Browsing by Author "Dias, Ricardo Cunha"
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- Uma cidade boa para viver: Planeamento cultural e ciência cidadã no desenvolvimento urbano sustentávelPublication . Seixas, Paulo Castro; Dias, Ricardo Cunha; Pereira, PedroPartindo de uma experiência piloto com vários grupos intergeracionais da cidade de Viana do Castelo, este artigo é uma descrição reflexiva sobre o projeto “Uma Cidade Boa para Viver” e tem como objetivo problematizar o planeamento cultural (PC) e a ciência cidadã (CC) como novas abordagens para um desenvolvimento urbano sustentável (DUS). Sustentando- se em metodologias de participação investigativa e técnicas prospetivas, o artigo discute as conceções do cidadão comum de “uma cidade boa para viver”, a pertinência das mesmas no plano político-normativo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), bem como a utilização das técnicas colaborativas em tais exercícios. Os primeiros resultados desta investigação-ação revelam consonância entre os planos individuais e de grupo (as conceções de sustentabilidade do cidadão comum), e os planos transformacionais pretendidos (os ODS), evidenciando o potencial das metodologias colaborativo-educativas e o papel do cientista social como planeador cultural na consciencialização dos cidadãos num quadro de DUS.
- A cidade das crianças. Benefícios e oportunidades dos parques e jardins urbanosPublication . Vidal, Diogo Guedes; Dias, Ricardo Cunha; Seixas, Paulo CastroA grande questão, ou desafio, que se coloca no desenho de cidades inclusivas e sustentáveis é: até que ponto estes espaços têm em consideração as expetativas das crianças e se, quando planeados, mesmo em pequenas intervenções, contemplam os benefícios cientificamente comprovados na promoção do bem-estar físico e mental das mesmas. O texto apresenta uma breve incursão sobre as oportunidades e benefícios dos espaços verdes urbanos, além de elencar as inúmeras iniciativas e projetos que têm procurado trazer as crianças para o planeamento urbano.
- Espaços verdes e planos diretores municipais: notas para um planeamento urbano mais sustentável em PortugalPublication . Vidal, Diogo Guedes; Dias, Ricardo CunhaAs cidades devem ser hoje exemplos práticos de planeamento e da adoção de estratégias que, de forma integrada, conjuguem desenvolvimento socioeconómico e sustentabilidade ambiental. É neste quadro que a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, e, em particular, o seu Objetivo 11, que visa cidades e povoamentos humanos seguros, inclusivos e sustentáveis, pode ser concretizada. O enfoque sistémico desta e outras agendas atribuem aos serviços prestados pelos espaços verdes urbanos um papel importante. Neste quadro, o planeamento da quantidade, distribuição e acesso destes espaços implica que a espaços de maior privação socioeconómica e ambiental devam corresponder espaços verdes urbanos com elevado potencial de serviços de ecossistemas. No entanto, este potencial tem sido subvalorizado ou mesmo ignorado pelo poder político e pelo planeamento urbano.
- A qualidade como nova narrativa de controlo institucionalPublication . Dias, Ricardo Cunha; Vidal, Diogo GuedesEm Portugal, há uma nova narrativa que está a mudar a forma como as instituições públicas funcionam. Difundida internacionalmente, tal narrativa prende-se com o controlo da qualidade das leis e dos regulamentos como via para aumentar a eficiência, a produtividade e o impacto dos modelos de governação das políticas públicas e seus outcomes. O seu surgimento dá-se num contexto em que a Governança Pública, modelo sucedâneo da Nova Gestão Pública e da fragmentação institucional por si criada, implicou uma perda de protagonismo do Estado, que passa de único regulador a coordenador de redes onde múltiplas agências de regulação, nacionais e internacionais, proliferam. Sabe-se já que esta mudança do papel do Estado fez aumentar os mecanismos de politização de controlo dentro das instituições públicas. O que se pretende aqui argumentar é que esta nova narrativa do controlo da qualidade está também a ser utilizada para aumentar o controlo sobre os processos e sobre as pessoas, e não somente dos outputs/produtos, gerando mais burocracia e desvirtuando a qualidade.