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- Tratamento da sobrecarga de ferro com agentes quelantesPublication . Rocha, Gisela Ferreira Lopes da; Souto, Renata; Pimenta, AdrianaA sobrecarga de ferro no organismo humano geralmente ocorre devido a problemas genéticos, transfusões frequentes de sangue, excessivo consumo de suplementos de ferro ou uma dieta alimentar com acentuada ingestão de alimentos ricos em ferro. Apesar de existirem mecanismos fisiológicos para regular os níveis de ferro no corpo humano (que passam pela sua absorção controlada no intestino delgado, o seu armazenamento no fígado, no baço e na medula óssea e a excreção através do trato gastrointestinal), esses mecanismos podem ser insuficientes, levando a danos em tecidos e órgãos (como, por exemplo, fígado, coração e pâncreas). Nessas situações, é necessário adotar medidas que permitam minimizar ou reverter a situação. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapias de flebotomia, uso de medicamentos quelantes e/ou alterações na dieta. Em algumas condições, o tratamento com recurso a medicamentos quelantes desempenha um papel importante, reduzindo os níveis de ferro e prevenindo as complicações relacionadas. Os agentes quelantes mais comumente utilizados e aprovados para terapia quelante de ferro incluem a desferroxamina, a deferiprona e a deferasirox. A desferroxamina, administrada tipicamente por infusão subcutânea ou intravenosa, é frequentemente usada em casos de sobrecarga de ferro grave, enquanto a deferiprona e a deferasirox, administradas por via oral, oferecem uma opção mais conveniente para os pacientes que necessitam de tratamento a longo prazo. Embora os quelantes de ferro sejam eficazes na redução dos níveis de ferro no organismo, seu uso pode estar associado a efeitos adversos, como distúrbios gastrointestinais, toxicidade hepática e, em casos raros, complicações renais.
- Resposta articular após cirurgia ortognática de má-oclusão de Classe II: revisão sistemáticaPublication . Bouabdela, Yamina; Pinho, Mónica MoradoObjetivos: Desde a emergência dos protocolos na medicina corretiva, diversos tratamentos têm sido considerados para a má oclusão de Classe II esquelética. Nomeadamente, uma intervenção cirúrgica em situações mais severas, quando o crescimento ósseo está completo. A importância atual dos tratamentos ortognáticos, ou seja, a cirurgia corretiva dos maxilares para a deformidade dentofacial (DDF) sagital de Classe II esquelética suscita questionamentos quanto ao seu impacto no desenvolvimento de outros sintomas, complicações e distúrbio temporomandibular (DTM), tais como dor, estalido, crepitação ou qualquer outro tipo de sinal ou sintoma, assim como na dimensão da abertura bucal máxima (ABM). De facto, o sucesso duma intervenção cirúrgica é intrinsecamente ligado à resolução da sintomatologia e à estabilidade dos resultados a curto e longo prazo. Esta revisão sistemática teve como objetivo analisar a literatura relacionada às correções em pacientes com classe II esquelética por meio de cirúrgia ortognática (COG), verificando se tais procedimentos resultam em alteração da sintomatologia na articulação temporomandibular (ATM), incluindo remissão dos sintomas de dor e limitação nos movimentos mandibulares. Material e métodos: Recorreu-se a artigos científicos indexados em bases de dados Medline (PubMed), Elsevier dabase (Mendeley) seguindo a estratégia de pesquisa PICO e definindo previamente os critérios de inclusão e critérios de exclusão. Um total de 13 artigos foram selecionados por ser adequarem a metodologia escrita. Resultados: Foram incluídos treze estudos, classificados da seguinte forma: oito estudos retrospetivos, dois estudo longitudinal, um estudo prospetivo (cuja estudos de coorte) e um ensaio clínico, envolvendo um total de 862 pacientes com má oclusão de Classe II esquelética. Na maioria dessas investigações, confirma-se a resolução da sintomatologia por meio da COG, apesar do desenvolvimento de outras complicações. Conclusão: Com base nos artigos revistos, constata-se que a cirurgia ortognática resultou em uma redução dos sintomas da DTM em pacientes com má oclusão de Classe II esquelética.
- A comunicação familiar e o autoconceito dos adolescentes: perspetiva dos filhosPublication . Miranda, Mário Manuel dos Santos; Costa, AnaNo cerne do presente estudo encontra-se o intuito primordial de verificar qual o reflexo que a comunicação familiar tem no autoconceito dos adolescentes, segundo os filhos. Com o decurso da investigação objetivou-se a pretensão em aferir incongruências constatadas durante a revisão da literatura acerca do autoconceito. Tratando-se de um estudo transversal e quantitativo a produção da presente investigação contou com 41 participantes, de ambos os sexos (51,2% sexo masculino e 48.8% sexo feminino) com idades compreendidas entre os 10 e o 16 anos (M=13,73; Dp=2,025), tendo sido utilizados os seguintes instrumentos: Questionário sociodemográfico; Parent-Adolescent Communication Scale(PACS); e por último a Escala de Autoconceito de Adolescentes – Versão Reduzida (EAA-VR30). A condução deste estudo segue uma abordagem metodológica objetiva e ética, a qual careceu de aprovação por parte da comissão de ética da Universidade Fernando Pessoa, sendo posteriormente realizadas articulações com instituições de ensino de forma a coletar dados, tendo em consideração os objetivos afetos ao mesmo. A coleta de dados decorre de um processo metodológico em articulação com diversas entidades, o qual careceu inequivocamente de pareceres e consentimentos positivos à realização desta investigação, além dos mencionados, especialmente junto dos encarregados de educação e dos participantes, estes últimos sob a forma de assentimento informado, de forma a indicar a sua autorização e participação voluntária no estudo, posteriormente à administração dos instrumentos supramencionados todo o material foi destruído após a inserção dos dados no SPSS – Statistical Package for Social Sciences (versão 29), programa este utilizado para o tratamento dos dados. Os resultados mais significativos obtidos, através do presente estudo são a existência de correlação entre a comunicação familiar e o autoconceito dos filhos, sendo que os filhos(sexo masculino) percecionam a comunicação de forma mais positiva com ambos os pais, respeitantemente à comunicação aberta com a mãe, há diferenças significativas entre os 10 e 12 anos e os 15 e 16 anos, sendo a favor entre os 10 e 12 anos, contudo relativamente aos problemas de comunicação verifica-se que há mais problemas comunicacionais com a mãe entre os 15 e 16 anos de idade dos filhos.