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- Competências de comunicação na formação pré-graduada de estudantes de fisioterapia: análise comparativa documentalPublication . Almeida Santos, Leonor; Meneses, Rute; Couto, GermanoA elevada importância das competências de comunicação clínica/em saúde nas profissões de saúde, requer que o seu ensino seja introduzido ainda na aprendizagem pré-graduada. Para verificar se os programas/planos de estudo do curso de fisioterapia dos estabelecimentos de ensino superior português evidenciam o ensino de competências de comunicação clínica/em saúde e identificar unidades curriculares que o façam de uma forma exclusiva ou inclusiva, caracterizando tal ensino, procedeu-se a um estudo de Análise Comparativa Documental. Pesquisa efetuada entre final de dezembro/2020 e início de março/2021, inicialmente para identificação dos ciclos de estudo com acreditação dos seus planos curriculares e conteúdos programáticos das unidades curriculares que evidenciam o ensino de competências de comunicação clínica/em saúde. Levantamento de documentos/dados, disponíveis publicamente nos sites oficiais das instituições de ensino superior e Diário da República eletrónico, com posterior reforço de informação complementar, enviada via email, pelas coordenações dos cursos. Foram identificados 20 ciclos de estudo em fisioterapia, registados na Direção-Geral do Ensino Superior e acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Oito apresentavam unidade curricular específica/exclusiva no ensino de competências de comunicação clínica/em saúde, nove apresentavam o seu ensino de forma integrada noutras unidades curriculares e outros três não apresentavam o seu ensino de modo formal em nenhuma unidade curricular. Constatou-se ainda uma disparidade em relação ao número de horas, às componentes, ao semestre/ano, ao número de ECTS (European Credit Transfer System), e mesmo em relação ao nome atribuído à unidade curricular.
- Treino de competências de comunicação para profissionais de saúdePublication . Queirós, Sílvia; Santos, Leonor; Meneses, Rute; Couto, Germano
- Caraterização de programas de treino de competências de comunicação - revisão sistemáticaPublication . Santos, Leonor; Couto, Germano; Meneses, Rute; Queirós, Sílvia
- Metodologias de avaliação das competências de comunicação em saúdePublication . Queirós, Sílvia; Santos, Leonor; Meneses, Rute; Couto, GermanoIntrodução: As competências de comunicação são consideradas core skills para os profissionais de saúde, não só mas também no âmbito da saúde mental, sendo essencial que se proceda à sua avaliação, no sentido de melhorar a comunicação profissionalutente. Desta forma foi efectuada uma revisão narrativa acerca das metodologias de avaliação das competências comunicacionais em saúde. Método: Pesquisa na PubMed com as palavras-chave communication skills AND efficacy AND assessment, associada a pesquisa manual de artigos e teses de mestrado/doutoramento, com os seguintes critérios de inclusão: (1) revisões sistemáticas da literatura, ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais descritivos, estudos qualitativos; (2) descrição das metodologias de avaliação das competências comunicacionais; (3) artigos completos; (5) em inglês. Definiram-se como critérios de exclusão: (1) não ser sobre profissionais de saúde; (2) artigos de opinião. Resultados: A pesquisa resultou em 77 publicações, das quais 13 cumpriam os critérios definidos. Verificou-se a existência de variadas metodologias de avaliação, tendo-se identificado as seguintes metodologias: Observação direta, Consultas simuladas, Checklists, Feedback dos utentes, Auto-percepção dos participantes, Modelo de 360o , Modelo ACT. Discussão: Ao identificar as metodologias de avaliação mais utilizadas, verificou-se uma elevada heterogeneidade entre os estudos analisados, o que dificulta a comparação da eficácia de diferentes programas de treino de (variadas) competências de comunicação. Urge clarificar e sistematizar os prós e contras das diferentes metodologias, de modo a uma maior uniformização e melhor comparação dos resultados das intervenções.
- Communication skills in basic training of physiotherapy students: e-delphi studyPublication . Almeida Santos, Leonor; Queirós, Sílvia; Couto, Germano; Meneses, RuteIntrodução: A elevada importância da comunicação clínica/em saúde como competência vital na prestação de cuidados e fundamental na educação para a saúde, determinou a relevância do seu ensino, aconselhando-se que este seja introduzido na aprendizagem pré-graduada. Objetivos: Identificar, por consenso de peritos, as competências de comunicação clínica/em saúde a ensinar aos estudantes de fisioterapia, na sua formação de base (licenciatura). Métodos: De maio a setembro de 2020 procedeu-se à aplicação de questionários online a um painel de 21 peritos em comunicação clínica/em saúde, seguindo a técnica e-Delphi até se obter consenso. Resultados: Foram identificadas 27 competências de comunicação clínica/em saúde, das quais 25 obtiveram consenso ≥80% na classificação do grau de importância, bem como as 10 mais importantes a ensinar aos estudantes de fisioterapia, no que respeita à sua formação de base (licenciatura). Conclusão: O estudo permitiu especificar e listar as competências de comunicação centrais, na formação pré-graduada em fisioterapia, podendo futuramente servir como proposta de novos conteúdos programáticos nesta área, bem como no desenvolvimento de uma unidade curricular transversal aos cursos de licenciatura em fisioterapia do ensino superior em Portugal, procurando dotar os futuros fisioterapeutas portugueses com as mesmas competências de comunicação clínica/em saúde.
- As competências de comunicação dos fisioterapeutas na intervenção com idosos com afasia: estudo DelphiPublication . Queirós, Sílvia Cristina Monteiro; Santos, Leonor Duarte Almeida; Couto, Germano; Meneses, RuteIntrodução: a comunicação do fisioterapeuta com idosos com afasia é bastante desafiante. Objetivo: identificar as competências de comunicação mais importantes para serem desenvolvidas nos fisioterapeutas. Método: foi utilizada metodologia Delphi de quatro rondas. É um processo interativo, em várias etapas, reunindo as opiniões dos especialistas participantes a fim de fornecer um consenso sobre a área em estudo. Após análise das respostas da 1ª ronda foram formuladas as questões da segunda ronda e assim sucessivamente até a obtenção de um consenso. Resultados: na primeira ronda foram identificadas 29 competências das quais 28 obtiveram um consenso na ronda seguinte. Relativamente às 10 competências de comunicação mais importantes foi obtido o consenso na quarta ronda do estudo. Conclusão: este estudo permitiu identificar quais as competências de comunicação mais importantes a desenvolver nos fisioterapeutas na intervenção com idosos com afasia.
- Avaliação do treino de competências de comunicação em fisioterapia: revisão sistemáticaPublication . Queirós, Sílvia; Santos, Leonor; Meneses, Rute; Couto, Germano
- Formação e-learning em competências de comunicação em estudantes de fisioterapia: estudo quasi-experimentalPublication . Almeida Santos, Leonor; Meneses, Rute; Couto, Germano; Santos, Cristina CostaIntrodução: O processo terapêutico requer do fisioterapeuta competências para além das do domínio técnico. As competências de comunicação clínica/em saúde, comprovadamente em contínuo desenvolvimento desde a fase inicial de formação, determinam a importância do seu ensino pré-graduado. Objetivo: Avaliar a eficácia de um programa de treino de competências de comunicação clínica/em saúde para alunos de fisioterapia. Métodos: Estudo Quasi-experimental. Participaram 34 alunos de fisioterapia da Escola Superior de Saúde- Fernando Pessoa. Aplicação das escalas Índice de Reatividade Interpessoal (IRI) e Patient-Practioner Orientation Scale (PPOS) pré e pós intervenção; formação elearning, estruturada em oito módulos em sessões assíncronas e síncronas, num total de 16 horas. Resultados: Verificou-se um aumento estatisticamente significativo na componente Sharing da PPOS nas participantes do sexo feminino. Constatou-se uma diminuição no total do IRI, com aumento da empatia cognitiva e empatia afectiva, bem como um aumento no total da PPOS e em ambas as subescalas (Sharing e Caring), embora sem significância estatística. A utilização da plataforma Moodle® foi considerada “facilíssima” por 79% dos participantes e 50% considerou que o formato online facilitou “totalmente” a aprendizagem. Conclusão: É premente a procura de alternativas que permitam evitar o decréscimo da comunicação empática. A dificuldade das componentes práticas, sugere que um modelo misto, em formato b-learning, poderá ser uma opção ao e-learning no ensino de competências de comunicação clínica/em saúde em estudantes de fisioterapia.
- Training to communicate effectively: documentary comparative analysis of the portuguese training offerPublication . Queirós, Sílvia; Meneses, Rute; Couto, GermanoIntrodução: A formação específica e adequada dos profissionais de saúde em comunicação clínica revela-se de extrema importância para uma boa relação comunicativa com o paciente. Objetivo: Analisar formações pós-graduadas e profissionais em comunicação clínica ou competências de comunicação, destinadas a fisioterapeutas, existentes em Portugal, através de uma análise comparativa documental. Métodos: Realizada pesquisa online, em diferentes sites de empresas de formação específica para fisioterapeutas e/ou profissionais de saúde, assim como nas páginas online das diferentes universidades e institutos politécnicos portugueses, com formação pós-graduada e profissional destinada a fisioterapeutas, e ainda nos sites da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas e na Sociedade Portuguesa de Comunicação Clínica. Resultados: A pesquisa permitiu identificar oito ofertas formativas na área da comunicação clínica destinadas a fisioterapeutas. Os cursos foram analisados e comparados relativamente à designação da formação, do seu regime, tipologia, destinatários, local de realização, data de realização, entidade formadora, habilitações do formador, carga horária, objetivos, conteúdos programáticos, tipo de avaliação, classificação e grau académico/profissional conferido (se aplicável). Todos os cursos são de carácter teórico-pratico, com carga horária a variar entre oito e 100 horas, seis cursos presenciais e dois em formato online. Todos os cursos eram destinados a grupos de profissionais de saúde de diversas áreas, nenhum destinado especificamente a fisioterapeutas. Verificou-se bastante homogeneidade relativamente aos conteúdos programáticos e metodologias de ensino. Conclusão: O estudo permitiu identificar e caracterizar a oferta formativa em comunicação clínica disponível em Portugal, destinados a fisioterapeutas, que permitem melhorar a relação de comunicação fisioterapeuta-utente. Permitiu ainda identificar as principais necessidades formativas neste contexto. A informação disponível revelou diversas convergências e divergências na oferta formativa identificada, contudo verificou-se que a metodologia de ensino foi de caráter expositivo teórico e prático com a visualização de vinhetas clínicas, atividades de role-play e entrevista com pacientes simulados, embora não tenha sido possível identificar a metodologia de avaliação dos cursos.