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Cons-Ciências- Nº 02, 2005

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Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 25
  • Por que acredito na Ciência e por que acredito em Deus
    Publication . Laszlo, Ervin
    Enquanto filósofo da Ciência e humanista, o autor afirmou acreditar na ciência e também em Deus, sem um sentido de conflito ou de contradição. Como é isto possivel? Interroga-se, afirmando que crescemos na convicção de que o conflito entre Ciência e Religião é definitivamente irremediável, o que não é hojeo caso. Embora seja exagerado invocar que as duas mundivisões da Ciência e da Religião, são iguais, estas não deixam de procurar a mesma conclusão fundamental acerca do mundo. Nessa perspectiva fundamental, afirma poder acreditar na Ciência e, em boa consciência, acreditar em Deus. Assim, realça que se tentarmos compreender por que razão a Ciência e a Religião – mesmo a Religião Ocidental Judaico-Cristã – procuram a mesma conclusão essencial sobre o mundo, deveríamos compreender o que é que a Ciência nos diz actualmente sobre o mundo. De facto, o que a Ciência nos diz hoje é bastante diferente do que a Ciência nos tinha para dizer – e o que nos disseram na escola e ainda é dito na televisão e nos jornais, bem como em revistas de divulgação científica. Em síntese, esta comunicação destaca o conceito científico emergente de Mundo e examina as suas implicações para a concepção religiosa de Deus enquanto Criador Transcendente.
  • The Future for Theology in a Scientific Age
    Publication . Peacocke, Arthur
    Neste trabalho são analisadas as presentes debilidades da religião – da teologia e da sua formulação intelectual – no seio da sociedade ocidental bem como o debate acerca da necessidade de uma teologia mais aberta que tenha em conta as perspectivas científicas. Sustenta-se que um melhor conhecimento de Deus e da Sua relação com o mundo decorrerá dessa prospecção, abordando-se parcialmente as suas ligações a alguns modelos tradicionais. Por fim, são analisadas as implicações dessa abordagem para o futuro da teologia..
  • Religião, Religiosidade e Espiritualidade na perspectiva do Budismo
    Publication . Borges, Paulo
    The present lecture aims to rethink on the religious phenomena, in wich the differences between spiritual experience, religious experience, religiousness and religion are presented. The individual and collective experiences of living are conceptualized in three stages which are coexisting and interacting with each one. We try to look further and to catch the best of a future religion consistent with the human consciousness, as a mediator between the religiousness and the religious or spiritual experience. Finally, the ultimate ideal of religion, considering a non-gnostic and an a-theistic dimension of the deepest spiritual or religious experience is presented.
  • Determinism and Free Will: are they incompatible?
    Publication . Macedo, Paulo Gali
    Este trabalho apresenta algumas conjecturas, ainda que sem provas científicas, no sentido de elucidar o problema da existência ou não de uma real incompatibilidade na Natureza entre determinismo e livre- -arbítrio. À luz dessas conjecturas, emergentes no contexto da cosmologia, sugere-se que a Natureza é, simultaneamente, determinística e indeterminada, dependendo da perspectiva que cada um possa tomar.
  • Criacionismo vs. Evolucionismo: da ciência e da cultura
    Publication . Maia, Hernâni L. S.
    History shows that Criationism has been distorting scientific arguments to justify their views which not resist to the progress of Science. If the reason and consciousness represents the more differentiated expressions of humankind and praises the human genius within the Creation domain, it would be inadequate to try the use of reason to deny the Reason itself. For what? To blindly defend human interpretations of sacred texts, of course limitative of the true Creator dimension. Without deny the sacred texts, but discussing its interpretation, the fact that evolutionism is getting more and more knowledge, it’s turned a factor that offer’s today undeniable traces to understand the world.
  • Mysticism and cognitive neuroscience: a partnership in the quest for consciousness
    Publication . Lancaster, Brian Les
    Neste artigo são integrados os conhecimentos neurofisiológicos com um modelo de processos perceptuais e de memória, baseado no misticismo da linguagem Sufi e judaica, e com a análise do pensamento fundado em textos do Budista Abhidhamma. Os estados místicos promovidos nestas tradições parecem envolver consciência, sugerindo-se que são estes estados de pré-consciência que produzem a consciência de algo mais que William James, Rudolph Otto e outros classicamente associaram no sentido do espiritual, em particular a asserção principal, dos textos místicos Judeus de que o impulso de baixo activa o de cima é comparável com a neurociência da consciência. Neste sentido, o impulso de baixo, compreende o nível mais baixo de análise do input sensorial, e o de cima – em paralelo com o papel dos percursos mencionados – gera o significado do input e a consciência.
  • A beginningless universe
    Publication . Ricard, Mathieu
    Ao contrário das restantes grandes religiões, o Budismo nunca teve uma visão limitada do mundo. Falou sempre em biliões de mundos e num começo sem fim do universo. A doutrina apresenta diversos argumentos para mostrar que esse “nada” não pode tornar-se “alguma coisa” e que um Criador imutável, que seria a sua própria causa, não faz sentido. Comentando a perspectiva budista o filósofo Bertrand Russel escreveu: “Não há razão para supor que o mundo tenha tido um início. A ideia de que deve ter tido um começo é devida à pobreza da nossa imaginação”. Na perspectiva budista, eventos como o “big bang” serão apenas episódios de uma história muito mais longa.
  • Incommensurability, Orthodoxy and the Physics of High Strangeness: a 6-layer Model for Anomalous Phenomena
    Publication . Vallee, Jacques F.; Davis, Eric W.
    O argumento principal apresentado neste trabalho propõe que o estudo continuado dos fenómenos aéreos não identificados (“UAP-Unidentified Aerial Phenomena”), incluindo “aparições” de natureza religiosa ou espiritual, pode oferecer um teorema para a existência de novos modelos de realidade física. O actual paradigma SETI e a sua “suposição de mediocridade” coloca restrições às formas de inteligência não humanas que podem ser pesquisadas no nosso entorno. Um preconceito semelhante existe nas frequentes declarações dos ufólogos, segundo as quais se os UAP são reais, então devem estar associados a visitantes espaciais. Observando que ambos os modelos enfermam de antropomorfismo, os autores tentam clarificar as questões que se colocam em torno das observações de “alta estranheza”, distinguindo seis níveis de informação que poderiam ser extraídos dos eventos anómalos.
  • The search for extra-terrestrial life: historical and theological perspectives
    Publication . Brooke, John Hedley
    Desde o início, as ideias acerca da vida extra-terrestre continham significados metafisicos e religiosos. Estudos históricos, como os de Steven Dick e Michael Crowe, mostraram que as referências ao extra- -terrestre ajudavam a tornar a astronomia mais atractiva, sendo discutidos exaustivamente. A confiança na existência de vida inteligente algures no universo não é uma descoberta recente, pois em meados do século XIX o filósofo escocês Thomas Dick calculou a população total do nosso sistema solar. Assim, em função das implicações metafisicas e teológicas da vida extra-terrestre, que têm influenciado o conteúdo das teorias astronómicas, podemos perguntar-nos se existe alguma coisa nova a ser dita à luz das nossas actuais especulações.
  • Apparitons and miracles of the sun
    Publication . Meessen, August
    As aparições são experiências subjectivas que, por exemplo, podem ser acompanhadas por “milagres do sol”, observados e descritos por inumeras testemunhas. Um estudo extenso destes fenómenos revela um conjunto de características que sugerem a existência de um mecanismo subjacente, contudo, comprova-se que a hipótese de uma intervenção extraterrestre não é suficiente para explicar todos os processos, apoiando- se mais em inferências lógicas e experiências pessoais, baseadas na literatura científica relevante. De facto, as aparições são experiências complexas, mas o conteúdo das “mensagens” levanta também problemas teológicos. Além do mais, é necessário relacionar estas “experiências misticas” com as novas descobertas relativamente aos processos psicológicos que envolvem os “estados alterados de consciência”.