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- Sucção não nutritiva: repercussões na cavidade oral e estratégias terapêuticas – revisão narrativaPublication . Ruben, Sacha Eden Inês; Macho, VivianaObjetivo: Abordar a sucção não nutritiva em geral, focando as suas repercussões na cavidade oral e das possíveis estratégias terapêuticas, nomeadamente dispositivos intraorais. Metodologia: Para a elaboração desta revisão bibliográfica, foi efetuada uma pesquisa de artigos publicados nas bases de dados eletrónicas: PubMed, Scielo e Web of Science, entre dezembro e maio de 2023. Foi realizada a pesquisa com os termos Mesh: "sucking behaviors"; "finger sucking"; “thumb sucking"; "pacifier"; “malocclusion” e “pediatric dentistry” articulados entre si com o marcador booleano AND ou OR. Após leitura dos artigos foram selecionados 68 para a execução deste trabalho. Tópico abordado: A criança desenvolve, durante o seu crescimento, diferentes formas de sucção, as quais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da função oral e da morfologia orofacial. A sucção não nutritiva corresponde à sucção digital e à sucção da chupeta. Estas formas de sucção, se não removidas precocemente, podem ter repercussões sobre o bom desenvolvimento da cavidade oral, tanto ao nível dento-alveolar como ao nível do desenvolvimento orofacial. É importante saber quando e como interromper estes hábitos parafuncionais, e também conhecer as diferentes estratégias terapêuticas que podem ser psicológicas, físicas, com ou sem dispositivos intraorais.
- Materiais utilizados na proteção do complexo dentino-pulpar em lesões profundas de cárie: revisão narrativaPublication . Abbou, Mikael; Monteiro, BeatrizA proteção do complexo dentino-pulpar é a base para que o dente exerça as suas funções na sua plenitude. A sua finalidade é promover o restabelecimento da polpa dentária, estimular o desenvolvimento de um tecido calcificado e proteger o tecido pulpar de irritações adicionais posteriores. A proteção desse complexo é fundamental para preservar a vitalidade do dente e evitar a necessidade de tratamentos invasivos, como a extração. Existem vários materiais que podem ser utilizados como protetores do complexo dentino-pulpar, com diferentes características, mas com a mesma finalidade, manter o dente vital. A escolha do material de proteção pulpar deve ser feita de acordo com o material restaurador utilizado e a espessura entre o teto da câmara pulpar e a base da cavidade. Para a pesquisa bibliográfica foram utilizados os motores de busca Pubmed/Medline, Science Direct utilizando as seguintes palavras chave: Dentin-pulp complex ; dental pulp protection ; Calcium hydroxide; MTA; Biodentine. Foi utilizado o operador booleano AND, fazendo diferentes combinações com as palavras. Foram estabelecidos critérios de inclusão e de exclusão para a seleção dos artigos. Esta revisão narrativa tem como objetivo avaliar quais os materiais utilizados na atualidade como protetores do complexo dentino-pulpar, realçando as suas indicações, vantagens e desvantagens.
- Avaliação de conhecimentos e cuidados de higiene oral realizados por enfermeiros no hospital psiquiátrico Magalhães LemosPublication . Nogueira, Sofia da Silva; Bulhosa, José FriasIntrodução: As perturbações mentais e comportamentais são cada vez mais comuns, representam cerca de 12% do peso mundial de doenças. Devido à sua condição mental, o paciente psiquiátrico tende a negligenciar a sua higiene pessoal onde se inclui a higiene oral, tornando-o mais suscetível a desenvolver patologias orais. Quando estes se encontram internados, os profissionais de saúde devem assumir um papel vigilante e promotor desta prática, contudo nem sempre acontece. Objetivos: Avaliar os conhecimentos de higiene oral, dos enfermeiros que prestam cuidados diretos a pacientes institucionalizados no Hospital psiquiátrico Magalhães Lemos, assim como conhecer e descrever os cuidados prestados a estes pacientes. Materiais e Métodos: Estudo transversal exploratório-descritivo, de natureza quantitativa, com uma amostra constituída por enfermeiros a prestar cuidados a pacientes institucionalizados no Hospital psiquiátrico Magalhães Lemos. Como instrumento de recolha de dados, foi utilizado um questionário, e para tratamento e análise de dados recorreu-se ao programa SPSS®. Resultados: A amostra foi constituída por 21 enfermeiros, com idades compreendidas entre os 27 e 63 anos e uma média e desvio padrão de 43,3 ± 11,2 anos, sendo 52,4% do sexo feminino. Cerca de 90% dos indivíduos considera a realização da higiene oral como sendo da sua competência, mas cerca de 20% dos mesmos considera a sua aprendizagem na área insuficiente. Relativamente à observação da cavidade oral, 76% apenas o faz quando o paciente tem a sua autonomia comprometida, sendo a cor da gengiva (81%) e halitose (76,2%) os aspetos mais valorizados, e a quantidade de saliva (81%) e número de dentes (71,4%) os menos valorizados. Conclusões: Durante o estudo foi evidente a reduzida investigação sobre a temática. A maior parte dos enfermeiros considera a realização da higiene oral destes pacientes como sendo da sua competência, no entanto, são menos aqueles que consideram que a sua formação nessa área é suficiente para que o façam adequadamente. É crucial avaliar a exequibilidade de implementar protocolos de modo a padronizar os cuidados de saúde oral prestados pelos enfermeiros nas instituições psiquiátricas e imperativo apostar na formação dos mesmos de forma a prepará-los para que possam prestar os melhores cuidados.