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- Transmissão intergeracional da violência: o contexto familiar, as relações de intimidade e as crenças dos jovensPublication . Oliveira, Madalena Sofia Alves de; Sani, Ana IsabelÉ normalmente no contexto familiar que se estabelecem as primeiras relações. É neste contexto que surgem, muitas vezes, os primeiros comportamentos abusivos. É, também, neste contexto que muitos dos comportamentos são aprendidos e muitas vezes reproduzidos quer nas suas relações íntimas, quer com o grupo de pares. A relevância atual do tema resulta, sobretudo, da construção social e científica desse tipo de vitimação. Na parte teórica deste trabalho, após analisarmos criticamente a questão da transmissão intergeracional da violência, investigamos a violência na família de origem, a violência nas relações de intimidade e as crenças que os jovens possuem acerca da violência. Apresentamos o estado da arte sobre o fenómeno, tecendo algumas considerações sobre os vários estudos realizados a nível nacional e internacional durante os últimos 6 anos. Discutimos também crenças e representações sociais da violência nas relações íntimas, que merecem igualmente a nossa atenção, as várias abordagens teóricas à transmissão intergeracional da violência e fatores mediadores. Depois disso, e já no plano empírico pretendemos com este estudo contribuir para um maior conhecimento do fenómeno da transmissão intergeracional da violência, tendo em conta o contexto familiar, as relações de intimidade e as crenças evidencias pelos jovens. Para tal, recorremos a uma amostra de 1476 jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos, dos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real e que frequentam o ensino secundário e profissional. Utilizamos para o efeito três instrumentos: Inventário de Violência Conjugal (IVC-2); Escala de Crenças da Criança sobre a Violência (ECCV) e a Escala de Sinalização do Ambiente Natural Infantil (SANI).Em geral, os resultados vêm corroborar a revisão da literatura efetuada, no sentido em que comprova que a exposição à violência no contexto familiar, pode ser considerado um preditor de violência nas relações íntimas dos jovens. Os resultados revelam ainda uma correlação positiva, estatisticamente significativa entre a agressão e a vitimação nas relações íntimas e a legitimação de comportamentos violentos por parte dos jovens. Estes resultados permitiram concluir que, não obstante as campanhas e sensibilização junto desta população-alvo, ainda muito há a fazer para colmatar de forma eficaz este fenómeno.
- A intergeracionalidade da violência nas relações de namoroPublication . Oliveira, Madalena; Sani, Ana IsabelEste artigo reflecte uma revisão dos modelos explicativos da violência nas relações de namoro na adolescência. existem diferentes abordagens para a compreensão deste fenómeno. o modelo da transmissão intergeracional da violência é um das mais aceites, referindo que existe uma relação entre experienciar violência na família de origem durante a infância e vivenciar violência em relações de namoro futuras. This article is a review of theoretical models of dating violence in adolescence. there are different approaches that try to explain the emergence and prevalence of this phenomenon. Intergenerational transmission of violence model is one of the most accepted, meaning that there’s a link between experiencing violence in the family of origin in childhood and dating violence in future relationships.
- Comportamentos dos jovens universitários face à violência nas relações amorosasPublication . Oliveira, Madalena Sofia Alves de; Sani, Ana IsabelA presente monografia surgiu como um trabalho de investigação incidindo sobre a problemática do comportamento dos jovens universitários relativamente à violência nas relações amorosas, na medida em que permitiu dar continuidade à temática da vitimologia, uma vez iniciada no estágio curricular. Como objectivos específicos pretendeu-se identificar e caracterizar comportamentos violentos que podem ocorrer nas relações amorosas da população universitária; identificar o predomínio das diferentes formas de violência nas relações amorosas, analisando o ponto de vista da vitima e do agressor; verificar se há diferenças ao nível dos comportamentos de agressão e/ou vitimação em função da variável género associado aos comportamentos. Deste modo, este estudo justifica-se pela pertinência da problemática em termos sociais e pela necessidade de consciencialização da violência nas relações amorosas. Relativamente à amostra, utilizou-se a amostragem aleatória de alunos da Universidade Fernando Pessoa, mais especificamente a frequentar cursos de licenciatura pertencentes à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais e à Faculdade de Ciências e Tecnologia. Esta investigação contemplou uma metodologia quantitativa e a utilização como instrumento de recolha de dados os inquéritos por questionário. Os resultados obtidos através desta investigação vêem confirmar a pesquisa bibliográfica efectuada, na medida em que corroboram com a existência de comportamentos violentos nas relações amorosas dos estudantes da Universidade Fernando Pessoa.
- Crenças e representações sociais dos adolescentes sobre a violência interpessoalPublication . Machado, Lúcia; Sani, Ana Isabel; Oliveira, MadalenaPara avaliar as crenças de adolescentes sobre a violência interpessoal realizamos um estudo quantitativo com 522 estudantes do ensino secundário do Norte e Centro de Portugal, de ambos os géneros e com idades entre os 15 e os 19 anos. Os dados recolhidos através da Escala de Crenças da Criança sobre a violência revelaram que os argumentos legitimadores dos actos violentos derivam de razões de ordem social, cultural, educacional, mas sobretudo individual. verificaram-se diferenças estatisticamente significativas para o total e em factores da ECCv em função do género e níveis etários. To assess adolescents’ beliefs about interpersonal violence we conducted a quantitative study of 522 high school students in northern Portugal, of both sexes and aged between 15 and 19 years old. Data collected through the Belief Scale of the Child on violence revealed that the arguments for legitimizing violent acts derived from social, cultural and educational reasons, but above all from individual reasons. There were significant differences in total and factors of ECCv gender and age levels.