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- O ajustamento psicológico em doentes com insuficiência renal crónica: sua influência na perceção da dor, qualidade de vida e ajustamento diádicoPublication . Araújo, Pedro Miguel Almeida; Barata, NunoA insuficiência renal crónica e o tratamento dialítico provocam alterações significativas na dinâmica diária do doente renal crónico, comprometendo e limitando a sua condição física e psicológica, com repercussões pessoais, familiares e sociais. Neste sentido, o estudo teve como objetivo principal a influência do ajustamento psicológico na perceção de dor, na perceção da qualidade de vida e na perceção do ajustamento diádico do paciente com insuficiência renal crónica. A amostra é constituída por 60 participantes portadores de insuficiência renal crónica, os quais foram selecionados no Serviço de Nefrologia do Hospital São João do Porto. A duração do estudo foi de 11 meses (47 semanas). Salienta-se, desde já, que a amostra é não probabilística, sendo do tipo de amostragem por seleção racional. Trata-se assim de um estudo transversal de caráter descritivo, exploratório e correlacional, com o objetivo de contribuir para uma maior compreensão da importância do ajustamento psicológico na perceção de dor, qualidade de vida e ajuste diádico das pessoas portadoras de insuficiência renal crónica. Foi utilizado um questionário sociodemográfico e clínico, a HADS, o BPI, o Whoqol-Bref e a DAS. Os resultados demonstram que o ajustamento psicológico tem uma relação direta com uma maior perceção de qualidade de vida e ajustamento diádico e uma relação negativa com a dor. Conclui-se que a presença de sintomatologia psicológica promove uma menor qualidade de vida e ajustamento diádico e uma maior perceção de dor.