ESSFP (OTA) - Enfermagem
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Browsing ESSFP (OTA) - Enfermagem by advisor "Amaral, Manuela"
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- Confronto das intervenções parentais à criança com febre com as indicações da Direção-Geral da Saúde: um estudo observacionalPublication . Pereira, Ana Cristina Rocha; Amaral, ManuelaIntrodução: a febre é uma das manifestações mais comuns na idade pediátrica e que apesar de ser um mecanismo fisiológico fundamental no combate de infeções, o seu conceito ainda é incompreendido pela maioria dos pais. Objetivos: comparar as indicações da Direção-Geral da Saúde (Norma nº 014/2018) com as intervenções parentais à criança com febre; contribuir na disseminação do conhecimento. Metodologia: de modo a atingir este objetivo, realizou-se um estudo de abordagem quantitativa, prospetivo e observacional, a colheita de dados foi efetuada por questionário de autopreenchimento, aplicado a pais/cuidadores de crianças com dois a dez anos. Resultados: amostra constituída por 180 pais/cuidadores, com média de idades 37,47 anos, sendo 72,8% do sexo feminino. Constatou-se que 53,9% opta pelo método axilar e 45,6% consideram febre valores ≥ 37,5ºC. Fazem uso de medidas adequadas na fase ascensional 0%, perante a criança desconfortável 25,6% e na fase defervescência 32,2%. Tendem a administrar paracetamol e ibuprofeno intercaladamente (66,7%). Conclusão: verifica-se uma disparidade entre o conhecimento e as práticas dos pais em relação às diretrizes presentes na norma da DGS (2018), acrescendo a necessidade de serem realizadas sessões de educação para a saúde.
- Cuidados à criança com febre: conhecimentos e atitudes dos paisPublication . Cardoso, Diana Filipa Pereira; Amaral, ManuelaIntrodução: a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou a Norma 014/2018 intitulada Processo Assistencial Integrado da Febre de Curta Duração em Idade Pediátrica com a finalidade de normalizar os cuidados prestados pelos profissionais de saúde e informar os pais acerca das medidas a adotar quando a criança apresenta febre. Objetivo: comparar o conhecimento e as atitudes de pais face à criança com febre com a Norma 014/2018. Metodologia: estudo quantitativo, observacional e transversal numa amostra não probabilística de conveniência de 201 pais de crianças com dois a 10 anos. A colheita de dados foi efetuada em janeiro e fevereiro de 2024, em dois shoppings da região norte, através de um questionário elaborado pela Investigadora, submetido previamente a pré-teste. Obtido parecer positivo da Comissão de Ética e assinado Consentimento Informado pelos participantes. Análise de dados efetuada com recurso ao (SPSS®), versão 26. Resultados: na subida térmica, apenas 1,5% dos participantes executa medidas adequadas no tratamento da febre; quando a criança apresenta desconforto, cerca de 34,3% dos participantes também executa medidas não adequadas; já na descida térmica, 34,3% realiza medidas adequadas, de acordo com a norma em análise. Conclusão: a Norma 014/2018 parece ainda não ser do conhecimento dos participantes pois as medidas utilizadas não são as preconizadas.
- Hábitos de sono em crianças dos dois aos dez anos: um estudo observacionalPublication . Fernandes, Soraia Daniela Mendes; Amaral, ManuelaO sono, é comum a todas as espécies animais, sendo um dos fatores que permitiu a sua sobrevivência ao longo dos séculos. Dado o grande impacto do sono em vários domínios, este tem sido um tema cada vez mais a alvo de estudo na comunidade científica. Os objetivos principais que se pretende atingir neste estudo são: (i) avaliar a prevalência dos problemas do sono na perspetiva dos pais que recorreram à consulta de pediatria e serviço de urgência de um hospital privado da região norte; (ii) determinar o índice de perturbação do sono dos participantes que recorreram à consulta de pediatria e serviço de urgência de um hospital privado da região norte; (iii) comparar os hábitos de sono dos filhos de profissionais de saúde a exercer a sua função no hospital selecionado com os filhos de outros profissionais que recorrem à consulta de pediatria e serviço de urgência do mesmo hospital. Este estudo insere-se no paradigma de investigação quantitativa e é do tipo descritivo com corte transversal. A colheita de dados decorreu num hospital privado da região norte de 1 de fevereiro a 31 de abril de 2022. O instrumento de colheita de dados utilizado foi o Children ́s Sleep Habits Questionnaire, já traduzido e validado para a cultura portuguesa. A amostra de conveniência é constituída por 34 pais de crianças com idades compreendidas entre os dois e os oito anos, sendo Enfermeiros/as a exercerem a sua atividade profissional na instituição ou pais que recorram à Consulta de Pediatria ou ao Serviço de Urgência do referido Hospital. Os resultados mostram que existe uma baixa prevalência de problemas de sono identificados pelos pais (24%.), um Índice de Perturbação do Sono das crianças de 50,03%, com maior incidência na faixa etária dos dois aos três anos, a duração do tempo de sono das crianças vai diminuindo conforme a idade, sendo que a média de sono noturno encontrada de aproximadamente 10 horas. Conclui-se que a amostra em estudo apresenta uma elevada prevalência de distúrbios de sono, resultados estes superiores a outros já publicados em Portugal.
- Resiliência em jovens adultos universitários na área da saúde: um estudo mistoPublication . Vieira, Pedro Filipe de Jesus; Amaral, ManuelaA entrada para o ensino superior traz consigo desafios com que os estudantes se confrontam. Sendo a resiliência entendida como uma competência que ajuda a superar adversidades e estando nós na fase pós-pandémica, optou-se pelo seu estudo. Objetivos: Identificar dificuldades experimentadas durante a fase pandémica pelos participantes; identificar estratégias utilizadas para superar as adversidades; identificar o score de resiliência percebido; comparar os valores médios relativamente às variáveis em estudo. Realizado um estudo misto, transversal, com amostra por bola de neve com 31 participantes, maioritariamente do sexo feminino e média etária de 19,97 anos. Para a recolha de dados (junho-setembro 2023) elaborou-se um questionário sociodemográfico, duas questões de resposta aberta e utilizou-se a Escala de Resiliência para Adultos. Cumpridos os requisitos éticos. As dificuldades experimentadas na pandemia foram o isolamento social e afetivo. As estratégias mais utilizadas centraram-se nas novas tecnologias. O score médio de resiliência percebido pelos alunos foi de 165,84 (DP=25,51), sendo os rapazes que se percebem como mais resilientes, bem como os mais novos. Os participantes deslocados e que coabitam com familiares possuem mais competências de resiliência exceto na Coesão Familiar. A resiliência é um processo em evolução no qual os enfermeiros podem participar contribuindo para cuidados de excelência.
