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FCS (DCF) - Artigos em Revistas Científicas Nacionais com Arbitragem Científica

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  • Preparações vaginais: ontem, hoje e amanhã
    Publication . Silva, Ana Catarina; Lobo, José Manuel Sousa; Correia, Armanda do Carmo
    As preparações farmacêuticas para aplicação vaginal são usadas desde a Antiguidade para tratar afeções vaginais. A atuação local de fármacos administrados na vagina promove a eficácia dos tratamentos e diminui possíveis efeitos tóxicos. Além disso, algumas moléculas pequenas e lipófilas conseguem permear a parede vaginal, sendo absorvidas para a corrente circulatória. A possibilidade de absorção sistémica através da vagina destaca-a como uma alternativa à via oral, com vantagens como o facto de evitar a primeira passagem hepática e os efeitos adversos gastrintestinais que se verificam com alguns fármacos. As formas farmacêuticas de libertação modificada permitem melhorar alguns aspetos da farmacocinética dos fármacos e tornam as administrações menos frequentes, o que promove a adesão à terapêutica e, consequentemente, a eficácia. As estratégias de libertação modificada para a via vaginal incluem sistemas de libertação, como anéis ou películas vaginais, sistemas mucoadesivos e nanossistemas. Novas possibilidades terapêuticas adequadas a esta via têm surgido, das quais se destacam a administração de microbicidas para prevenção da transmissão do virus da imunodeficiência humana e a administração de biofármacos, incluindo vacinas e anticorpos monoclonais com propriedades espermicidas, antivíricas e antifúngicas.
  • Células estaminais na regeneração da pele: aplicações terapêuticas e cosméticas
    Publication . Silva, Ana Catarina; Barata, Rita
    Tendo em conta a capacidade das células estaminais para se autorrenovarem e diferenciarem em vários tipos de células do organismo, a sua utilização terapêutica torna-se interessante, por exemplo, ao nível da regeneração da pele. Nesse sentido, as células estaminais têm sido testadas para o tratamento/cicatrização de feridas originadas pela exposição ao calor e à radiação, bem como em úlceras diabéticas. A eficácia da utilização destas células tem sido demonstrada por vários investigadores, tendo-se verificado que promovem a reepitelização e a neovascularização, e reduzem a formação de cicatrizes, sem provocar respostas inflamatórias ou imunológicas. Também na área da cosmética tem sido observado o potencial das células estaminais, em particular, as células de origem vegetal, para retardar o processo natural de envelhecimento da pele, através da proteção das células estaminais autólogas e estimulação da sua proliferação. No entanto, é necessário realizar mais estudos clínicos e procurar novos ingredientes ativos, de forma a poder concluir, com maior rigor, a eficácia destas aplicações.
  • Medicamentos biossimilares – aplicação no tratamento do cancro
    Publication . Silva, Ana Catarina; Santos, S.
    Os medicamentos biossimilares surgiram após expirarem as primeiras patentes dos medicamentos biológicos, tendo sido legislados pela União Europeia em 2005, e sendo definidos como aqueles que, quando produzidos por um novo fabricante, demonstram similaridade com um medicamento biológico previamente aprovado, designado medicamento biológico de referência. Neste sentido, um medicamento biossimilar tem de demonstrar a mesma qualidade, segurança e eficácia que o medicamento biológico original. Os medicamentos biossimilares constituem uma alternativa económica, comparativamente aos medicamentos biológicos, já que dispensam a realização de alguns estudos dispendiosos, quando se demonstra que a sua atividade é semelhante à do medicamento biológico de referência. No entanto, comparativamente aos medicamentos genéricos clássicos, o desenvolvimento e fabrico dos medicamentos biossimilares é mais complexo e caro, uma vez que a sua eficácia e segurança têm de ser confirmadas com dados clínicos e/ou pré-clínicos.Na primeira parte deste trabalho são descritas as etapas cruciais do desenvolvimento dos medicamentos biossimilares, que vão desde a sua produção até à introdução no mercado. De seguida, são apresentados exemplos de medicamentos biossimilares usados na terapia do cancro na União Europeia. Nesta área, a sua aplicação é notável, de uma forma direta (no tratamento da doença propriamente dita) ou indireta (no tratamento dos efeitos secundários resultantes do tratamento da doença), tendo aumentado a acessibilidade da população à terapia com medicamentos biológicos, por se tratar de uma alternativa mais económica para os sistemas de saúde e, consequentemente, para o doente.
  • Cronoterapia: estratégia futura para a libertação de fármacos
    Publication . Barata, Pedro; Lopes, Carla Martins; Santos, D.; Oliveira, Rita; Murias, I.; Veiga, F.
    O conhecimento da existência de variações fisiológicas ao longo de um período de 24 horas (variação circadiana) em vários sistemas do organismo humano tem sido explorado por parte da Indústria Farmacêutica no sentido de adaptar a administração de medicamentos de acordo com as necessidades biológicas. Deste modo, estão descritos diversos estudos que demonstram resultados eficazes da aplicação da cronoterapia no controlo de várias doenças (e.g. gastrointestinais, cardiovasculares, respiratórias, no cancro).