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Repositório Institucional da Fernando Pessoa

 

Recent Submissions

SARS-COV-2 vaccination and immune trends from a portuguese university cohort study: one-year of hematological findings
Publication . Manarte-Monteiro, Patricia; Pereira da Silva, Ligia; Marques, Gabriella; Alves, Dina; Duro, Mary; Domingues, Joana; Gavinha, Sandra; Teixeira, Liliana Alexandra Pascoal
Plasmatic microRNAs and treatment outcomes of patients with metastatic castration-resistant prostate cancer: a hospital-based cohort study and in silico analysis
Publication . Silva, Jani; Tavares, Valéria; Afonso, Ana; Garcia, Juliana; Cerqueira, Fátima; Medeiros, Rui
Prostate cancer (PCa) is one of the most common malignancies among men worldwide. Inevitably, all advanced PCa patients develop metastatic castration-resistant prostate cancer (mCRPC), an aggressive phase of the disease. Treating mCRPC is challenging, and prognostic tools are needed for disease management. MicroRNA (miRNA) deregulation has been reported in PCa, constituting potential non-invasive prognostic biomarkers. As such, this study aimed to evaluate the prognostic potential of nine miRNAs in the liquid biopsies (plasma) of mCRPC patients treated with second-generation androgen receptor axis-targeted (ARAT) agents, abiraterone acetate (AbA) and enzalutamide (ENZ). Low expression levels of miR-16-5p and miR-145-5p in mCRPC patients treated with AbA were significantly associated with lower progression-free survival (PFS). The two miRNAs were the only predictors of the risk of disease progression in AbA-stratified analyses. Low miR-20a-5p levels in mCRPC patients with Gleason scores of <8 were associated with worse overall survival (OS). The transcript seems to predict the risk of death regardless of the ARAT agent. According to the in silico analyses, miR-16-5p, miR-145-5p, and miR-20a-5p seem to be implicated in several processes, namely, cell cycle, proliferation, migration, survival, metabolism, and angiogenesis, suggesting an epigenetic mechanism related to treatment outcome. These miRNAs may represent attractive prognostic tools to be used in mCRPC management, as well as a step further in the identification of new potential therapeutic targets, to use in combination with ARAT for an improved treatment outcome. Despite the promising results, real-world validation is necessary.
Vinculação aos pais e qualidade das relações interpessoais em jovens adultos
Publication . Gonçalves, Luísa Sofia Barrote; Alves, Sónia
A vinculação constitui um laço emocional profundo e duradouro, configurando-se como um sistema inato que leva o indivíduo a procurar proximidade com figuras cuidadoras, assegurando a satisfação das necessidades básicas. A vinculação estabelecida na infância com os pais exerce um papel importante no desenvolvimento relacional. Cuidadores disponíveis e responsivos favorecem a consolidação de um estilo de vinculação seguro na idade adulta, associado a maior confiança, autoestima e competências sociais. Em contraste, pais negligentes favorecem estilos de vinculação inseguros, associados a relações interpessoais marcadas por medo da rejeição, dependência afetiva ou evitamento da intimidade. O presente estudo teve como objetivo estudar a associação entre a vinculação com os pais e a qualidade das relações interpessoais em jovens adultos. A amostra constituiu 100 estudantes universitários, maioritariamente do sexo feminino (80%), com média de idade de 20,39 anos (DP=1,524). Para a recolha de dados, utilizaram-se o Questionário de Vinculação ao Pai e à Mãe (Nunes et al., 2019) e a Escala de Vinculação do Adulto (Canavarro et al., 2006). Os resultados indicaram correlações estatisticamente significativas entre a vinculação estabelecida com os pais na infância e a qualidade das relações interpessoais na idade adulta, sugerindo que a qualidade da vinculação parental na infância, caraterizada por maior qualidade do laço emocional e menor inibição da exploração e da individualidade, associa-se a um estilo de vinculação seguro na idade adulta e, portanto, a uma maior qualidade das relações interpessoais, em comparação com estilos inseguros, especialmente o amedrontado e o desligado.
Dependência de smartphone, perceção de saúde e sintomatologia psicopatológica em adultos portugueses
Publication . Leal, João Paulo Ferreira; Meneses, Rute; Alves, Sónia
Sob um desenho de investigação transversal, quantitativo, descritivo e correlacional, este estudo examinou a relação entre dependência de smartphone (DS), a saúde percebida e os sintomas psicopatológicos, bem como o papel de características individuais e contextuais associadas à DS, numa amostra portuguesa (N = 122; 68,9% mulheres; M = 30,89 anos, DP = 10,99), recrutada por amostragem de conveniência não probabilística online, com técnica de bola de neve. Os critérios de inclusão abrangeram participantes com 18 ou mais anos de idade, com acesso à Internet, capazes de fornecer assentimento informado de forma livre e esclarecida. O protocolo incluiu um questionário sociodemográfico com variáveis clínicas e comportamentais, bem como três instrumentos validados: o Smartphone Addiction Inventory (SPAI), o Questionário do Estado de Saúde-8 (SF-8) e as Escalas de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21). Foram realizadas análises descritivas e testes estatísticos não paramétricos para identificar diferenças, associações e correlações entre as variáveis. Os resultados indicaram que 59,8% dos participantes utilizavam o smartphone durante 3 a 5 horas por dia. Um limiar crítico situado entre 5 e 6 horas diárias associou-se a um aumento nas pontuações do SPAI. Análises estatísticas revelaram uma associação positiva entre o tempo de uso e DS, com níveis significativamente mais elevados entre utilizadores que relataram mais de 6 horas de uso diário. A idade não se associou diretamente à DS, mas os jovens adultos apresentaram pontuações mais elevadas, sobretudo nas subescalas de Comportamento Compulsivo e Limitação Funcional. Não se observaram diferenças significativas entre os sexos nas pontuações totais. No entanto, uma subanálise com base numa estratificação por gravidade revelou uma maior prevalência de casos graves entre mulheres jovens (18–25 anos), sugerindo uma interação entre idade, sexo e severidade da dependência. Não foram encontradas associações estatisticamente robustas entre DS e variáveis como escolaridade, estado civil, área de residência ou ocupação. Foram reportados impactos físicos (dores musculoesqueléticas, distúrbios do sono ou do descanso) e psicossociais (problemas relacionais, dificuldades de atenção ou concentração), sendo estes últimos os mais relevantes do ponto de vista estatístico. Foram identificadas correlações estatisticamente significativas entre as pontuações do SPAI, do Componente Mental do SF-8 e dos sintomas avaliados pela EADS-21. A depressão revelou-se a variável com associação mais robusta à DS, superando a ansiedade e o stresse. Conclui-se que a DS está intrinsecamente associada à saúde mental, destacando-se o comportamento compulsivo como fator central e a depressão como o correlato psicopatológico mais significativo, sugerindo-se intervenções direcionadas. Entre as limitações, destacam-se o recrutamento não probabilístico e a composição demográfica da amostra, fatores que condicionaram a generalização dos resultados.
Relação entre o comprometimento cognitivo e a memória autobiográfica na perturbação neurocognitiva major
Publication . Santos, Jéssica Pereira; Fernandes, Carina
O presente estudo teve como objetivo investigar a correlação entre o nível de funcionamento cognitivo de pacientes diagnosticados com Perturbação Neurocognitiva Major e a sua capacidade de Memória Autobiográfica. Recorreu-se ao método quantitativo, avaliando dimensões como a memória episódica, semântica e autobiográfica, bem como variáveis sociodemográficas como a idade e a escolaridade. A avaliação Neurocognitiva incluiu os seguintes instrumentos: 1) questionário sociodemográfico, que permitiu fazer a caracterização da amostra; 2) Montreal Cognitive Assessment Test (MOCA), que forneceu uma medida do funcionamento cognitivo geral; 3) Teste de Memória Autobiográfica de Williams, que foi utilizado para avaliar a Memória autobiográfica; 4) Escala de depressão geriátrica, que foi utilizada para quantificador sintomas de depressão nas pessoas idosas; 5) Inventário de ansiedade geriátrica, que foi utilizado para quantificador sintomas de ansiedade; 6) Auditory Verbal Learning Test, para avaliar a capacidade de aprender, reter e lembrar as informações apresentadas pela forma auditiva; 7) subteste de Informação da Escala de Inteligência de Wechsler (WAIS-III), para avaliar o conhecimento geral adquirido previamente e ainda a compreensão verbal. A amostra foi constituída por 36 idosos, com idades compreendidas entre os 54 e os 95 anos. Os resultados revelaram uma correlação significativa entre a memória autobiográfica e o funcionamento cognitivo, bem como com a memória episódica, nas tarefas de evocação imediata e diferida avaliadas pelo AVLT. No entanto, não foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a memória autobiográfica e a memória semântica. Apesar das limitações, como o tamanho reduzido da amostra, os resultados obtidos contribuem para o desenvolvimento de estratégias de intervenção que visem minimizar os impactos negativos do declínio cognitivo na memória autobiográfica.