ESSFP - Outros Trabalhos Académicos
Permanent URI for this community
Browse
Browsing ESSFP - Outros Trabalhos Académicos by advisor "Coelho, Maria João"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Infeções do trato urinário adquiridas na comunidade avaliadas numa unidade hospitalar do norte de Portugal: etiologia e resistência antimicrobianaPublication . Alves, Filipa Costa; Coelho, Maria João; Martins-Mendes, DanielaIntrodução: A infeção do trato urinário é uma das doenças infeciosas mais comuns no ser humano. O constante aumento das resistências dos microrganismos aos antibióticos torna imprescindível a identificação do agente etiológico e da respetiva suscetibilidade antimicrobiana, de modo a que a terapêutica possa ser eficaz, num menor espaço de tempo possível. O objetivo deste estudo é determinar a prevalência e o perfil de suscetibilidade aos antibióticos dos microrganismos implicados em infeções urinárias diagnosticadas em utentes que recorreram ao Serviço de Urgência do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa. Materiais e métodos: Neste estudo retrospetivo observacional, foram analisadas 417 uroculturas positivas, no período de um ano. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial para determinar a prevalência e a sensibilidade aos antibióticos dos microrganismos. Resultados: Das uroculturas positivas, 76% pertenciam a indivíduos do sexo feminino, maioritariamente entre os 21-60 anos e 24% pertenciam a indivíduos do sexo masculino, com maior prevalência entre os 61-80 anos. Os microrganismos encontrados com maior frequência foram Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus saprophyticus e Proteus mirabilis. 43,9% dos microrganismos isolados eram sensíveis a todos os antibióticos testados. 34,2% das estirpes de E. coli revelaram-se resistentes à amoxicilina, 100% das estirpes de K. pneumoniae foram resistentes à amoxicilina e 100% das estirpes de P. mirabilis eram resistentes à nitrofurantoína. Quanto aos antibióticos administrados aos pacientes com ITU, verificou-se que as opções mais utilizadas foram a amoxicilina + ácido clavulânico, a fosfomicina e a ciprofloxacina. Conclusões: Salienta-se a importância do conhecimento dos agentes etiológicos e do seu perfil de sensibilidade aos antibióticos, de modo a otimizar a terapêutica empírica das ITUs e evitar recidivas.
- Relação entre a colonização por MRSA e IACSPublication . Costa, Beatriz Cibrão Amaral da; Coelho, Maria JoãoStaphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é considerada uma bactéria multirresistente, responsável por várias infeções representando assim um problema de saúde pública. Embora, inicialmente estas bactérias tenham sido identificadas principalmente em pacientes internados em hospitais, nos últimos anos apareceram novas estirpes de MRSA associadas a infeções graves na comunidade. Estas estirpes estão correlacionadas com potentes fatores de virulência e resistência aos antibióticos. A colonização por MRSA contribui para o desenvolvimento de infeções causadas por esta bactéria, visto a existência do microrganismo de forma permanente ou intermitente na microflora humana agrava o risco de contrair infeção e os sintomas causados por esta. A descolonização e os protocolos de controlo da infeção têm de ser implementados para reduzir o desenvolvimento de resistências e ajudar na erradicação da bactéria nos hospitais e na comunidade. Em síntese, para controlar e tratar as infeções causadas por esta bactéria é essencial o desenvolvimento de novos antibióticos e novas técnicas de combate à infeção. Os objetivos desta revisão bibliográfica foram caracterizar S. aureus e MRSA, entender a relação entre a colonização por MRSA e IACS, compreender os métodos de deteção laboratorial e os métodos que têm sido utilizados para prevenir e tratar as infeções causadas por este microrganismo.