ESSFP - Artigos em Revistas Científicas Nacionais com Arbitragem Científica
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Recent Submissions
- Por uma nova enfermagem de saúde mental e psiquiátrica: a era da setorizaçãoPublication . Sampaio, Francisco
- Ferramentas de avaliação para avaliar a independência: uma scoping reviewPublication . Lima, Andreia Maria Novo; Martins, Maria Manuela Ferreira da Silva; Ferreira, Maria Salomé Martins; Fernandes, Carla; Schoeller, Soraia Dornelles; Parola, Vítor Sérgio OliveiraIntrodução: A independência é uma área privilegiada de intervenção do enfermeiro. A maioria das situações que motivam os internamentos, levam a uma considerável diminuição da independência da pessoa. Existem muitas escalas que mensuram a independência, pelo que é importante conhecê-las e aplicá-las adequadamente. Metodologia: Scoping review com base nos princípios preconizados pelo Joanna Briggs Institute. Realizou-se uma pesquisa nas bases de dados: Scopus (excluindo MEDLINE), CINAHL complete (via EBSCO, Excluindo MEDLINE) e MEDLINE (via PubMed). Resultados: Após a análise segundo os critérios de inclusão estabelecidos, foram selecionados 26 artigos, os quais fazem alusão a seis instrumentos diferentes que avaliam a independência, a saber: Functional Independence Measurement, Instrumental Activity of Daily Living Scale, Barthel Index, Katz Index of Independence in Activities of Daily Living, a Assessment of Living Skills and Resources e a Utrecht Scale for Evaluation of Rehabilitation. Discussão: Os títulos dos instrumentos por vezes não traduzem se mensuram apenas e/ou só a independência. Quando combinada a aplicação dos diferentes instrumentos, poderá no seu conjunto dar resposta ao conceito de independência. Conclusão: Na prática clínica é importante conhecer todos os instrumentos ao dispor para a sua aplicação, conhecendo também as suas caraterísticas e aplicabilidade. Reconhece-se que os resultados da aplicação destas ferramentas, permite caraterizar as necessidades das pessoas e responder de uma forma atempada a essas necessidades.
- Avaliação da validade de conteúdo de um programa de ginástica laboral para profissionais de saúde: um estudo e-DelphiPublication . Couto, Germano; Ferreira, Margarida; Teixeira, Joana; Gregório, Susana; Almeida Santos, Leonor; Sampaio, FranciscoIntrodução: A maioria das lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho desenvolve-se ao longo do tempo e normalmente não há uma causa única para estas lesões, mas geralmente resultam de uma combinação de vários fatores. As causas físicas e fatores de risco organizacional incluem a manipulação de cargas, movimentos repetitivos, posturas forçadas e/ou mantidas, ambientes mal iluminados, com desconforto térmico, exposição a vibrações e/ou ritmo de trabalho intenso. O empregador é responsável pela implementação de um plano de prevenção/redução de riscos, permitindo aos trabalhadores desempenharem o seu papel na criação de um ambiente de trabalho saudável. Ao estar disponível para ser abordada, demonstrando sensibilidade e promovendo um ambiente de trabalho de apoio, a gestão não só permitirá aos funcionários ventilar os seus problemas e encorajá-los a encontrar soluções para os mesmos. Objetivos: Identificar o conteúdo e a estrutura de um programa de ginástica laboral para profissionais de saúde e avaliar a validade do seu conteúdo relativamente à periodicidade, duração e tipo de exercícios. Métodos: Foi utilizada uma técnica e-Delphi com três rondas e uma amostra de quinze peritos (dois fisioterapeutas, seis enfermeiros de reabilitação, dois professores de educação física e cinco professores de saúde do ensino superior). Os critérios de inclusão eram ter um mínimo de dez anos de experiência profissional, um grau académico mínimo de Mestre (Doutor para professores) e experiência prévia de desenvolvimento de programas de atividade física num contexto de trabalho (preferencial). Na primeira ronda aberta, os peritos identificaram os requisitos relativos à periodicidade, duração e tipo de exercícios que compreendem um programa de ginástica laboral dirigido aos profissionais de saúde que trabalham em contexto hospitalar. A segunda e terceira rondas fechadas tentaram obter o consenso necessário sobre as questões identificadas nas rondas anteriores. O consenso foi estabelecido para um mínimo de 70% de similaridade. Resultados: Os peritos concordaram que a periodicidade de um programa de ginástica laboral depende do tipo de atividade de trabalho. Sobre a duração do programa, foram aconselhados dez a quinze minutos por sessão. O profissional responsável pelas sessões de ginástica laboral deve ser um enfermeiro de reabilitação, fisioterapeuta ou qualquer outro profissional adequadamente formado. O tempo apropriado para realizar as sessões de ginástica laboral deve ser no início e durante os turnos de trabalho, embora isso dependa do tipo de trabalho realizado. O tipo de exercícios a incluir no programa deve ser adequado à atividade de trabalho desenvolvida, tendo particularmente em conta as questões ergonómicas e psicológicas, consistindo em exercícios de alongamento, correção postural, relaxamento e exercícios de mobilidade articular. Conclusão: O presente estudo permitiu identificar a estrutura e o conteúdo de um programa de treino para profissionais de saúde e avaliar a sua validade. Considerando estes dados, parece agora essencial levar a cabo um estudo randomizado controlado para avaliar a eficácia do programa desenvolvido.
- Validation of the self-assessment Scale of Autonomy Promotion in Older Adults (EAPAI) by nursesPublication . Lima, Andreia Maria Novo; Martins, Maria Manuela; Ferreira, Salomé; Schoeller, Soraia; Sampaio, Francisco; Neves, H.L.; Parola, VítorBackground: The promotion of older adults’ autonomy is particularly relevant in nursing care. However, no instruments were found in the literature that allowed the self-assessment of autonomy promotion in older adults. Objective: To evaluate the psychometric properties of a self-assessment scale of autonomy promotion in older adults. Methodology: This is a methodological study that included the assessment of the scale’s psychometric properties, using a sample of 360 nurses. The scale’s reliability was assessed through internal consistency and construct validity using an exploratory factor analysis (varimax rotation). Results: The total internal consistency (Cronbach’s alpha) was 0.983, ranging from 0.955 to 0.990 across the six factors identified. Conclusion: The scale presents good psychometric properties and consists of an instrument for nurses to self-assess autonomy promotion in older adults. This instrument can potentially increase nurses’ awareness in this area.
- O conceito multidimensional de autonomia: uma análise conceptual recorrendo a uma scoping reviewPublication . Lima, Andreia Maria Novo; Martins, Maria Manuela Ferreira da Silva; Ferreira, Maria Salomé Martins; Schoeller, Soraia Dornelles; Parola, Vítor Sérgio de OliveiraContexto: A autonomia é um conceito largamente utilizado pelos profissionais de saúde, no entanto, denota-se alguma incoerência na sua utilização. Objetivo: Mapear e analisar o conceito de autonomia na evidência existente de acordo com a sua aplicação nas diversas áreas do conhecimento. Método de revisão: Scoping review com base nos princípios preconizados pelo Joanna Briggs Institute e pelo método de análise conceptual de Walker e Avant. Dois revisores independentes avaliaram a relevância dos artigos, a extração e síntese dos dados. Apresentação e interpretação dos resultados: Foram incluídos 191 artigos na revisão. São atributos do conceito de autonomia - estado cognitivo, inteligência emocional, situação social, condição intelectual e condição física. Conclusão: A autonomia é um conceito multifacetado. A enfermagem necessita de desenvolver intervenções que promovam claramente a autonomia da pessoa.
- Rehabilitation nursing: differentiation in promoting the autonomy of the elderlyPublication . Lima, Andreia Maria Novo; Martins, Maria Manuela; Ferreira; Sampaio, Francisco; Schoeller, Soraia Dornelles; Parola, VítorIntrodução: A promoção da autonomia, através do recurso a intervenções de enfermagem que promovem a capacidade física, cognitiva e de integração social, são competências acrescidas dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação, pelo que importa perceber se nas suas práticas estes profissionais, investem nesta promoção. Objetivos: Identificar e comparar a perceção dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação e enfermeiros especialistas de outras áreas de especialidade. Metodologia: Estudo descrito-correlacional, transversal, quantitativo e com amostragem não probabilística em bola de neve. Para a colheita de dados foi utilizado a Escala de Autoavaliação da Autonomia dos Idosos, entre setembro e outubro de 2020. Resultados: Trata-se de uma amostra de 151 enfermeiros especialistas, 72 especialistas em enfermagem de reabilitação e 79 especialistas de outras áreas de especialidade. Todos os enfermeiros especialistas promovem a autonomia dos idosos, contudo, com menos visibilidade no desenvolvimento de intervenções de atividades instrumentais de vida diárias. Os enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação percecionam promover mais a autonomia dos idosos no total da escala (p<0,05), verificando-se uma diferença maior em relação ao desenvolvimento de intervenções físicas e cognitivas (<0,001). Conclusão: Todos os enfermeiros especialistas percebem que promovem a autonomia do idoso, mas apresentam fragilidades em termos de intervenções que promovam atividades instrumentais de vida diária. Os enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação percebem que promovem mais a autonomia dos idosos, provavelmente devido à implementação de programas de reabilitação voltados para essa promoção.