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Almeida Silva e Sousa, Jorge Pedro

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  • Para uma história das revistas de informação geral em Portugal
    Publication . Sousa, Jorge Pedro; Cardoso, Carla Rodrigues; Azevedo, Celiana
    As revistas vão para lá da atualidade, criam comunidades e afirmam-se como testemunhas das vivências em sociedade, captando o pulsar dos tempos. Apesar das suas potencialidades enquanto objeto de análise, transversal a várias áreas do conhecimento, este segmento da imprensa mantem-se pouco estudado, mesmo no campo da História do Jornalismo, que privilegia os jornais. Para uma história das revistas de informação geral em Portugal vem, por isso, preencher um lugar quase vazio, que oscila entre a escassez e a dispersão. Pela primeira vez, publica-se uma obra de fôlego que descreve e caracteriza de forma sistemática e cronológica o fenómeno revista de informação geral em Portugal. Dos primeiros títulos, em meados do século XVIII, até às newsmagazines da atualidade, os quatro capítulos acompanham os quatro regimes políticos, tal como determinado pelo projeto de investigação que enquadra este livro — Monarquia; I República; Ditadura Militar e Estado Novo; e Democracia. Como o título o indica, esta obra não se afirma como “a história”, mas sim como um ponto de partida que vai permitir desenvolver inúmeras outras investigações sobre revistas, do case study aos estudos comparativos mais complexos, sempre com o mesmo objetivo: lançar luz sobre as especificidades e a riqueza deste objeto, contribuindo para a sua consolidação enquanto campo de saber autónomo.
  • Para uma historiografia da historiografia portuguesa do jornalismo: os livros pioneiros
    Publication . Sousa, Jorge Pedro
    Este trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica, apresenta, sinteticamente, as obras pioneiras dedicadas à história do jornalismo publicadas em Portugal por autores portugueses até à revolução de 25 de abril de 1974. Procurou-se resgatar obras obscurecidas pela história, dando conta, simultaneamente, dos assuntos nelas abordados e das suas eventuais peculiaridades discursivas. Mostra-se que as histórias do jornalismo em Portugal, que começarama a ser publicadas, como noutros países, no século XIX e princípios do século XX, dividiram-se por várias categorias, nomeadamente: histórias biográficas (26%); histórias do jornalismo regional e local (18%); histórias do jornalismo português (15%); e histórias do jornalismo colonial (13%). Considera-se que, entre as obras mais relevantes, duas delas merecem particular atenção: Elementos para a História da Imprensa Periódica Portuguesa, de Alfredo da Cunha (1941a), uma obra notável pelo seu pioneirismo e que proporcionou abundantes dados sobre a história do jornalismo português até 1820, muitas vezes referidos, sem menção à origem, em obras posteriores; e História da Imprensa Periódica Portuguesa, de José Manuel Tengarrinha (1965, reeditada em 1989), obra que ainda hoje é a mais representativa da historiografia portuguesa sobre jornalismo, sendo uma das que documentam, em Portugal, o abandono das teses da historiografia positivista nascidas no século XIX em favor de uma concepção mais complexa e multidimensional da história.
  • Uma reportagem antes da "reportagem" - a relação da muito notável perda do Galeão Grande São João
    Publication . Sousa, Jorge Pedro
    Análise da relação da muito notável perda do Galeão Grande São João como um exemplo quinhentista de proto-reportagem.
  • A acção jornalística dos gazeteiros portugueses da primeira metade do século XVII
    Publication . Sousa, Jorge Pedro; Delicato, Mônica Oréfice; Silva, Nair; Silva, Gabriel; Teixeira, Patrícia; Duarte, Carlos
    Quem foram os “jornalistas” portugueses, também conhecidos por gazeteiros, que, na primeira metade do século XVii, iniciaram o jornalismo em portugal? sobre o que escreviam? Quais as suas fontes? Que rotinas tinham? Que constrangimentos enfrentavam? este trabalho visa responder a essas questões, socorrendo-se da pesquisa bibliográfica e documental e da análise do discurso, quantitativa e qualitativa, da Gazeta de 1641-1647, primeiro periódico português. conclui-se que os primeiros “jornalistas” portugueses eram clérigos letrados para os quais a redacção de folhas periódicas ou ocasionais seria uma “ocupação”, não uma profissão. Who were portuguese “journalists” that, in the first half of the 17th century, began journalism in portugal? they wrote about what? Who were their sources? What kind of routines they had? What kind of constraints they faced? this study aims to answer these questions. it is based in bibliographic and documents research and in speech and content analysis of the first portuguese periodical newspaper, the Gazeta (1641-1647). We have concluded that the first portuguese “journalists” were educated priests. for them, writing news gazettes were an “occupation”, but not a profession.
  • Liberdade de imprensa em Portugal: José Agostinho de Macedo
    Publication . Sousa, Jorge Pedro
    José Agostinho de Macedo (1761-1831) foi um desbragado e truculento polemista português que se distinguiu pela crítica feroz que, após a Revolução Liberal de 1820, fez ao jornalismo panfletário e “partidário”, à proliferação de periódicos e à liberdade de imprensa. Este trabalho pretende contribuir para o conhecimento da teoria crítica do jornalismo desenvolvida por Macedo, defendendo-se nele a tese de que o referido autor identificou alguns dos problemas que levariam o jornalismo panfletário artesanal a ser substituído pelo jornalismo informativo industrial ainda no decorrer do século XIX, como a falta de qualidade, os insultos, as propostas políticas irrealistas e o exacerbamento crítico. Acusou, ainda, o jornalismo de dividir os portugueses.
  • O pioneirismo de José Agostinho de Macedo na crítica ao jornalismo em Portugal
    Publication . Sousa, Jorge Pedro; Silva, Nair; Silva, Gabriel; Duarte, Carlos; Delicato, Mônica Oréfice
    José Agostinho de Macedo (1761-1831) foi o primeiro autor português a desenvolver uma crítica sistemática ao jornalismo e à liberdade de imprensa depois da Revolução Liberal de 1820. Este trabalho visa contribuir para o conhecimento da crítica ao jornalismo desenvolvida por Macedo. Mostra-se que esse autor identificou alguns dos problemas que levariam o jornalismo panfletário artesanal a ser substituído pelo jornalismo informativo industrial ainda no decorrer do século XIX. José Agostinho de Macedo (1761-1831) can be considered the first Portuguese journalism critic. He criticized journalism and the freedom of the press after the Liberal Revolution (1820). This work aims to analyse the most important topics of the work of Macedo in what concerns journalism. We defend that Macedo have identified some of the “party press” problems. These problems made journalism begin its transformation to become a “news factory” at the end of the 19th Century.
  • Portugal - pequena história de um grande jornalismo II: da segmentação mediática à digitalização
    Publication . Sousa, Jorge Pedro
    Desde 1926, ano em que sobreveio o golpe militar que instituiu a Ditadura, registaram-se consideráveis mudanças na paisagem jornalística portuguesa, sendo de destacar dois processos: o da segmentação mediática, ocorrido quando o jornalismo encontrou, sucessivamente, na rádio e na televisão, novas plataformas de difusão de mensagens; e o da digitalização, que resulta, literalmente, da digitalização dos meios, dos processos e dos produtos jornalísticos. Este livro, segundo volume de uma série, pretende, tal como o primeiro volume, contribuir para narrar a história do jornalismo português por meio de uma abordagem geral, sistemática e diacrónica, da história do jornalismo em Portugal, no caso presente desde 1926. Justifica-se a sua edição porque obras de síntese, como esta, introduzem um assunto, nos seus aspetos gerais, a uma comunidade de leitores. A narrativa é pautada pelo surgimento e desaparecimento de meios jornalísticos e pela referência aos intérpretes da atividade em cada momento histórico – os jornalistas. A obra obedece, na sua ordenação e exposição, à interpretação pessoal do autor sobre o devir histórico, já que a sucessão de factos ao longo da história, alguns mais notáveis e notados do que outros, não tendo significado a priori, necessita de interpretações que a tornem inteligível e compreensível. A perspetiva pessoal do autor sobre a história do jornalismo português revela-se não só na forma como a sua visão da história se expressa na narrativa, mas também na proposta de periodização do jornalismo em Portugal, objeto do segundo capítulo deste livro.
  • A discussão sobre a introdução do ensino superior do jornalismo em Portugal: das primeiras menções ao primeiro curso de graduação
    Publication . Sousa, Jorge Pedro
    Em Portugal, o primeiro curso de graduação em Comunicação Social surgiu somente em 1979, na Universidade Nova de Lisboa (UNL). Em 1986, foi fundada a primeira escola superior devotada especificamente ao ensino do Jornalismo: a Escola Superior de Jornalismo do Porto. O primeiro curso superior que optou pela designação de Jornalismo foi o da Universidade de Coimbra, fundado em 1993. No entanto, desde o final do século XIX que se debate a introdução do ensino superior de jornalismo no país. Neste texto, revisitam-se algumas das contribuições que historicamente foram dadas ao debate nacional sobre o ensino superior do jornalismo desde o final do século XIX até 1979, ano da fundação do curso da UNL. Entre as conclusões, deve salientar-se a ideia de que a introdução do ensino superior do jornalismo em Portugal não foi pacífica e contou com diversos adversários, inclusivamente entre os próprios jornalistas. Aliás, a resistência à formação superior específica em Jornalismo para o exercício da profissão de jornalista ainda hoje se manifesta no seio do próprio Sindicato dos Jornalistas. Esta organização sindical continua a defender que, embora desejável, a titularidade de um diploma de graduação em Jornalismo e/ou Ciências da Comunicação não deve ser obrigatória para quem quer exercer a profissão.
  • Propaganda e informação no primeiro periódico português – a Gazeta “da Restauração” (1641-1647)
    Publication . Sousa, Jorge Pedro; Lima, Maria Érica
    Argumenta-se aqui que o juízo do historiador da imprensa portuguesa José Tengarrinha (1989) sobre a feição propagandística do primeiro periódico português, a Gazeta alcunhada “da Restauração” (1641-1647), está correto, pois, embora não se possa reduzir o papel deste periódico noticioso à propaganda da restauração da independência de Portugal, depois de 60 anos sob a monarquia dual com Castela (1580-1640), e da nova casa reinante, a de Bragança, não é menos certo que, simbolicamente, os seus redatores batalharam para legitimar aos olhos dos leitores a aclamação de D. João IV como rei de Portugal. A propaganda da restauração da independência ocorre diretamente (por exemplo, através dos elogios a D. João IV) ou indiretamente (por exemplo, através do rebaixamento de Castela, do seu rei e dos seus aliados e pela colocação em evidência da sua alegada perfídia).