ESS (DCETS) - Dissertações de Mestrado
Permanent URI for this community
Browse
Browsing ESS (DCETS) - Dissertações de Mestrado by advisor "Cervaens, Mariana"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Análise baropodométrica do apoio plantar em idosos e sua relação com as quedas: estudo comparativo entre idosos institucionalizados e não institucionalizadosPublication . Puzzi, Paula Cristina Manzano; Cervaens, Mariana; Araújo, RomeuO presente estudo teve como principal objetivo a descrição, a análise e a comparação de parâmetros relacionados com o apoio plantar em idosos, através do método da baropodometria eletrónica, que oferece a avaliação das variáveis temporais e espaciais na postura estática e na marcha. Ademais, teve a finalidade de medir e comparar a distribuição da pressão plantar num grupo de idosos, institucionalizados e não institucionalizados, com e sem historial de quedas nos últimos 12 meses, para verificar se há um padrão comum ou divergente de apoio plantar, aspetos biomecânicos e diferenças significativas na marcha entre estes dois grupos e sua relação com a ocorrência de quedas. A amostra foi composta por 160 idosos, 80 institucionalizados e 80 não institucionalizados, onde foi realizado um levantamento das variáveis sociodemográficas como: idade, género, o índice de massa corporal (IMC), a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, a existência de patologias e a prática de atividade física. Foram analisadas, através da plataforma de pressão, a distribuição das pressões plantares, os picos de pressão plantar média e máxima, área de superfície plantar e a largura da base de sustentação na postura estática e, relativamente às variáveis temporais na postura dinâmica, foram avaliadas a duração do passo e o tempo de contato plantar, no momento da fase de apoio e propulsão da marcha. Foi analisada a correlação destas variáveis com a ocorrência de quedas. Foram identificados maiores valores de pressão média e máxima, na postura estática e dinâmica, nos idosos não institucionalizados. Na comparação entre os grupos, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em grande parte das variáveis na postura estática, especialmente aumento da largura da base (p=0,048) e, na postura dinâmica, a duração do passo e do tempo de contato do pé no solo (p=0,000) foram maiores nos idosos institucionalizados. O avançar da idade, o aumento na duração do passo e do tempo de contato do pé no solo, bem como a diminuição dos valores das pressões plantares apresentaram correlação com a ocorrência de quedas na amostra total de idosos, especialmente nos idosos institucionalizados. Entretanto, as variáveis índice de massa corporal e largura da base de sustentação não influenciaram na ocorrência de quedas na amostra total de idosos. Estes resultados demonstram a importância da análise do apoio plantar em idosos, pois alterações na distribuição das pressões plantares podem constituir um fator de risco para quedas.
- Fatores associados a quedas em idosos institucionalizados de meio urbano e ruralPublication . Machado, Thierry Alves; Festas, Clarinda; Cervaens, MarianaEste estudo teve como principal objetivo analisar a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses e os fatores de risco associados às mesmas, em idosos institucionalizados de meio urbano e rural. Foram avaliados 200 idosos, 100 idosos institucionalizados de meio urbano e 100 idosos institucionalizados de meio rural. Foi realizado um levantamento das variáveis sociodemográficas da amostra e as variáveis em análise foram: a ocorrência de quedas nos últimos 12 meses, a percepção que os idosos têm perante a sua visão e audição, a utilização de auxiliares de marcha, a realização de exercício terapêutico e a quantidade de medicação usada pelos idosos avaliadas através de um questionário multidimensional, o equilíbrio estático avaliado através do One Leg Standing Test (OLS), o equilíbrio dinâmico e a mobilidade através do Time Up and Go Test (TUGT), a velocidade da marcha através do 30-metre Walk Test (30mWT), a força dos membros inferiores através do 30-Seconds Chair Stand Test (30sCST), o medo de cair através da versão portuguesa da Falls Efficacy Scale (FES), o nível de atividade física através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o índice de massa corporal (IMC) que foi calculado através da avaliação do peso e da altura. Foram utilizados os testes estatísticos de Qui-Quadrado, o test t, o teste de Mann-Whitney, o coeficiente de correlação rho de Spearman e a regressão logística. O nível de significância estatística considerado foi de 0,05. Verificou-se que existiam diferenças estatisticamente significativas entre os idosos institucionalizados de meio urbano e rural, no exercício terapêutico (p=0,00), no uso de auxiliar de marcha (p=0,04), no TUGT (p=0,00), na velocidade máxima da marcha (p=0,00) e na FES (p=0,04), tendo sido obtidos piores resultados pelos idosos de meio rural em todas as variáveis. Foi também possível constatar que existiam diferenças estatisticamente significativas entre os idosos de meio urbano que caíram e não caíram nos últimos 12 meses, na medicação (p=0,02), enquanto que nos idosos de meio rural essas diferenças verificaram-se na percepção da visão (p=0,04), na medicação (p=0,01), no uso de auxiliar de marcha (p=0,03), no OLS (p=0,01) e na FES (p=0,00). Na correlação da ocorrência de quedas com as restantes variáveis observou-se que, nos idosos de meio urbano, existia uma correlação positiva com a medicação (p=0,03). Nos idosos de meio rural, verificou-se uma correlação negativa entre a ocorrência de quedas e a FES (p=0,01) e uma correlação positiva com a medicação (p=0,01) e o uso de auxiliar de marcha (p=0,04). Na regressão logística entre a ocorrência de quedas, nos últimos 12 meses, e as restantes variáveis avaliadas, foi possível constatar, que nos idosos de meio urbano, a medicação (p=0,03) constituía um fator de risco de queda, enquanto que os idosos de meio rural, apresentavam resultados estatisticamente significativos no OLS (p=0,02), na FES (p=0,01), na visão (p=0,04), na medicação (p=0,01) e no uso de auxiliar de marcha (p=0,03). Os idosos institucionalizados de meio rural apresentam piores resultados nas variáveis avaliadas e consequentemente um maior número de fatores de risco de queda, comparativamente aos idosos institucionalizados de meio urbano. This study aimed to analyze the occurrence of falls in the past 12 months and the risk factors associated with them in institutionalized elderly in urban and rural environments. For this study 200 elderly were evaluated, 100 institutionalized urban elderly and 100 institutionalized rural elderly. A survey of sociodemographic variables was made and the variables analyzed were: the occurrence of falls in the past 12 months, the perception that older people have towards their vision and hearing, the use of auxiliary gait gear, performing therapeutic exercise and the amount of medication used by the elderly evaluated by a multidimensional questionnaire, the static balance evaluated through One Leg Standing Test (OLS), the dynamic balance and mobility through the Time Up and Go Test (TUGT), gait speed through the 30-meter Walk Test (30mWT), the lower limb strength through the 30-Seconds Chair Stand Test (30sCST), fear of falling through the Portuguese version of the Falls Efficacy Scale (FES), the level of physical activity through the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and index body mass that was calculated by assessing the weight and height. The statistical tests used were, the chi-square test, the t test, the Mann-Whitney test, the rho coefficient of Spearman and a logistic regression. The level of statistical significance was 0.05. It was found that there were statistically significant differences among the institutionalized elderly in urban and rural areas in therapeutic exercise (p=0,00), the use of auxiliary gait (p=0,04), in TUGT (p=0,00), the maximum speed of gait (p=0,00) and FES (p=0,04), worse outcomes have been achieved by the elderly in rural areas on all variables. It was also possible to see that there were statistically significant differences among the elderly in urban areas that have fallen and not fallen in the last 12 months, in medication (p=0,02), whereas in the rural elderly these differences were observed in the perception of vision (p=0,04), in medication (p=0,01), use of auxiliary gait (p = 0.03), in OLS (p=0.01) and FES (p =0,00). On the correlation of the occurrence of falls with the other variables was observed that, in the urban elderly, there was a positive correlation with medication (p=0,03). In the rural elderly, there was a negative correlation between the occurrence of falls and FES (p=0,01) and a positive correlation with medication (p=0,01) and the use of auxiliary gait (p =0,04). Logistic regression between the occurrence of falls in the past 12 months and the remaining variables, determined that in the urban elderly, medication (p=0,03) was a risk factor for falling, while the rural elderly, showed statistically significant results in OLS (p=0.02), FES (p=0.01), vision (p=0.04), in medication (p=0.01) and use of auxiliary gait (p=0.03). The institutionalized elderly at rural areas have worse results in the variables studied and therefore a greater number of risk factors of falling compared to urban institutionalized elderly.
- Influência do threshold® na capacidade funcional, respiratória e qualidade de vida nos idosos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdioPublication . Maia, Geissa Cordovil; Cervaens, Mariana; Terrazas, Mariano BrasilO objetivo geral desse estudo foi avaliar a influência do Threshold® na capacidade funcional, respiratória e qualidade de vida nos idosos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) e que participaram de um programa de reabilitação cardíaca (RC) fase I, no Hospital Universitário Francisca Mendes (HUFM), localizado em Manaus, Brasil. Participaram no estudo 50 indivíduos, 36 homens e 14 mulheres, com uma média de idades 67,86 ± 5,96 anos, sendo que 25 pertenceram ao grupo controlo (GC), com uma média de idades 68,60 ± 6,76 anos e 25 ao grupo experimental (GE), com uma média de idades 67,04 ± 4,93 anos. Todos os indivíduos foram submetidos à RC protocolada pelo Hospital enquanto que o GE para além dessa intervenção foi submetido ao treino respiratório, através do uso do Threshold®, 2 vezes por dia, 3 séries de 12 repetições, durante 15 minutos, durante a fase de internamento, entre 5 a 8 dias. A pressão arterial e a frequência cardíaca foram medidos para cálculo do Duplo Produto (DP). Para a capacidade funcional, foram avaliados o teste da caminhada de seis minutos (TC6M) e a escala de Borg e, para a capacidade respiratória, a manovacuometria, para a medição das pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx), e, para avaliar a qualidade de vida (QV) a escala Medical Outcome Study 36-item Short Form (MOS SF-36). A capacidade respiratória foi avaliada numa fase pré, pós-operatória e no dia da alta hospitalar. As outras variáveis foram avaliadas numa fase pré-operatória e um mês após a alta hospitalar. Não houve melhorias quanto ao DP. No entanto, no que diz respeito à capacidade funcional, houve melhorias significativas após a alta hospitalar em ambos os grupos, mas não entre eles. Quanto à capacidade respiratória, houve melhorias significativas na PImáx e PEmáx no momento da alta, sendo que foi o GE que obteve significativamente melhores resultados. Por fim, quanto à QV, a capacidade funcional, o aspeto físico, a vitalidade e os aspetos emocionais obtiveran significativamente melhores resultados em ambos os grupos sendo que, apenas os aspetos emocionais se destacaram no GE. O estado geral da saúde piorou significativamente no GC, mas não quando comparado com o GE e, os domínios aspetos sociais e saúde mental melhoraram significativamente apenas no GE, no entanto, sem diferenças entre grupos. Com o estudo concluiu-se que, a RC fase I contribuiu para o aumento da capacidade funcional e QV dos pacientes. A fisioterapia respiratória, através do uso do Threshold® contribuiu, de forma significativa, para um melhor prognóstico de idosos submetidos à CRM, na capacidade respiratória.