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- Doenças emergentes, respostas rápidas de prevençãoPublication . Carneiro, Rute Antonieta Freitas; Magalhães, RicardoAo longo dos anos, o homem, desenvolveu e aperfeiçoou medidas para manter e prolongar a sua Saúde, melhorando-a em termos de qualidade da mesma. Devido a múltiplos fatores nem sempre esse objetivo é atingido, uma vez que estão sempre aparecer novos agentes patogénicos e outros a reaparecer. As Doenças Infeciosas, nas últimas décadas, revelaram-se causa pertinente de doença e/ou mortalidade, contrariamente ao que seria esperado devido a avanços tecnológicos e medidas de saúde pública. O conceito de Doença Emergente e Reemergente é ambíguo, uma vez que estão interligados, tornando-se pertinente esclarece-lo. Existem fatores que contribuem para a ocorrência de Doenças Infeciosas Emergentes e Reemergentes, tais como: resistência a antibióticos; fatores ambientais; inadequadas medidas de saúde pública; fatores demográficos, socias, económicos, políticos e alterações nos processos tecnológicos ou industriais. Esta tese tem como objetivo abordar as Doenças Emergentes e Reemergentes, referindo alguns exemplos, mostrar as respostas efetivas às mesmas doenças com base na existência ou não de vacinas, bem como expor o que existe de novo referente ao seu combate e prevenção.
- Prevalência de estomatite protética numa população portadora de prótese totalPublication . Teixeira, Sara Patrícia Carvalho; Gavinha, Sandra; Manso, M. ConceiçãoA infeção oral mais comum em indivíduos portadores de prótese removível é a estomatite protética, associada aos fungos do Género Candida. Foi realizado um estudo observacional com o objetivo de analisar a frequência de estomatite protética numa população portadora de prótese total, que tivesse realizado essas mesmas próteses entre o ano de 2008 a 2015, na CPMD-FCS-UFP. Aplicou-se um inquérito para avaliar a prevalência de estomatite protética e que fatores podem predispor ao seu aparecimento. Questionou-se entre outros fatores, o tipo de medicação de toma crónica, o número de próteses usadas anteriormente, os métodos que usava para higienizar a sua prótese e se dormia com esta ou não. Foi avaliado simultaneamente o estado da prótese (a nível de retenção, estabilidade, suporte e por fim higiene) e o estado da mucosa oral. Apenas alguns fatores avaliados se relacionavam com a presença ou ausência de estomatite, nomeadamente o estado de higiene da prótese, o número de vezes que é higienizada, a idade do paciente e o tempo desde a última consulta de controlo da prótese. Conclui-se que estes resultados podem estar influenciados com o tipo de amostra sendo necessário a realização de mais estudos na área e que apesar destes aspetos, a frequência desta doença é elevada sendo a estomatite protética uma doença multifatorial onde é necessária a intervenção do Médico Dentista na sua prevenção e tratamento.
- Materiais usados em pulpotomia de dentes temporáriosPublication . Carvalho, Gonçalo Gonçalves Azevedo de; Teles, Ana MouraA pulpotomia é uma técnica endodôntica que consiste na remoção da polpa dentária coronal com o objetivo de se manter a vitalidade da polpa radicular. Neste procedimento, os dentes decíduos comprometidos endodonticamente, mantêm-se na cavidade oral até se começar a esfoliação fisiológica. Os materiais mais comummente usados nesta técnica são o Hidróxido de Cálcio, Sulfato Férrico, Glutaraldeído, Formocresol, Agregado Trióxido Mineral e a Eletrocirurgia. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca PubMed, B-On e Scielo, tendo consultado também livros e teses de mestrado. Esta dissertação teve como objectivo uma recolha e revisão bibliográfica sobre alguns materiais usados em pulpotomia de dentes temporários. Foram pesquisados artigos em Português, Inglês e Espanhol, datados entre 2010 e 2017, com estudos realizados em humanos. Foram usados 42 artigos para a realização deste trabalho. O formocresol apresenta propriedades tóxicas, levando os investigadores a procurar outros materiais para a realização da pulpotomia. Esses materiais apresentam propriedades benéficas e algumas desvantagens. Porém, ainda não foi encontrado o material ideal, sendo que são necessários mais estudos de maneira a que se possa realizar uma pulpotomia sem que cause danos no dente.
- Fitoterapia e tratamento de infeções por helmintasPublication . Pereira, Pedro Alexandre Ferreira; Cerqueira, FátimaA fitoterapia pode ser considerada como uma forma de medicina popular que, já desde o Período Paleolítico, era utilizada de forma empírica para a prevenção e tratamento de várias doenças, entre as quais as helmintíases. A terapêutica à base de plantas medicinais fundamenta-se nos compostos naturais que estas possuem. As helmintíases são um problema de saúde pública a nível mundial, mais prevalentes em regiões subdesenvolvidas. As principais causas desta infeção passam pela falta de condições de habitação, saneamento básico e um défice educacional. De um modo geral, a transmissão de helmintas é feita através de fezes de animais e humanas, por contato com solos, alimentos e água contaminados. Atualmente a nível mundial existem quatro espécies que são responsáveis pela maior parte de helmintíases, sendo estas: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Ancylostoma duodenale e Necator americanus. O tratamento das helmintíases intestinais aumentou com a descoberta dos benzimidazóis. Estes compostos químicos são altamente eficazes contra os principais helmintas intestinais. No tratamento de helmintíases, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a utilização de albendazol, mebendazol, levamisol e pamoato de pirantel. No entanto, tem surgido um enorme interesse na área da fitoterapia para o tratamento das helmintíases, tendo como objetivo verificar a possível eficácia de algumas plantas na prevenção e tratamento das helmintíases, evitando em certas situações a prescrição de benzimidazóis. Das várias plantas medicinais referenciadas em literatura e baseadas em estudos científicos, as que vão ser abordadas neste trabalho com maior foco são: o alho (Allium sativum L.), as sementes de abóbora (Curcubita pepo L.) e a romã (Punica granatum L.), dado que todas estas são cultivadas em Portugal, possuem um grande consumo em termos de alimentação e revelam efeitos promissores para o tratamento das helmintíases. Para além destas são ainda referidas, de forma mais resumida, outras plantas que também apresentam atividade anti-helmíntica.