ESSFP (DM) - Fisioterapia
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Browsing ESSFP (DM) - Fisioterapia by advisor "Amaral, Luísa"
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- O efeito do exercício “adutor de Copenhaga” na estabilidade muscular da anca em atletas masculinos de futebol: uma revisão sistemática com meta-análisePublication . Lima, Francisco Manuel Viana; Amaral, Luísa; Amaral, RitaIntrodução: o Adutor de Copenhaga consiste num exercício dinâmico de alta intensidade frequentemente utilizado na prática clínica do meio desportivo, devido ao seu papel no fortalecimento muscular da anca e possível contributo para a prevenção de lesões na região adutora em atletas de futebol. Objetivo: analisar o efeito contributivo do exercício Adutor de Copenhaga na estabilidade muscular da anca em atletas masculinos de futebol. Metodologia: foi realizada uma pesquisa computorizada de acordo com as Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines, de modo a identificar estudos randomizados controlados associados à respetiva temática nas Bases de Dados PubMed (MEDLINE), Web of Science, Cochrane Library, Academic Search Complete- EBSCO e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). A evidência científica dos artigos selecionados foi quantificada de acordo com a Oxford Centre for Evidence-Based Medicine (OCEBM), a qualidade metodológica foi analisada com a escala de PEDro, e o risco de viés foi avaliado através da Cochrane Collaboration’s Tool e realizada uma Meta-Análise para aferir o efeito global dos resultados obtidos. Resultados: neta revisão sistemática com meta-análise foram incluídos 4 estudos randomizados controlados com uma qualidade metodológica de valor médio de 8/10 na escala de PEDro. Os resultados obtidos indicam um aumento estatisticamente significativo na força excêntrica dos adutores (ADD) da anca (1,98; IC 95% [0.45;3.52 Nm/Kg]; I²= 91%), na força excêntrica dos abdutores (ABD) da anca (2.07; IC 95% [1.32;2.81 Nm/Kg]; I²= 0%) e no rácio ADD/ABD da anca (2.06; IC 95% [0.47;3.65 Nm/Kg]; I²= 77%) a favor dos grupos de intervenção que utilizaram o exercício Adutor de Copenhaga em cada estudo. Conclusão: o exercício Adutor de Copenhaga contribui para o aumento significativo da força muscular dos ADD e ABD da anca e do rácio ADD/ABD. Estes resultados indicam que um programa de fortalecimento muscular baseado neste exercício pode, eventualmente, ser benéfico na prevenção de lesões em contexto desportivo, nomeadamente na modalidade de futebol.
- Intervenção fisioterapêutica na diástase do músculo reto-abdominal decorrente da gestação: uma revisão sistemáticaPublication . Nunes, Rizia Nara Claudio; Amaral, LuísaIntrodução: durante o período gestacional o estiramento da musculatura abdominal pode causar uma separação dos feixes do músculo reto abdominal causando a formação da diástase do músculo reto abdominal (DMRA). A fisioterapia é fundamental no tratamento das mudanças corporais, promovendo a recuperação da tonicidade da musculatura abdominal através de vários métodos como Pilates, Eletroterapia, e a Cinesioterapia, na qual se inclui exercícios de fortalecimento abdominal, muitas vezes em conjunto com técnicas de exercícios respiratórios. Objetivo: identificar qual a intervenção fisioterapêutica utilizada mais comumente no tratamento da diástase do músculo reto abdominal no período pós-parto, e quais os seus efeitos. Metodologia: trata-se de uma revisão sistemática, fundamentada numa pesquisa computorizada de artigos científicos no mês de outubro de 2021, nas bases de dados PubMed, PEDro, LILACS e em outras fontes. A pesquisa teve como propósito identificar artigos que avaliassem o tipo e efeitos da intervenção fisioterapêutica utilizada no tratamento da DMRA no pós-parto. A qualidade metodológica foi analisada através Critical Appraisal Skills Programme (CASP). Resultados: foram encontrados 293 artigos, dos quais 13 apresentavam características de elegibilidade. Dos estudos selecionados, 11 incluíram 691 mulheres puérperas com idades compreendidas entre 18 e 45 anos, os quais utilizaram diversas técnicas fisioterapêuticas. Os programas de exercícios, o fortalecimento do CORE, a ginástica abdominal hipopressiva, assim como o método de Pilates, e mesmo o uso do Tubigrip, foram efetivos no tratamento da DMRA. Já os resultados com a aplicação de Kinesiotaping não foram consensuais. Conclusão: embora a intervenção fisioterapêutica utilizada nesta revisão ter sido, na sua maioria efetiva, os estudos referentes ao tratamento da diástase dos reto abdominais ainda são escassos, necessitando-se, assim, de mais programas fisioterapêuticos, com o intuito de tratar e/ou prevenir a diástase dos músculos reto abdominal em puérperas.