Browsing by Issue Date, starting with "2024-12-13"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Cosméticos inovadores: aplicações nanotecnológicasPublication . Bento, Inês Catarina Vieira da Cunha Ferraz; Silva, Ana CatarinaA indústria dos cosméticos tem evoluído de forma rápida, impulsionada pelo avanço tecnológico e pela crescente procura dos consumidores por produtos mais eficazes, seguros e personalizados. Neste contexto, destacam-se os cosméticos inovadores, que integram novas tecnologias, entre as quais se destaca a nanotecnologia como uma das mais promissoras. Entre as vantagens da utilização da nanotecnologia em produtos cosméticos estão a presença de partículas ou gotículas de tamanhos nanométricos, que facilitam a penetração dos ingredientes ativos na pele, a proteção e a possibilidade de libertação modificada dos ingredientes ativos, e a obtenção de formulações mais estáveis, o que promove a eficácia desses produtos. Os nanossistemas mais usados em produtos cosméticos incluem as nanoemulsões, os lipossomas, as nanopartículas (poliméricas, lipídicas e inorgânicas), os dendrímeros, os fulerenos, as micelas e os exossomas, que oferecem diversos benefícios sobretudo ao nível da pele, incluindo a promoção da hidratação, o efeito antienvelhecimento e melhorias na textura. Na primeira parte desta dissertação, são apresentadas generalidades sobre a anatomia e histologia da pele. Em seguida, são descritos os diferentes tipos de nanossistemas mais usados em produtos cosméticos, bem como as vantagens da sua utilização. Por fim, é feita uma revisão do estado da arte relativo à utilização destes nanossistemas em produtos cosméticos, através da apresentação de exemplos de produtos comercializados.
- Autoconfiança e ansiedade em bailarinos de competição praticantes de hiphopPublication . Gonçalves, Ana Isabel Cordeiro; Silva, IsabelA ansiedade e a autoconfiança desempenham papéis cruciais na prática de competição em dança, podendo influenciar diretamente o desempenho dos dançarinos. A relação entre estas duas emoções e a performance é complexa, pois ambas podem ajudar ou prejudicar o desempenho, dependendo de como são geridas pelos dançarinos. A ansiedade é uma reação natural diante de situações que envolvem exposição e avaliação, como competições de dança. Já a autoconfiança é um dos pilares fundamentais para o sucesso em competições, uma vez que os bailarinos que acreditam nas suas capacidades tendem a ter um desempenho superior. A necessidade de compreender a relação entre a ansiedade e a autoconfiança, num grupo específico (bailarinos de hiphop), tornou-se importante como objetivo deste estudo, uma vez que este grupo não tem sido amplamente investigado. Este estudo procura oferecer mais informações nesta área, explorando como estes dois fatores interagem e influenciam o comportamento dos dançarinos. A dissertação está organizada numa introdução geral, seguida de dois artigos científicos. O primeiro artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura, analisando informações sobre a temática em estudo. Conclui-se que, enquanto a ansiedade e a autoconfiança têm sido amplamente estudadas no desporto, na dança, especialmente no hiphop, estas variáveis têm recebido pouca atenção. O segundo artigo apresenta um estudo empírico que analisou a relação entre os fatores em estudo, nomeadamente se uma autoconfiança elevada está associada a níveis mais baixos de ansiedade. Foram também analisados fatores como o número de anos de experiência, os fatores individuais de ansiedade e os sentimentos durante a competição. Os resultados indicam que a ansiedade e a autoconfiança estão inter-relacionadas. Dançarinos com mais anos de experiência em competições tendem a apresentar níveis mais baixos de ansiedade. Além disso, a pressão exercida pelo professor/coreógrafo compromete o sucesso na performance, sendo o medo de falhar a principal fonte de ansiedade nas competições. O estudo foi realizado com 42 participantes praticantes de hiphop, com idades entre os 18 e os 32 anos (M = 24,35). Concluiu-se que níveis mais elevados de ansiedade estão associados a níveis mais baixos de autoconfiança e vice-versa, evidenciando a relação entre estes dois fatores.
- Construção de uma escala de perceção de qualidade de vida em adultos com gaguez: estudo preliminarPublication . Teixeira, Inês Margarida Meneses; Silva, IsabelA experiência de gaguejar é influenciada por diversos aspetos cognitivos, comportamentais e sociais, podendo manifestar-se negativamente na qualidade de vida do indivíduo. É necessário procurar como compreender esta experiência é percebida e de que forma a gaguez impacta a qualidade de vida. A presente tese encontra-se organizada em dois artigos científicos. O primeiro artigo consiste numa revisão sistemática que teve como objetivo identificar e analisar os instrumentos psicológicos que avaliam a qualidade de vida em adultos com gaguez. Foram identificados doze instrumentos utilizados com o objetivo de avaliar a qualidade de vida relacionada com a gaguez, sendo cinco destes instrumentos específicos para a gaguez o [OASES], [4S], [SS/S24], [UTBAS/UTBAS-6] e [SSI], e sete instrumentos que envolvem possíveis dimensões que a literatura científica revela serem impactadas pela gaguez, a [AHS], [ESR], [Q-LES-Q-SF], [MSPSS], [RSES], [GSES] e [SWLS]. O [OASES] destaca-se ao longo da revisão por ser o instrumento mais frequentemente utilizado, por apresentar diversas versões culturais (Alemanha, Austrália, Brasil, Irão e Japão) e por incluir uma dimensão dedicada à qualidade de vida. No entanto, além da ausência de um instrumento que procure, de forma direta, avaliar a qualidade de vida da população-alvo, a possível aplicação em conjunto de diferentes instrumentos com dimensões específicas poderá duplicar avaliações dessas dimensões. Verifica-se a necessidade de desenvolver e validar um instrumento que avalie, de forma específica, a qualidade de vida em adultos com gaguez. O segundo artigo diz respeito ao processo de construção da Escala de Avaliação de Qualidade de Vida em Adultos com Gaguez, denominada por GAGQV, e estudo psicométrico inicial da mesma. A escala é composta por 52 itens que avaliam quatro domínios: reações emocionais, reações cognitivas, impacto profissional e estratégias de coping. Foi avaliada uma amostra de conveniência constituída por 24 adultos com gaguez, com idades compreendidas entre os 22 e os 61 anos (M=36,48; DP=11,17). Os resultados revelam que a GAGQV apresenta uma excelente consistência interna (α = 0,97) tal como excelente validade interna e externa, e elevada sensibilidade, tornando-a uma ferramenta confiável e eficaz para a medição do construto em questão. As evidências encontradas na presente dissertação reforçam a importância do instrumento desenvolvido para avaliar o impacto da gaguez na qualidade de vida. No entanto, destaca-se a necessidade de ampliar a investigação com uma amostra maior, a fim de validar e aprimorar o instrumento, garantindo resultados mais robustos e representativos desta população.