aumento de incidência de infeções genitourinárias. Ao longo do tempo, os inibidores SGLT2 foram ganhando espaço nas recomendações práticas no controlo da DM2, sendo que a abordagem terapêutica inicial desta doença deve passar pela sua utilização. O objetivo desta dissertação passa por avaliar os efeitos para além do controlo glicémico, nomeadamente no que diz respeito aos efeitos renoprotetores nos principais ensaios, avaliando a consistência dos resultados. Apesar de todas as opções terapêutica para o controlo da glicemia, os inibidores dos SGLT2 conseguiram melhorar os resultados renais, sendo que os mecanismos propostos na renoproteção serão abordados e posteriormente explicados, ao longo da dissertação.
- Cobertura vacinal dos utentes diabéticos numa Unidade de Saúde Familiar: resultados preliminaresPublication . Andrade, Melanie; Andrade, Maria João; Freitas, José; Machado, Clara; Fonseca, Paula; Amaral-Bastos, ManuelaIntrodução: As doenças infeciosas constituem uma forte ameaça à saúde individual e pública a nível mundial. Os utentes com diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM) constituem um grupo vulnerável, uma vez que a doença diminui a efetividade da resposta imunológica a determinados agentes patogénicos, sendo a vacinação recomendada pela Direção-Geral da Saúde e outras entidades de referência(1–4). A percentagem de utentes vacinados, ou seja, a cobertura vacinal, permite refletir sobre de doenças preveníveis por vacinação dessa população. Objetivos: caraterizar os utentes com DM inscritos numa Unidade Saúde Familiar (USF) no norte do país; calcular os indicadores de proporção relativos à cobertura vacinal dos mesmos. Método: estudo quantitativo, descritivo, transversal e retrospetivo. População constituída por 791 utentes com DM inscritos na USF. Incluídos utentes ≥ 18 anos, com diagnóstico de DM efetuado até 31/03/2021, com programa de enfermagem de diabetes ativo. Excluiram-se utentes migrantes ou com inscrição esporádica e grávidas. Selecionada uma amostra aleatória simples (260 utentes), colheita de dados efetuada no SClínico/Vacinas, por 5 enfermeiros de Abril-Maio/2022. Excluídos 17 utentes por óbito e cinco por já não terem programa de diabetes ativo, ficando a amostra com 235 utentes. Obtido parecer positivo da Comissão de Ética em Saúde da Administração Regional de Saúde do Norte. Dada a natureza do estudo prescindiu-se de Consentimento Informado. Garantido o anonimato e a confidencialidade dos dados. Resultados e discussão: a amostra aleatória é constituída por 235 utentes com média de idade de 70,2 anos (DP=11,04; amplitude 40-94), maioritariamente do sexo feminino (51,3%), com DM Tipo 2 (92,8%), diagnóstico em média há 12,7 anos (DP=9.33; amplitude 2-52), com uma média de hemoglobina glicada (A1c) de 7,32% (DP=3,99), sendo que 48,1% apresentam bom controlo metabólico (A1c<7%). Relativamente às comorbilidades, os utentes maioritariamente são, não fumadores (88,9%), não consomem bebidas alcoólicas (82,6%), têm deslipidemia (57,0%), hipertensão arterial (66,0%) e excesso de peso (46%). No que se refere às complicações, maioritariamente não apresentam patologia macrovascular (87,2%), nem microvascular (92,3%). Analisando os indicadores de proporção da cobertura vacinal, verifica-se uma cobertura vacinal elevada nas vacinas disponibilizadas pelo Plano Nacional de Vacinação (PNV), [Tétano e Difteria (100%); Sarampo, Papeira e Rubéola (97,9%); Gripe (86,4%), e COVID-19 (97,4%)] e uma cobertura vacinal baixa nas restantes [Hepatite b (3%), Pneunocócica 13 (13,2%), Pneumocócica 23 (7,7%), Herpes Zooster (0%)]. Quando comparados, os resultados obtidos apresentam consideráveis diferenças com outros estudos da cobertura vacinal em diabéticos(3,4). Conclusões: a análise dos indicadores permite concluir que existe uma cobertura vacinal diferente para as vacinas em estudo, sendo superior nas vacinas disponibilizadas pelo PNV. Outras vacinas ainda que recomendadas e comparticipadas, não são gratuitas para a generalidade dos utentes, o que se reflete numa cobertura vacinal muito baixa (<14%) aumentando a vulnerabilidade dos utentes a essas doenças. Definir políticas e estratégias locais para minimizar a vulnerabilidade deste grupo populacional a doenças preveníveis por vacinação, representa uma medida de saúde pública com impacto na saúde e qualidade de vida dos utentes e contribui para a boa prática de cuidados, chamados a ser de excelência.
- Os erros comuns no tratamento endodôntico: revisão narrativaPublication . Mansour, Marouane; Esteves, RicardoO objetivo desta revisão é explicar quais são as diferentes etapas do tratamento endodôntico e apresentar os diferentes erros que podem surgir, a fim de identificar os erros mais comuns no tratamento endodôntico. Num primeiro passo, foi explicado qual é um tratamento endodôntico e as etapas do tratamento. De seguida, foi explicado quais são os erros cronologicamente e explicar quais são os erros mais frequentemente vistos. Foi claramente demonstrado que os erros mais comuns são feitos durante a fase de obturação. A sobre-obturação e a sub-obturação são os erros mais comuns durante o tratamento endodôntico por os Médicos Dentistas.