A Obra Nasce - Nº 13 (Dez. 2018)
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Browsing A Obra Nasce - Nº 13 (Dez. 2018) by Subject "Architecture"
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- A Casa do Fundo da Rua Património Construído: estudos, defesa e valorizaçãoPublication . Soares, RicardoA “Casa do Fundo da Rua” pertencente à família Serpa Pinto é um edifício de habitação nobre e o único exemplar de arquitectura barroca na aldeia de Boassas. Este é a peça chave de uma investigação, ainda a decorrer, que tem como principal objectivo analisar as diferentes formas de valorização da casa nobre enquanto património evolutivo-vivo, que com o passar dos tempos, sejam eles históricos ou culturais, tem resistido a diversas transformações responsáveis por uma clara e crescente perda de identidade, fazendo com que existam diferentes modos de apreciação e valorização dos elementos construídos e do próprio contexto onde o objecto se insere ao longo de diferentes períodos. Deste modo, é importante uma compreensão clara e minuciosa dos elementos ligados não só à geografia, arquitectura, heráldica e cultura, mas também à própria genealogia, resultando numa profunda análise que certamente contribuirá para um desenvolvimento sustentável da aldeia de Boassas, da região e manutenção da memória da família da casa.
- Sustentabilidade e patrimónioPublication . Faria, Luis Pinto deA definição de «desenvolvimento sustentável» veiculada pelo Relatório Brundtland (1987), apesar das justificações e aclarações de que foi objeto durante as últimas décadas, permite ainda um leque alargado de leituras dependentes do olhar e dos interesses de quem a procura interpretar, designadamente no que respeita ao modo como ela é incorporada na definição e na implementação de reformas de ordem política, económica e social com vista a um “outro desenvolvimento”. Sendo certo que a dependência desta noção relativamente ao ambiente cultural que a informa não permite uma definição taxativa do conceito, este artigo propõe a sua revisitação no contexto das profundas transformações de ordem social, política e económica, decorridas durante as últimas décadas para, a partir daí, aprofundar o modo como ela hoje se apresenta no discurso da disciplina da arquitetura e, consequentemente, se reflete no exercício de reabilitação do território. Conclui-se que o objetivo de integrar a agenda do «desenvolvimento sustentável» no gesto de “re habilitare”/“voltar a adequar” o território implica, não só uma reforma instrumental e metodológica do processo de «reabilitação», como uma revisão conceptual, agora mais informada na complexidade de todo o «sistema» global, formado por constituintes físicos artificiais e naturais, sociológicos, culturais e ambientais.